A Casa da Seda

A Casa da Seda Anthony Horowitz




Resenhas - A Casa da Seda


24 encontrados | exibindo 16 a 24
1 | 2


Gab 27/09/2015

Anthony Horowitz e seu Sherlock.
Comprei e li este livro por pura curiosidade ao ler resenhas falando sobre a magnitude da obra.
A Casa da Seda demorou 8 anos para ser escrito, mas posso garantir que foram oito anos que trouxeram a história um desfecho bem amarrado com a narrativa que me fez sentir no universo do próprio Holmes. Anthony Horowitz pegou todos os elementos que Conan Doyle utilizava e aplicou à sua própria história. Vemos tudo novamente pela narrativa de Watson, só que desta vez ele se faz muito mais participativo, vemos aqui um Holmes que falha para ser infalível.
Desde o início do livro vem-se falando da tal "Casa da Seda", mas nunca imaginei que pudesse ser isso. Acho que minha mente tentou me enganar para não acreditar em tamanha crueldade.
A Casa da Seda faz completa justiça aos romances de Sherlock escritos pelas mãos de Conan Doyle e, ouso dizer, que avança um novo patamar. Ao terminar este livro pude perceber o porquê do Conan Doyle Estate LTD. ter dado seu aval para este livro maravilhoso.
Só me rasgo em elogios, nota 4 facilmente.

site: https://infiniteonhigh.blogspot.com.br/
comentários(0)comente



Dri Ferraz 20/02/2015

Espetacular
Comprei este livro por pura curiosidade, afinal é Sherlock Holmes sem o Conan Doyle como escritor; como uma amante de romance policial não poderia deixar de ler... e aaaah *-* um livro surpreendente, narrativa que prende o leitor do começo ao final, sem contar o mistério do livro, algo TOTALMENTE inimaginável (pelo menos para mim), fiquei de boca aberta com o desfecho da história.

comentários(0)comente



Camila(Aetria) 09/02/2015

Sherlock Horowitz
Sempre via essa capa linda do A Casa da Seda quando passava nas livrarias ou nas lojas virtuais, mas nunca comprava pela questão base, "ah, mas não é o Doyle, gentchi." Aí, num belo dia na Amazon, vejo que o ebook estava em mega promoção, veio aquele impulso. E pimba. Comprei. Demorei pra ler como toda minha meta do skoob do ano passado, que vai sendo modificada pelas compras contemporâneas. HAHA

Mas finalmente li.

A premissa base do livro é genial. A desculpa para somente ter divulgado a história agora, é por conta do mistério dito mais pesado e polêmico de toda a carreira de aventuras do Watson e Holmes. Então, Watson diz que entregou para seu descendentes para que somente muito tempo depois essa história pudesse ser revelada, quando as consequências dessas revelações não fossem causar tanto dano. Adorei essa desculpa. HAHA De verdade.

Aí, vamos lá, um livro meio longo, achei o começo mega maçante. Achei lento, chato e admito que talvez fosse pelo preconceito de "affe, nem lembra o Watson do Doyle escrevendo", mas aí, da metade pra frente, quando as coisas começam a ficar cada vez mais tensas, indo ladeira abaixo num frenesi absurdo, comecei a gostar. Peguei no tranco. As tiradas do Horowitz sobre um Holmes sarrista são deliciosas, os xingos à competência do Lestrade, ao mesmo tempo que é o único policial em que confia de verdade, foi tudo uma delicia.

Mas aí começou a dúvida, será que ele ia corresponder à questão do "assunto tão mega polêmico que só deveria ser revelado décadas depois da minha morte" do caso? E lá pro final, a gente já consegue pescar o que é. E bem, é bem polêmico, sim, ainda mais considerando toda um contexto histórico e puritano. (não direi mais nada... haha) E adorei a presença de um personagem discreto, que só apareceu pro Watson... que bem...

