Medo e Delírio em Las Vegas

Medo e Delírio em Las Vegas Hunter S. Thompson




Resenhas - Medo e Delírio em Las Vegas


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Victor 27/10/2009

Escolhi o momento exato para ler este livro. No aeroporto de Houston eu terminava as últimas linhas de "Medo e Delírio em Las Vegas" sabendo que em poucos dias estaria no mesmo lugar onde Hunter Thompson e seu advogado alucinado estiveram ingerindo todo o tipo de drogas e destruindo todo o tipo de matéria há algumas décadas.
Andar pelas ruas de Vegas, perder um dinheiro no Circus Circus, beber umas cervejas no Flamingo Hotel e rodar pela Strip após ler o livro deu um toque histórico à minha viagem. O medo e o delírio fazem parte da atmosfera do lugar, às vezes sufocante, às vezes deslumbrante, e no caso de Thompson, totalmente esquizofrênica.
Babi 25/01/2013minha estante
nossa... nao sabia q tinha livro! vou mto ler!!!




Heloisa.Herrera 17/06/2021

Enjoativo
No começo, a narrativa até é engraçada e muito louca.
Depois, vira um diário repetitivo de uso de éter, ácido e outras drogas. O que fica muito cansativo.
Um episódio ou outro até é interessante, depois passa a ser muito chato.
Literatura gonzo e hippie que não me conquistou.
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Karin.Oniesko 20/07/2020

Muito loko!
Esse livro é muito interessante!
O filme é muito fiel, mas como sempre, o livro traz alguns detalhes que o cinema não traz.
É fácil mergulhar na história, imaginando as cenas, em alguns trechos até me perdi haha.
Não à toa este livro inspirou cinema, música e outros escritores. Ri muito, pirei muito. Recomendo.
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Renato Almeida 15/08/2021

