Sâmella Raissa
18/09/2013Resenha original para o blog SammySacional
Sabe aquele momento em que você super procura por algo, fica louca à sua procura, só falta revirar tudo dentro de casa e em todo os lugares possíveis para tentar achar? E, pior, quando, depois disso tudo, você ainda não encontra? Cômico, dependendo do contexto. Mas, sabe quando você desiste completamente de continuar sua busca e, incrivelmente, acaba encontrando o que procurava, assim, de repente? Daí você olha melhor em seguida e percebe que, durante todo aquele tempo, ele esteve bem debaixo do seu nariz e você não notou...
"Um dia a minha avó me disse que quando a gente ama, só quer fazer o outro se sentir bem. Por isso, ela não implicava com a estranha mania de vovô de deixar gavetas abertas. Ela simplesmente as fechava."
- Página 189 -
Digamos que essa seria uma situação cotidiana que descreve bem o momento social e pessoal em que Sarah se encontra. Viveu intensamente com seu namorado, Bruno, por um bom tempo, até, porém, descobrir que o rapaz a traía escondido, e, arrasada, acabou terminando o relacionamento, sobrando apenas as fagulhas do sonho que aquela relação um dia havia sido. Agora, depois de quatro anos tentando se reerguer emocionalmente novamente, ela está mais centrada e procurando focar no que realmente importa. Tipo sua forte amizade com Igor, aquele tipo de melhor amigo todo gentil e fofo com mania de certinho que toda garota gostaria de ter em sua vida. Juntos, eles trabalham numa empresa de arquitetura, e, em um determinado dia, recebem a comunicação de um novo trabalho. Sarah só não sabia que seu ex-namorado a havia contratado, e, mais ainda, que ele se sente arrependido por ter feito o que fez. O que Sarah realmente não queria era estar sendo, aos poucos, atraída novamente pelo rapaz que lhe magoara tanto, mas dessa vez ela pretende revidar com uma vingancinha básica; mas as coisas começam a ficar um tanto quanto fora de controle. De um lado, ela se vê cedendo, aos poucos, a relação com Bruno, e, do outro, vê seu melhor amigo distanciar-se dela e, em seguida... aparecendo uma com namorada.
"- Esse seu amigo é bonitão. Por que você não se casa com ele?
- Vovó! Pelo amor de Deus! - digo e sinto meu rosto queimar. - Ele é meu amigo!
- Mas, querida, você pensa em se casar com um inimigo? - ela diz e eu não contenho uma gargalhada."
- Página 63 -
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