O Anticristo

O Anticristo Friedrich Nietzsche




Resenhas - O Anticristo


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Jonas Teixeira 14/12/2018

Um ferino ataque ao cristianismo
Nessa obra, Nietzsche deixa claro a sua forma de fazer filosofia: sem meia verdade. Extremamente amplo, complexo e direto, fala verdades pouco ditas e imperceptíveis, que exige muita coragem para tal. Uma batalha travada contra o cristianismo, com fatos evidentes e assustadores, que por incrível que pareça, são óbvios, mas ninguém ousa questionar. Eis o motivo pelo qual exponho minha admiração pelo autor.

Nietzsche valoriza o "aqui agora", o cristianismo valoriza o depois (que pode ser inexistente). Logo, são dois polos distintos. Um excelente livro, super recomendo!

"A história 'sagrada' deve ser chamada pelo nome que merece, o de história maldita (...)" Friedrich Nietzsche
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Vicente Ferreira 26/12/2018

O antcristo
Um livro polêmico assim como toda literatura nit.
Quem lê sua obra precisa estar preparado para sentir o impacto da mudança do comportamento sobre a religiao.
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LisboaPB 01/03/2019

Ousado e incrível
Esse livro explodiu minha cabeça. Nietsche cria a coragem de "xingar" o cristianismo que foi modelado de acorco com a corrupção da classe superior. Concordo plenamente com tudo o que menciona sobre o cristianismo pois ele foi completamente moldado pelos interesses da alta classe e deixou de ter a essência original desde que Jesus Cristo foi crucificado. Muito bom e Nietsche é bem direto nesse livro.
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TalesVR 11/03/2019

O Martelo
Friedrich Nietzsche é conhecido por sua filosofia do martelo, constantemente martelando as filosofias que julgava serem adversárias ao seu super-homem. De fato, a sua escrita é ríspida, ofensiva, como se estivesse em um ''modo de ataque''. Ao ler ''O Anticristo'' não me apareceu ser o alemão um ateu convicto, como pensei que fosse, mas sim um homem descontente com os rumos do cristianismo, principalmente com os rumos da moral cristã.

A moral cristã criou a culpa, fruto de um ressentimento na vida do homem que ele não consegue mais superar, está impregnada em nossa sociedade. Amores deixam de serem vividos, pessoas deixam de viver, e todo tipo de desordem pode ocorrer pelo peso do pecado, essa invenção cristã que aprisiona o homem. E é essa prisão que o cristianismo prega para se sustentar. É nos momentos de maior miséria que o homem se volta para o Deus cristão em busca de redenção, em busca de um mundo pós-morte para continuar a existência, em uma demonstração de egoísmo profundo. Ó homem mortal, ainda não aprendeu que O Reino dos Céus é um estado de espírito que se alcança ainda aqui na Terra?

Somente o homem, com todo seu ódio reprimido, poderia criar um Deus de amor, a sua antítese. Odeio o meu próximo, mas amo Deus, e a partir dessa visão, tentarei amar o meu próximo, assim como amo a mim mesmo. E aí temos outros problema, a capacidade de se auto amar, seres potentes que somos. O ser é dotado, segundo Nietzsche, de uma vontade de potência, uma vontade de ser mais, de libertar os seus instintos. Porém nos encontramos presos na teia da moralidade, essa mordaça que nos reprime.

Interessante fazer uma paralelo e notar que o primeiro escrito de Freud foi lançado no mesmo ano da morte de Nietzsche, e embora as suas teorias possam divergir, também podem se encontrar: existem mecanismos de repressão dos instintos, como que instrumentos para a convivência dos humanos em sociedade. Nietzsche quer os destruir, Freud os entender. Cada um contribui a sua maneira para o entendimento do que é o homem e porque se comporta como se comporta.
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Ellen.Rodrigues 12/04/2019

O anticristo
Muito bom, mas antes de ler saibam: Nietzsche é mataforico e maluco, o livro critica a igreja como corpo de convicção petulante, e não exatamente a não existência de Deus. O "anticristo" não exatamente vai falar da não existência de Deus, mas falar de como as pessoas vivem de convicções e criam comunhão, ditando as próprias regras, só que são apenas construtores de falácias, ignorâncias..
(Como já dizia no próprio livro: "assim falou Zaratustra".)
Bem, bom livro a todos!!!







