O Quinze

O Quinze Rachel de Queiroz
Shiko




Resenhas - O Quinze


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Bruna Kelvia 16/03/2024

O Quinze
"Parecia, entretanto, que o sol trazia dissolvido na sua luz algum veneno misterioso que vencia os cuidados mais pacientes, ressequia a frescura das irrigações, esterilizava o poder nutritivo do caroço, com tanto custo obtido."
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Raquel Araújo 16/03/2024

O Quinze
Releitura feita com os estudantes do Literaturando com o intuito de fazermos uma visita a casa da Rachel de Queiroz em Quixadá.
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lanaferrars 15/03/2024

O quinze
Um livro que retrata uma seca devastadora no nordeste do país em 1915, onde nos mostra a vida sofrida e as várias dificuldades das pessoas naquela situação.
A obra é um romance que conta a história de Chico Bento e um grupo de retirantes enfrentando a seca que assolou o Ceará.
Rachel de Queiroz (uma das escritoras brasileiras mais importantes do século XX) escreve muuito bem, e não é atoa que foi a primeira mulher a entrar na Academia de Letras.
Adorei o livro.
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iasmim154 14/03/2024

"Deus so nasceu para os ricos"
Raquel de Queiroz era apenas uma cearense com 19 anos quando escreveu esse livro que é um classico de nossa literatura e que retratou os dias triste da seca de 1915, a fome, a miseria,a angústia, as mortes e a luta para sobreviver.
a historia gira em torno do romance entre Conceição e Vicente e sobre a luta da familia de Chico Bento para conseguir sobreviver em meio a miseria.
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Suzi 11/03/2024

Uma obra-prima!
Esse livro só tem um defeito! É muito curto! Acaba muito rápido!
Raquel de Queiroz retrata o dia-a-dia de seus personagens durante a seca de 1915 no Ceará. A esperança de chuva e de dias melhores, o desespero da fome e da falta de emprego, as mortes, a benevolência de Conceição, a professora independente, que ajuda os esfomeados e doentes no campo de concentração. Sim! Um campo de concentração para controlar os itinerantes. Um quase romance entre a professora e o esforçado trabalhador Vicente e por aí vai.

Incrível como a gente se envolve e torce por todos eles! Infelizmente o livro retrata um acontecimento real e os personagens representam muitos que ali viveram.
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Sem estante 10/03/2024

A seca que racha a alma
Saber que ele livro foi escrito pela Rachel aos 19 anos o deixa ainda mais surreal. Infelizmente a gente sabe que a seca é e foi para muitos o pior dos carrascos. Os personagens e a forma como tudo foi narrado nos inspira uma enorme empatia, é como se estivessemos ouvindo um parente distante contando suas provações. A gente vê que o livro foi escrito por alguém que sabia muito bem o que tava acontecendo lá no sertão, talvez não por sentir essa aflição na própriapele, mas por presenciar através de conhecidos essas histórias tão dolorosas. Quando o menininho morreu foi a coisa mais triste do livro, pq a última coisa que ele presenciou e sentiu foi o medo, a sede, a fome e o desespero, ele nunca sentiu o alívio de ver o sertão florescer novamente.
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Felipe Berlofa 09/03/2024

Atemporal
“Separava-os a agressiva miséria de um ano de seca; era preciso lutar tanto, e tanto esperar para ter qualquer coisa de estável a lhe oferecer! Teve um súbito desejo de emigrar, de fugir, de viver numa terra melhor, onde a vida fosse mais fácil e os desejos não custassem sangue.”

Nota: ⭐️⭐️⭐️⭐️⭐️
Editora: José Olympio

Um brinde à nossa literatura e às reflexões que ela proporciona! Ao mergulhar na obra inaugural de Rachel de Queiroz, "O Quinze", fui profundamente cativado por sua narrativa envolvente.

Publicado em 1930, "O Quinze" se destaca na chamada "literatura da seca", explorando os dramas ambientados durante períodos de aridez e as consequências sociais, psicológicas e políticas resultantes desse clima hostil.

Até então, os romances regionalistas retratavam a seca, especialmente a nordestina, de maneira romantizada. A estreia de Rachel de Queiroz causou um alvoroço na literatura ao apresentar, nas palavras elogiosas de Mário de Andrade, "uma seca de verdade, sem exagero, sem sonoridade, uma seca pura, detestável, medonha".

A trama é estruturada em três núcleos, retratando diferentes facetas da sociedade sertaneja. Desde Conceição, a jovem professora, seu primo Vicente, o fazendeiro que enfrenta a morte de seu gado, e Chico Bento, o vaqueiro cuja família é esmagada pela fome e miséria, Rachel oferece uma gama diversificada de personagens e como o cenário impacta suas histórias de vida.

