O Anticristo

O Anticristo Friedrich Nietzsche




Resenhas - O Anticristo


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Thalyta 09/02/2022

" 'Não julgueis', dizem eles, mas...
... mandam para o inferno tudo que estiver em seu caminho."

O livro é uma crítica impiedosa ao cristianismo, destacando pontos desde seu início até sua aplicação aos dias atuais, com argumentos certeiros que atingem desde sua base até cada um de seus conceitos, os questionando e deixando bem claras suas controvérsias e possíveis hipocrisias.

Eu particularmente achei o texto claro e muito bem embasado, os argumentos são simples ao ponto de poderem ser utilizados em debates com qualquer pessoa.

Gostei muito de ler a obra, é uma leitura empolgante e interessante, que sem dúvida me deixou muito curiosa para conhecer mais do autor.
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.belladonna. 08/02/2022

Cristianismo
Esse tipo de leitura não é muito o meu forte, mas eu amei esse livro por mais confuso que seja, a escrita ainda é um pouco complicada para mim. Amei e recomendo
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Charles.Araujo 07/02/2022

Muito bom
Bem mais fácil do que a genealógica da moral, também menos impactante, mas ainda assim muito válido para compreensão das discussões de Nietzsche.
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robert 30/01/2022

bom mas repetitivo
Um livro polêmico, dá pra sentir o ódio do autor em cada vírgula ?
Dá pra ler tranquilo até uns 70%, depois ele começa a repetir ideias e fica um saco!!Acho uma leitura válida para cristãos e não cristãos. ??
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Fátima 25/01/2022

Leitura para raros eleitos!
Magnífico! A mente de Nietzsche é uma verdadeira enciclopédia do ano dele e talvez até anos à frente do seu tempo!
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Marcelo 23/01/2022

Anticristo de F. Nietzsche
O ANTICRISTO ?

"Já a palavra Cristianismo é um mal-entendido - no fundo, houve apenas um cristão, e esse morreu na cruz."

? "Anticristo - maldição contra o Cristianismo" foi escrito em 1888, sendo este o último livro escrito por Nietzsche antes de perder a lucidez em 1889. A obra só foi lançada em 1895, porém até 1956 o livro teve diversos problemas de lançamento relacionados ao título e algumas mudanças no texto.

Neste ensaio, Friedrich Nietzsche vem trazer uma análise crítica ao Cristianismo, Jesus e suas doutrinas moralistas que regem uma grande parte da humanidade. O autor, em diversos pontos, faz críticas severas e pesadas, sempre enfatizando que esta religião seria a vitória dos fracos, doentes e rancorosos sobre os fortes, orgulhosos e saudáveis.

Assim como Sigmund Freud observou em 1927 no texto "O futuro de uma ilusão", Nietzsche já tratava a religião, principalmente o Cristianismo, como forma de manipulação de massas e busca de obedicência de um Pai, sendo este tratado como um alguém que deveríamos temer. Medo e culpa seriam os sentimentos que levariam às massas a se submeterem a Deus e seus dogmas.

Nietzsche ainda faz uma comparação entre Cristianismo e Budismo, e fala que, enquanto o Budismo é uma religião mais realista e tem um aporte filósofico centenário, o cristianismo seria uma religião irrealista.

Além disso, os sacerdotes sofrem críticas pesadissímas. Nietzsche os chama de "os maiores canalhas da sociedade", pois são os mesmos que espalham a "boa nova", visando cada vez mais a manipulação das massas. O apóstolo Paulo é o mais criticado entre todos esses, sendo visto como o fundador da religião do ódio, dos ressentidos e fracos. A discussão é longa.

"Ninguém é livre para se tornar cristão: não se é convertido ao cristianismo - é preciso ser doente o bastante para tanto."

??

