Resenhas - Que Loucura!

Leonardo.Capeleto 21/12/2011

Loucura relativa
Há uma certa dificuldade de avaliar livros de contos/crônicas... alguns textos são bons, outros nem tanto. Apenas no final é possível uma avaliação coerente. De certo modo a nota (numérica) final é uma média da nota individual de cada texto.

O livro inicia muito bem, em um ritmo não muito neurótico, mas com uma narrativa leve e envolvente; e com o característico humor de Woddy Allen, seguem suas histórias. O humor insano e neurótico certa hora aparece em alguns textos; de vidas cotidianas em plena cidade, como em seus filmes.

De modo geral destaco 3 contos:
- "Retribuição" (o 1°; uma histórica completa que daria um filme);
- "O caso Kugelmass" (lembrou-me 'Meia Noite em Paris'+'Inkheart');
- "A Pergunta" (um conto imaginário sobre Abraham Lincoln);

Fugindo ao meu usual, posso recomendar que para quem tem apenas interesse de conhecer a literatura de Woody Allen, que leia apenas alguns dos textos (os que recomendei, quem sabe!), pois esta é uma das vantagens de livros de crônicas/contos: possibilidade de conhecer, sem obrigar-se a ler todo livro.

De modo geral, o que o livro nos deixa claro é: A Loucura é relativa!

colliinsbook 27/06/2023

Se você não possui um QI alto, não leia.
Não indico, é não é o tipo de gênero que eu costumo ler. Tentei sair um pouco da minha zona de conforto e dói uma catástrofe. Algumas histórias eu conseguir compreender, e tal. Já outras... eu nem sabia o que eu estava lendo, não foi uma leitura fluída. Foi algo muito maçante, eu diria.

Juliana 25/01/2011

Eu imaginava que ia ser ruim, porque geralmente quem tem o dom em uma coisa fica a desejar em outra, e o Woody Allen é muito bom com filmes, mas eu me surpreendi. É um livro de contos bem interessantes e divertidos de ler. Algumas histórias são a cara dele, sempre reclamando de tudo e neurótico, outras são tristes, mas a maioria é divertida.

Gláucia 11/07/2011

Que Loucura! - Woody Allen
Traduzidos por Ruy Castro, esses contos contém as características do autor que costumamos ver em seus filmes: muitas referências filosóficas, muita neurose e aquele seu humor peculiar e sutil.

Andre.Crespo 23/04/2009

Woody Allen e seu humor fascinante
Vi poucos filmes de Woody Allen, mas já percebi que ele é um gênio. Suas histórias, seu humor ácido, crítico e ingênuo ao mesmo tempo são imcomparáveis. Após ver dois filmes dele, uma amiga minha me emprestou esse livro e eu peguei para ler.

Sobre o livro, as histórias são muito engraçadas. É curioso ver como ele mistura suas histórias com fatos e características de sua vida.

O cara escreve com um humor simples e ao mesmo tempo diferente. Ele coloca um pouco de literatura em suas comédias. Mesmo assim, qualquer pessoa que leia este livro entenderá suas histórias.

Diego 19/07/2009

Turbilhão Mental
Essa reunião de contos do Cineasta/escritor/roteirista/inquieto e engraçadíssimo Mr. Allen denota toda sua habilidade em nos presentear com o estilo irreverente que o consagrou na 7ª Arte! Achei bastante interessante a forma como ele conta os "causos" as vezes beirando uma displicência aparente, nos borbadeando de informações, opiniões sobre os mais diversos temas da vida: Sexo, família, casamento, desejos, mas opa falei displicência aparente, pois na verdade são relatos riquíssimos em imaginação, neuroses, fobias escritos de uma forma cativante, lembrando a época em que Woody era comediante naqueles programas de Talk-Show! Recomendo 112% para os, obviamente, fãs.

JJ 25/08/2010

Livro formado de pequenos contos, escritos por Woody Allen e publicados na segunda metade da década de 1970. Alguns desses contos beiram o brilhantismo e quase nenhum deixa a desejar. Allen apresenta uma escrita moderna (considerando a época da elaboração do texto), repleta de referências que torna a leitura ainda mais divertida. Destaque para Retribuição, Na Pele de Sócrates e A Dieta.

go_kart 24/07/2011

Achei o livro brilhante. Adoro as crônicas do Woody, sempre muito insanas, imprevisíveis e geniais. Tão bom quanto Cuca Fundida.

