Os Crimes do Mosaico

Os Crimes do Mosaico Giulio Leoni




Resenhas - Os Crimes do Mosaico


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Silvio 04/07/2011

Dante Alighieri vira um Philip Marlowe italiano
Em Crimes do Mosaico, o italiano Giulio Leoni tem o mérito de mostrar a Florença pré-renascentista através de um Dante Alighieri que foge totalmente do estereótipo que fazemos de um poeta. Ao contrário do homem reflexível e sensível que poderíamos imaginar o autor de A Divina Comédia, Leoni nos apresenta um Dante mal humorado, impaciente e explosivo, mas também perspicaz e brilhante, quase uma espécie de Philip Marlowe italiano.
Prior de Florença, se vê em meio a investigação de crimes misteriores e secretos envolvendo um grupo de intelectuais que se auto-denomina O Terceiro Céu. Leoni conduz bem a trama e o suspense, mas carrega um pouco no mau humor do personagem e deixa algumas questões sem resposta.
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bizinhavieira 28/03/2011

Os Crimes do Mosaico
Dante Alighieri (sim, o próprio poeta d"A Divina Comédia") é o mais novo prior de Florença. E mal assumiu o cargo, o oficial da guarda lhe procura para que veja a cena de um crime, não, não podia explicar, ele precisaria ver e também não, não poderia ser outro prior, talvez só um com mente de poeta pudesse compreender. E quando Dante chega ele encontra uma bizarra cena de homicídio aos pés de um mosaico inacabado.

E tentando descobrir a verdade por trás deste crime, Dante percorre a cidade de Florença e acaba se deparando com um estranho grupo de intelectuais: o Terceiro Céu. Eles dizem ter se juntado para formar uma universidade em Florença, mas Dante teme que haja algo além disso. Mas não é só isso que atormenta o poeta, números 5 parecem estar rondando por todos os lados numa estranha coincidência e uma dançarina anda tomando conta da mente dele onde antes apenas havia versos para Beatrice.

O livro é policial, como já devem ter suposto, e é muito bacana ver os detalhes sobre Florença e sobre o que estudavam na época (achei astrologia médica o máximo), mas achei a leitura um pouco cansativa, não tinha aqueles capítulos que te prendem e praticamente impedem de largar o livro, sabe? Não que isso seja essencial, mas é o que eu normalmente esperaria de um livro que dizem ser um thriller. Mas no fim das contas é bem bacana, surpreendente, fugindo do lugar comum ao término.

FRASES
"As linhas severas da igreja apareciam agora perfeitamente reconhecíveis. Existia algo de perverso dentro daquelas muralhas." p.37

"Por mais que se esforçasse não conseguia encontrar um grupo significativo composto de cinco elementos. Os sete sábios, as sete maravilhas do mundo, os nove céus, os doze apóstolos... como se o cinco fosse realmente um número maldito, excluído da numeração da condição humana." p. 166

"Talvez o mundo pertença aos seres medíocres. Somente esses caminham em segurança." p.362
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Priya Drsti 20/10/2011minha estante
Também tive um enorme decepção com esse romance, Dante e apresentado como um pseudo Sherlock Holmes, o livro é muito chato e o que é raro na minha vida abandonar um livro aconteceu com essa obra, concordo que muito cansativo. A reconstrução histórica é muito interessante mais a leitura é um tanto quanto desanimadora.




Mari 27/11/2010

Decepcionante! A trama até é interessante, mas a maneira como a história é contada torna o livro chato e cansativo. O personagem principal é desagradável, pedante e não me parece nada genial, e você acaba torcendo para que ele seja a próxima vítima.

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mônica 22/09/2010

Insuportavelmente chato e maçante.
não leiam, é perca de tempo.
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Marlon Teske 26/08/2010

O Suspense de Dante
Os Crimes do Mosaico foram um sucesso estrondoso na Itália, tendo várias republicações nos primeiros meses após seu lançamento. A edição em português, apesar da história ser muito boa, deixa a desejar no que concerne a tradução, com um ou outro erro de digitação e trechos repetidos no meio do livro ( algo do tipo, está repetido; algo do tipo, está repetido)

Giulio Leoni teve a sacada de usar um personagem bastante conhecido - o autor da Divina Comédia Dante Aliguieri - como principal protagonista de seus livros (se não me engano são mais de um) onde o poeta é mostrado como uma pessoa orgulhosa, explosiva, rude e de reações enérgicas. Ou seja, um Italiano nato.