@mf.resenhando ?
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Caetano Fischinger 19/01/2022

O Anticristo!
Primeira leitura de Nietzsche, agora eu sei porque ele dizia ser dinamite. Abalou a base do pensamento ocidental e criou uma nova linha de ideias modernas. Livro muito bom, recomendo!
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Oliver.Lima 31/12/2021

Apesar de não concordar com grande parte dos ideais de Nietzsche, suas obras são divertidas e não são de dificil entendimento, tal qual a maioria dos filosofos alemães.
Gosto de suas criticas a religião, mesmo que imagine que existem focos melhores de critica quando se trata deste tema.
Encaro Nietzsche como um mal necessário; suas críticas ao sistema platônico e à religião são necessários, porém sua filosofia acabou por ser deturpada para justificar o ódio e o egocentrismo alemão. É uma pena que um autor tão bom seja usado para validar discursos tão execráveis
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Nayky 24/12/2021

Mordaz.
Eu fiquei completamente perdida no início do livro e em alguns vários capítulos. É uma linguagem mais antiga e cheia de referências históricas que necessitam por vezes de uma pesquisa rápida para se situar. Esse é um dos pontos negativos para mim. Algumas coisas não entendi mesmo e acho que ainda lerei esse livro uma segunda e terceira vez. Creio que quando 100% compreendido, a experiência seja ainda melhor.

O segundo ponto negativo é de que eu tive a impressão de que o Nietzsche tem alguns pensamentos soberbos em relação a convivência e aceitação das pessoas diferentes dele. Não sei se no século XIX era assim, mas hoje em dia o que se prega é o oposto. Esse choque de ideias por vezes me deixava meio "?" durante a leitura.

Tirando isso, é uma leitura enriquecedora. Eu já sou ateia há mais de dez anos e gosto muito de ler sobre o tema. A parte mais interessante é de que o Nietzsche briga através de ideias e não com tantos argumentos científicos como a atualidade já nos permite (o que não é de modo algum ruim, mas é outra perspectiva). É o filósofo falando ali. E ele defende o que pensa com muito afinco! As críticas são duras e incessáveis.

Um outro ponto que me chamou a atenção é que o Nietzsche como alemão, fala sempre mal dos alemães e sua contribuição a propagação do cristianismo... Imaginei então o que ele pensaria se estivesse vivo durante a Segunda Guerra Mundial...
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Letticia.Goncalves 23/12/2021

Não importa o quanto você acha que está preparado para ler esse livro, Nietzsche vai te surpreender. Dessa leitura espere críticas cirúrgicas, comentários despidos de discrição, é só a verdade nua e crua gritada por um homem que sabe do que fala. Recomendo muito!
"O 'portador da boa nova' morreu assim como viveu e ensinou - não para 'salvar a humanidade', mas para demonstrar-lhe como viver. Seu legado ao homem foi um estilo de vida: sua atitude ante os juízes, ante os oficiais, ante seus acusadores - sua atitude perante a cruz. Não resiste; não defende seus direitos; não faz qualquer esforço para evitar a maior das penalidades - ainda mais, a convida... E roga, sofre e ama com aqueles, por aqueles que o maltratam. Não se defender, não se encolerizar, não culpar... Mas igualmente não resistir ao mal - amá-lo..."
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Rafael.Fortess 01/12/2021

Lendo Nietzsche pela primeira vez
Primeira vez lendo Nietzsche, é uma leitura um pouco diferente, mas é disso que gosto, ler livros a favor e contrárias às minhas opiniões.
Com certeza discordo de diversas frases, opiniões dele, mas mesmo assim quis ler algo novo.
Quando Nietzsche diz " A concepção cristã de Deus, o Deus dos doentes, na forma de espírito, é uma das concepções mais corruptas que já apareceram na Terra" discordo plenamente do mesmo. Mas de qualquer maneira há de se reconhecer que ele deixa um marco para algumas pessoas.
Discordo dele e de quem é seguidor dele, mas respeito as diversas opiniões.
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Lindenberg 26/11/2021

Hoje Nietzsche seria cancelado.
Se Nietzsche estivesse vivo e tentasse publicar seus livros hoje, provavelmente não iria encontrar nenhuma editora disposta a isso.

