As Três Irmãs

As Três Irmãs Anton Tchekhov




Resenhas - As Três Irmãs


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lucaismaia 10/12/2022

achei interessante


"não há uma só pessoa merecedora de um mínimo de atenção, capaz de despertar a inveja ou um desejo apaixonado de imitá-la... Elas se limitam apenas a comer, beber, dormir... Depois morrem... Nascem outras, que também comem, bebem, dormem, e para impedir que o tédio as destrua, diversificam a vida dedicando-se a mexericos venenosos, à vodka, às cartas e aos processos litigiosos, as esposas traem os maridos e os maridos mentem, fingem não ver nem ouvir nada, e esse ambiente vulgar arruína as crianças; a centelha divina apaga e elas se convertem em cadáveres miseráveis, semelhantes entre si, como foram seus pais."
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Nataly 14/10/2022

É curto e a história parece uma espécie de resumo. Foi como uma amostra do Tchekhov, me deixou curiosa para conhecer mais do autor.
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Codinome 10/01/2018

Um pouco sobre "O Beijo e outras Histórias"
Hoje é dia de um autor russo: no caso, Anton Tchekhov (nome difícil de se pronunciar), um escritor que viveu e escreveu na segunda metade do século XIX e comecinho do século XX. Fez parte do grupo de escritores da era de ouro da literatura russa, como o grande Fiódor Dostoiévski (que já tive a oportunidade de ler algumas de suas obras), Liev Tolstói, Alexander Pushkin, Nikolai Gogol, entre outros. Esses três últimos eu ainda preciso ler algum livro deles para conhecê-los melhor.

Anton Tchekhov escreveu um vasto material: seu foco era peças teatrais, contos e novelas. Particularmente não gostei muito da peça "As Três Irmãs"; como diz o título, vou preferir falar dos contos inclusos no livro: uma pequena amostra de sua grande produção em contos. O livro possui quatro contos e duas novelas. Vou fazer uma rápida e despretensiosa análise sobre cada um:

1) O Beijo: conta a história de um sujeito que acaba dando um beijo em uma festa e depois fica fantasiando aquele fato, só pensando naquilo. Uma narração bem lírica.

2) Kaschtanka: conto sensacional de uma cachorrinha. O nome dela, Kaschtanka, ao ser traduzido para o português significa Castanha, um nome bem espirituoso na minha opinião. E a cachorrinha também é bastante espirituosa e somos levados por suas aventuras com seu antigo e novo dono. História bem divertida, mostrando uma faceta diferente do escritor, que pode evidenciar que ele gostava de variar suas temáticas.

3) Viérotchka: mais um nome feminino, também conta com o olhar sentimental do primeiro conto.

4) Uma Crise: fala a respeito de um estudante de direito que sente profunda náusea com as coisas que vê nas ruas e becos que vai com os seus amigos. Aqui inicia-se uma viagem ao interior do indivíduo que será marcante nas novelas finais.

5) Uma História Enfadonha: me chamou a atenção pelo tamanho ao início, pois comecei lendo pensando que era um conto, mas se tratava de uma novela, ou seja, uma narrativa mais longa. Bem interessante a abordagem do ambiente acadêmico, é muito bem descrito e mostra o domínio que o autor tinha. Fala sobre um professor universitário e que critica a sociedade e aquele seu micro-cosmo.

6) Enfermaria n.°6: novela final que conta a história de duas pessoas que ao início possuem filosofias contrárias de vida, mas que acabam se aproximando pelo sabor das adversidades da vida.

Escrevi bastante, melhor parar por aqui. Gostei de conhecer o trabalho de contos e novelas do autor! Ao fim do livro ainda temos curiosidades interessantíssimas sobre cada um dos contos do livro!
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renandb7 25/01/2019

Sei que é um clássico, mas a leitura não me prendeu muito. Alem disso a divisão de capítulos e parágrafos pode dificultar as vezes. No mais, vale por não ser muito longo.
Manuella_3 03/07/2019minha estante
Oi, Renan, te mandei msg




raíssa 12/07/2021

A vida, essa grande expectativa por algo mais...

