Ressurreição

Ressurreição Leon Tolstói




Resenhas - Ressurreição


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Daniel Andrade 12/05/2023

Espetacular
Se o final fosse melhor, seria do mesmo nível que Guerra e Paz. Não estraga o livro nem nada, mas parece inacabado. A evangelização nas últimas três páginas é bem tosca, massss... vale a pena mesmo assim. Trata de desigualdade social, encarceramento, violência, injustiça, privilégio de classe, etc.
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valentina 18/01/2022

muito bom livro, não é a leitura mais fácil do mundo, tanto pela história como pela linguagem, principalmente no começo, mas conforme a história avança e você se acostuma, tudo fica bem mais fluido. acredito que saber o contexto de escrita desse livro, das posições políticas e religiosas do autor também complementa muito a experiência de leitura, principalmente em relação à jornada de auto esclarecimento do protagonista e da conclusão que ele chega no final.
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Bunig 01/06/2022

Incompleto
O leitor desavisado encontra este livro, lê sua sinopse e entende que irá encontrar aqui uma narrativa sobre como um sujeito se redime de seus erros passados ao propor se casar com uma moça que está sendo julgada por roubo e assassinato, pois acredita ser o culpado dela se encontrar em tal situação.

Acontece que o desenrolar dessa história não foca nisso. O julgamento e a proposta de casamento são apenas o estopim da ressurreição do rapaz, que passa de um bon vivant para uma pessoa que utiliza de suas relações para interceder em prol de alguns prisioneiros.

Além disso, pode se dizer que o maior interesse da obra é criticar o sistema carcerário, a burocracia, os funcionários públicos e a igreja. O livro pode ser de 1989, mas a narrativa continua atual. Ainda hoje enfrentamos os problemas apontados por Tolstói.

Tendo em vista o que foi dito, a minha impressão sobre a leitura foi a de que o autor nadou, nadou e morreu na praia. A começar por esse problema da sinopse que não condiz muito com o enredo e termina com o protagonista, que mesmo tendo visto um monte de coisas erradas no sistema, não se propõe a fazer algo realmente substancial e acredita que a salvação para tudo está nos indivíduos seguirem alguns mandamentos da bíblia, porque assim não precisaríamos nem de polícia, nem de juízes. E é isso, no final nada acontece, feijoada. Deixa uma sensação de incompletude.

Obs.: esse livro precisa urgentemente de uma lista de personagens, porque é impossível acompanhar isso tudo sem saber quem é quem e eu não consigo guardar tantos nomes assim.

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Carlos 16/04/2015

Ressurreição
Este romance de Tolstói foi a minha porta de entrada para o rico mundo de seus livros. Análise profunda e irretocável do mundo russo da época, retratando a hipocrisia, o preconceito e o remorso, este levando à ressurreição do personagem principal, após um inventário moral do seu passado.
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Lilian 22/06/2020

Achei esse livro mais empolgante de ler do que os outros de Tolstoi, porém achei um final um tanto quanto frustrante...
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Camila Faria 27/01/2021

A vida do príncipe Nekhliúdov, um nobre e abastado proprietário de terras, muda drasticamente quando ele se depara com Máslova no banco de réus de um julgamento do qual participa como membro do júri. A prostituta acusada de roubar e assassinar um cliente é, na verdade, uma antiga serva, enganada e abandonada por ele no passado. O choque do reencontro e a injustiça da sentença desencadeiam uma crise de consciência no príncipe, que passa a revisitar e questionar todas as suas decisões até agora. Mais do que isso, o príncipe começa a entrar em conflito com o seu estilo de vida burguês e a rejeitar os seus pares e os seus privilégios. Último romance de Tolstói, escrito quando ele tinha setenta anos, como parte de uma campanha em defesa dos dukhobóri, uma seita/comunidade de cristãos que negava a propriedade, o governo, o Estado (eles se negavam a jurar lealdade ao Tsar), o dinheiro e a Igreja. Seu estilo de vida pacifista e igualitário atraía o autor, que negociou os direitos autorais do livro para enviá-los ao Canadá ~ e aproveitou para inserir no romance muitos dos temas que os uniam (além de traços autobiográficos, como o romance com uma criada e a sua inclinação a desfazer-se de bens materiais). Ressurreição tem uma certa fama de ser um livro “religioso”, o que me espanta, já que a sua crítica da sociedade como um todo é MUITO mais forte do que qualquer teor moralista ou evangélico. O romance é um ataque duro e nítido aos sistemas judiciários e prisional ~ e Nekhliúdov chega à conclusão que muitos de nós também chegamos, mais cedo ou mais tarde: o que é a justiça, senão a manutenção dos interesses de uma classe? Maravilhoso.