Neste livro em especial, Dante se tonra o Prior de Florença no ano de 1300 e é chamado pela guarda da cidade para elucidar a estranha morte de um mestre mosaicista por sufocamento com o cal de seu próprio trabalho. Os esboços da obra que permaneceu inacabada desaparecem, e as pistas indicam que o assassino na verdade queria impedir que, seja lá o que for que o garoto gostaria de colocar na parede da maior catedral do mundo até então fosse esquecido.

Uma série de ótimas idéias, além de amor, batalhas, mulheres belas e a Beatrice que ainda persegue Dante por ai fazem de Os Crimes do Mosaico um verdadeiro passeio pela cidade medieval de Florença considerada como a capital das artes em uma época em que latrinas tinham mais valor do que museus.

Leiam se tiverem a chance.

Lido em Junho/06
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Tercetto 15/03/2010

Muito Parado!
O que parecia ser uma boa narrativa, se tornou enfadonha, pois é tudo muito parado! Quando acontece alguma coisa interessante, você lê e... pronto. Demora um tempão. Apesar de não ter atualizado, li umas 160 páginas, mas não consegui. Infelizmente abandonei.
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Dy 11/03/2010

Só digo uma coisa. DANTE se matou no além. Juro.

Desconexo, é realmente um crime do Mosaico. Normalmente quando se olha um mosaico em perspectiva, vê-se o todo, certo? Pois bem, aqui o mosaico no final continua sendo um monte de caquinhos colados juntos.... e só...
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Rodrigo Almeida 11/02/2010

Boa Trama, podem cansativa
O livro traz uma boa trama, porém o livro se torna enfadonho ao ponto de fazer com que alguns parágrafos sejam pulados.

O livro pecou também na tradução de alguns termos italianos que, ao serem traduzidos perde-se um pouco do conteúdo pretendido.

Existem outros livros melhore que este que merecem mais serem lidos.

Aproveitando, outros livros foram lançados por este autor utilizando também Dante como protagonista, no entanto, este primeiro me desencorajou a lê-los.
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Wagner 18/01/2010

Mistura Ousada
Romance histórico + Supense policial
Personagem real + Trama fictícia

É utilizando essa surpreendente e ousada mistura que Giulio Leoni, ambientando esta trama na Itália Renascentista, fará o conhecido poeta Dante Alighieri tornar-se um detetive ao saboroso estilo de Sherlock Holmes.

Numa noite do ano de 1300, um artista é brutalmente assassinado aos pés de sua obra, um gigantesco mosaico inacabado na catedral de Florença. Cabe a Dante, há poucas horas nomeado prior da cidade, desvendar esse horrendo crime.

Retrantando o autor da Divina comédia como uma influente autoridade, poderoso e intolerante, amargo e genial, ele fará de tudo para cumprir sua tarefa, precisando para isso penetrar na perigosa e obscura realidade que se esconde por baixo da iluminada capital da arte e cultura.

Histórias e mistérios paralelos se somam à trama, envolvendo Cavaleiro Templários, uma sociedade secreta de intelectuais, segredos da Igreja Católica, e ainda uma sensual e misteriosa dançarina.

O autor permeia com maestria o esplendor da Florença do Renascimento, e também sua decadência, mostrando a borbulhante produção artística e intelectual, as ruas apinhadas de gente, os mercados, as tavernas e o calor sufocante. Descrição que para aqueles que não apreciam muito romances históricos pode não ser agradável, mas ela vem pra encorpar a obra, retratando o clima político e social, e ajudando a compreender o complicado antagonismo entre a Igreja e os artistas e intelectuais.

Para solucionar os mistérios criados na trama, Giulio Leoni, usa conexões surpreendentes, que como em todo bom mistério, poderão a respostas esperadas ou a surpreedentes desfechos. É um texto que irá agradar tanto os amantes de thriller policial quanto os afeiçoados a boa literatura histórica.
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Renato 20/11/2009

Ao contrário do que se possa imaginar ao termos um prefácio ambientado em São João de Acre durante uma batalha entre cristãos e sarracenos, este livro não trata de templários. Do mesmo modo, o fato de o mesmo prefácio terminar com a retirada às pressas de um baú que contém "a verdade", este livro também não trata do Graal.

Com uma história ambientada na Florença de 1300, o autor italiano Giulio Leoni nos transporta ao esplendor daquela época, com as ruas da cidade apinhadas de gente, os mercadores, o calor insuportável e, é claro, o clima artístico e intelectual que fervilhava, a despeito das restrições da Igreja Católica.