Mas em resumo, é uma leitura agradável, ele consegue te cativar e depois da metade vai tudo numa facilidade incrível. Pelo menos nesse livro, senti que a A Casa da Seda conseguiu me passar tudo que o Doyle gostava de passar nos seus livros. E dá pra sentir que o que mais ajudou é o fato do amor que autor sente pela história, pelos personagens e a dedicação na hora de escrever.

site: http://www.castelodecartas.com.br/
comentários(0)comente



spoiler visualizar
comentários(0)comente



Claire Scorzi 29/05/2014

Belo, comovente, ágil - mas...
Primeiro, os defeitos: A tradução traz pelo menos um horror: a expressão "The game is afoot" vira "A caça já foi levantada" - pode isso? Holmes não usa "The game is afoot" em demasia, mas em algumas aventuras, e os leitores devem logo reconhecer "O jogo começou" - que, na versão da série da BBC, passada nos dias de hoje, atualizou a expressão em inglês para "The game is on".

Também: embora tenha me comovido muito, Horowitz ousa uma coisa que nem Doyle conseguiu fazer - matar seu herói - sem levantar protestos e ter de ressuscitá-lo... Logo no comecinho do livro, página 1 ou 2, anuncia que um Holmes idoso faleceu provocando imensa dor num idoso Watson - que resolve contar a história da "Casa da Seda" num esforço de rememorar o amigo e ter de novo a impressão de estar lá, no meio da aventura, com Holmes...

Qualidades: escrita, agilidade narrativa, verossimilhança ao assumir a "voz" de Watson para nós, leitores antigos das obras de Doyle - uma "voz" que nos dá muito do coração do Dr. Watson - sua lealdade a Holmes, sua afeição (que nunca é cega para os defeitos do amigo), sua amizade, seu respeito - e sua saudade.

Para concluir: 4 estrelas pela beleza e arte do estilo, pelo carinho na recriação dos protagonistas; mas não 5 por causa das lágrimas que me causou com algo que nem o criador de Sherlock Holmes fez; e, se Doyle manteve nosso querido vivo, nenhum outro escritor pode mata-lo. Holmes não morre.
Thiago275 04/05/2017minha estante
Maravilhosa resenha! Sherlock Holmes, o mais adorado personagem literário, é eterno!




Renata (@renatac.arruda) 28/01/2014

Quase cânone
Mais de 80 anos depois da morte de Arthur Conan Doyle, o Grande Detetive ganha um novo romance que vis complementar a obra de Doyle e entrar definitivamente no cânone. Se fechamos de vez o livro sobre Holmes com a história sobre Josias Amberley - que chega alguns contos depois de "O Último Adeus" - agora Anthony Horowitz com a bênção dos herdeiros de Conan Doyle, nos apresenta a um Watson já idoso, com filhas e netos, contando um caso de tirar o fôlego enquanto repassa toda a sua história com Holmes, costurando todo o cânone em um só romance. Horowitz emula bem o Conan Doyle, mas cai em alguns pequenos erros sobre os personagens colocando coisas que eles não falariam ou fariam; como por exemplo, quando Sherlock explica para Lestrade o que está pensando quando no livro ele costuma fazer para o Watson quando estão a sós ou quando um personagem menciona a "teia se fechando", quando esta é uma das falas típicas de Holmes. Tais detalhes ajudam a nos lembrar que não estamos lendo um manuscrito perdido mas um exemplar de um dos vários trabalhos que visam adaptar e homenagear Doyle, como BBC Sherlock; e Horowitz faz um bom trabalho em não nos deixar esquecer isso também ao imprimir algum do seu próprio estilo narrativo e colocar Watson para fazer divagações ou lições de moral tão pouco a ver com o que lemos no cânone - provavelmente por ter se preocupado em escrever para um público jovem e não familiarizado com Holmes. E, de fato, muitas vezes quando histórias antigas são relembradas...