Medo e Delírio em Las Vegas faz alusão, crítica e reflexão ao almejado “sonho americano”
Publicado pela primeira vez em 1971, Medo e Delírio em Las Vegas: uma jornada selvagem ao coração americano, é uma história com viés autobiográfico do escritor e jornalista Hunter S. Thompson. O autor ficou conhecido mundialmente como criador do estilo de escrita denominado Jornalismo Gonzo, isto é, um gênero textual regado por narrações de experimentações e extravagâncias — e que não possui uma distinção entre autor e sujeito, ficção e não-ficção.
“De fato”, admitiu. “Precisamos fazer isso.”
“Certo”, falei. “Mas antes precisamos do carro. E da cocaína. E depois a gente compra o gravador, pra ouvir uma trilha sonora especial, e umas camisas de Acapulco. Senti que a única maneira de ficar pronto para uma viagem como aquela era me vestir como um pavão humano, enlouquecer, cantar pneu pelo deserto e, no fim das contas cobrir a matéria. Nunca se esqueça da sua responsabilidade principal. P.15.
Ao longo da publicação, Thompson utiliza as várias possibilidades presentes no estilo textual gonzo: a narrativa em primeira pessoa, dispensa a objetividade, tratando as descrições, diálogos e percepções de espaço, lugar e tempo com alto grau de complexidade e subjetividade. Os diálogos, em especial, inúmeras vezes, não fazem sentido em uma primeira leitura, muitos deles ocorrem em meio às alucinações resultantes do uso desenfreado de substâncias entorpecentes. Contudo, as falas, ao serem relidas numa segunda ou terceira vez, demonstram ligação e similaridade com questões de cunho econômico, político, pessoal e social.
A história tem início quando o jornalista Hunter S. Thompson é contratado para escrever uma matéria em Las Vegas, e chama seu advogado Oscar Zeta Acosta (Dr. Gonzo) para acompanhá-lo. Ambos decidem comprar o máximo de drogas lícitas e ilícitas que conseguirem. É através dos efeitos alucinógenos, causados pelas substâncias, que os personagens buscam encontrar respostas sobre várias inquietações internas sobre si, suas profissões e a sociedade, de modo geral.
Mas nossa viagem era diferente. Era afirmação clássica de tudo que é correto, verdadeiro e decente no caráter nacional. Era uma saudação grosseira e material às possibilidades fantásticas da vida neste país — disponíveis apenas para quem realmente tem coragem. E isso nós tínhamos de sobra. P. 20.
Uma espécie de menção aos leitores, é feita no início do livro, enquanto os protagonistas ainda estão no deserto Mojave, em direção à Las Vegas. O “rapaz caipira”, como o andarilho é denominado pelo jornalista, faz uma alusão ao sentimentos que podem ser criados na mente de quem lê a obra, ou seja, ele se vê assustado com as ações exageradas e imprudentes dos homens ao volante. Não demora muito para o rapaz pedir para descer do carro e a viagem segue.
Ao chegaram em Las Vegas, os personagens se hospedam com nomes falsos no Hotel Mint 400, local responsável por promover o evento que Thompson irá cobrir. Thompson passar a se chamar Raoul Duke, e Oscar recebe o nome de Dr. Gonzo. Diferente da estética pregada pelo grandes estúdios cinematográficos, a cidade de Las Vegas, conhecida pela vida noturna, é descrita de uma forma bem menos deslumbrante, além de sombria e perigosa.
…Por que se dar o trabalho de ler jornais, se isso é tudo que têm a oferecer? Agnew tinha razão. A imprensa é uma gangue de covardes impiedosos. Jornalismo não é uma profissão, não é nem mesmo um ofício. É uma saída barata para vagabundos e desajustados — uma porta falsa que leva à parte dos fundos da vida, um buraquinho imundo e cheio de mijo, fechado com tábuas pelo inspetor de segurança, mas fundo o bastante para comportar um bêbado deitado que fica olhando para a calçada se masturbando como um chimpanzé numa jaula de zoológico. P. 156.
Os questionamentos e posicionamentos críticos dos personagens, fazem referências às problemáticas da época, e que ainda ressoam na atualidade. Thompson faz críticas ao jornalismo diário e sua escrita objetiva que segundo ele, deixa descrições importantíssimas de fora da matéria, por seguir regras engessadas. Também é citada a busca e a decadência do tão almejado “sonho americano”, termo criado na década de 30, pelo historiador James Truslow Adams, autor do livro A Epopeia Americana — onde se faz uma crítica ao sistema americano por propagar — que a realização pessoal e profissional, vai muito além da questão de mérito. Ao utilizaram drogas de forma desenfreada, os protagonistas ilustram grande parte da população dos anos 70, que viam nas substâncias uma espécie de fuga ou conforto em relação à desigualdade social, além dos sentimentos de medo e insegurança comuns na geração mencionada.
Garçonete: Ei, Lou, sabe onde fica o Sonho Americano?
Adv. (para Duke): Ela tá perguntando pra cozinheira se ela sabe onde fica o Sonho Americano.
Garçonete: Cinco tacos, um tacobúrguer. Sabe onde fica o Sonho Americano?
Lou: Como assim? O que é isso?
Adv.: Bem, a gente não sabe. Fomos mandados de San Francisco até aqui pra encontrar o Sonho Americano. Foi uma revista, eles querem uma matéria.
Lou: Ah, é um lugar.
Adv.: Um lugar chamado Sonho Americano.
Lou: Não é o antigo Clube dos Psiquiatras?
Garçonete: Acho que é. P. 129.
Título: Medo e Delírio em Las Vegas — Um jornada selvagem ao coração do sonho americano

site: https://www.instagram.com/renatoalms_/
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Marker 26/04/2020

Me perguntando se ler no original teria ajudado a não achar chatíssimo.
vagnerassilva 25/03/2021minha estante
Achei bem chatinho tbm, situações extremamente forçadas.




Mari N. 18/09/2022

Esse livro é o próprio significado de "surto coletivo" hahahaha. Achei uma leitura fácil, ótimo livro pra curar uma ressaca literária (ironicamente).

É engraçado, mas tem tanta drog@ que você mesmo fica doente durante a leitura.

E esses caras NÃO BEBEM UMA ÁGUA, bicho.

