Lizzy 25/04/2015
Cerca de 60% do livro se passa em uma cabana na montanha, sob um frio glacial. Ali estão Rafe e Annie isolados do mundo. Seria algo romântico se ela não fosse prisioneira e ele um foragido. É isto, há quatro anos Rafe se move pelo mundo, solitário e destemido, fugindo dos caça recompensas que o perseguem. Annie é médica e estava ali no povoado para praticar seu ofício. Por casualidade do destino Rafe a sequestra para que esta o cuide de um tiro. Bem, ela o faz, mas nada poderia prepará-la para forte atração que se estabelece. Rafe é muito másculo e seus lindos olhos glaciais não passam despercebidos e claro, o homem tem um fogo, uma fome sexual quase incontrolável. A inocente Annie não resiste muito tempo, quem o faria? (risos). O certo é que o livro evolui de um sequestro para um explosivo caso de amor. No entanto, os inimigos persistem, eles terão que seguir em frente e, felizmente, existe uma forma de Rafe comprovar sua inocência, muito embora o caminho não seja nada fácil. Annie é uma heroína íntegra, valente e especial. Achei comovente quando ela se dedica por cinco dias de forma incansável a cuidar de uma tribo inteira de índios apaches sob uma epidemia de sarampo. Além disso, Annie constrói uma fé inabalável em torno de Rafe. Um casal compatível e muito apaixonado. Apesar de o livro ser um tanto cansativo no terço final, apreciei bastante a leitura.