As convicções são inimigas mais perigosas da verdade do que as mentiras" - Friedrich Nietzsche
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Luan 03/05/2019

Após a leitura desta obra, o leitor deve perceber que Nietzsche estava à frente do seu tempo. Criticar a instituição religiosa, questionar Deus e associar o cristianismo à decadência da humanidade e sua relativa mediocridade é um ato de bravura que até nos dias atuais poucas pessoas se atrevem a cometer. Talvez não fossem necessárias as palavras ofensivas que carregam consigo muito ódio, ou talvez fossem para garantir uma interpretação objetiva.

Existe uma característica do cristianismo que atravessa os milênios desapercebida: O cristianismo precisa de miséria e guerra para se manter. Por este motivo a igreja criou o pecado, para manter a humanidade presa em sua própria consciência.

A humanidade precisa abrir os olhos, erguer a cabeça e não se deixar ser guiada por um manual de instruções. Quem acredita em Deus pode acreditar, mas faça um favor para o planeta, use o raciocínio crítico antes que acreditar às cegas.
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Patrick 07/05/2019

Sade, Rousseau e Nietzsche
Nietzsche era grego pra mim. Aí eu li Sade, ou seja lá quem for cujo anonimato, em meio a turbulência da França XVIII, tenha se convertido no seu nome, mais especificamente, Filosofia na Alcova; logo depois li Rousseau; e muita coisa ficou clara. Enquanto que o primeiro é um esboço rústico e violento do alemão, o segundo é seu exato oposto. Precisei do libertino amoral para entender a estrutura de sua crítica, e do iluminista misantropo para entender o objeto da mesma.

Tanto Nietzsche quanto Sade defendiam o ''direito do mais forte''; ''direito'' que Rousseau via como um dos primeiros sinais de desgraçamento da humanidade. Claro que num e noutro a expressão adquire seus próprios afetos e sentidos: 'forte' para Sade se referia exclusivamente à força física, animal; para Rousseau significava riqueza, como contrária a pobreza, a quem nada possuía; para Nietzsche uma imparcialidade intelectual, 'grandeza de alma', a capacidade de ver além e abaixo de si, sem preconceitos e amarras ('convicções'). De qualquer modo, para o libertino e o hiperbóreo, há um forte sobre um fraco; enquanto para o iluminista há um homem e uma mulher, ao lado de um homem e uma mulher, e assim por diante...

Fica claro no texto que, para Nietzsche, o ''cristianismo'', por ele duramente atacado, não se refere, não se restringe apenas ao dito ''cristão'', aos ''dogmas cristãos'', à ''Igreja'', aos ''sacramentos'', etc. Seu ataque é a tudo que carrega os valores cristãos: mesmo o ''ateu'' que se insurge contra a entidade fantasmagórica comumente chamada de ''Deus'' carrega esses valores. Assim como os 'patriotas', os 'soldados', os 'guerreiros', segundo o alemão, deviam se envergonhar de se considerarem 'cristãos', pois tudo o que são, tudo aquilo pelo qual lutam, são opostos a isto; também o ''ateu'' que, num sentido inverso, se diz anticristão, está contaminado de valores cristãos. O cristianismo, para Nietzsche, tornou-se mais que religião, tornou-se uma forma de ver o mundo, uma filosofia, mais até que filosofia, uma doença hereditária que se manisfesta nas vísceras, fisiologicamente, em resumo: uma moral; para ele, uma desgraça.

Por isso Sade, enquanto ateu, se aproxima dele: porque além de ateu, ele é amoral. Atacava a caridade cristã que, segundo ele, infestava a França de albergues, com mendigos e órfãos. Não via, como seu descendente intelectual, uma sociedade piramidal, fundada sobre os medíocres, ''máquinas perfeitas'', base essencial à estrutura; via, ao contrário, o fraco sendo pisado pelo forte, tornando-se ele próprio forte ou sucumbindo de vez, via uma Europa de pedra regrada ao capricho do pior tipo de selvageria: a selvageria do 'homem civilizado', 'policiado', de Rousseau.

Nietzsche compara o ''anarquismo/socialismo'' ao ''cristianismo'' que, bem entendido o texto, é o cristianismo político, o cristianismo ateu, uma deturpação política; como para ele o era o protestantismo em relação ao cristianismo, e este em relação ao judaísmo. Assim como o 'padre', também não é somente aquele que usa batina e colarinho branco, com modo de falar influenciado pelo latim, não é somente o rabino, mas todo aquele que ''prega'' uma ''verdade'', todo o fanático, todo o moralista, todo o idealista; fanático, moralista e idealista como Rousseau, que acreditava que as ciências e as artes aviltavam os costumes da humanidade, que o filósofo era um homem depravado, e que a desigualdade, essencial para o florescimento da humanidade do império-romano-histórico-mundial de Nietzsche, era um mal que deveria ser lamentado.

