Expresso do Oriente (Orient Express)

Expresso do Oriente (Orient Express) Graham Greene




Resenhas - Expresso do Oriente


9 encontrados | exibindo 1 a 9


Zihtuan 29/01/2024

É um bom livro no fim das contas, infelizmente só bom mesmo
Ótimos personagens e o cenário limitado do trem facilitam os diálogos e sutis interações entre os personagens, mas realmente sinto que faltou algo na história.

O que me prendeu realmente foram as pessoas, como se sentiam e o que aconteceria com elas, não a história em si. Realmente me propôs a pensar além e imaginar o que poderiam ter feito de diferente.

E independente do gosto o livro compensa pela forma de escrita no sentido de ajudar a "dar um ponto de vista de personagem pra personagem"
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Regis 21/11/2022

O livro merecia um desenvolvimento melhor...
Acabo de reler Fim de Caso do autor Graham Greene e decidi ler outro livro seu publicado aqui no Brasil na mesma época.
E em Expresso do Oriente, volto a sua escrita familiar que me cativou em fim de caso com sua oratória morosa, descortinando os acontecimentos, desnudando os personagens com cuidado, me envolvendo aos poucos e mais uma vez me vi enlaçada em sua trama.

O livro segue passageiros distintos do trem que vai de Paris a Constantinopla (hoje Istambul), um comerciante judeu, uma jornalista alcoólatra, um ladrão, uma manteúda, uma dançarina, um médico comunista fugitivo... todos vão mostrando aos poucos seu destino, suas preocupações e os motivos de estarem a bordo.

A história me prendeu até 60%, para depois não ir aos lugares que havia prometido até então. Terminei o livro com uma sensação de algo faltando, despertou a curiosidade no início, mas perdeu completamente o sentido que vinha sendo construído.

Gosto da escrita do autor e isso me fez sentir que leitura merecia um desenvolvimento melhor do que teve apósa metade do livro.

Foi um livro mediano, mas pelo menos não senti que perdi completamente meu tempo.

Não recomendo para qualquer um, talvez para os fãs do autor.
Alex 21/11/2022minha estante
Poxa, com uma temática tão boa (amo viagens), vai pra lista, algum dia entra na vez.


Regis 21/11/2022minha estante
Também amo viagens, Alex. Só não acho que ele conseguiu mostrar um sentido para o que acontece com os personagens. ?????


HenryClerval 23/11/2022minha estante
Adoro suas resenhas mesmo quando a leitura não foi cinco estrelas.


Regis 14/12/2022minha estante
Obrigada, Leandro. ?


Yasmim 06/01/2024minha estante
Eu só apenas dei duas estrelas, no começo do livro eu achei que fosse sobre um assassinato no trem aí fui lendo só que não estava entendendo nada entre as conversas dos personagens e só gostei de um certo ponto e que foi da dançarina do médico e o assassino e depois que foi chegando no final fiquei decepcionada que o judeu não fez mais um pouquinho de esforço pra encontrar a coral.


Regis 06/01/2024minha estante
Concordo plenamente com você, Yasmin, tive quase a mesma impressão e as mesmas decepções no final. ??




Linne 09/08/2021

...
Toda a história aconteceu dentro do trem, o amor que não floresceu, a convicção que se perdeu, os sonhos que se foi...
Mas apesar de tudo não é um história ruim, apenas triste.
Se parece muito com a vida, não sai como se espera e cada escolha afeta sua vida e a vidas das pessoas a sua volta.
Por mais que não queira se admitir.
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Ivanice Ribeiro 25/09/2020

Expresso do Oriente
A história se passa a bordo de um trem que atravessa alguns países da Europa, numa viagem de 3 dias. A viagem é num periodo de inverno rigoroso, o que torna ainda mais difícil algumas situações vividas pelos personagens.

Sete pessoas  que vão nessa viagem, com características e histórias bem distintas, tem suas vidas entrelaçadas e mudadas ao longo da estadia no trem.

Temos então nesse contexto  um judeu que viaja a negócios, uma jovem dançarina à procura de emprego, um médico, uma jornalista e sua acompanhante, um escritor e um assaltante, que foram entrando na história à medida que embarcam no expresso.

O enredo ganha movimento e um pouco de ação e suspense quando a jornalista percebe uma história que é um furo de reportagem e vê ali sua grande oportunidade de sucesso na carreira e ela é capaz de tudo para conseguir seu objetivo.

