O que se vê e o que não se vê

O que se vê e o que não se vê Frédéric Bastiat




Resenhas - Frédéric Bastiat


10 encontrados | exibindo 1 a 10


Thalita Teixeira 21/04/2024

Leitura rápida, e de extrema relevância. O autor exemplifica de forma bem didática os efeitos do curto prazo ( o que se vê) e de longo prazo ( o que não se vê), através de contos. Super recomendo a leitura, te faz pensar de forma mais ampla, sobre atitudes que na maioria das vezes só enxergamos o curto prazo.
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Arsenioo 06/02/2024

Ótima visão sobre as consequências das ações do estado
O título já é auto explicativo: uma coletânea de exemplos do que se vê e o que não se vê das ações de um governo coercitivo.

Por mais bem projetado e bem intencionado que seja, todo estado tende a convergir para um sistema que enriquece alguns às custas de todos.

Como bem exemplificado no capítulo do Sancho, por mais bem intencionado que o governante seja, ele nunca conseguirá alcançar o bem estar social que o estado promete. A informação está dispersa na sociedade. Mesmo bem estruturado, o estado não consegue ter todas as informações necessárias para decidir como alocar os recursos da melhor forma.

Toda nova lei é vendida mostrando apenas o que se vê: benefícios e mais benefícios à custo baixo. O que não se vê são as consequências de impedir trocas voluntárias entre as pessoas e o dinheiro dos impostos que é diluído e desviado no caminho até o seu destino.



Apesar da escrita complexa, pra mim que sou um leitor não muito experiente, é uma excelente leitura e uma boa base pra estudos da filosofia libertária.
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Rafael1905 22/01/2022

Essencial para políticos
É um livro que todo político deveria ler. Traça em detalhes o que acontece com determinadas ações políticas que afetam a economia e a sociedade como um todo, mostrando todas as consequências de ações políticas interventoras. É um livro que também sustenta a noção de capitalismo laissez-faire. É algo interessante de se ler se você deseja entender melhor a política e a economia.
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Aline 19/05/2021

153 páginas incríveis!
Inicialmente, recomendo sempre que se identifique ao menos o período em que a obra foi escrita, para que se compreenda o momento histórico vivido e a razão das ideias apresentadas pelo autor.

Bastiat inicia o livro com 12 pontos onde as consequências não são observadas, aquilo que se vê e o que não se vê. Por exemplo, imagina-se que, diante de uma vidraça quebrada, haverá benefícios, pois o vidraceiro será chamado para consertá-la, o que fará bem à economia. Afinal, com sua receita maior, ele comprará algo.

O que não se vê é que o padeiro, que teve a vidraça quebrada, deixou de gastar aquela quantia no alfaiate para arrumar a vidraça. Se ela não tivesse sido quebrada, ele teria sua vidraça e um terno novo. Portanto, a destruição jamais gera nova riqueza.

Nesta pequenina obra, Bastiat conseguiu mãos uma vez demonstrar a vantagem da abundância para o ser humano, ao invés da miséria, assim como as inúmeras desvantagens do protecionismo e suas falácias quanto aos benefícios à população com a suposta proteção da indústria nacional e aumento de salários.

Em um perfeito storytelling, ele apresenta petição do carpinteiro ao governo, para que este proíba o uso de machados afiados no país.

"Onde tínhamos de dar cem machadas, daremos trezentas. O que fazemos em uma hora, levaremos três. Que poderoso estímulo para o trabalho! (...) Seremos procurados e, por conseguinte, bem pagos. Quem quiser usufruir de um telhado terá de se submeter às nossas exigências (...)."

E quando a petição é escrita por que produz luz (velas, lamparinas...) para que um estrangeiro desleal seja banido: o sol.

Além dos exemplos, o autor demonstra como apenas aqueles favorecidos, beneficiados, levam vantagem (ainda assim, acredita que a vantagem destes é menor do que imaginam). Entretanto, a maior parte da população, aqueles não protegidos, não leva qualquer vantagem. Portanto, o protecionismo, ao criar monopólios nacionais, apenas beneficiam os protegidos, não a população.

Por fim, utilizando as personalidades caricatas de Dom Quixote e Sancho Pança, Bastiat demonstra como ao governo é impossível dar mais do que recebe. Assim, seria melhor que este se ocupasse apenas da segurança, enquanto cada indivíduo cuida de sua própria vida como lhe aprouver.
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Rike 10/05/2021

Tenho que me segurar pra não querer marcar todas as frases.
Bastiat é simplesmente uma MÁQUINA.
Simples, objetivo e acertivo.


