spoiler visualizarSuca Catedratica 15/02/2017
História & Imagens
Em sua introdução Eduardo Paiva, deixa bem exemplificado que a historiografia brasileira está cada vez mais se aperfeiçoando constantemente, elevando o grau qualitativo nacional, sendo passado uma história de fácil entendimento com e pouca ideologia, privilegiando praticas interdisciplinares atendendo os conceitos e experiência produzido então uma história “Multifacetada”, uma vez que desenvolve métodos e conceitos a partir da experiência de troca. O programa de pós graduação em história universitário tem avançado muito com o movimentos de historiadores nos exterior envolvido em eventos, pesquisa e discutindo entre se desenvolvendo capacidade de crítica.
No primeiro capítulo, trata se da iconografia, que a gerações de historiadores e professores de história mais novos fazem o uso de “ilustrações”, “figuras” para que o texto tenha mais cor e possa chamar a atenção do pequeno e grande leitor, não se pode dizer que uma imagem é o retrato fiel de um objeto uma vez que ela possui inúmera interpretação podendo assim atrair interesse de grande e pequeno momento histórico. A imagem serve como ligação entre as coisa do passado como do presente, assim o historiadores como professores de história podem analisar conceitos e temas diversos.
No segundo capitulo, tem como título “Pela glória de deus e de santa Igreja” aborda o assunto religioso - imagens como forma de proferir palavras da santa escritura sagrada ao cristão analfabeto ensinando sobre diversos assuntos relacionado ao mundo espiritual, que até hoje está vinculado ao nosso imaginário como a representação da caveira que logo vem a mente a morte, o intuito da igreja era com que os fies intimidar com as imagens podendo assim controlar homens e mulheres.
Já no terceiro capitulo, fala da economia (século XVIII, XIX e XX) que até então só era de açúcar, que passou por uma grande crise de produção e exportação nas cidade de Pernambuco e Bahia, passando então de produção açucareira para mineração levando o centro econômico para região sul. O texto fala também de muitos acontecimentos que ocorreram nessa época, como pinturas retratada por pintores da época, como Carlos Julião que retratava escravos libreto no seu cotidiano principalmente mulheres, Johan Mortriz Rugendas, retravava imagens do comercio circulação de pessoas nas ruas, e entre outros, que tinha como objetivo mostrar nas imagens memórias de outro tempo como valores, que existiram na época servindo como conhecimento.
No quarto capítulo, aborda sobre o uso da informação iconográfica na história, exemplificando dois artistas: Victor Meirelles e Jean Baptiste Debret. Meirelles, pintou “Primeira Missa No Brasil”, 1861. Pintura feita sobre informações(imaginário) contida na carta de Pero Vaz de Caminha na sua pintura estava inserida um coqueiro ao lado esquerdo da cruz, planta que não é original dessa terra. Debret pintou uma mulher negra (século XIX) vendedora ambulante “Negra tatuada vendendo caju”, 1827. Cena comum no certo urbano, ao retratar a mulher Debret, descreve que provavelmente seria uma africana que descansava a cabeça sobre a mão ou motivo de tristeza por diversos motivos chegando a inúmeras possibilidades da situação da cena.
Entretanto ao finalizar Paiva, profere de maneira rápida acontecimentos ocorrido na metade do século XX, explosão da imagem consequência do cinema e televisão, os qual passaram informações que não sai de nossa cabeça. O autor exemplifica a imagens do ataque as torres gêmeas em New York (EUA) imagens vista de toda parte do mundo que até o dia de hoje continua em nosso consciente. Sem dúvida que as imagens mostram ao leitor melhor maneira de compreender a história, modo de viver comportamento, cultura, religião, enfim a iconografia retrata memórias podendo assim o historiador e o professor de história passar uma história cultural referente aos povos do passado e presente a partir do análise das imagens. “Todo imaginário é construído sobre algo que já existe.” (Baczko).