Marvel 1602

Marvel 1602 Neil Gaiman
Neil Gaiman




Resenhas - Marvel 1602


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Murilo 21/03/2011

Não é um Sandman... Ainda bem!
Em 1602, Gaiman sai da sua zona de conforto de Sandman e contos de fantasia e nos trás uma história totalmente original e divertida. A sinopse todo mundo conhece: heróis da Marvel reconstruídos em 1602, tendo que lidar com as fogueiras da Inquisição, a morte inexplicável da rainha Elizabeth e a posse do extremista rei James da Escócia, que quer a morte dos mutantes (aqui chamados de sanguebruxos).

A reimaginação dos personagens é fantástica. Nem todos mantém seus poderes de outrora, mas é isso mesmo que define os heróis Marvel? Ou será o senso de justiça de Nick Fury, a curiosidade de Peter Parker, o patriotismo de Steve Rogers e a união do Quarteto Fantástico pelos laços familiares?

A arte de Andy Kubert é altamente competente, mas colorida de mais pro meu gosto. Se tratando de Marvel, não devia me surpreender.

No geral, o álbum tinha tudo pra dar certo. Pois é. Tinha. Mas não deu.

Apesar de muito original, a história não empolga em momento algum. Os personagens, mesmo em outra época e enfrentando problemas diferentes, ainda são os mesmos que todo mundo já conhece. Quebrando assim, a proposta inicial de mostrá-los em situações além do tradicional.

Falta na narrativa um pouco da originalidade que consagrou o autor e que está presente em todas as suas outras obras. Talvez os personagens Marvel sejam unilaterais de mais para isto. Ou talvez Gaiman deva continuar escrevendo Sandman e outras fantasias.
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Tito 04/12/2010

O universo Marvel transposto para o séc. XVII por duas singularidades, uma das quais chamada Neil Gaiman.
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Khêder Henrique 15/10/2010

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1602 é uma mini-série em 4 edições, publicada pela Panini Comics durante os meses de maio, junho, julho e agosto de 2004, que traz o competentíssimo roteirista Neil Gaiman recriando o Universo Marvel em um cenário medieval. A trama é ilustrada pela mesma dupla responsável por Origem (mini-série que conta os primeiros passos do X-Man Wolverine), Andy Kubert (ilustrações) e Richard Isanove (pintura digital), donos de verdadeiros painéis para se pendurar pelas paredes.

A saga mescla elementos da história real com outros da ficção (revelando, ao mesmo tempo, o grande conhecimento e criatividade de Gaiman). A Europa está agitada, tanto pelas disputas entre Inglaterra e Espanha por mais poder quanto por estranhos eventos climáticos que todos acreditam prenunciar o fim do mundo.

Buscando encontrar respostas para os estranhos acontecimentos, o responsável pela Inteligência Britânica, Sir Nicholas Fury, aconselhado pelo Doutor Stephen Strange, mestre das medicinas da rainha, contrata um bardo cego, Mattew Murdoch, para encontrar um grande tesouro dos Templários que está em Jerusalém. Strange acredita que este tesouro detém um imensurável poder. Poder este que em mãos erradas poderia trazer mais problemas do que soluções. Logicamente, os fiéis servos da Rainha da Inglaterra não são os únicos atrás do tesouro. O sinistro Conde Otto Von Doom, o governante da Latvéria, também deseja o artefato.

Em meio a todo o conflito, ainda existem os Sanguebruxos, jovens com poderes ou habilidades especiais que sofrem com o preconceito dos seres humanos e, liderados por Carlos Javier, lutam por um lugar ao sol.

A grande diversão de 1602 não é outra se não identificar os personagens do Universo Marvel tradicional num cenário medieval reinventado em que diversos elementos da história oficial são devidamente respeitados.

Ponto para Gaiman colocar ao início da trama um resgate histórico da época para contextualizar o leitor. Outro ponto por conseguir retratar sobre um novo prisma tantos e tão distintos personagens. Dá pra acreditar que aqueles personagens viviam ali até que se deram conta de que eram especiais.

O grande porém fica justamente pela caracterização de determinados personagens e pela pífia conclusão da trama. É óbvio que reformulando tantos personagens um ou outro se sairia melhor que o restante. A questão é que alguns personagens tão interessantes do universo convencional como Magneto, um defensor ferrenho de uma posição mais “pró-ativa” contra humanos a favor dos mutantes, tenha tornado-se um fanático religioso na pele de um Grande Inquisitor sem sal.

A trama é extremamente instigante quando se inicia. O mistério em torno do tesouro dos Templários é um elemento precioso na história como nos melhores suspenses literários. O que seria o tesouro? Uma arma? Um objeto sagrado? Uma pessoa? Infelizmente, a resposta para o enigma pode ser uma grande decepção para muitos leitores.

Percebe-se que a história vai bem até a cena da invasão ao castelo de Doom, na Latvéria. Ciclope lutando contra balas de canhão resgata o fervor de uma batalha da época. Depois desta cena, Gaiman tenta amarrar tudo, todos os acontecimentos e personagens com uma única explicação e esta explicação escapa do que a história propõe a princípio.

No fim, somos obrigados a ler explicações estapafúrdias sobre viagens no tempo ou falhas cronais que estão gerando um colapso na realidade de nosso universo. Parece que toda grande saga da Marvel tem que colocar a realidade em xeque. E isso põe toda a mini a perder. É triste ver que Gaiman, um escritor tão experiente, nessa altura da carreira, se encontre em uma situação em que declaradamente não sabia como terminar sua história e coloca um ponto final às pressas e pouco convincente. Descarte a última edição da mini e curta as três primeiras que, de fato, cumprem com sua promessa de oferecer diversão e entretenimento com inteligência.
@_JJunior 03/01/2011minha estante
Gostei muito, ganhei essa de presente da fabulosa Ana Paula (Namorada), amei a edição bem desenhada e estilizada, veja mais sobre minha opinião: http://miscelaneacult.wordpress.com/2010/12/31/1602/




leonardo 26/01/2010

Não gosto de quadrinhos da Marvel mas este merece respeito.
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Fimbrethil Call 13/09/2009

Bom
Esse livro é muito bom, conta a história dos heróis da marvel e, 1602, tendo que lidar com a inquisição, a ignorância das pessoas em relação a tudo que é diferente, que na verdade não mudou muito... A história de como surgiram os 4 Fantásticos numa caravela que cruzava o Atlântico é demais:)
Alta mente recomendado!
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Filipi 02/05/2009

Sempre fui fã das HQs da Marvel, mas já faz um bom tempo que elas estão totalmente non sense, to gostndo muito mais das crises e HQs especiais da DC. Bem, essa 1602 é um belo exemplo de coisa non sense que a Marvel tem produzido, e cara, pelo Gaiman!? Sinceramente eu esperava algo no minimo interessante, mas me decepcionei totalmente. Não recomendo para fans do Gaiman ou mesmo para os da Marvel.
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Shaftiel 18/01/2009

Gaiman escorregou feio nessa história. Poderia até ter sido interessante, mas no fim das contas, foi só uma história chata e sem graça com heróis deslocados e mal adaptados no tempo.
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Kadu Castro 08/01/2009

Decepcionante
Apesar de algumas boas idéias, foi a pior coisa que Neil Gaiman já escreveu na vida. Que eu já tenha lido, pelo menos.
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