A escrita de Queiroz não romantiza o sofrimento, mas o apresenta em toda sua dureza. Cabe ao leitor confrontar a verdadeira imagem da aridez e sentir a aspereza do ambiente e o tormento das personagens.

"O Quinze" não só denuncia as injustiças e desigualdades do sertão nordestino, mas também reflete sobre os sentimentos de solidariedade e de resiliência em meio à desolação. Rachel desafia estereótipos e oferece um retrato autêntico e comovente do povo nordestino.

Em suma, "O Quinze" é uma obra atemporal que ressoa com sua poderosa mensagem sobre a condição humana e a luta pela sobrevivência diante da adversidade, uma leitura obrigatória para compreender a riqueza e complexidade do nosso país e nosso povo.
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gabi_rp 03/03/2024

Primeiro romance de Raquel de Queiroz, que aborda como diferentes personagens enfrentaram a seca de 1915 no sertão do nordeste.
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Larissa Tavares 02/03/2024

?Sombras vencidas pela miséria e pelo desespero que arrastavam passos inconscientes, na derradeira embriaguez da fome.?
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Pedro murangu 26/02/2024

Muito bom, no final aparece um pouco da história da autora e é louco ver que no passado ela era comunista, porém em 64 apoiou a ditadura, depois deixou de apoiar porém desde sempre era algo inconstitucional. Enfim, vale a pena a leitura mesmo diante dessas questões, pois esse livro traz reflexões sobre a realidade brasileira, seu passado e presente se conectam na questão econômica e social. Leiam sem medo!
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abibliotecadamica 22/02/2024

Essencial!
A brilhante Rachel de Queiroz publicou este livro em 1930, aos 20 anos de idade. Baseou-se na austera seca de 1915 (daí remete o título do livro), uma das mais graves que aniquilou o nordeste brasileiro, e que não foi vivida pela autora, devido à tenra idade. Porém, Rachel elaborou esse lindo romance trabalhando com os acontecimentos firmados na memória social da região, bem como à experiência da narradora que alí cresceu.
A autora impressionou os grandes nomes da literatura, e foi a primeira mulher a entrar para a Academia Brasileira de Letras, em 1977.
Há dois núcleos na obra: O primeiro deles é composto por Chico Bento (que me fez chorar muitas vezes durante a leitura) e sua família, que fogem da seca carregando tudo o que tinham na vida, o que infelizmentte é quase nada. O segundo é composto por Conceição e sua avó, que conseguem fugir da pequena cidade de Quixadá de trem. Conceição passa a trabalhar nos "campos de concentração" ajudando a tratar os retirantes que chegam. É importante ressaltar que apesar do nome utilizado, os "campos de concentração" eram campos de deslocados, lugares imundos que recebiam os retirantes que fugiam da seca extrema. Infelizmente a personagem, racista e arrogante, não me agradou, apesar de ter alguns bons momentos de solidariedade e ternura.
Já Chico Bento, o humilde pai de família, que deixa de ser trabalhador para se tornar um homem acostumado à esmolas, abrilhanta o livro com seu brio e esforço para salvar a família. A escrita de Rachel nos faz mergulhar na vida de pessoas trabalhadoras que, por causa dos movimentos da vida, naufragam na miséria e no sofrimento. Rachel consegue transmitir toda a sensibilidade em sua obra de estréia, em uma narrativa emocionante. Esse é um livro essencial! Leiam!
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Jessica Moraes 18/02/2024

Somos apresentados a historia de chico bento e sua família, que são levados a irem embora da fazenda onde estavam trabalhando devido a seca. o gado foi solto por ordem da proprietária e vários empregados, demitidos. como não tinham condições de transporte e nem trabalho por aquela região, seguiram até a próxima cidade no 'campo de concentração' de a pé para tentarem uma nova vida.
são ajudados por conceição, um professora que também tem laços com o interior do sertão e que tenta ajudar como voluntária nesse 'campo';
é narrado o encontro das histórias entre essas famílias.. sobre esse tema de seca nordestina, acredito que esse 'o quinze' tem um foco diferente de 'vidas secas' por exemplo, mas os dois são leituras obrigatórias.
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Cicero 18/02/2024

Esse, depois de Quarto de despejo, foi o livro que mais me trouxe uma amarga tristeza de realidade. A vivência natural dos personagens, a realidade 'nua e crua' detalhada da época.. você se imerge na história de uma forma que cada desenrolar te prende, te emociona, e quando você vê, já chegou ao fim. Rachel grandiosa! Feliz em saber e ter essa obra como nossa, é BR!
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