Resenhas - História de O

GiSB 17/03/2024

Repugnante e Non-sense
Achei que fosse erótico. Não era. Nunca foi. Era pornografico, com pitadas de sadomasoquismo gratuitas.

Tortura psicológica consentida. Sexo e dor, mistura feita com um enredo que beira o ridículo, sem noção de amor, apesar de falar do amor erótico o tempo todo.

Repugnância é o sentimento ao ler. Não faz sentido. Os personagens não tem uma construção de seus passados ou projeções futuras. Só há um eterno presente, cujo objetivo é o prazer sexual junto com a banalidade de infligir sofrimento alheio. Tudo sem sentido, pois não explica como um ser se sujeita a tais anomalias comportamentais, tanto passiva quanto ativamente.

Senti asco desde as primeiras páginas. Fui até o final para ver como terminaria ou na vã expectativa de uma redenção ou de que as coisas melhorassem. Nada melhorou. Foi monotonal até seu final. Resumo: a maldade misturada com o prazer da dor infligida ou sofrida. Um dos piores livros que li. Não recomendo. E uma perda de tempo.

Tinovsky 03/02/2024

Erótico
Um livro erótico que não fez muito meu estilo de leitura. Não sei se era a tradução, ou porque não gosto de livros.com esse tema, mas não gostei na época não.

Ana Carolina 31/10/2023

Ainda estou reflexiva e digerindo esse livro. Até a leitura de algumas resenhas aqui me ajudou a clarear um pouco as ideias.
Gosto do tom da autora, que vai narrando o que vai acontecendo e que vamos conhecendo com a O o novo mundo onde ela passa a ingressar, mergulhando cada vez mais fundo.
Mas o que me incomodou aqui foi a violência. Não a violência das surras ou das humilhações, mas dos "doms" da O que a manipulam usando para isso a dependência emocional dela.
Em determinada passagem, Jacqueline vira para ela e "mas você se orgulha disso?" e para mim, bem ali, foi a definição da personagem. Foi a definição da O como uma coitada.

Para ser bem sincera, eu queria ler mais, até porque no capítulo final acontecem algumas coisas interessantes. Até entendo porque a autora resolveu terminar daquele jeito (pois senão o livro não teria fim), mas eu queria saber o que acontece imediatamente depois.

Ana 05/09/2023

Quem é 50 tons de cinza na fila do pão ?
Neste livro erótico de 1954, somos apresentados a uma história insólita e excêntrica onde uma apaixonada moça nomeada apenas por ''O'' é levada por seu amante a um misterioso castelo onde conhece os prazeres do BDSM. Aqui as descrições de sexo são elegantes na minha opinião, mesmo se tratando de um livro erótico e assim não fica parecendo algo tão chulo, se usadas as palavras certas. Eis o poder da linguagem! Mas apesar da escrita elegante de Pauline, o livro obviamente não vai agradar a todos, apenas pessoas com uma mente um pouco mais aberta, e que não costumam se escandalizar à toa.
Quanto a mim, li e amei esse proibidão da literatura, totalmente anárquico. Quem é 50 tons de cinza na fila do pão?

Fabíola 15/07/2023

Se a intenção da autora foi superar o Marques de Sade, sinto muito... Faltou pra c4r****!
Essas 100 e poucas páginas parecem eternas, é torturante terminar esse livro.
Sexualização e submissão da mulher ao extremo, é muito louco pensar que isso foi escrito por uma MULHER.
Paia, broxante e nada representativo.

Osmar Weyh 21/03/2023

Submissão por amor
Até que ponto você se submeteria por amar alguém? Abriria mão da sua liberdade? Da escolha de suas roupas? Do próprio corpo? Pela paixão, e profundo amor a uma pessoa que diz lhe amar? Esse é basicamente o enredo da história de O. Obra escrita por Anne Cécile Desclos, sob pseudônimo de Pauline Réage, onde só saberíamos a identidade da autora, já que um crítico literário disse que mulheres não são capazes de escrever romances eróticos... Ledo engano. A história prende com a mesma tensão do sofrimento infligindo à personagem, que por amor, se submete a abrir mão da liberdade e do próprio corpo aos desejos e caprichos do seu amante. Somos apresentados ao mundo do sadomasoquismo, de pessoas que infligem dor e sentem prazer em fazer isso e de pessoas que se tornam objetos para essa tortura, algumas sentindo prazer nesse sofrimento ao qual sofrem. Não digo que o livro é um passeio no parque, porque não é. A personagem de início, se submete unicamente com o medo e receio de perder seu amado, desconhecendo completamente seu destino. Essa tensão de quanto ela pode suportar e até onde esse amor doentio leva ela a se sujeitar, te deixa preso ao livro. A obra acaba como um hiato, sem um final propriamente elaborado, quase que abruptamente. Enfim, um livro que aprofunda como o relacionamento pode cegar e causar tanto sofrimento a pessoa que ama.