O sentimento anti-cristão do hiperbóreo é mais sofisticado que o do libertino. Para Sade, Jesus era homem, uma fraude, que foi engrandecido por impostores. Tudo com ele é carne e osso; o libertino é mais impaciente, não perde tempo com o que considera bagatela e superstição. O hiperbóreo, às alturas, onde é frio e solitário, era sofisticado, seu Jesus é simbólico, a fraude também lhe é simbólica.

Rousseau olha, choroso e nostálgico, para trás, a inocência perdida do homem primevo, no seu paraíso que era a terra. Nietzsche, por sua vez, faz o mesmo, olha para trás, mas não tanto, e lamenta com raiva e frustração a queda de Roma, a perda do Império que era símbolo da força monumental e da nobreza de espírito do homem que nele ascenderia algures nalgum pico sempre além.

Sade, entretanto, olhava para a frente, e via o fim da religião. Ele ainda olha.
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Galahad 04/09/2019

Personagem.
"A própria palavra cristianismo já é um equívoco - no fundo só existiu um cristão, e esse morreu na cruz". - Nietzsche
Quem estivar caçando o personagem bíblico por aqui pode deixar de ler, se for nesse quesito não vale a pena, pois não a nenhuma história neste livro somente uma crítica.
O anticristo na verdade é o o Nietzsche sendo anticristão. Fortes críticas à ordem religiosa mais forte, e reconhecida do mundo. Ele não se revela como um demônio ou o escolhido dele, mas um pensador com ideias, críticas bem construída e até mesmo ousadas a religião católica. Eu particularmente fiquei impressionado com determinados pontos, muitos fazem algum sentido, mas eu como sou um católico apostólico romano não praticante não me vejo como tal para poder usar isso contra os outros e sua fê. Muito interessante e bem construído.
Um livro que todo religioso, fervorosos ou não deveria ler...
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Vinicius.Villela 09/10/2019

Hm. Não é que é bom mesmo?
Este foi o primeiro livro que oi sobre Nietzche. Ele pode ser considerado difícil, mas lendo com paciência, suas ideias são passadas com clareza e até com bom humor, pois a personalidade dele é forte e vigorosa, e exala em todos os pontos que ele faz.
Está edição é brilhante, seja pela tradução quanto pela notas de rodapé que dão um contexto muito necessário para alguns trechos que o autor faz referências a obras que não estão em nossas mentes com a clareza que estão na de Nietzche.
Seria muita arrogância minha dizer que entendi todos os pontos do livro, mas foi mais do que o suficiente para me fazer pensar e enxergar o tema principal do livro, o cristianismo, com olhos muito diferentes, embora com a mesma... apatia. Mesmo com discordâncias de vez em quando com o autor( e principalmente por isso), recomendo enormemente este livro. Essencial para nos entender.
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MarcosQz 21/01/2020

A miséria do cristianismo
Para começar, não é fácil nem simples ler Nietzche. Mas deveria ser essencial.
Em O Anticristo, Nietzche nos mostra como o cristianismo é o atraso da humanidade, como precisa de guerra e sangue para poder sobreviver. A religião é um manual de regras, ditando pecados conforme convém, criando regras que alimentam ao homem e somente a ele.
Deus é uma farsa, as instituições religiosas são uma farsa, os cristãos são uma farsa. Só houve um cristão e esse foi o próprio Cristo.
A religião é a maior mentira da humanidade, e o cristianismo se alimenta de sua miséria.
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Anne10ssica 26/02/2020

Enxaqueca Literária
Esse livro foi o mais difícil que eu li na minha vida. Menos de 200 páginas e eu ainda estou ruminando o que li nele.
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Evandro.Markendorf 09/03/2020

O primeiro Nietzsche a gente não esquece.
Não foi uma leitura muito fácil, mas você consegue entender perfeitamente o que o autor quis passar.
O Anticristo nada mais é do que críticas duras ao cristianismo e a igreja.
Uma leitura que te faz pensar por muito tempo sobre tudo ao nosso redor!!
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Alineígena Alien 11/03/2020

Acho um livro muito importante. Os questionamentos e críticas sobre as religiões cristãs são, sem dúvidas, necessários. O que não gosto é o quanto o Nietzsche é misógino (além de também falar mal de socialistas hahah). A linguagem ríspida e um pouco prepotente me chamou atenção positivamente quando eu era adolescente, hoje em dia eu tenho um pouco menos de paciência.
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