Resenhas - A Sociedade dos Filhos Órfãos

Carolina.Lube 22/04/2016

Bom livro
Um ótimo livro que coloca fatos importantes, mas achei a leitura um pouco cansativa!

Camila 03/01/2013

"... nos tempos em que esperar é sinônimo de desesperar..."
"... fechamos as brechas entre o desejo e a sua realização..."
Aponta a orfandade emocional, a de logos, a espiritual, a afetiva, a normativa.
Órfãos de pais vivos, talvez por medo, negligência, preguiça, manipulação afetiva ou até errônea concepção e carinho.
"A responsabilidade dos adultos inclui a de pais, educadores, funcionários públicos, políticos, comunicadores, publicitários, especialistas em técnicas de mercado, empresários. Em diferentes lugares, exercendo distintas funções, todos esses papéis são gestores da orfandade de crianças e adolescentes de nossa cultura."
"... questionar as atitudes paternas não significa colocar em dúvida seu amor pelos filhos, mas a eficácia e a responsabilidade em relação a eles."
"So quando assumimos com responsabilidade e consciência a função parental podemos fazer com que os vínculos entre pais e filhos se transformem em relações de amor, de verdadeiro amor. O amor não se impõe nem se decreta, não é fruto de um mandado, nem se compra feito. Não é uma abstração que preexiste aos sujeitos que se amam. É uma construção deles, neste caso de pais e filhos. Nem os filhos são obrigados a amar seus pais simplesmente porque devem, nem os pais a amar seus filhos porque o são."

Eduardo 13/08/2012

Um livro direto e seco dirigido a todos os tipos de pais. O autor toca em feridas, ataca o comodismo dos pais, a tecnologia como meio de alienação e critica a sociedade como um todo chegando a ser radical e pessimista em alguns pontos.

É um livro que não é para qualquer um ler, também é um livro em que não se deve concordar com 100% do que o autor diz, mas é para pensar e analisar 100% do que ele te passa. Também não é um livro que te ensina como cuidar do seu filho, pois para ser pai não existe receita pronta, mas é um livro que te ensina a ser pai, a ser presente, ter pulso firme e guiar seu filho para que o mesmo se torne um adulto de verdade e não um velho adolescente como acontece com muitos pais nos dias de hoje.

Para finalizar o livro mostra como os pais de hoje evitam colocar limites em seus filhos para que os mesmos possam fazer o que quiser e não sofrerem como seus pais sofreram. E mostra como esta visão é o primeiro passo para nós tornarmos pais ausentes, que criam filhos sem limites e por isso mesmo sem liberdade pois não podem escolher o que querem fazer, e simplesmente fazem o que querem e quem faz o que quer ainda vive no período animal, sem controle, o que gera esse amplos mundo de conflitos e violência no qual vivemos hoje.

Um livro que indico para todos, mas que poucos vão conseguir chegar ao seu final.