Renan 07/03/2023

Bem..
Citei esse livro sem querer numa conversa hoje. Nem lembrava que já havia o lido. Mas a pergunta foi: Tu gostou do livro? Bem, eu creio que não. Não é meu tipo de leitura e do ponto de vista literário, ele é um pouco confuso. Mas li há mais de 10 anos, numa época que era moda esses livros de literatura erótica (50 Tons) e esse aqui foi colocado como a mais fiel representação do BDSM. Eu não sei, porque minhas únicas referências são os próprios 50 Tons e posteriormente, 120 dias de Sodoma. Ou seja, História de O segue como o melhor representante.

Tiago 06/03/2023

Não sei se gostei deste livro.
A Ó resolveu entrar com seu amante Rene em um clube de BDSM. Ela, então, ultrapassou seus limites e pudores e está experimentando um tipo diferente de liberdade e auto conhecimento.
Após isso o é entregue por seu amante ao Sir Stephen, um tipo de parente de René. Neste momento as as experimentações e descobertas de Ó se expandem ainda mais
Ó é uma figura que não tem pena de usar seu corpo e de coloca-lo a uso. Ela sente prazer em se colocar como objeto do prazer mais violento dos homens.
A leitura é bem explícita, porém ainda acho a linguagem ótima. Por ser um livro dos anos 50, a forma de descrever o sexo é diferente do nosso. Até o mais absurdamente explícito ainda é diferente de algumas músicas nossas.
É algo diferente, vale pela curiosidade.

Carol 25/10/2022

Final xoxo
O livro é bom, para quem curte ou quer entender um pouco do mundo do sadomasoquismo, é uma boa leitura que vale a pena conferir.
Só não gostei do final, que foi bem abaixo do medíocre.

Livia Barini 27/09/2022

Porcaria
Esse livro me deixou duas certezas:
1º A Ó deveria estar no hospício.
2º Há muitos clássicos de literatura que não valem o papel no qual foram impressos

Ehkew 27/09/2022

Essa obra chegou a mim por acaso. Não faço ideia de como conseguir chegar ao final, mas consegui. Não é o meu estilo de leitura, mas o livro funciona bem em relação ao que ele retrata de maneira crua e realista.

HoneyBookss 10/04/2022

Se está procurando um romance, hehehe não é este o livro.
Se você está procurando um romance hot, não leia esse livro. Eu precisei conversar com um outro leitor pra conseguir compreender melhor toda a complexidade deste livro.
Em História de O, conhecemos O, uma mulher que está em um relacionamento com René e ele a leva à um castelo onde a inicia na prática do BDSM. Ali, O conheceu um outra lado da sua própria sexualidade, ela é levada e testada à limites que nunca se imaginaria fazendo. Em um determinado ponto, seu parceiro a entrega para Sir Stephen, onde seus desejos sexuais, sua satisfação e seus limites chegam a um outro nível.
Ele é um livro erótico, mas não é um erotismo como de outros livros hots, um erotismo que serve pra entretenimento. Acho que essa é a primeira coisa que fica bem clara na história. O erotismo é a história, o BDSM é a história. A busca por se encontrar, se satisfazer, a ponto de que isso seja tudo que te move. É um livro que me impactou. Eu já li muitos livros que trouxeram essa temática no enredo, mas que a apresentaram de maneira romantizada, quando na verdade não é nada disso. É um livro incrível, e se pararmos pra analisar o momento histórico em que ele foi escrito e por ter sido escrito por uma mulher em uma época em que mulheres eram profundamente criticadas... isso mostra um outro patamar.
Não é um livro que eu indicaria pra todo mundo.

Ale 15/02/2022

O é uma mulher que tem que estar sempre disponível para o que der e vier e sem retrucar, e ela gosta de se sentir assim. Vale a pena ser lido.

Alessandro 18/01/2022

Emoção e dor
Impactante obra! A história – real ou não – de Ó é um livro que demonstra claramente o lado obscuro e imanente do homem. Submissão e prazer, para eles, andam juntos. Poder e agonia também andam juntos. Todavia, há uma certa singularidade unipolar no foco do poder, mais para o macho. De outro lado, a questão é vista pelo olhar feminino, ainda com emoção e sentimento.

Myzlen1 06/10/2021

Para um nicho muito específico
Não demorou muito até perceber que a história de O seria um livro que a resenha seria complicada. Esse livro não merece uma resenha, merece uma conversa ou seria incompreensível. Então basicamente não acho que muita gente esteja preparado para isso. O erotismo do livro não estão em cenas hot, está no bdsm que vai muito além do sexo e basicamente só entende quem vive, do contrário a única coisa que vai ter é um livro de mal gosto. O prazer está na completa submissão de O e o prazer sexual está nos relatos dessa entrega, o ato em si me parece completamente secundário para a história. Se quer ler uns tapinha na bunda ou CEOS mimados, favor ir para o outro lado da sessão.