site: http://naomemandeflores.com/os-quatro-ultimos-livros-28/
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Graci 05/02/2021

Difícil
A leitura é bem complicada, os personagens são muito complexos, o livro mais difícil que eu já li.
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Maikel.Rosa 25/02/2021

uma crítica social a la "o príncipe e a plebeia"
não sei se fiz bem em me iniciar na literatura russa com "Ressurreição", mas segue minha impressão dessa penosa experiência tolstoista.

digo penosa porque é realmente muita desgraceira junta, mas também pra fazer um trocadilho com o sistema penal que Liev Tosltói critica no livro.

o protagonista, o príncipe Nekhliúdov, não deixa de ser um alterego do autor, que narra o despertar de consciência do nobre pra barbárie burocrata que sustenta o modelo de justiça russo no final do século XIX - nada muito diferente do que é hoje em muitos lugares do mundo, pra falar a real.

a história de redenção começa quando Nekhliúdov, ao compor o júri que avaliará o caso de uma prostituta acusada de envenenar e roubar um de seus clientes burgueses, reconhece nela a paixão que ele desonrou na juventude, e que desencadeou à coitada todos os infortúnios que a levaram ao fundo do poço.

a partir daí, o pobre-menino-rico entra numa espiral de autoquestionamento e redescoberta do seu lado espiritual, passando a sentir nojo e vergonha da sua vida ao defrontar-se com a penúria imposta às pessoas honestas e presas injustamente.

a obra traz muito da visão de vida de Liev Tolstói, sendo na verdade um tratado socialista disfarçado de romance a la "o príncipe e a plebeia", uma forma que ele encontrou de revelar sua repulsa em relação à justiça, ao governo, à propriedade, ao dinheiro e à cultura ocidental - crítica que se tornou a base do movimento tolstoísta.

só posso dizer que, apesar da canseira que me deu, é um clássico muito lúcido e totalmente relevante pra quem não aceita o status quo da sociedade capitalista.
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Sabri 08/09/2021

Ressureição
Uma aula de empatia e humanidade. Todo jurista deveria ler esse livro. Já são quase 3 da manhã e não quero ficar escrevendo resenha. Hahaha leiam, vale a pena.
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ElisaCazorla 21/06/2022

Se quiser continuar a ter esperança na humanidade, NÃO LEIA ESTE LIVRO
Saio desta obra com a mesma sensação que tive depois de terminar de ler V de Vingança. Talvez pareça estranho V de Vingança ter vindo à minha mente assim que terminei de ler Ressurreição mas, se olharmos com cuidado, talvez não seja.
Assim como V de Vingança, Ressurreição nos apresenta uma utopia. Uma crítica e análise sobre por que as pessoas agem como agem e uma proposta, na minha perspectiva, utópica sobre como acabar com a maldade no mundo.
E, o terrível, é que parece tão simples de acabar com a miséria, a tristeza e as injustiças. E por isso que saio dessa obra deprimida. O ser humano não é capaz de ser o seu próprio líder e, muito menos, capaz de agir em prol do bem estar do outro.
Estamos sempre numa grande batalha e o que vemos é que quem está no poder cria estratégias para se manter no poder e NADA do que o povo faça poderá mudar isso.
Ir a favor das leis não vai mudar. Ir contra as leis não vai mudar. Revoluções não mudarão isso porque virá outro grupo no poder que vai se afogar no prazer de oprimir.
Não tenho certeza se Tolstoi quis deixar uma mensagem de esperança. Para alguns leitores pode assim parecer. Para mim, é uma visão da impossibilidade de mudar o status quo.
Nossa espécie deu errado.
Mesmo assim, essa obra é genial! Leitura fluida, capítulos curtos e TUDO o que é falado é necessário. Nada sobra, nada falta.
Obra brilhante!
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Conça 04/03/2022

Minhas impressões, opniões e sentimentos?
Liev Nikoláievitch Tolstói nasceu no dia 28 de agosto de 1828 (9 de setembro, pelo calendário atual), em Iásnaia Poliana, propriedade rural de sua familia, na Rússia. Tinha três irmãos mais velhos e uma irmã mais nova: Nikolai, Serguei, Dmitri e Mária. Embora tivesse boas relações com todos eles, foi Nikolai quem lhe marcou mais profundamente o temperamento. De um lado, era seu modelo de homem, belo, elegante, forte e corajoso. De outro, estimulava sua imaginação, afirmando possuir um segredo capaz de instaurar no mundo uma nova Idade de Ouro, sem doenças, miséria e ódio, e na qual toda a humanidade seria feliz. Nikolai alegava ter gravado esse segredo num graveto verde, o qual enterrara numa ravina da flo resta de Zakaz.