"O estado, já nos explica Bastiat, são homens que têm seus interesses particulares, suas próprias preocupações, e que se dedicam talvez ao bem comum, mas em função da concepção relativa e pessoal que eles têm de bem comum.
...
A premonição aparece através da análise que Bastiat faz do crescimento do estado. Bastiat nos explica que, a partir do momento em que saímos do estado mínimo e em que o estado se arroga o direito de tomar de Pedro para dar a Paulo, entramos numa engrenagem fatal que só pode nos conduzir a cada vez mais estado...
...
A partir do momento em que o estado se arroga o direito de intervir na repartição dos bens entre os particulares, as pessoas são naturalmente levadas a investir sempre mais recursos no mercado político, a fim de captarem para seu próprio proveito uma parte crescente do poder de coerção do estado, e evitarem que sejam os outros que tirem vantagens às suas custas. cada qual se põe a dar mais importância à realização de seus objetivos através da intervenção do estado a seu favor, do que pela busca da cooperação contratual privada. é a engrenagem corporativa da qual os estados previdenciários contemporâneos nos oferecem quotidianamente a ilustração."

Henri LEPAGE Junho de 1989
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denis.caldas 07/09/2020

A moral da liberdade
A medida que vou lendo mais livros, percebo que cada um deles parte de um pressuposto, que permeará toda a leitura. E eu acredito que, quando sabemos a base da hipótese do livro que vamos ler, facilita e clareia as ideias, daí você poderá entender qual a lógica apresentada.

Por exemplo, quando você ler um livro de Karl Marx você deve ter a noção de que ele parte do pressuposto que a propriedade é um roubo (como Proudhon) e que "a historia de todas as sociedades existentes até hoje é a história das lutas de classes." (pg. 33 de Manifesto do Partido Comunista, editora Martin Claret, 2014). Daí ficará mais fácil para você entender a lógica aí proposta, e saberá se aceita aquilo como uma verdade por causa da lógica ou por causa da ideia principal, do motor que movimenta o livro.

"A Lei", de Frédéric Bastiat, é o panfleto antagonista ao "Manifesto Comunista", porque ele parte da pressuposição de que são direitos inalienáveis da humanidade a propriedade, a liberdade e a vida. Sabendo disso, basicamente, você entenderá a lógica de A Lei, quer a aceite ou não como uma verdade apresentada.

Mas por que toda essa churumela minha para falar desse livro denominado "O que se vê e o que não se vê.", também de Bastiat? Porque para melhor entendê-lo, se faz premente ler antes A Lei, não só por isso, mas para o seu prazer ser maior. Nada melhor do que ir lendo e compreendendo a lógica apresentada, além de ver a aplicação no dia-a-dia daquilo que Bastiat apresenta, tão atual mesmo depois de 150 anos.

E parafraseando o Posfácio por Henri Lepage, Bastiat se faz urgente porque ele derruba uma coisa importante que é evocada sempre em uma discussão entre progressismo e liberalismo: a moral. Hayek é bom, porque prova que a utilidade da liberdade é melhor do que a centralização do poder, mas Bastiat é melhor, porque ele mostra a moralidade da liberdade, como um direito que querem tirar de cada um de nós cada vez mais, por causa de um "bem maior" que "beneficiará a todos", mas o que somente se vê é um projeto de poder e perpetuação deste poder. Imprimir dinheiro e distribuir via aplicativo da Caixa Econômica Federal é o que se vê; a inflação do preço dos alimentos básicos gerada por isso é o que não se vê.

Como diz Jordan B. Peterson, "Se cada um de nós viver corretamente, prosperaremos coletivamente."
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rafaelrochax 09/07/2020

O que não se vê.
"Se por um lado, existe no mundo um operário que oferece seus braços desocupados, há também no mundo, por outro lado, um capitalista que oferece seu franco desocupado."
"O consumidor torna-se tanto mais rico quanto mais ele compra todas as coisas a melhor preço. Ele compra coisas a melhor preço, na proporção em que elas se apresentem em abundância. Logo, a abundância o enriquece. E este raciocínio, entendido a todos os consumidores , conduziria à teoria da abundância."
"Mas, dir-se-á, se os estrangeiros nós inundam com seus produtos, eles ganharão nosso dinheiro! E o que importa? O homem não se alimenta de dinheiro, não se veste de ouro, não se esquenta com moedas."
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Carlos 14/05/2020

Livro importantíssimo.
A obra revela que nem sempre o que está na nossa frente são os efeitos de determinado ato e faz o leitor perceber por si só que os efeitos de tudo em sua vida (não só em uma Economia de Estado) tem efeitos que podem ser vistos e efeitos talvez nunca vistos que podem ser ainda mais impactantes.
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Samuel Silva 12/05/2020

O autor fala sobre a principal diferença entre um bom e um mal economista, e explica sobre algumas teorias econômicas como a teoria da janela quebrada que eu tinha total desconhecimento
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Valmor 29/04/2020

O q se vê e o q n se vê-efeitos do populismo e protecionismo
O livro aborda sobre os efeitos não visíveis e de longo prazo de medidas governamentais populistas e protecionistas que beneficiam alguns produtores, em geral os locais, contudo prejudicam a população por ter uma oferta reprimida, preços altos e produtos de baixa qualidade.
O livro é muito bom, e assim como em A Lei, Bastiat defende e explana muito bem seu ponto de vista com exemplos esclarecedores. No entanto, o livro por se tratar de uma reunião de publicações, torna-se muitas vezes repetitivo e prolixo em suas explicações, o que não desabona em nada a obra deste brilhante autor.
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