"VERCHININ: Que mais posso dizer como despedida? Filosofar sobre o quê (RI) A vida é difícil. A muitos parece ser sem sentido, mas devemos reconhecer que a cada dia ela se torna mais clara e leve, e parece já não estar muito longe o momento em que ela se tornará totalmente clara... (CONSULTA O RELÓGIO) Tenho de ir, está na hora. Antes a humanidade vivia em função das guerras, toda a sua existência era ocupada com marchas, assaltos, vitórias. Agora que isso acabou, ficou um enorme espaço vazio que ainda não sabemos como preencher; a humanidade busca com ardor, e naturalmente encontrará aquilo que procura. Oh, que seja o quanto antes! (...)"

[Lido para a Oficina Laboratório teatral]
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Julio.Argibay 06/09/2017

Simples e eficiente
Primeira obra que li deste escritor russo. As três irmãs eh uma estória simples e interessante. A mesma retrata uma sociedade aristocrática com suas mazelas e a falta de propósito dos seus ricos personagens, uma superficialidade sem fim. Gostei, representa muito bem os escritores russos. Recomendo.
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ceci 10/01/2023

em 60 minutos deu pra ler tudo . é um livro no estilo texto teatral então ele é bem interativo .
fraquinho , história chatinha mas tu acaba se concentrando nele .
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Maria.Jose 02/01/2022

Minha Moscou
Um triunfo sobre sonhos fracassados e espectativas incongruentes. Meu primeiro contato com os diálogos surdos, aterrador.
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glhrmdias 15/11/2015

3,5
Apostando no subentendido, nas entrelinhas e nas relações entre os personagens transparecidas através do diálogo, Tchékhov consegue transmitir a sensação de tédio inerente à vida das três irmãs protagonistas e, mais importante, deixar sempre no ar a eterna esperança, ou a crença que uma mudança para um local diferente representará uma mudança efetiva e positiva para o futuro dos personagens. Neste momento, a identificação do leitor pode pesar e é aí que reconhecemos a sutil habilidade do escritor como dramaturgo, justificando sua fama, bem como a da peça.
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Dose Literária 21/05/2014

As Três Irmãs - Anton Tchekhov
Admirado por Tolstoi, James Joyce, George Bernard Shaw, e outros nomes importantes, Tchekhov foi médico e famoso escritor russo. Sua literatura se destacou ao representar técnicas modernas para sua época, como a desconsideração por um final ou fecho para a história, e a elaboração psicológica das personagens e a representação de seu fluxo mental.

Foi por isso que “furei a fila” de meu planejamentos de leituras, iniciando o quanto antes “As três irmãs”. Para quem está habituado a romances, ler uma peça de teatro gera um estranhamento inicial. Foi assim que me senti também ao ler “O amor do Soldado”, peça de Jorge Amado. Tchekhov nomeia as personagens, faz uma descrição simples do cenário, e parte para o ato, com variadas interações se alternando, gente entrando e saindo, mas o ambiente intacto, sem descrição de mudanças. Como alterna entre os nomes e os apelidos (Maria torna-se Macha, ou Machenka), algumas vezes tive que reler os trechos, buscando entender a quem uma fala se dirigia. Tudo o que acontece - e não espere muita ação - é descrito nas falas deles. Não há recursos descritivos para o que está acontecendo. Não há uma voz do autor, outra característica deste tipo de obra.
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Karmille 29/01/2024

Nao achei que fosse terminar
Talvez como peça funcione melhor, mas existe um motivo pra eu ter me prolongado tanto num livro tao curto. As personagens pouco carismática, extremamente dramática e com uma história que nao cativou nem um pouco do meu interesse, tornaram a leitura extenuante. Boa sorte a quem se aventurar.
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Priscila683 20/02/2024

As três irmãs
A história em si é muito chata, mas temos de lembrar que o Tchékhov era do movimento realista, portanto em suas obras, ele tenta retratar a vida assim como ela é. Por isso temos esses personagens com dramas psicológicos, problemas de dinheiro, vícios, desvios de caráter, etc. E, na história a desgraça parece acompanhar as irmãs, nenhuma está completamente feliz, nenhuma consegue exatamente o que quer, como na vida também acontece.
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