São justamente suas ações que provocam mudanças e interferem na vida dos demais.

O livro vai revelando um a um os personagens,  suas facetas e personalidades, intercalando a narrativa. Tem momentos de ação e nos deixa em expectativa querendo saber o que vem a seguir. Achei uma história interessante que conseguiu prender minha atenção. Mas não gostei do desfecho de todos os personagens.
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Ariadne.Esqueisaro 14/06/2019

Expresso do Oriente
Sai do nada para lugar nenhum. O livro, não o trem. Bem ruim
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Fimbrethil Call 13/01/2015

Bom
Bom livro, com uma visão muito legal da Europa.
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Renan Barcelos 03/10/2012

Trama insatisfatória, personagens interessantes
O Expresso do Oriente de Graham Greene pode não se mostrar exatamente uma história satisfatória como um todo, mas não deixa de ser interessante. Os que gostam do gênero do drama e romance podem encontrar uma boa leitura, contudo, dificilmente os que preferem uma narrativa ágil e ação se encontrarão no livro. Os personagens muito bem modelados nem bons nem maus, apenas humanos com defeitos e virtudes e a forma rebuscada da narração podem ser uma boa referência para qualquer escritor, goste ou não do estilo.

O Expresso do Oriente, trem cuja linha ligava Paris até Istambul, figura em vários segmentos da ficção. Talvez por sua opulência, sendo o primeiro veículo da linha a possuir vagões dormitórios e vagões restaurantes, ou então por sua fama e história conturbada, foi palco de assassinatos nas tramas Agatha Christie, carregou caçadores de vampiro em Drácula, deslocou-se para o espaço em Doctor Who e sediou a maior parte de um episódio de As Tartarugas Mutantes Ninja. O livro de Graham Greene falha em apresentar uma história variada e mirabolante como algumas das outras obras em que figura o primeiro expresso de luxo do mundo, mas tem o mérito de ser uma das primeiras a utilizar o veículo como palco.

Descrito como entretenimento pelo próprio autor, O Expresso do Oriente não apresenta uma trama complexa ou digna de nota, pelo contrário, possui uma história rasteira de drama e suspense. Apresentando vários personagens com histórias, motivações e objetivos diferentes, o autor tenta montar uma rede de intriga em volta do personagem Dr. Czinner, líder socialista iuguslavo que volta para Belgrado na tentativa de fomentar um levante. O que parece uma boa idéia no início do livro, no entanto, tem um fechamento deficiente e o que aos poucos parecia estar se transformando na trama central da obra acaba perdendo a força e não tem um acabamento satisfatório, prometendo uma situação, mas não chegando a concluí-la.

Ainda assim, mesmo que aquilo que parece captar e juntar os personagens em um ponto comum não se mostre com a devida qualidade, o livro se sobressai em outros aspectos

Muito mais interessante do que como os personagens acabam se relacionando com a situação de Belgrado são suas próprias histórias pessoais. O Expresso do Oriente é vendido como um livro que apresenta personagens humanos e verossímeis, com erros, acertos e particularidades e, no decorrer do livro, isso se mostra verdadeiro. Mesmo odiável, a jornalista Mabel Warren consegue intrigar com sua personalidade; Coral Muske, a pobre dançarina, encanta com sua ingenuidade e esperança. Mesmo personagens que não apresentam relevância alguma para a história em si, como o padre ou o soldado Iugoslavo, possuem vida e um carisma interessante.

O ponto alto da trama se mostra na força que os personagens possuem e como pessoas tão diferentes acabam por interagir. Mesmo que a maior parte deles convirja em direção ao drama de Czinner (ou sirva para levar outra personagem a interagir com o doutor socialista, como o escritor Quin Savory), a forma como seus caminhos vão se cruzando faz com que um leitor que goste desse tipo de obra, ou apenas esteja lendo por exercício, queira descobrir o que guarda o fim da viagem até Istambul. Embora não seja um grande livro, sub-tramas simples como a o dono de uma empresa de groselhas ponderando sobre a compra de uma empresa rival conseguem se apresentar de forma competente e o modo como os personagens são expostos faz toda a diferença.

