Resenhas - Cartas extraviadas e outros poemas

priscilabonatto 22/01/2010

Eu acho incrível como Martha Medeiros consegue "brincar" com as palavras e como essa brincadeira dá certo.
Incrível como através de frases com uma organização tão original ela consegue expressar sentimentos comuns à maioria dos mortais, principalmente no que diz respeito ao amor.
Enfim, mais um que vai pra minha coleção, mais um que comprova o talento desta autora e minha admiração pela mesma.

Nise 06/12/2020

Pra todas as horas
Cartas extraviadas e outros poemas é meu livro favorito da autora. É a segunda vez que leio inteiro, e a segunda vez que compro o livro - o primeiro, ironicamente, foi extraviado. A forma como a Martha escreve é inspiradora. É terminar esse livro que dá vontade de sair escrevendo poemas, ou crônicas com esse ar poético lindo da escrita dela. Na primeira vez que li, lembro de ter marcado poemas diferentes dos que marquei dessa vez. Mudei, mas ainda assim o livro me encantou, de uma forma diferente. Esse livro é livro de cabeceira, é livro pra todas as horas. Aquele livro gostoso de carregar na bolsa porque é leve - no peso e na linguagem. É livro pra distrair, pra refletir, quase um psicólogo de bolso pra quando a gente só quer abstrair a realidade.

Alanna Fernandes 27/08/2021

Nos poemas de Martha Medeiros não é possível se deleitar numa poética inspiradora. Seus poemas são crus, diretos, sem rodeios e bastante cotidianos. Os assuntos que ela trata e a maneira como os aborda, as gírias, etc, é muito fim dos anos 80 e anos 90, ler estes poemas me deu a impressão de estar conversando com a minha mãe.

Tuts 13/02/2022

Gostei
Meu primeiro livro de poemas. Tem uns bem legais,mas a grande maioria é apenas ok. Legalzinho,mas foi o livro da Martha que eu menos gostei dos 3 que eu li até agora.

Anne 25/07/2010

Acho que Caio Fernando Abreu diz tudo na contra-capa.

"A poesia de Martha Medeiros acontece o tempo todo, do lado de dentro ou de fora da gente. Por ser poeta, ela consegue captá-la e dar-lhe a mais sensível e contemporânea das formas. Então, comove."

esse é um livro para carregar na bolsa/mochila para ler a qualquer momento. certeza que terá algum texto te traduzindo naquele momento.

Gislaine.Novello 29/12/2020

Um ótimo livro para alimentar a alma que pede por poesia e leveza.

maithe_sz 26/12/2021

A paz de espírito depois dos choques
Essa mulher é MARAVILHOSA! Não tá escrito o quanto eu adoro as histórias e poemas da Martha!

Cartas extraviadas traz um compiladinho de contos e poemas dela que te fazem refletir depois de levar alguns tapas da realidade nua e crua.

É um excelente passa tempo para os amantes da literatura brasileira e dos poetas incuráveis!

Mauve 30/10/2022

vou ler mais Martha Medeiros
Um final de aplaudir de pé, eu diria...
em alguns momentos do livro eu apenas lia pra pular a página, porque eu sabia que teria um melhor depois. Mas todos os poemas tiveram o seu efeito e o jeito como ela escreve e descreve me cativou, espero ler mais dela. De todo modo, as cartas extraviadas falam sobre amor.

grazy. 11/02/2010

Martha é de uma sensibilidade ímpar! ela fala direto ao nossos corações, onde os sentimentos mais escondidos desejam gritar e a gente finge não ouvir, e ela faz das suas palavras o fôlego para o despertar desses gritos da alma!

Léia Viana 13/10/2010

Revelador!
“A poesia da Martha acontece o tempo todo, do lado de dentro ou de fora da gente. Por ser poeta, ela consegue captá-la e dar-lhe a mais sensível e contemporânea das formas. Então, comove.” Caio Fernando Abreu.
Caio conseguiu expor nestas palavras o que é ler Martha Medeiros em poesia, é comovente, perturbador, revelador!
Neste livro, não se encontram apenas poesias, mas, algumas cartas “extraviadas” (eu adoro cartas), que falam do amor ou da “falta” dele, de uma maneira tão contemporânea, que é impossível não se encontrar todos os dias em alguns desses poemas.
Eu consigo me encontrar, achar o meu cotidiano em suas poesias, no seu jeito em colocar palavras transformadas em poemas, que retratam nossos sentimentos mais atualizados, nossa rotina: “A cidade acordou antes de mim, me serviu buzinaços na cama e caminhões despejando cimento (...) cheguei atrasado no trabalho e trabalhei com sono até a noite (...) subi pela escada e assim que entrei em casa, dormi. Hoje eu não vivi.” Isto é Martha Medeiros!

Linda.Gabrielle 16/02/2024

Cartas extraviadas ?
Nossa, achei o livro tão bom, as poesias tão boas de ler. Parece q eu li até rápido mas tava lendo a mt tempo e aos poucos, fui só colocando aqui os trechos que mais gostei do livro!! Amei a forma como a Martha consegue expressar seus sentimentos e sobre a forma q traz nas poesias sobre o amor.
Esse é um tipo de livro q vale a pena ser lido!! ??

Clara 08/08/2023

Escrita linda
A escrita de Martha Medeiros é linda, relevante e inteligente. Nesse livro, há vários poemas e cartas que valem a pena ser lidos.

Fernanda3203 22/01/2024

Martha foi uma das primeiras poetas que li, mas ainda muito nova pra apreciar de verdade.
agora os poemas tomam formas diferentes a cada leitura.
esse volume só peca na organização que vai perdendo força (e estrelas)

Zana 19/07/2015

Sem mais!
Com o perdão de tamanha pretensão faço minhas as palavras de Caio Fernando de Abreu, sem mais!

“A poesia de Martha acontece o tempo todo, do lado de dentro ou de fora da gente. Por ser poeta, ela consegue captá-la e dar-lhe a mais sensível e contemporânea das formas. Então, comove". Eis algumas amostras dos seus maravilhosos poemas:

"é como uma bêbada que atravesso os dias
por intuição do caminho


as reações que em outros são previsíveis
a mim acontecem de inopino


não me pertenço
a verdade em mim são os detalhes da mentira


meus pormenores, ácidos
o que não lateja me entorpece


consumir-se é vício
legalizem-me já"


Martha Medeiros
Em: Cartas Extraviadas e outros poemas
Ed. L&PM, 2001 - Porto Alegre
p. 130


"o rio que me percorre já não transborda
passou a época das chuvas lacrimais
as águas correm lentas, as margens observam
ouve-se novamente o som da floresta
plantas crescendo lentamente
os frutos podres caindo por terra
não há nada de novo ou de velho
o tempo deu consciência à minha tristeza"


Martha Medeiros
Em: Cartas Extraviadas e outros poemas
Ed. L&PM, 2001 - Porto Alegre
p. 25


"incompreendi o jeito
de afastar-se

comprimida
sobrou o fastio

fartei-me de mim

sensibilidade demais
fadiga"

Martha Medeiros
Em: Cartas Extraviadas e outros poemas
Ed. L&PM, 2001 - Porto Alegre
p. 109

Duda 21/04/2020

Livro curto, reflexivel e com sentimentos reais.

Bom para ser lido em dias de chuva.