A história em si é meio confusa, mas não deixa de ser bacaninha (muito doida).
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Keylla Luiza 06/10/2023

Não tem nome melhor para descrever essa história caótica e introspectiva. Somos envolvidos nos relatos de uma viagem à Las Vegas, na visão do autor Hunter S. Thompson, um jornalista drogado e bêbado.
Conheci esse livro por conta do filme produzido em 1998 e fiquei muito interessada na proposta que o jornalismo moderno trouxe.
Hunter S. Thompson criou o seu próprio estilo de escrita, "O jornalismo Gonzo", onde o jornalista tem total imersão na história. No caso de Medo e Delírio em Las Vegas, entendemos que Thompson foi designado para dois trabalhos, onde teria que escrever matérias para alguma revista/jornal, mas essas matérias são o que menos importa, pois o autor está ocupado descrevendo suas alucinações e pensamentos enquanto está "chapado" em Las Vegas.
Ao término do livro, pude compreender a genialidade nesse tipo de escrita, que é interessante para os estudos literários, mas é loucura pensar que a história contada não é ficção.
É claro que o narrador não vai ser 100% confiável por estar sob o efeito de substâncias ilícitas. Há momentos que ele descreve coisas que sabemos que não aconteceram exatamente daquela maneira, e em outros momentos não sabemos distinguir o que é alucinação ou verdade.
Recomendo o livro pra quem está procurando algo diferente, a leitura foi proveitosa, a escrita é divertida e os capítulos são curtos.
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Edme 12/12/2011

Viagem louca, sem precisar sair de casa
A história conta as "presepadas" de um jornalista acompanhado de seu advogado, que são designados a cobrir uma corrida de motos (mint 400) e uma convençaõ de promotores públicos sobre drogas, ambas em las vegas. Porém, o que realmente ocorre é uma viagem regada a muitas drogas, bebida e uma busca pela real motivação do "sonho americano" < que eu ainda não sei, que porra é essa! (vale citar um palavão, pois no livro vc verá quase tds os tipos_)
Rubinho.Meneses 12/12/2011minha estante
Massa... Edme.


O Velho Jack 23/12/2011minha estante
Quero ler esse ai bicho!




Adailton 28/08/2022

A maior viagem que você verá em linhas escritas.
Já conhecia um pouco do contexto do livro e a fama deste antes de lê-lo, mas não esperava um décimo que vi durante a leitura. O estilo de escrita proposto é muito bom (em primeira pessoa imerso no tema abordado) e acredito que tenha feito muito sentido na época em que as amarras conservadoras e os sonhos hipócritas de uma nação na verdade só levavam as pessoas a loucura. Thompson captura um pouco desses conceitos e os crítica com muita lucidez, mesmo muito drogado. Kkkk. Na minha visão ele eternizou vários pontos da cidade em suas linhas (O hotel flamingo, o Circus circus, o aeroporto, etc) mesmo de uma maneira distópica e pessimista. Não é um livro perfeito mas vale a leitura rápida
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Cowboy from Hell 04/12/2018

Mediano
São muitos exageros do começo ao fim. Poderia ter ficado pelo menos um pouco na realidade. Merdas foram feitas sem ter nenhuma consequência com nenhum dos personagens, mostrando que a vida você pode cometer erros sem pagar por eles.
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Line 06/02/2021

Sinta o efeito das drogas por meio das palavras
O poder que a narrativa do considerado "pai do jornalismo gonzo" emana de suas páginas é justamente esta: levar o leitor a vivenciar, de alguma maneira, o que se passou nos dias em que usaram os mais diversos entorpecentes disponíveis numa viagem a Las Vegas.
Alguns trechos ficam confusos, tal como a mente do escritor, o que me remete um pouco à leitura de Clube da Luta, guardadas as devidas proporções, claro!
Há diversas questões morais e éticas levantadas, com cenas um tanto perturbadoras para leitores desacostumados com esse tipo de narrativa.
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Almofadinhas 15/04/2022

Doutor em Jornalismo Gonzo
Uma jornada alucinante em busca do sonho americano, percorrendo o deserto com a cabeça cheia de ácido, você e seu advogado samoano no grande tubarão vermelho, dentro do porta malas uma galáxia inteira de drogas multicoloridas, porque quando alguém se dedica de verdade a tarefa de montar um suprimento de drogas a tendência é levar a coisa a sério.
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Stee Bruno 25/01/2022

Não sei bem explicar oq foi esse livro. Os dois pensamentos que mais me ocorreram foram: talvez eu precise ser formada em literatura pra entender e eles usam tanta droga que até parece que eu fiquei drogada pra ler
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mineldnahs 16/12/2014

Tradução ruim
Já li artigos do Hunter S. Thompson no original e achei a tradução do estilo dele para o português um lixo, com todo respeito ao tradutor. Gírias, expressões, tudo traduzido mecanicamente e sem estilo - li pouco mais de um terço e enchi o saco. Vou ler no original que ganho mais.
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