O que ele escreve é questionável em vários aspectos e mesmo quando faz total sentido não é fácil de digerir. O livro é bom, mas acho que poucos vão conseguir ler sem odiar o autor.
Marta Skoober 27/11/2021minha estante
Pra meu amigo, Deus tá no céu e Nietzsche tá na terra...




Betodepoa 07/11/2021

"Filhinhos, é chegada a última hora. Ouviste dizer que o Anticristo deve vir; e já vieram muitos anticristos: daí reconhecemos que é chegada a última hora. Eles saíram do nosso meio, mas não eram dos nossos. Se tivessem sido dos nossos, teriam permanecido conosco." (1 Jo 2, 18–19)

O Anticristo, “o filho da perdição, o adversário ‘que se levanta contra tudo que seja Deus’” (2 Ts 2, 3-4), foi uma criação da própria Igreja, uma espécie de epíteto que era lançado contra qualquer entidade que pudesse representar uma ameaça a sua hegemonia doutrinária ou a suas pretensões políticas.
O de Nietzsche quer ser apenas a antítese do cristão e dos seus valores mais preconizados -a compaixão e amor abnegado; representa o ímpeto, o merecimento, a integridade, o destemor e o amor-próprio; é algo que lembra muito o seu Zaratustra, o super-homem.

"Este tipo de elevado valor já existiu por mais de uma vez; [...] nunca como um tipo desejado. Pelo contrário, foi precisamente o tipo mais temido [...] -e esse temor engendrou o tipo inverso, desejado, criado, conseguido: o animal doméstico, a rês gregária, a enferma besta humana -o cristão." (parte III, p. 15)

Com um estilo sanguíneo, Nietzsche quer destruir o cristianismo a “marteladas”.
Diz na página 17: “O cristianismo tomou partido de tudo o que é fraco, baixo, incapaz, fez da oposição aos instintos de conservação da vida forte, um ideal.”

Bate forte nos sacerdotes.
"É necessário que digamos quem consideramos como nossa antítese: -os teólogos e todo aquele que tem nas veias sangue de teólogo, -toda a sua filosofia... [...] o padre tem na mão todas as grandes noções (-e não só na mão!), e lança-as com um benévolo desprezo contra o ‘intelecto’, os ‘sentidos’, as ‘honras’, o ‘conforto’ [confronto?], a ‘ciência’; vê tais coisas ‘abaixo’ de si como forças perniciosas e sedutoras, acima das quais o ‘espírito’ plana, numa abstração pura [...]. Enquanto o padre passar por ser superior -o padre, esse caluniador, esse envenenador da vida ‘por profissão’- não haverá resposta para a pergunta -o que é a verdade?" (parte VIII, p.21)

E, por aí, vai ...
O livro discorre também sobre vários temas correlatos: fala do judaísmo e da lógica do pecado, da degenerescência moral do cristianismo, da superioridade da cultura greco-romana, etc.

Agora, sobre Jesus diz o seguinte:
"Esse santo anarquista que chamava o povo mais baixo, os réprobos e ‘pecadores’, os tchandala do judaísmo, à resistência contra a ordem estabelecida -com uma linguagem que ainda hoje conduziria à Sibéria, a acreditar nos Evangelhos [...]. Isto levou-o à cruz: prova-o a inscrição que sobre ela existia. Morreu por seus pecados." (parte XXVII, p. 56)

Jesus acabou com a lógica judaica do pecado (Pecado-Arrependimento-Perdão), o instrumento de sujeição inventado pelo sacerdote judeu.

"O ‘pecado’, toda a relação de distância entre Deus e o homem, fica suprimido – ‘essa é a boa nova’. [...] “O ‘arrependimento’, a ‘oração pela salvação’ não são caminhos para Deus: ‘só a prática evangélica’ conduz a Deus; ela, justamente, é ‘Deus’!" (parte XXXIII, p. 66 e 67)

CONTINUA NO MEU BLOG.

site: opinandosobrelivrosefilmes.opinandosobretudo.com
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