Tolstói mais uma vez apresenta uma obra espetacular com uma abordagem sensível que lhe é bem peculiar. Confesso que, essa é uma das inúmeras razões pelo qual admiro esse autor que denota total empatia pelo figura humana.

Um romance profundo e surpreendente, posso afirmar que até polêmico pelas abordagens dos temas como: sistema prisional, política, religião, metafísica dentre outros?não só na época em que foi escrito como reverbera até os dias atuais.

O enredo dá início no tribunal para compor o júri que vai definir o futuro da prostituta chamada Máslova, acusada de roubar e envenenar um cliente. O príncipe Nekhliúdov reconhece os olhos da serva por quem, no passado, se apaixonou. Depois de seduzi-la e abandoná-la, ele agora se vê às voltas com a difícil decisão de incriminá-la ou salvá-la da sentença.

Com a narrativa na terceira pessoa, o narrador perspicaz nos apresenta a miríade de personagens que encontramos ao longo do romance, e, não se enganem, cada um vai deixar suas marcas ao serem relevados.

?Ao conhecer de perto as prisões e as paradas da viagem rumo ao local de deportação, Nekhliúdov se deu conta de que todos aqueles vícios que se desenvolviam entre os prisioneiros: a bebida, o jogo, a crueldade e todos os crimes terríveis cometidos por detentos, e até a antropofagia não eram acidentes, nem fenômenos de uma degeneração, de um tipo criminoso, de uma monstruosidade, como interpretavam sábios obtusos para agradar ao governo, mas sim a consequência inevitável do erro incompreensível segundo o qual umas pessoas podem castigar outras. Nekhliúdov via que a antropofagia não havia começado na taiga, mas sim nos ministérios, nas comissões e nos departamentos e apenas se concluía na taiga; que o seu cunhado, por exemplo, bem como todos os juízes e funcionários, desde o oficial de justiça até o ministro, nada tinham a ver com a justiça ou com o bem do povo, de que falavam, mas sim precisavam pura e simplesmente dos rublos que Ihes pagavam para fazer tudo aquilo que gerava tal degradação e sofrimento. Isso era completamente óbvio.?

A partir dessa leitura fui me aprofundando nessa cultura, ao mesmo tempo, é impossível não fazer um paralelo como a nossa cultura e a realidade desses temas nos tempos atuais. É importante salientar o quanto me causou impressões na força e determinação do personagem principal e, mais ainda, nos personagens revolucionários. E, definitivamente, Máslova pode se considerar uma heroína dessa trama fascinante.

E, por fim, recomendo a obra para todos que tem o desejo de descobrir e compreender um pouco mais do autor, da Rússia e do tema central sobre a justiça e a situação carcerária que brilhantemente Tolstói aborda.
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Dora Aventureira 03/05/2022

Um livro que eu superestimei?
Esse livro, sinceramente, eu esperava algo a mais.
Tolstói é um dos meus escritores favoritos na literatura russa, talvez em razão disso eu tenha esperado mais.

O livro gira em torno de um romance frustrado.
Quando sua amada é condenada por um crime que, sinceramente, passou em branco para mim se ela cometeu ou não? mas enfim, com sua amada, Máslova, presa, Nekhliúdov tenta consertar o seu passado tão horrendo com ela.

Nos últimos capítulos, como em várias obras, Tolstói traz reflexões religiosas de seus personagens com o que condiz a história. Tirando essa reflexões, em vários outros capítulos ele traz vários pensamentos sociais e políticos, principalmente.

Não é um livro ruim, de forma alguma! Ele é muito bom, aliás. Porém, criei expectativas altas demais.
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Mikaelli.Orlande 03/05/2022

Adorei o livro. Meu primeiro Russo. Fiquei encantada com a facilidade da leitura e com a possibilidade de aprendizado que a descrição do ambiente, povo e cultura proporciona.
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geo 25/09/2021

?que horror! não se sabe o que é maior, aqui: a crueldade ou o absurdo. mas parece que tanto uma coisa como outra alcançaram o último grau.? esse trecho praticamente resume o livro, que é maravilhoso! crítica muito necessária e traz boas reflexões
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