Medo e Delírio em Las Vegas

Medo e Delírio em Las Vegas Hunter S. Thompson




Resenhas - Medo e Delírio em Las Vegas


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Adriana Scarpin 19/07/2017

Em honra dos oitenta anos (que estaria fazendo) de Hunter Thompson
É mais obra prima e engraçado do que qualquer pessoa possa supor.
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Patricia 23/02/2013

Um dos poucos livros que dei gargalhadas durante a leitura. A ironia, o deboche e o desprezo por vezes presente na narrativa dão o toque especial, junto com o tom crítico de Thompson dão um tapa na cara no tal do "sonho americano".
E com uma trilha sonora excelente!

E diga-se de passagem, o filme foi uma das melhores adaptações que eu já vi na minha vida. Terry Gilliam conseguiu criar uma narrativa que expressa perfeitamente a jornada alucinante movida a todos os tipos de drogas possíveis. E o que é a dupla J. Depp careca e B. del Toro gordo e descabelado! DEMAIS
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Dose Literária 05/03/2013

fui levada em menos de 20 horas à uma viagem de alucinações, constatações pessoais, loucura total, medo&delírio e pequenos delitos
No final dos anos 60 as drogas estimulantes e alucinógenas estavam “saindo da moda” e surgiram então os tranquilizantes. O jornalista Raoul Duke, selecionado por uma revista para cobrir uma corrida off-road de motocicletas em plena Las Vegas, juntamente com o seu advogado samoano Dr. Gonzo, munidos com um arsenal de drogas de todos os tipos e efeitos (LSD, mescalina, cocaína, maconha, éter, amilas, álcool, e etc etc etc) partem para a cobertura do evento rasgando o deserto com um conversível vermelho e desencadeiam uma série de fatos e eventos tão hilariantes quanto descomunais em meio a loucura de cassinos, hotéis, e de pessoas tão desprovidas de senso quanto os nossos protagonistas.
Isso tudo, financiado pelo pagamento da matéria ainda não concluída, pelos cartões de créditos sem créditos, acumulando dívidas astronômicas por aonde quer que passassem, sem medir, sem pensar, agindo e se livrando dos problemas causados pela ação somente com a boa argumentação e pelas recomendações do advogado Dr. Gonzo, saindo lisos e intocados pela polícia local, até caírem numa Conferência Nacional sobre Entorpecentes e Drogas Perigosas.

Continue lendo... http://www.doseliteraria.com.br/2012/01/medo-e-delirio-em-las-vegas-hunter-s.html
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Ricardo 20/11/2013

Já tinha visto várias vezes,pessoas falando sobre Hunter S.Thompson,americano considerado o pai do "Jornalismo Gonzo",e sobre "Medo e Delírio em Las Vegas",seu livro mais famoso.Me interessei pelo livro,até que um dia o encontrei,e resolvi comprar por causa do preço.

Peguei para ler esperando que fosse um livro ao menos divertido.No final acabei me deparando com uma das coisas mais malucas que já li em toda a minha vida.

O livro não possui bem uma história central,sendo basicamente uma descrição da viagem do jornalista Raoul Duke (o alter-ego do autor) e de seu advogado Dr.Gonzo até Las Vegas,para cobrir uma corrida,a Mint 400,e posteriormente um seminário sobre entorpecentes.No final,o que era para ser apenas uma cobertura jornalística acaba se tornando em uma série de problemas,com os dois estando praticamente o tempo inteiro sob efeito de drogas,e fazendo um verdadeiro estrago pelos hotéis,cassinos,e outros lugares por onde passam.

O livro inteiro é quase uma viagem pela mente de uma pessoa que usa drogas,com o protagonista contando suas paranoias sobre ser pego pela polícia,suas alucinações sob o efeito de drogas alucinógenas,além e claro das confusões em que ele e seu advogado se envolvem.Me chamou atenção também o estilo de escrita completamente informal de Thompson,sempre fazendo o uso da linguagem coloquial e MUITOS palavrões.

"Medo e Delírio..." é um livro cheio de momentos divertidíssimos e que me fizeram soltar várias risadas enquanto lia.Além disso,também há momentos de reflexão e flashbacks do autor que também são muito bons.

Enfim,é uma leitura que prende,é divertida e também rápida.Altamente recomendado.
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mineldnahs 16/12/2014

Tradução ruim
Já li artigos do Hunter S. Thompson no original e achei a tradução do estilo dele para o português um lixo, com todo respeito ao tradutor. Gírias, expressões, tudo traduzido mecanicamente e sem estilo - li pouco mais de um terço e enchi o saco. Vou ler no original que ganho mais.
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Ricardo Rocha 16/02/2015

Porque é carnaval
me permiti ler isso. a sensação desagradável de haver pelo menos três kerouacs por perto. mas tudo bem. ainda está passando a mocidade. é tempo naturalmente perdido mas talvez menos perdido.na ficha catalografica: "jornalistas" "advogados" daria uma resenha melhor que a minha: jornalistas. advogados
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Matheus 03/05/2015

