A Desintegração da Morte

A Desintegração da Morte Orígenes Lessa




Resenhas - A Desintegração da Morte


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Beatriz2029 08/03/2024

O livro em si não me prendeu a ordem cronológica, a escrita e os personagens são bem ruins, mas traz reflexões bem interessantes e de certa forma te faz gostar da morte. Poderia ter sido mas bem elaborado e bem escrito, porque a questão do livro realmente é algo MUITO maneiro.
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Lucas. 27/12/2021

EXCELENTE REFLEXÃO.
Adorei o livro. Traz uma excelente reflexão, qual seja: A morte é realmente algo ruim?

O livro tem uma escrita gostosa, nem tão formal, nem informal de mais. Ou seja, na medida certa. Além do mais, as reflexões são incríveis e faz ver a morte de um modo diferente.

Cheguei à conclusão de que de nada adianta a imortalidade se ainda existir DOR, FOME E ENVELHECIMENTO etc.
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Isaac 21/12/2021

"Os governos já não governavam. Já o dinheiro não comprava os homens. Acabara a iniciativa. Acabara a ambição. A vida era um cárcere." (p. 108)
A morte é a inimiga mais antiga e enigmática do homem, se fazendo presente desde os primórdios como uma sombra impiedosa. Mas vem cá, e se por acaso conseguíssemos finalmente derrotá-la, extingui-la?

Em seu livro, Orígenes Lessa aborda o fim da morte como premissa. Muito embora por si só isso já desperte a curiosidade no leitor, o autor busca mais do que explicar como tal proeza foi alcançada, trazer reflexões sobre as implicações do desaparecimento da morte. O livro traz um teor característico das obras distópicas, embora aqui Lessa não narrou a jornada de determinados personagens, mas deu foco total aos dilemas através da descrição das consequências para a humanidade

Como ficaria a economia, a indústria bélica, a indústria farmacêutica, as funerárias se simplesmente as pessoas não morressem? E qual o sentido da religião e do culto aos deuses se não seria mais necessário esses subterfúgios? Como os Estados lidariam com suas populações que envelhecem e não morrem, aumentando a fome, as doenças, a miséria? E como tudo isso afetaria as relações entre as pessoas, em se tratando de ética, moral e comportamento? Qual seria o propósito da vida diante de tudo isso?

Diferente do que suponhamos no início, os cenários mostrados não são tão animadores, e aqui está para mim o ponto principal da obra Vemos que a morte não é o impedimento para alcançarmos a utopia, pelo contrário! Aqui, Lessa, nas entrelinhas, nos provoca ao nos fazer pensar no papel da morte, sua importância em trazer equilíbrio, moderação, controle para a nossa sociedade. Ele inverte a lógica natural, não é mais a morte a grande rival e opressora, mas viver passa ser ruim, triste, angustiante, repleto de sofrimento e desalento. A vida passa ser um cárcere aonde seus prisioneiros buscam a todo custo encontrar uma saída, o passaporte para a liberdade - a morte.
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Ingrid 05/01/2021

Quando o Prof.Klepstein faz uma incrível descoberta, pensar que está diante da salvação da humanidade. Finalmente, a cura para o maior medo da humanidade tinha acontecido: A morte. Ninguém mais morreria! O que o professor não pensou foram quais as consequências para uma humanidade que nunca morre. No princípio, a euforia reinou no mundo! Todos só sabiam comemorar, exceto os grandes donos de corporações que sabiam que seus negócios iriam à falência. Após algum tempo, passada a euforia, as pessoas começaram a sofrer por não morrerem, até mesmo porque as doenças e as necessidades não foram extintas com a morte. Com o passar dos acontecimentos, vamos vendo as consequências de não morrermos; e tomando consciência da necessidade da morte, e como sua extinção influencia a todos, e das maneiras mais sombrias. Fica claro ao leitor que a morte é o que impulsiona a humanidade a realizar muitas coisas, a procurar a felicidade e até tolerar certas infelicidades. É sabendo que um dia morreremos que conseguimos manter um certo equilíbrio.
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Danilo.Claudino 19/12/2017

Impactante
Um livro diferente, que mesmo depois de muito tempo lido, ainda impacta a imaginação. O enredo é uma distopia que surge à partir de uma indagação: e se ninguém mais morresse? Não dá mais pra escrever mais nada. É um livreto rápido e dinâmico.
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Solange.Amorim 14/11/2017

Despretensioso, mas surpreendente!
É bem legal esse livro. Apesar de ficcional, traz uma interessante discussão sobre a morte e sua necessidade, suas eventuais vantagens. O que eu acho legal no autor é sua capacidade de escrever um livro verdadeiramente novo em cada obra. Ler Orígenes Lessa é sempre uma novidade. É como ler um escritor novo em cada obra.
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Wagner 02/10/2016

A VIDA APODRECIA...


