Esse É Meu Tipo

Esse É Meu Tipo Simon Garfield




Resenhas - Esse É Meu Tipo


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Paulo Sá 03/06/2022

O tipo que compõe a minha resenha
Esse é meu tipo é uma livro muito interessante sobre tipografias. De maneira muito descontraída e fluida, o autor conta sobre a história dos tipos, sua relevância e impacto sobre a comunicação humana.
Meu único ponto é que ele pode ser um pouco confuso para aquels que não estão habituados com alguns conceitos no mundo da arte de confeccionar letras, como Karnning, espacejamento etc. Mas tirando isso é um ótimo livro.
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Adriely 11/08/2020

muito interessante! leitura leve, cheio de curiosidades e reflexões que vão além do valor estético e funcional da tipografia, explorando também seu potencial político e os mais diversos contextos de aplicação. recomendo!
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Evy 08/12/2017

Fontes para que te quero?!
Livros acadêmicos acabam sendo um tanto frios e com linguagem muito técnica, mas não é o caso deste livro, de maneira bem-humorada o autor nos leva a um passeio desde as fontes mais conhecidas até as dos dias de hoje. Conhecer um pouco sobre os autores de cada fonte foi uma grata surpresa, saber como nasceu algumas das minhas fontes favoritas me deixou muito feliz, amei cada capítulo do livro. Durante a leitura fiquei fascinada com a capacidade de Eric Gill ter ao mesmo tempo uma mente tão genial quanto doentia, sua vida pessoal é bem controversa. Como profissional da área, as fontes tem uma dedicação toda especial da minha parte na criação dos meus projetos, não tenho pressa em escolhê-las, a final de contas elas dão vida e voz as minhas criações.
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Benício 24/02/2017

Esse É meu Tipo!
Certamente um livro que deve ser lido não apenas por apreciadores ou designers de tipos, mas por qualquer um que se interesse por design gráfico (e porque não designers de interfaces e desenvolvedores front-end?).

Durante seus 22 capítulos, o autor conta histórias relacionadas as mais famosas fontes que temos hoje em dia, sejam as clássicas Baskerville e Didot até mais recentes, como Calibri e Consolas. Nessas histórias, conhecemos mais um pouco sobre como algumas fontes são mais adequadas a determinados e fins que outras, quais regras existem, e até mesmo exemplos de como elas são quebradas. Além disso, temos boas histórias sobre alguns tipos mais amados pelas pessoas como Helvetica e alguns mais ̶o̶d̶i̶a̶d̶o̶s̶ injustiçados, como a pobre Comic Sans. Todos os usos, claro, são ilustrados com as próprias fontes em questão.

Não se trata de um livro científico: sua leitura é bem fácil, apesar de ter um número considerável de páginas. Ainda por cima, está fácil conseguir por um bom preço nas livrarias (consegui o meu por apenas R$ 5,00, e certamente, vale muito mais que isso).
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Fernanda 19/02/2017

"Você pode perguntar por que tantas fontes diferentes. Todas elas atendem ao mesmo objetivo, mas expressam a diversidade humana. É a mesma diversidade que encontramos no vinho. Certa vez vi uma lista de vinhos Medoc apresentando sessenta Medocs diferentes, todos do mesmo ano. Todos eram vinhos, mas cada um era diferente dos outros. O importante são as nuances. O mesmo vale para as fontes." Pg. 294
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Silvio 30/05/2013

Eles estão ao nosso redor do momento que acordamos à hora de dormir: jornais, revistas, telas de celulares e computadores, cartão do banco, placas de sinalização, etc, etc, etc, e mesmo assim muitas vezes somos indiferentes a eles. "Esse é o meu tipo" resgata a importância dos tipos gráficos revelando os esforços, arte e paixão empregados no seu desenvolvimento.
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Vorspier 11/09/2012

Curiosidades sobre tipos
Este livro relata, de maneira bem-humorada, curiosidades e histórias envolvendo fontes tipográficas. O autor traça um panorama desde Gutenberg e sua imprensa até os dias atuais, versando sobre fontes clássicas e outras que viraram sucesso através de marcas, programas de computador e placas de sinalização.