Livro sobrecarregado de cenas terrivelmente engraçadas!
se você não rir desse livro é por que curte nicholas sparks.
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Leandro.Cruz 20/02/2016

Diversão
Achei o livre livre amarras e com um humor incrível, um bom livro se se divertir!!!
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condadodeyork 27/08/2016

Pq eu não tinha lido antes??????
Por dificuldade com a prosa de "on the road" (kerouac) acabei por perder tempo e quase a oportunidade de ler um dos melhores livros que eu ja li. Obrigada LPM por ter reeditado. Devorei durante a madrugada.
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Na Literatura Selvagem 10/10/2016

A jornada selvagem rumo ao Sonho americano em Medo e Delírio em Las Vegas
O pai do jornalismo Gonzo nos presenteia com essa obra de cunho biográfico intitulada Medo e Delírio em Las Vegas. Alugando um conversível vermelho - o Grande Tubarão Vermelho - para cobrir uma matéria sobre a corrida Mint 400, e no meio do caminho muita droga é consumida pelo protagonista Raoul Duke e seu advogado samoano, o Dr. Gonzo. Eles vão do éter à cocaína, passando por comprimidos estimulantes, tranquilizantes multicoloridos...

Em meio ao deserto, se deparam com personagens loucamente inusitados, mas bem menos insanos que os dois protagonistas. Torram o dinheiro do pagamento dessa matéria que ainda não foi feita, fraudam cheques e cartões de crédito, trocam de automóvel e se hospedam em hotéis consumindo todo seu estoque de ácido e afins, além de usarem de artimanhas para se desvencilhar da polícia...


Ilustrado por Ralph Steadman e publicado pela L&PM Editores, Medo e Delírio em Las Vegas nos leva a uma [quase verdadeira] viagem de ácido. É como se o leitor experimentasse as alucinações dos personagens, devido a maestria da prosa jornalística de Hunther S. Thompson. O romance é baseado em situações vividas por seu autor. Teve sua primeira publicação em 1971 na revista Rolling Stone, dividido em duas partes. Posteriormente, em 1998 foi adaptado para os cinemas, estrelando Johnny Depp e Benício Del Toro.

leia mais em

site: http://torporniilista.blogspot.com.br/2016/09/a-jornada-selvagem-rumo-ao-sonho.html
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N.Barbosa 23/11/2016

Angustiante
e a liberdade tão discutida e proclamada aos quatro ventos, a ascensão e o convívio sociais são características arraigadas no ‘sonho americano’, Hunter S. Thompson vai em busca de uma jornada selvagem ao coração desse ideal. O “pai” do Jornalismo Gonzo se envolve em uma viagem regrada a drogas lícitas e ilícitas e aventuras completamente inusitadas. A ideia era fazer uma matéria sobre uma corrida de motos em Las Vegas e depois, outra sobre a Conferência Nacional sobre Entorpecentes e Drogas Perigosas. No entanto, Thompson e um advogado samoano desafiam a lógica e se envolvem nas aventuras mais loucas possíveis.

Por fim, os artigos não foram publicados e o resultado é um dos livros que viriam para reformar as bases do texto jornalístico e um modelo de pensamento que anula a subjetividade do próprio jornalista.

Nesse sentido, as impressões do autor vêm antes da informação e sendo cada um a sua maneira, nesta obra o humor, ou uma visão caricaturada da realidade, antecipa os fatos. Esse estilo talvez seja o filho mais rebelde, desbocado e direto do jornalismo literário. Mas, as marcas de Thompson vão além de propor uma alternativa que oferece liberdade de criação aos que trabalham com notícias.
O absurdo da obra e suas situações inusitadas adquirem um caráter extremamente ofensivo a uma sociedade americana de joelhos diante do conservadorismo. A crítica social viola as utopias desenhadas para o ‘sonho americano’. A realidade deixa de ser ordenada e passa a ser distorcida no crivo dos que julgam subverter essa ordem imposta. Essas amarras se desprendem somente quando a desobediência e a fuga desse método de vivência social são as ferramentas utilizadas para contrariar a lógica vigente. E assim “numa sociedade fechada, na qual todos são culpados, o único crime é ser pego. Num mundo de ladrões, o único pecado capital é a burrice”. E durante toda a obra fica claro o posicionamento subversivo às ordens/leis em vigor e a “ética dos tubarões - de devorar os feridos.”
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Aline 28/12/2016

Drogas, cassinos, medo e delírio.

Mal sabiam os personagens que para chegar ao coração do Sonho Americano seria necessário tantas alucinações.


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r.morel 05/04/2017

Vivendo o sonho
Acompanhamos o pai do gonzo jornalismo em sua jornada selvagem ao coração do Sonho Americano. Hunter S. Thompson, uma magnum.357, o advogado gordo samoano e o porta-malas do conversível vermelho transbordando sacos de maconha, 75 bolinhas de mescalina, cinco folhas de ácido de alta concentração, um saleiro cheio até a metade com cocaína e pílulas coloridas, estimulantes, tranquilizantes, tequila, rum, uma caixa de Budweiser, meio litro de éter puro e duas dúzias de amilas.