(...) E a América do Sul era alguma coisa de onde ninguém se tornaria a aproximar no futuro, espécie de lepra da Terra, onde a vida apodrecia e clamava na voz de todos os ventos.
- Para onde, Senhor?

in: LESSA, Origenes. A Desintegração da Morte. São Paulo: Moderna, 2003. pp 105. Cap 45.
Aritmante 19/10/2016minha estante
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RaCozalin 27/11/2013

Para morrer basta estar vivo
O título do livro não atrai muitas pessoas, mas sua leitura fácil e interessante oferece, por meio de uma história diferente e peculiar, novos pontos de vista em relação ao papel do homem no mundo. Num contexto sociopolítico, "A desintegração da morte" revela como a humanidade facilmente se deteriora sem depender das circunstâncias.
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Davidson Ricksilva 27/02/2011

Na verdade eu não planejava fazer uma resenha desse livro, mas após lê-lo me vi completamente indignado. Nunca imaginei que encontraria um livro como este e afirmo com todas as letras que ele é o PIOR livro que eu já li em toda minha simples existência humana. O enredo é o seguinte, o professor Klepstein conseguiu encontrar uma maneira de desintegrar a morte, (sem nenhuma explicação de como ele conseguiu esse feito, fosse por uma poção, uma droga ou qualquer outro artifício) até aí nada demais, o problema é que o livro inteiro possui uma narrativa extremamente monótona, não empolga de maneira nenhuma. Porém o que mais me revoltou foi o fato de que ele nos incita a pensar nas coisas mais doentias do mundo. Como seria nosso mundo sem o amor e outros sentimentos profundos? Como seria o nosso mundo se existisse apenas a selvageria? Como seria o nosso mundo sem nenhuma crença ou influencia religiosa? É tudo isso e mais um pouco que esse livro nos faz imaginar. A primeira coisa que pensei enquanto lia os primeiros capítulos foi como seria o mundo se fossem apenas nascendo mais pessoas e nenhuma morrendo, com o passar dos anos não haveria espaço para mais ninguém e esse fato é retratado lá pelo meio-fim do livro.
Um fato que eu aprecio nos livros é o fato dele te induzir a criar em sua imaginação os acontecimentos que estão sendo narrados por ele, ao contrário da Televisão que te dá tudo pronto, porém esse livro estúpido só nos faz imaginar atrocidades, corpos mutilados, irracionalidade, guerras, sofrimento generalizado e outros tipos de imagens macabras. Pode até ser verdade que a humanidade poderia reagir da maneira que o autor escreveu se algum dia fosse encontrado uma maneira de extinguir a morte, mas após ler esse livro, o leitor acaba ficando com a cabeça até ruim com o efeito das imagens ruins que ele nos força a imaginar. Eu sei que o autor do livro já morreu, mas por causa desse livro eu não quero nem passar perto de outra obra dele.
Fato é que a morte é um acontecimento triste, mas é natural e preciso. Quando peguei esse livro para ler, pensei que ele trataria o assunto com mais criatividade e desenvoltura na trama, mas o que vi foi apenas monotonia e extremo negativismo, niilismo, sadismo. Em outras palavras, se é que uma única pode resumir esse livro, todo o conteúdo dele é absurdamente mórbido. Nunca imaginei que poderia abandonar um livro aqui no Skoob, mas esse livro eu faria questão de jogar em uma linha de trem. Eu poderia até ter feito essa resenha em meu Blog, mas não quero esse tipo de material nele. Definitivamente NÃO recomendo esse livro, então se o encontrarem em algum lugar, passem muitíssimo longe, não percam seu tempo como eu fiz.
Brunela 04/05/2011minha estante
Você leu uma distopia, por isso o livro é tão negativo.


Leo 03/04/2013minha estante
Davidson, cada um tem um gosto, mas rejeitar toda a obra do imortal Lessa por causa de um livro é um sacrilégio: recomendo vc ler o pequeno conto "As Cores" do mesmo autor, uma obra-prima de sensibilidade. Abraço!




Tito 15/09/2010

Com a superação da morte, o início de uma nova era desprovida de redenção, o próprio inferno na terra. Uma novela sombria, escrita décadas antes do autor, ironicamente, tornar-se um imortal.
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AdrenA 20/07/2010

Curioso... O livro é no minímo curioso! O problema é que ficou em mim - nas duas vezes que li - a impressão de que os seres humanos não saberiam viver eternamente, o livro mostra que viver eternamente é algo bem macabro, assustador e a morte um alívio terreno. Deus me livre desejar a morte, mas sem a morte nem Deus existe... nem amor, nem respeito ao próximo, nem tolerância... pelo menos é assim que Orígenes Lessa vai demonstrando no livro.

Algumas partes são de um sadismo incrível, outras dão até arrepios de imaginar as cenas, e o pior do lado humano se revela. O livro também é recheado de partes ironicas e engraçadas, como o homem que sabia, antes de todo mundo, do fim da morte e se livra de suas empresas funerárias, e o pobre coitado que as compra e vai à falência.
No fim, paira a dúvida, a vida tem mais valor por causa da morte?
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