A narrativa tem o mérito de ser muito bem desenvolvida, sendo escrita na terceira pessoa, descritiva e rebuscada e bem próxima do personagem que faz o ponto de vista da vez. A forma como é apresentada lembra muito a filmes como Crash: no Limite ou crime comedys como Snatch: Porcos e Diamantes e Queime Depois de Ler, sem ter a mesma carga de ação, contudo. Existe a visão e o drama pessoal de diversos personagens, que interagem entre si em instantes paralelos e, sem perceber, acabam influenciando no destino de outros, seja por uma conversa, um gesto, ato ou simplesmente por estar no trem. Embora possa ser uma história parada, altamente descritiva e rebuscada se comparado com os livros de entretenimento moderno, é possível a um leitor sem gosto especial pelo gênero aproveitar a leitura e mesmo torcer para este ou aquele personagem.

A boca da caldeira abriu-se e o clarão e o calor da fornalha subiram por um momento. O maquinista abriu todo o regulador, e o piso estremeceu com o peso dos vagões. Dali a pouco a locomotiva passou a trabalhar suavemente, o maquinista puxou a válvula de cortar o vapor e o sol acabou de se pôr quando o trem passou por Bruges, o regulador fechado, correndo com pouco vapor. O crepúsculo iluminava os altos muros que pingavam, becos com água estagnada, radiosa por um momento, refletindo a luz líquida. Em algum lugar dentro do quadro acanhado estava a cidade antiga, como uma jóia ilustre, por demais contemplada, comentada e negociada. Depois, no meio do vapor viu-se uma selva de loteamentos, a monotonia às vezes interrompida por casas altas e feias, dando frente para todos os lados, decoradas com azulejos coloridos, que agora absorviam a tarde. As fagulhas do expresso tornaram-se visíveis, como enxames de besouros vermelhos tentados ao vôo pela noite; caíam e ficavam ardendo junto aos trilhos, tocando nas folhas, gravetos e talos de couve, virando fuligem. Uma pequena num cavalo de charrete levantou o rosto e riu; no barranco ao lado da linha estavam deitados um homem e uma mulher, abraçados. Depois ficou escuro, lá fora, e os passageiros através do vidro só podiam ver o reflexo transparente de seus próprios vultos.

Trivia:

A linha do Expresso do Oriente não é mais operada desde 2009.

Mesmo escrito em 1933, uma das personagens do livro, Mabel Warren, é lésbica.

O curso do Expresso do Oriente foi modificado cinco vezes.

O livro ganhou um filme um ano após seu lançamento.

Postada originalmente em: https://eoutroscenarios.wordpress.com/2012/10/03/resenha-o-expresso-do-oriente/
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Mateus 20/06/2010

Foi inevitável, tive que abandonar. Por mais que não seja o pior livro que comecei a ler na vida, e embora eu já tenha lido muitos outros mais difíceis, Expresso do Oriente é tão monótono e sem ação que não consegui continuar gastando meu tempo com ele. Cheguei quase à página 100 e as coisas ainda estavam extremamente paradas. O livro vai contando sobre a vida de várias pessoas que estão no Expresso do Oriente, um trem que percorre a Europa. Esse mesmo trem já foi cenário de muitos livros e filmes, e por isso fiquei interessado na leitura. Adoro livros nesse estilo, pois a interação entre os personagens é sempre estimulante e interessante, e tem sempre aquele personagem que me afeiçôo mais e gosto de acompanhar. Porém, todos os personagens do livro são extremamente sem graça e desprovidos de atitude. Além da narrativa ser cansativa e monótona, a uma grande repetição de palavras. Graham Greene, que esperava ser um excelente escritor, se mostrou um escritor nem tão genial assim.
Italo 17/07/2010minha estante
Se voce tivesse visto o final... veria que foi o unico fato interessante.


otxjunior 30/01/2011minha estante
qual fato interessante!? Fui até o final e nada aconteceu. rs


Gabriel 14/10/2012minha estante
Cara vc tem que analisar também que o livro não é a versão original, e sim uma tradução.


Francys 21/04/2021minha estante
Eu estou com uma versão traduzida pelo círculo do livro ( acho ) que de 84


Francys 21/04/2021minha estante
Também estou achando bem parada é muito sem sal! O livro não tem nem um pouquinho de emoção! São personagens chatos, lentos, a escrita tb não ganhou meu coração não .


Francys 21/04/2021minha estante
Correção: edição de 1981


Mateus 22/04/2021minha estante
Esbarrei com esse livro esses dias e sabe que deu uma vontade de tentar ler de novo? Só pra tirar da lista de abandonados mesmo, porque gostar acho que não vou mesmo, já que é unânime se tratar de um livro chato, rs




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