Um artista brutalmente assassinado ao lado de um mosaico por acabar, uma dançarina misteriosa e muda, uma sociedade secreta chamada Terceiro Céu e um irritadíssimo Dante Alighieri (sim, é o próprio autor de A Divina Comédia o detetive) fazem parte desta trama muito bem escrita, porém um tanto lenta e obscura. Durante o desenrolar da história, várias tramas paralelas surgem para dar volume ao texto, como a possibilidade de transformar metais em ouro e o aparecimento de um medicamento misterioso, todas relacionadas com a dançarina Antilia, que Dante suspeita ser chave para a solução do mistério.

Mas o que o número cinco tem a ver com tudo isso? E por que uma sociedade paralela começa a se desenvolver nos subterrâneos de Florença, longe dos olhos do público e da Igreja? E ainda: o que há no misterioso baú retirado às pressas da Terra Santa nove anos antes?

Para responder a essas perguntas, o autor utiliza conexões surpreendentes, um assassino improvável e um motivo um tanto decepcionante, mas que de forma alguma tira o brilho da história. Pelo contrário, nos faz pensar como novas descobertas numa época tão obscura podem exercer tamanha influência sobre as pessoas. Em suma, para os amantes da literatura policial e de romances históricos, é um livro que não pode deixar de ser lido.
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Marina 13/10/2009

Quando li a contra-capa, pareceu-me que seria um livro policial empolgante. Fiquei bem ansiosa para ler! Ao abrir o livro, veio a decepção.
Embora o livro seja bem escrito, a narrativa é cansativa e tudo demora para acontecer. Os diálogos são longos e voltados a questões filosóficas. Realmente pensei em pulá-los. Nem vontade de tentar adivinhar o autor dos crimes eu tive.
Esse foi um livro difícil de ler, que me fez dormir várias vezes. Em diversos momentos pensei em abandonar, mas terminar acabou virando uma questão de honra.
A impressão que dá é que uma boa história foi desperdiçada. Não recomendo!
Ivana 11/12/2009minha estante
Olá Rose,

Sugiro que você leia o romance A Chave de Michelangelo, é o contrário de tudo que acabei de ler na tua resenha. Acho que vai gostar!



Beijo!


Gabriel 13/08/2013minha estante
Eu tentei por três vezes, mas desisti... muito chato, era para ser a respeito do crime e passa mais tempo discutindo a personalidade e as crises de ego de Dante... realmente uma boa história desperdiçada.


claudinha 17/01/2014minha estante
Marina, estou me arrastando nesse livro por anos... Estou tentando terminar, mas tá difícil...
Gostei do seu comentário.


Joe 09/08/2016minha estante
Leia O Clube Dumas O clube Dumas de Arturo Pérez-Reverte, é tudo o que O Codigo Da Vince quis ser e não conseguiu




Bruno T. 10/10/2009

Trama não decola, nem empolga
Contar uma história de suspense que se passa na Idade Média não é uma idéia nova: Umberto Eco já fez isso muito bem, quando escreveu "O nome da rosa".
Giulio Leoni até que tentou: conhecedor da Florença medieval e da vida de Dante Alighieri, transformou o poeta em detetive e escreveu alguns livros que, ao que parece, tiveram bastante sucesso na Itália.
O estilo do autor é correto, as descrições históricas são interessantes e as personagens relativamente bem construídas.
O grande problema é a trama, que não decola em momento algum, não empolga, não prende a atenção.
Resultado: abandono no 6º assalto, depois de ter conseguido ler (não sem esforço) mais de 200 páginas. Confesso que o fato do 2º e do 3º volumes da Trilogia Millenium estarem me esperando ajudou na decisão.
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Adriano 12/08/2009

Boa mistura de história com romance policial. Muitos consideram a narrativa meio enrolada, por se prender em detalhes que não pesam no desfecho da trama. Isso deve ser levado em consideração em que for ler, mas pra mim, as descrições de idéias foram um recheio bem vindo, pra dar um contexto melhor da idade média.
Não sei se muitos entendem o final, do que se está falando, já que o desfecho envolve questões históricas. Mas pra mim que adora história e policial, foi uma mistura perfeita.
Boa leitura e espero os outros livros pra completar a trilogia.
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Antonia 24/05/2009

Foi assim...
Pensei que fosse melhor. Fiquei um pouco decepcionada, mas ele retrata bem o que era a vida na Idade Média.
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Nicole 17/03/2009

O livro tinha tudo para ser excelente, mas se prendeu muito a coisas monótonas e sacais. Mas foi bom para passar o tempo. Sinceramente, não recomendo para muitas pessoas.
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