Leia mais no Prosa Espontânea

site: http://mardemarmore.blogspot.com.br/2012/09/livro-casa-da-seda.html
comentários(0)comente



Anderson 13/03/2013

Desnecessário
PAra quem é realmente fã e já leu todas as obras de Conan Doyle sobre Sherlock Holmes desaconselho fortemente a leitura deste romance. Não sei como foi reconhecido pela Conan Doyle State para fazer parte do cânone de Holmes, já que a obra desvirtua completamente o acervo criado por Conan Doyle. Aqui, a estrela principal é Watson, já que em determinado momento, Holmes não aparece por umas 30 páginas.
Sem falar na personalidade de Holmes que aparece deturpada e irreconhecível, utilizando suas habilidades de observação de forma aleatória e sem fundamento.
O escritor tende a se ater demais nas descrições dos locais e da características da sociedade da época, deixando a trama para segundo plano. Ainda tem a ousadia de querer ser maior que Conan Doyle, com uma trama que envolveria os mais altos escalões da hierarquia real.
Realmente, denecessário.
comentários(0)comente



Eduardo 13/02/2013

Sherlock Holmes de volta em grande estilo.
O que torna este livro excelente não é apenas a trama instigante que leva o leitor de cabeça à Inglaterra vitoriana de 1890 (retratada de maneira brilhante em vários detalhes), mas, sobretudo, o fato de que o autor Anthony Horowitz conseguiu manter intacto aquilo que considero como o elemento mais essencial nos contos e romances de Sherlock Holmes escritos por Sir Arthur Conan Doyle: a bela amizade entre Holmes (o maior detetive da literatura mundial) e seu fiel cronista e parceiro de aventuras Dr. Watson.
comentários(0)comente



Cristopher 10/01/2013

Holmes está de volta!
Comprei este livro e comecei a ler mais pela curiosidade de ver outro autor escrevendo uma aventura de Sherlock Holmes, mas sem grandes expectativas. Porém conforme a leitura avançava o livro foi me surpreendendo e ficando cada vez mais e mais interessante. Já de início achei muito bem bolada a forma que o autor fez com que a narrativa encaixasse perfeitamente no cânone, sem afetar ou contradizer nada da obra original de Conan Doyle.

A razão que a narrativa apresenta, logo em suas primeiras páginas, para o fato da obra só ter sido publicada 100 anos depois (dentro da história, claro) também é bastante verossímil e inteligente, pois Dr. Watson afirma que a sociedade não estaria preparada para saber dessa história naquele tempo, e mesmo em nossos dias o segredo da Casa da Seda é algo bastante chocante.

Surpreendeu-me como a magia de Sherlock transcende seu autor. Pois, apesar de saber o tempo todo que a história não foi escrita por Conan Doyle, em nenhum momento senti esta narrativa deslocada dos romances que já havia lido do Sherlock, como “Um estudo em vermelho”, “O Signo dos Quatro” e “O Cão dos Baskerville”. A magia está lá. É Holmes!

Outro ponto forte do livro são as descrições da Londres da época, as referências aos locais, meios de transporte, clima, fazem com que o leitor seja transportado e realmente viva aquela época.

Enfim, o livro é uma leitura extremamente prazerosa, especialmente para fãs da obra original do Conan Doyle, já que há dezenas de referências aos livros originais, personagens clássicos, citações, etc. Uma ótima leitura pra começar o ano. Recomendo!
vacobs10 10/01/2016minha estante
Loguei 2 anos depois do seu comentário, na mesma data, só para te dar joinha, perfeita análise!


vacobs10 10/01/2016minha estante
3 anos*


Jooy 04/08/2021minha estante
Adorei sua resenha e, concordo muitíssimo. Lembro de ter essa sensação tbm, quando li. Fiquei surpreendida


elle3 09/02/2022minha estante
Você disse tudo o que eu penso




24 encontrados | exibindo 16 a 24
1 | 2


Utilizamos cookies e tecnologia para aprimorar sua experiência de navegação de acordo com a Política de Privacidade. ACEITAR