Resenhas - Do jeito que você gosta

Marina 03/02/2022

É Shakespeare, né?
Diálogos lindos, dignos do dramaturgo. Comecei a ler por conta do spin off que a Chloe Gong vai fazer de These Violent Delights e entendi porque ela escolhei essa peça para se inspirar. Divertida, leve, romântica, tudo de bom.

Eduda 22/02/2021

Me senti dentro de um teatro
Eu sempre fui apaixonada por Shakespeare e eu ainda não conhecia essa história dele!
Ao ler por causa de uma citação em ?Um Verão na Italia? eu simplesmente me lembrei o porque eu gosto tanto do seu estilo...
Amei muito o romance entre Rosalinda e Orlando e os demais no livro, achei um livro muito rapidinho e sem falar que parecia que eu estava em um teatro assistindo a peça que estava sendo encenada para mim (até fiz pipoca enquanto estava lendo)
Adoro livros em estilo roteiro e mesmo não tendo o ?narrador? amo como faz você imaginar e sentir aquela história!
Amei essa versão que eu li porque sempre tinha notas de rodapé explicando o contexto das palavras ou referência!
AMEI!

Literatura 18/10/2012

Nostalgia da aurora dos 15 anos
Como não se apaixonar por Shakespeare?!
Eita, que me lembrei de quando eu tinha 15 anos e me deparei com a obra dele. Ficava horas trancada no meu quarto devorando sua obra. Bons tempos! Poderia ter casado com ele, mas ele me não me esperou... Bem trágico isso. Também já estou casada e agora é tarde!

Do jeito que você gosta de William Shakespeare (Balão Editorial, 151 páginas) traduzido pela CIA. Elevador do Teatro Panorâmico trata de gêneros, além de outras coisas. Uma obra que fica para a eternidade. Quero dar uma salva de palmas para os tradutores, que dificilmente são citados, mas que devem ser lembrados.Uma peça que, ao ser lida, até pode causar estranhamento, mas que não desaponta. Minha sugestão aos leitores é que considerem o contexto em que foi escrita e em seguida elevem ao próprio contexto. Ou seja, conheça a história da época Shakespeariana e depois traga a ideologia para sua própria história.

Rosalinda e Célia são primas e foram banidas por Duque Frederico, pai de Célia e tio de Rosalinda. Duque Frederico já havia aprontado com o irmão, Duque Sênior, em prol do poder. Sem limites e cego pela ganância ele se sente inseguro com a presença de Rosalinda. Coagida, ela foge para a floresta de Ardenas, juntamente com a prima Célia, vestidas de homem. Passam a chamar a atenção de outras mulheres e o amado de Rosalinda, sem saber do paradeiro de sua amada, também se esconde na floresta. Orlando, que também é perseguido pelo Duque Frederico, foi privado de seus direitos na nobreza e se encontra numa situação constrangedora e perigosa. Um jogo confuso, uma luta pelo poder e paixões conturbadas abrem uma comédia romântica recheada de surpresas.

“ROSALINDA - E por que isso?, eu lhe pergunto. Quem terá sido sua mãe para que você insulte entusiasmada, e de uma vez só, este pobre infeliz? Mesmo não tendo beleza alguma – por minha fé, para deitar com você só de luz apagada – por que se mostra orgulhosa e impiedosa? Por que me olha desse jeito? Não vejo em você nada além do que encontro nos produtos ordinários da natureza. Deus me acuda! [...]São os idiotas como você que enchem o mundo de gente feia[...]”

Veja resenha completa no site:
http://www.literaturadecabeca.com.br/2012/10/resenha-nostalgia-da-aurora-dos-15-anos.html