Moonlight Books 30/03/2014
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Black Creek é uma cidade pequena, com pessoas que vivem ali desde sempre e cresceram juntas. Mas pequena mesmo é a mente de seus moradores, que justificam atos ridículos e preconceituosos como justiça de Deus. Ali existem segredos e impunidade, um diretamente ligado ao outro, é uma comunidade reservada, onde fechar os olhos e varrer a sujeira para debaixo do tapete são atitudes comuns e ir contra isso pode gerar muitos problemas.
O livro começa com uma matéria de jornal, que relata a agressão sofrida por Patrick em seu local de trabalho, tudo por causa de sua opção sexual. Patrick é gay, e num lugar de gente limitada, ele é como um gorila solto na cidade, algo que assusta e incomoda, como se ele fosse uma aberração. O rapaz fica em coma, e desperta em Cat um sentimento de culpa, já que um dia eles foram amigos inseparáveis, mas depois ela se afastou e o deixou para trás. Ela acredita que se estivesse lá poderia ter impedido, e por isso decide que vai se redimir, que vai descobrir quem fez aquilo com ele.
É a motivação da garota que conduz a trama e a partir daí vamos conhecer realmente a alma daquela cidade e de seus moradores. Um clima de suspense paira no ar, tanto Cat quanto o leitor tentam descobrir quem fez aquilo com Patrick. E não é só isso, vamos poder também entender o que levou a garota a afastar-se do amigo, não só dele, mas de todos. Cat há três anos vive isolada e com medo, sem viver a vida.
Não é difícil entender pelo que ela passou, e claro que foi algo que ficou debaixo do tapete e posso dizer o quanto isso me deixou revoltada, na verdade Black Creek é revoltante, eu imagino o quanto deve ser triste viver em um lugar como aquele, porque mesmo sendo uma obra de ficção, retrata um lugar muito real, ou seja, existem pessoas por aí vivendo a mesma situação aterradora de Cat e Patrick.
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