Os Herdeiros dos Titãs

Os Herdeiros dos Titãs Eric M. Souza




Resenhas - Os Herdeiros dos Titãs II


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Lia 13/02/2013

Voltem seus olhos para os autores nacionais!
Resenha também postada em:
http://verbo-ler.com.br/2013/01/resenha-os-herdeiros-dos-titas-a-mao-do-destino/

A Mão do Destino é o segundo livro da dualogia Os Herdeiros dos Titãs. Se você não leu o primeiro, não se preocupe, pois estou tomando cuidado para não emitir spoilers.

Se nas primeiras páginas do livro anterior eu pude rapidamente perceber a grandiosidade da história, neste segundo livro, eu pude comprová-la. A Mão do Destino conta sobre os importantes acontecimentos que definem o futuro do Reino de Atala, tendo Arion e Téoder como líderes dos eventos. Há intrigas, mentiras, manipulações, mas também há amor, amizade, lealdade, grandes revelações, lutas e sacrifícios. Há heroísmo do tipo mais nobre e respeitável. Há traição do tipo mais desprezível. Os Herdeiros dos Titãs é o que realmente pode-se chamar de saga. Tem o porte e tem a estrutura para merecer tal título, tem personagens que fazem jus ao poder devastador de suas espadas, tem cidades e povos tão diferentes que parecem reais, tem uma deusa sobre a qual se descobriu a verdade.

Numa época em que se tem discutido muito a falta de incentivo à literatura nacional, eu recomendo pessoalmente a leitura de Os Herdeiros dos Titãs, principalmente para quem está à procura de uma história robusta de aventura.
Peço desculpas por estar apresentando a vocês uma resenha curta, mas além do problema de não poder ficar contando muito sobre o enredo, também não gostaria de ficar repetindo mil vezes a palavra “grandioso” para descrever o mundo que Eric Musashi criou. Se tivesse que apostar em um autor nacional com muito potencial, eu não teria medo de dizer o nome do Eric.

Também já foi lançada a HQ da saga, intitulada Rito de Passagem, que conta sobre eventos anteriores àqueles relatados na dualogia. Com certeza já está programada nas minhas futuras leituras!
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Alec Silva 14/09/2013

Fodástico! Apenas isso.
Conheci Eric Musashi em 2009, se não me engano. Naquela época eu era um aspirante a escritor, um garoto com menos experiências do que tenho hoje. Tempos de Orkut, de MSN, lan house, colégio. Ele ainda não havia publicado o primeiro livro da dualogia, mas conversar com ele e notar sua empolgação quanto a nomes, títulos, dados históricos, dominando cada aspecto de suas obras... cara, aquilo me mostrou que há bons autores.

Mas, deixando a amizade de lado, gostaria de falar um pouco sobre Os Herdeiros dos Titãs - A Mão do Destino, que conclui a trama iniciada em De lutas e ideais. Se no primeiro livro, com pouco mais de 350 páginas, conhecemos as razões de Arion e Téoder terem se afastado, ao mesmo tempo que somos apresentamos a personagens singulares e lugares saídos de um continente há muito perdido, no segundo somos convidados a participarmos de jornadas colossais. Não apenas aquelas que supostamente podem alterar o futuro de Grabatal, como aquelas que alteram nossos destinos.

Enquanto personagens importantes de De lutas e ideais morrem ou se tornam menos frequentes, outros se destacam como nunca. Antes o que era empatia se torna comoção e misericórdia; os antagonistas se tornam anti-heróis. E novos personagens aparecem, criando um romance russo que orgulharia qualquer louco, pois uma coisa que o autor não teve pena foi de matar geral. Acredite em mim: ele só não matou todo o continente porque não teve mais 20 ou 30 páginas. Se bem que...

O desenvolvimento dos personagens se dá por meio de situações que mostram que até os heróis falham, pois são humanos. Por trás das lendas de suas bravuras existe um homem ou mulher, alguém que ama e odeia, que sofre, alguém que se assemelha muito a nós. E assim somos apresentados aos inúmeros rostos que personificam a humanidade.

Como eu disse, esta é uma história de jornadas. Téoder e um exército colossal rumo às Planícies Proibidas, a terra dos últimos dragões, dos trigueiros; Arion, aquele que pode definir o curso do continente, no fim de uma busca e no começo de outra. Há outros personagens que estão em suas jornadas, e foi gratificante acompanhá-los, mas aqui o que importa mesmo é como pai e filho se reencontram para um destino de tragédias.

As batalhas são de simples golpes a guerras contra exércitos. Táticas de combate ocorrem, planos de fugas, traições. Contudo, isso é para quem curte batalhas contra humanos. Para mim, o momento mais épico foi a pancadaria contra os dragões, pois, cara, dragões são o ápice de histórias de jornadas. E nisso o Eric não me desanimou. E a carnificina cuida de reduzir o número de nomes a ter de lembrar... e dali em diante, o livro avança para um campo audacioso.