Vanessa.Pitsch 03/07/2012

Que loucura!
Assim como todos seus filmes... Ou você ama, ou odeia!
Woody Allen é assim, sempre.
E eu amo!

Edson Camara 31/12/2016

é de matar de rir
Eu simplesmente adoro Woody Allen, sou seu fã desde pequenino, quando assisti seu filme "tudo que você sempre quis saber sobre sexo, mas teve medo de perguntar", fiquei fã do cara, eu tinha uns 16 ou 17 anos nesta época. De lá pra cá, tudo que Woody Allen faz eu assisto ou leio. Considere que o humor dele é extremamente ácido e visceral, ele não tem pena de você, derrama toda sua experiência e cultura em cima de seu texto e você que se vire para entender, as vezes é difícil, mas eu me derreto de rir com seus textos. Achei este livro por acaso na livraria do aeroporto de Confins em BH, e li quase todinho no avião entre BH e Vitória do ES, deixei apenas dois dos contos para mais tarde para poder degustar um pouco mais e valeu a pena, ontem a noite (de 25 para 26 de julho) li os dois últimos textos do livro, e o penúltimo: "Um passo gigantesco para a humanidade" que trata da manobra anti engasgo conhecida como manobra de Heimlich (para saber mais, visite: ...) é de matar de rir. Seja você fã ou não de Woody Allen, leia este livro, se você gosta de textos de humor inteligentes e sarcásticos, porem de extremo bom gosto, você não deve perder este livro. 

site: https://pt.wikipedia.org/wiki/Manobra

Biblioteca Álvaro Guerra 10/05/2018

Quando publicou Que loucura! (Side effects), em 1980, Woody Allen já era um artista aclamado, tendo dirigido, entre outros, os antológicos Tudo o que você gostaria de saber sobre sexo (1972), Annie Hall (1977, vencedor de quatro Oscar) e Manhattan (1979). Mas o livro, com dezessete textos humorísticos, também é testemunha do início da carreira do multitalentoso Allen, quando ele despejava verve, piadas e gags para plateias em restaurantes e casas noturnas.

Empreste esse livro na biblioteca pública

Livro disponível para empréstimo nas Bibliotecas Municipais de São Paulo. Basta reservar! De graça!

site: http://bibliotecacircula.prefeitura.sp.gov.br/pesquisa/isbn/9788525406439

Gustavo Simas 11/01/2019

Contos Absurdos
Tendo como base o absurdo da vida, com referências a Goethe, Camus, Marx, Nietzsche e demais filósofos e poetas conhecidos por aí, Woody Allen escreve diversas historinhas preenchidas de um humor britânico-woodiano tão característico de Monty Python e comédias europeias.

Li certa vez que ele acorda de madrugada com a ideia, arranca-se da cama em supetão, prende em mãos seu caderninho de criado-mudo e escreve o que surgiu na cuca. Assim se desenrolam os contos num turbilhão mental que vitimiza, principalmente, Nova Iorque com a criatividade e non-sense de Allen. Apenas com seus filmes não é possível captar toda a sagacidade deste autor.

São tomados emprestados personagens históricos, como Abraham Lincoln, em companhia de fictícios insanos, apaixonantes, carismáticos. Temas abordados com frequência são: morte, amor, manobra de Heimlich, teoria da relatividade especial, dieta. Quebra a quarta parede, interage com o leitor (e com a plateia) e explora contextos comuns de maneiras inspiradas.

Cabe também o cumprimento a Ruy Castro, pela perspicaz e aguda tradução, assim como o prefácio o qual nos apresenta os então brasileiros contemporâneos de profissão de Woody, Millôr, Veríssimo, etc.

Outros livros recomendados de Allen são: "Cuca Fundida" e "Sem Plumas"

Obs: De maneira infeliz, Woody Allen está atualmente em um período de complicação artística por conta de denúncias de abuso sexual, o que deve ser investigado e, obviamente, punido caso sejam confirmados os fatos. De todo modo ele continua sendo um grande autor multitalentoso.