Nós matamos o Cão Tinhoso!

Nós matamos o Cão Tinhoso! Luís Bernardo Honwana
Luís Bernardo Honwana
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Resenhas - Nós matamos o cão-tinhoso


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felipeabeijon 08/10/2023

Eu sempre fico chocado com a idade de alguns escritores... O conto "Nós matamos o cão tinhoso" é muito angustiante. "As mãos dos pretos” é muito bom. Eu não tinha ideia de que esse livro era lido pra vestibular.
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Lênin 08/10/2023

Entre os anos 1960 e 1970, Moçambique vivia um período histórico turbulento resultado da frustração e agitação entre os cidadãos moçambicanos, contra a forma de administração estrangeira, que defendia os interesses econômicos dos portugueses na região. É nesse cenário de descontentamento anticolonialista que em 1964 o escritor e militante Luís Bernardo Honwana ? que na época tinha apenas 22 anos e cumpria 4 anos de prisão por suas participações em movimentos em prol da independência do seu país ? publicou "Nós matamos o Cão Tinhoso!". A obra é composta por 7 contos que denunciam e transmitem a atmosfera angustiante vivida pelos trabalhadores colonizados e sua famílias. Conto a conto, muda-se a perspectiva de quem sofre com aquela estrutura de dominação e nessa alternância de pontos de vista, sobressai as formas de sofrimento que cada geração vivencia. A narrativa vai desde crianças que não entendem a dominação que seus pais são submetidos, a pais que apesar de cogitarem a hipótese de um mundo melhor para as gerações seguintes, precisam de alguma forma preparar seus miudos para uma realidade onde o silenciamento diante de humilhações e abusos era sobretudo uma estratégia de sobrevivência. O olhar infantil é capaz de expor como a crueldade colonial age na vida dos Moçambicanos desde a sua formação, como no conto "A Mão dos Pretos" onde uma criança ouve do professor que as mãos dos pretos eram claras porque ainda há poucos seculos seus avós andavam com elas apoiadas ao chão, como bichos do mato, sem as exporem ao sol. Obra de reconhecimento internacional, que apesar de pouco conhecida entre os brasileiros, traz a tona sofrimentos comuns ao nosso povo, inclusive na língua que apesar da herança colonial, cria e utiliza seus próprios símbolos, sua própria linguagem e discurso emancipatório.
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L. Winterfell 12/10/2023

É o tipo de livro que só se lê por ser obrigatório para vestibular
A leitura não é muito fluida
Mas mostra a realidade da colonização
O conto que da o nome é meio fraco, mas por ser o maior é o mais linear
O conto Dina é um dos mais desconfortáveis que já li e acho que é o que mais sensibiliza
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mariana1335 12/10/2023

Interesssnte.
Literatura muito interessante com contos importantes e reflexivos que estudam nossa sociedade, apesar de o conto do cão tinhoso ser bem pesado e até bem agressivo para pessoas sensíveis (eu), acho um livro bom para ler.
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bia 13/10/2023

contos relativamente curtos mas que cada um mostra diferentes facetas de um país colonizado e suas sequelas. conclusão é: Portugal vai se ferrar
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Duda 13/10/2023

Que livro ruim misericórdia
Um dos piores livros q eu já li com toda a crtz. Livro sem nexo e com um péssimo aprofundamento, tinha tudo pra ter uma critica legal e aceitável, mas foi extremamente mal executado
Contos ridículos de tão ruim como esse Papá, mama e a cobra HORRÍVEL. Único conto q salva é Dina, de resto é horrível sinto mto. Me forcei a ler real, experiência terrível
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Maria 15/10/2023

"– Sim, já era tempo de sermos doidos."
Fui ler esse livro sem expectativa nenhuma e eu me surpreendi positivamente demais. Li ele pra fuvest e novamente fui apresentada a outro livro que, por vontade própria, nunca leria e que me encantou grandemente. Particularmente, eu gosto muito da seleção de livros da fuvest - talvez seja por idade, mesmo a minha sendo pouca, mas acho muito interessante os livros que eles escolhem. Li esse querido em dois dias e eu queria ter lido em menos tempo kkkkk ele é muito bom. Faz um tempo que eu li ele, não tinha cadastrado aqui antes por conta da rotina do cursinho, mas foi uma leitura incrível e muito boa.
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maduxz 15/10/2023

Silêncio como resistência.
Esse é um livro que toca nas feridas do colonialismo. É pesado e denso. Luís Honwana com apenas 22 anos foi capaz de iniciar a sua luta contra as estruturas de dominação.
Deixo aqui dois quotes que me causaram arrepios:

?Deve ter sido a pensar assim que Ele fez com que as mãos dos pretos fossem iguais às mãos dos homens que dão graças a Deus por não serem pretos?

?Eu não consegui bater o tipo porque ele era todos os outros, e exatamente como isso é que ele me bateu?
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Luiza.Mainardi 15/10/2023

Luis definitivamente sabe como articular um texto para pesar a consciência do leitor sobre assuntos já extremamente pesados,entre eles racismo, violência doméstica...
Os contos são muito bons e ter tido contato com palavras dos dialetos moçambicanos deixou o texto mais imersivo.
Vale muito a pena a leitura!!
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mntainsound 18/10/2023

"o que os homens fazem é feito por mãos iguais."
O livro é uma coletânea com vários contos importantes para a época do colonialismo em moçambique, logo no primeiro conto você percebe muito da violência presente mesmo que no olhar de crianças, mostrando a inocência se perdendo diante de tantas situações envolvendo o racismo e a violência.
"nós matamos o cão tinhoso!", "inventário de imóveis e jacentes", "a velhota" e "mãos dos pretos" foram particularmente os que mais me marcaram de diversas maneiras durante a leitura. apesar de poder ser um livro denso e meio difícil, recomendo muito!
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Leh 18/10/2023

Bom
Li para fazer uma prova na escola, mas sinceramente sei que não entendi tudo que a autora queria passar com os contos que compõem este livro, o que importa é que fui bem na prova.
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Isa 20/10/2023

Leitura angustiante
Gostei muito do livro, a experiência é angustiante de ler e foi bom aprender mais sobre a situação de Moçambique sob influência do colonizador. Meu conto preferido: As mãos dos pretos
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Mafe 22/10/2023

A violência material e simbólica do colonialismo
Esse livro me surpreendeu muito!! confesso que pelo título eu não estava muito afim de iniciar essa leitura, mas agora que finalizei posso afirmar que valeu muito a pena. o conto que dá nome ao livro é muito interessante e quando pesquisei as metáforas e simbologias por trás da história fiquei chocada com a genialidade do autor. tiveram alguns contos q eu não entendikk mas faz parte né, e meu favorito foi "Papá, cobra e eu" a história sendo narrada pela criança é ingênua e ao mesmo tempo avassaladora.
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heitor_rg 25/10/2023

Por trás
Esse livro, não pode ser feito com uma leitura literal e ao pé da letra, nada é apenas o que está escrito, em todo livro são feitas analogias entre o regime colonialista opressor e os colonizados por meio dos personagens dos livros, também descreve a censura e o medo por meio dos contos. Ótimo livro pra se aprofundar entender de verdade o que está por trás da escrita.
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Gabi.Neman 31/10/2023

Muito bom mas?
Muito bom mas fazendo a resenha um tempo depois não lembro direito da história skskskkk. Lembro que na época gostei bastante e o conto principal do cão tinhoso me tocou muito, são contos que revelam a literatura africana como muito relevante e interessante. Ótima a leitura.
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