Lembra-se que falei sobre Arion ser alguém que poderia definir o curso de Grabatal? Então, depois de ser forçado, por assim dizer, a abraçar sua missão, que desde o primeiro livro é mencionada. Aqui é o cume de tudo, o clímax de eventos que muitos ignoraram (inclusive eu). Semelhanças com profetas, apóstolos, homens santos e messias não são coincidências.

O livro termina com epicidade. Soluções inteligentes, ramificações para futuras obras. E sentimos saudades dos personagens, sobretudo de Quetabel, que começa como aquela filho de quenga que odiamos e finaliza como uma frágil garotinha. E de Grabatal, a terra onde homens e mulheres podem se orgulhar de serem chamados de "filhos dos Titãs".


site: http://mitolivros.blogspot.com.br/2013/09/resenha-os-herdeiros-dos-titas-mao-do.html
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Amanda Mazzei - Expresso de Ná 29/10/2014

Vamos olhar para a literatura do nosso país!
Há autores nacionais que mereciam sim toda a fama que vemos gringos das grandes sagas épicas receberem (E olha que estes gringos são mestres, hein?). Então, eu começo a resenha dizendo: valorizem os autores do nosso país, eles são incríveis! Eric Musashi me surpreendeu neste último volume da dualogia sobre uma terra que para muitos, estava perdida.

E não faltaram os clássicos elementos de uma boa fantasia: uma mitologia e cultura próprias (muito bem desenvolvidas), jornadas épicas, jogos de poder, criaturas "mágicas", transformação de personagens, e NENHUMA hesitação em se desfazer dos mesmos (risos). Tudo isso com muuuuuita informação, sem precisar "encher linguiça" em nenhum momento (ainda bem!).

Uma das coisas mais legais neste último volume, é que quando você pensa que já acabou a história, não há o que inventar, é surpreendido com novos conflitos e situações que parecem impossíveis de resolver. E para isso temos sempre Téoder e Arion, pai e filho que têm uma inclinação a salvar o mundo muito grande.

Falando nos personagens, cheguei a ficar bem triste. Poxa Eric, você matou tanta gente legal! :(
Apesar dessa tristeza, o que podemos fazer se as mortes foram necessárias pro desenvolvimento da trama? Para que Arion descobrisse quem realmente é, e a sua verdadeira missão (bem messiânica), foi preciso que muitas pessoas partissem dessa pra uma melhor. Inclusive até, algumas que acreditamos que ficariam com Arion até o fim...

E isso é um reflexo de vida até. Quantos pequenos sacrifícios diários não são precisos para que se atinja um bem maior? O povo de Grabatal passará por algo que muitas nações do nosso mundo passaram. Arion será o herói, o revolucionário, aquele que permitirá que um sistema ruim caia e o povo seja livre. Para isso ele terá que se lapidar e desprender de todos os males do seu coração. Então temos um comparativo: Quem poderá reconhecer o antigo menino rebelde, impulsivo, e com ódio do que a vida lhe reservou depois de se tornar este novo homem: sábio, paciente, desprendido, e que tem a vida apenas como propósito de ajudar?

Téoder é como um Ned Stark (vamos dizer assim para você, fã do R. R. Martin, ter uma ideia) e este é um dos motivos para ser meu personagem preferido. Ele nunca comete injustiças, e apesar de o Béli-Mor estar no poder junto com tantas pessoas corrompidas, ele não deixou que o mesmo acontecesse a ele. É o espelho para seus homens, e também o porto seguro deles, em quem podem confiar. Porém, apesar de Anvaiú, ele também é um homem, sujeito a cometer erros, como todos nós. Arion não podia ter um pai melhor.

Este é um livro de jornadas, de batalhas, de exércitos. Vemos aquela coisa toda crescer, que começou com uma revolta de jovens em Jatitã, lá no primeiro livro. Tem até dragões! Isso mesmo, DRAGÕES! Todas as cidades se reúnem com seus bélis, imanes, e telapuros para executar com sucesso a missão de desbravar terras até então desconhecidas e trazer glória para o reino de Atala. Porém, não vai ser bem como eles pensam. Sua querida rainha não é tão querida assim.

Falando na rainha, ela foi uma personagem desenvolvida muito bem. A Quetabel é aquela mulher ambiciosa, que sempre quis ascender. Ao mesmo tempo que mostra uma face altiva, poderosa, bela, e certa da verdade... É por dentro fraca e medrosa. De objeto de ódio no primeiro livro, passa pra frágil marionete no segundo. Não sei, de alguma forma ela me cativou, mesmo fazendo todas as escolhas erradas.

Concluindo, eu quero recomendar Os Herdeiros Dos Titãs para você que gosta de fantasias épicas. E para você que também não gosta, pois pode passar a gostar facilmente de um gênero tão legal :)
Este segundo e último livro superou todas as expectativas que eu tinha depois de ler o primeiro. Foi como ter visto o iceberg todo, e não só a ponta...
Parabéns ao autor, e ao nosso Brasil que tem tantos talentos guardadinhos dentro do seu território continental!


site: http://www.expressodenarnia.com/2014/10/os-herdeiros-dos-titas-ii-mao-do.html
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