Pureza

Pureza José Lins do Rego
José Lins do Rego




Resenhas - Pureza


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pipocareads 21/04/2024

Vaidade, egoísmo
Foi isso que eu pensei do protagonista desse livro. Eu não consigo dizer se era uma sátira ou um realismo muito cru da personalidade das pessoas da época. Mas esse externamento não filtrado de todas as opiniões horríveis de Lola sobre as pessoas ao seu redor, alternando com comparações, se colocando em alta conta como uma pessoa boa e salvador de pobres e oprimidos, além de alternar com momentos de depressão achando que os outros são mais felizes na sua simplicidade? é meio? incômodo.
Não posso dizer que gostei desse livro, mas se tem algo q eu acho q ele retratou bem foi a ansiedade, hipocondria e insônia. Algo assim só pode ter sido escrito da experiência própria.
Lola não merecia tudo que pureza proporcionou pra ele, mas foi o que o salvou de uma vida de doença mental e desprezo pelas coisas boas que tinha na vida. E isso não tornou ele uma pessoa melhor no fim.
Pra mim o Lola tem a mesma energia do Snow em Cantiga dos pássaros e serpentes (sim to comparando com jogos vorazes, me processe ??), uma pessoa que se acha super boa e integra e que consegue fazer as piores coisas mais egoístas justificando-as com seu próprio código moral distorcido. CLARO GUARDADAS AS PROPORÇÕES.

Por fim, queria dizer que gostei de ler um livro escrito com fluxo de consciência, parece que tá dentro da mente do narrador. É bem interessante e intenso.
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anaclaraleitegomes 02/08/2022

O que foi isso, Zé Lins???
?O pior livro que li do José Lins do Rego
?A indecisão do personagem Lourenço me irritou bastante
?Se ele tivesse pegado tísica teria sido melhor, inclusive para Maria Paula e para Margarida, talvez para os meus olhos também
?Zé Lins o que ocorreu aqui? Foi dívida de jogo?
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Celso 21/03/2020

Bucólico
Gosto do estilo de José Lins do Rego, já li quase todos os livros dele. Além da crítica social presente em toda a obra, este livro possui belas descrições da paisagem que cerca a cidade de Pureza, dá até vontade de conhecer se existisse de verdade. O final é um pouco inesperado, achei que ia terminar de outra forma, tem um enredo interessante e introspectivo.
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a.s.a. 10/03/2019

Não foi essa edição que li mas queria deixar registrada a leitura. Li a edição de 1968 da coleção sagarana.
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Thiago 21/01/2017

Morbidez
Primeiro romance de José Lins do Rego, publicado após o término do ciclo da cana-de-açúcar; História banal transcorrida num ambiente interiorano bastante bucólico, narrada e protagonizada por Lourenço de Melo, personagem bastante atormentado e que acredita trazer consigo o germe lúgubre da morte, devido as perdas prematuras e dolorosas da mãe e da irmã por tuberculose e a do pai devido a problemas cardíacos.
O personagem é bastante introspectivos e por alguns momentos me lembrei de Carlos de Melo, personagem principal dos três romances iniciais do ciclo da cana-de-açúcar, principalmente pela covardia e pelo mal que ele acarreta na vida dos que estão a sua volta, como se ele fosse um ser carregado de mau agouro e que traz consigo a morte e o sofrimento aqueles que o cercam, seja pela morte de seus familiares e pela quase semi-escravidão de sua criada Felismina, e das pessoas de pureza, pequena localidade na qual Lourenço foi buscar retiro para recuperar as forças devido a sua fraqueza.
Um dos pontos fortes do romance é a bela descrição dos cenários, e a crítica social já contida nos romances anteriores, a forma desumana em que os pobres vivem sendo tratados como se fossem animais pelos grandes proprietários de terra, e da falta de perspectivas das mulheres de buscar um futuro diferente que não seja o casamento arranjado, no fim esse é o ponto mais elevado do romance a denuncia a esse provincianismo arraigado no nordeste, como se estivesse parado no tempo.
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Gláucia 16/05/2011

Pureza - José Lins do Rego
O tímido Lourenço se apaixona pela doce e bela Margarida, numa historinha banal e sem grandes atrativos. Mas o estilo regionalista sempre me atrai e acabei achando o livro interessante pela linguagem e pela descrição do ambiente.
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