Diferente do que eu imaginava, o livro não possui aquela linguagem muito técnica e fria das obras voltadas especificamente ao design gráfico. Ao contrário, é um livro gostoso de se ler, e se você se interessa muito pelo universo das fontes a leitura parece fluir de maneira rápida.

Interessante notar que as fontes citadas no livro são grafadas exatamente pelo tipo correspondente, e ao final o autor inclui a lista de todas as que ele citou e usou em sua obra. Entre os capítulos, textos pequenos grafados em tipos sem serifas versam sobre fontes clássicas, como a Futura, a Albertus, Gill Sans, entre outras que nós acostumamos a ver todas as vezes em que digitamos um texto no Word.

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Aguinaldo 20/08/2012

esse é o meu tipo
Foi Sibele Andreoli, designer multi-talentosa, querida amiga, quem me apresentou o mundo das fontes, lá nos anos 1980. Estávamos no MASP, em uma exposição de quadros do Sérgio Ferro, e ela falou-me com entusiasmo sobre o livro que estava editando, no qual o uso adequado das fontes era algo fundamental. A partir dali sempre tive curiosidade em saber que tipo era utilizado nos livros que lia, como era feita a composição, quem era o designer ou o capista. É mesmo verdade que a curiosidade intelectual nunca faz mal a ninguém. Bueno. Apesar do inusitado do tema qualquer pessoa interessada no mundo da produção editorial, dos jornais, dos livros e das gráficas, certamente irá gostar de "Esse é o meu tipo". Simon Garfield conta com bom humor e muita objetividade histórias sobre fontes tipográficas. Hoje em dia tende-se a acreditar que os computadores geram do nada a miríade de fontes que disponibilizam, mas há algo de essencialmente humano e artesanal na origem delas. Artistas muito habilidosos produziram letra a letra as primeiras matrizes em metal a partir das quais Gutenberg pôde multiplicar em fundições os tipos móveis (reutilizáveis!) utilizados em suas prensas. Com as variações de largura e espaçamento, inclinação e eventuais ligaduras, as fontes podem produzir efeitos muito distintos no leitor. Para a legilidade ou funcionalidade delas contribuem tanto aspectos do mundo racional, técnico, científico, quanto do mundo da arte, subjetivo, das sensações quase inexprimíveis. O autor responde várias perguntas: porque algo que pode ser adequado para uso num livro eventualmente é terrível quando impresso em um cartaz?; como uma fonte pode tornar-se onipresente em determinada época enquanto outras desaparecem? qual a diferença entre legibilidade e leiturabilidade? Garfield mescla o que poderíamos chamar de biografias das fontes e de seus designers com uma história linear da tipografia, desde os tempos do industrioso Gutenberg até o vibrante mundo digital em que vivemos, onde qualquer sujeito pode inventar a sua fonte, se tiver engenho e tino. O livro é muito bem editado. Não há monotonia nele. Encontramos centenas de fontes, acompanhamos os argumentos do autor através dos exemplos gráficos que ele dá. Já as ilustrações são belíssimas, a bibliografia e a seleção de links na internet muito generosa. É o tipo de livro que o leitor lê satisfeito e depois fica semanas a folhear, incerto em desfazer-se dele, guardá-lo em uma estante, abandoná-lo. Paciência. Vamos em frente.
[início 21/07/2012 - fim 30/07/2012]
"Esse é o meu tipo: Um livro sobre fontes", Simon Garfield, tradução de Cid Knipel, Revisão técnica: Luiz Fernando Gerhardt, Rio de Janeiro: editora Zahar, 1a. edição (2012), brochura 14x21 cm, 359 págs. ISBN: 978-85-378-0829-0 [edição original: Just my type: a book about fonts (Londres: Profile) 2010]
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