Carla.Parreira 13/10/2023
Auto-estima e os seus seis pilares
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A auto-estima é definida como a saúde da mente. O nível da nossa auto-estima influencia nossos atos, e a maneira como agimos influencia o nível da nossa autoestima. Nosso prazer deve estar em como somos e não em sermos melhores que as outras pessoas. Quando temos uma auto-estima isenta de conflitos, somos movidos pelo prazer, não pelo medo. Queremos experimentar a felicidade, não evitar o sofrimento. Nosso propósito é expressar quem somos, não nos evitar ou nos ficar justificando. O que nos move não é provar o nosso valor, mas dar vida às nossas capacidades. A auto-estima tem dois componentes interrelacionados. Um deles é um senso básico de confiança diante dos desafios da vida: a auto-eficiência. O outro, um senso de merecer a felicidade: o auto-respeito. Em algum nível, o valor de nossos atos ficam registrados de modo indelével em nossa psique, criando em sua esteira sentimentos positivos ou negativos em relação a nós mesmos. Quer os valores por meio dos quais implícita ou explicitamente nos julgamos, sejam conscientes ou subconscientes, racionais ou irracionais, úteis ou prejudiciais à vida, todos julgam a si próprios a partir de algum padrão. O auto-respeito é afetado na mesma medida em que não conseguimos corresponder a esse padrão, e na mesma extensão da distância entre os ideais e a prática. Dessa forma, a integridade pessoal está intimamente relacionada com o aspecto moral da auto-estima. Para otimizar a realização de nossas possibilidades, precisamos confiar em nós mesmos e nos admirar; e a confiança e a admiração têm de estar assentadas na realidade, e não serem geradas pela fantasia e por ilusões a nosso próprio respeito. Nem o orgulho nem a auto-estima podem ser mantidos pela busca de valores de segunda mão que não refletem quem de fato somos.
Os seis pilares da auto-estima são assim definidos no livro:
1. Viver conscientemente;
2. Auto-aceitação;
3. Auto-responsabilidade;
4. Auto-afirmação;
5. Intencionalidade;
6. Integridade pessoal.
Quando lutamos contra um bloqueio, ele se torna mais forte. Quando o reconhecemos, vivenciamos e aceitamos, ele começa a se dissolver. Quando somos desafiados pelo inesperado, quando as pessoas discordam de nós, quando repentinamente só podemos contar com os nossos próprios recursos, quando o casulo do grupo não pode mais nos proteger das tarefas e dos riscos da vida, quando precisamos pensar, escolher, decidir e agir sem ter ninguém para nos guiar nem nos aplaudir, aí sim nossas premissas mais profundas se revelam e podemos verificar a nossa auto-estima genuína. E somente com uma boa autoestima conseguimos, nesses momentos, vencer a preguiça, o cansaço e o impulso de evitar o desconforto.