Thaisa 23/05/2020
Quando um grupo de cientistas faz uma expedição para a Antártida, acabam descobrindo um alienígena congelado há milhões de anos.
Tentando agarrar a oportunidade de estudar esta nova descoberta, o time composto por McReady, Norris, Blair, Copper, Connant, Garry, Barclay e outros decide descongelar o suposto morto. No entanto, quando isso acontece, o alien desaparece, demonstrando estar mais vivo do que nunca.
Como se não bastasse, no primeiro encontro com essa criatura após sua fuga, eles são novamente surpreendidos: parte dela se transformou em um dos cachorros do acampamento...
Assim, eles descobrem que o alienígena consegue se metamorfosear em qualquer ser vivo - incluindo os próprios cientistas.
Além de lutarem contra o ambiente inóspito, o frio e o medo, eles ainda terão que enfrentar o terror psicológico de não saberem quem ali é humano e quem é uma perfeita imitação.
Apesar do texto não ser tão fluido, e esse ter sido um ponto negativo pra mim, é impossível não se envolver com o enredo, não sentir essa sensação assustadora - resultado do horror cósmico e dos temores filosóficos acerca da humanidade -, e nem deixar de apreciar a grande homenagem que a novela faz ao poema de Samuel Taylor Coleridge, "A Balada do Velho Marinheiro".
A história ficou mais conhecida por também dar origem à três adaptações cinematográficas: "The Thing From Another World", de 1951, "O Enigma do Outro Mundo", horror aclamado de 1982, e o prequel "A Coisa", de 2011.
"You'll dream, too, while that damned thing that Earth wouldn't own is dripping, dripping in the Cosmos House tonight."
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