Cobrir uma matéria como os outros jornalistas não dá. A objetividade e imparcialidade não existem. O repórter faz parte da matéria. Ele é o assunto da matéria. Ele é a matéria. Buck, o protagonista da história e alter-ego do autor Hunter Thompson, afirmar ser Doutor em Jornalismo Gonzo. Podemos imaginar a destruição que está por vir…

“Medo e Delírio em Las Vegas” é um livro do jornalismo que gasta toda a sola do sapato e a gasta bem. É um relato cru dos States dos anos 70, quando o tal bendito e famoso e perseguido Sonho Americano desaparecia entre tiros e cartuchos vazios dos colts.45 que estranhamente cismavam em atingir os próprios ianques; explodiam os irmãos Kennedy e tantos jovens no Vietnã e líderes populares, M.L King e Malcom X.

Vemos a juventude destruída pelas drogas, que antes eram a liberação paz e amor dos anos 60. Sonhos, ideais e ideologias transformados em uma bad trip louca e aterrorizante que predomina hoje em dia e espalha-se por todos os cantos, por todos os mundos.

O humor e as situações absurdas do livro podem criar a sensação errada de apologia aos entorpecentes. Esse é um erro sério. “Medo e Delírio…”, com seu herói doidão e drogado, mister Duke, PhD em jornalismo gonzo, é uma crítica ríspida. Duke é um personagem exagerado porque apenas um louco muito louco e maluco varrido pode ter consciência em um mundo bizarro e sem sentido. O absurdo! O absurdo!

Em certas cenas, nas quais Duke lê o jornal, as manchetes são reproduzidas e geralmente discorrem sobre crimes relacionados aos variados tipos de drogas. Um jovem arranca os glóbulos oculares e nem sente dor por estar entupido de tranquilizantes para animais. Esse e outros crimes chocam até o doidão Duke, que tudo já viu e ainda vê.

E Duke falou: “Mas nada disso faz a mínima diferença para alguém com a cabeça cheia de mescalina. Você fica andando por aí, fazendo tudo o que lhe parece correto. E geralmente tem razão. Vegas é tão cheia de pessoas naturalmente esquisitas - criaturas realmente transtornadas - que as drogas não chegam a ser um problema, exceto para os policiais e a máfia da heroína. Drogas psicodélicas são quase irrelevantes numa cidade onde você pode entrar num cassino a qualquer hora do dia ou da noite e assistir a um gorila sendo crucificado numa cruz de néon flamejante que de repente vira um cata-vento, girando o animal em círculos ensandecidos sobre a cabeça dos jogadores”.

O livro foi publicado, originalmente, em artigos na revista Rolling Stones durante o ano de 1971, e mantém a divisão em capítulos curtos e as ilustrações originais de Ralph Steadman. É um clássico da contracultura, sarcástico e único, um berro que expõe o lado podre de vômito e pus dos States e do American Way of Life. A tinta aqui é pesada.
No estilo gonzo, muitas passagens são reflexões e viagens psicotrópicas de Duke/Hunter. As impressões de Las Vegas, dos moradores, dos turistas. Não sobra um. Em outras cenas, as situações são tão absurdas que ficam engraçadas como o gordo advogado samoano, sujo de vômito e nu, tentando esganar a coitada da camareira que só queria limpar o quarto destruído por cinco dias de drogas pesadas. Os diálogos também são ótimos.

Garçonete: Cinco tacos, um tacobúrguer. Sabe onde fica o Sonho Americano?
Lou: Como assim? O que é isso?
Advogado: Bem, a gente não sabe. Fomos mandados de San Francisco até aqui pra encontrar o Sonho Americano. Foi uma revista, eles querem uma matéria.
Lou: Ah, um lugar.
Advogado: Um lugar chamado Sonho Americano.
Lou: Não é o antigo clube dos Psiquiatras?
Garçonete: Acho que é.

Certo… Fora do contexto o diálogo ficou incompreensível, mas a conversa surreal continua entre Duke e o advogado samoano e a garçonete e a cozinheira Lou. E a cena termina com os quatro… Bem, vocês sabem…

Fora algumas repetições, a força do livro se mantém 40 anos depois. Somente isso bastava para uma crítica favorável. É fácil ficar datado, sobretudo ao narrar um momento específico de um lugar em particular. É um livro universal e, como não ser, sua história é atual, ainda está em pauta. Drogas e falta de perspectivas. É o nosso mundo. Continua sendo o nosso mundo. É também o nosso Brasil tão United States of America. A cultura deles não se infiltrou?! As drogas vieram, ora pois. Entende-se o sucesso de “Medo e Delírio em Las Vegas”. Tem uma estrutura interessante e a escrita é livre e criativa, sem receios em relação às recorrentes críticas dos especialistas em literatura erudita; é um trabalho livre e criativo como todos os textos e livros deveriam ser.

site: [Outras Breves Análises Literárias em popcultpulp.com]
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