Maquiavel

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Resenhas - Maquiavel


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Miguel842 07/03/2024

O príncipe de Maquiavel, é um livro que eu super indicaria para alguém cujo o objetivo é se aprofundar na política e suas questões envolventes, uma linguagem perspicaz fácil porém que necessita de atenção aos detalhes para a compreensão, Maquiavel por sua vez foi um grande filosofo da idade media fundador da política moderna que implica em governo absolutista e autoritário, famoso por sua frase ?melhor ser temido do que amado?.
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Mau_Caetano 12/01/2024

Um clássico atemporal
Maquiavel escreveu o príncipe como uma forma de cair na graça dos Médici. Exilado da política que tanto amava, após o retorno da família à Florença.

Maquiavel, infelizmente, não teve fortuna em sua empreitada, a pesar de possuir a virtude, visto que Lourenço de Medici pouco ligou para o príncipe.

Essa edição de o príncipe conta com um prefácio que narra brevemente a vida de Maquiavel e a sua influência na política após a sua morte.

Além da obra ?O príncipe?, o livro conta um ?Glossário?, relatando cada figura que Maquiavel lá aborda, bem como alguns escritos políticos do mesmo.

Em relação a obra, pouco se tem a dizer do que já não foi dito. Maquiavel é considerado pai da ciência política e filosofia política moderna não sem razão.

Adota-se a noção de que a história é cíclica, por tal motivo, os eventos do passado são um prenúncio para o que ocorrerá no futuro.

Devido a isso, Maquiavel utiliza-se do seu vasto conhecimento histórico e político ao citar diversas vezes príncipes contemporâneos e passados.

Porquanto, a obra acaba por ser um pouco mais histórica do que filosófica em determinados momentos, tendo capítulos dedicados quase que exclusivamente a relatos históricos.

Como ela foi escrita para ganhar a graça dos Médici, seu texto visa demonstrar como Maquiavel era um homem culto e poderia ser um ótimo conselheiro do príncipe.

Sem o auxílio do glossário supramencionado, alguns trechos ficariam mais difíceis de se entender, uma vez que é necessário o contexto da figura ali retratado.

Por isso, a obra figura mais no plano do ?ser? no que do ?dever ser?, a contrário da filosofia platônica ou agostiniana. Entretanto, penso que em determinados momentos seria melhor ficar no ?dever ser?. Contudo, conforme dito, Maquiavel queria demonstrar todo seu ?Know how? da política.

Dou ao fim, 4.5, pois é uma obra atemporal, na qual alguns ensinamentos ainda podem ser vistos e aplicados hoje, a despeito de ter sido escrita a meio milênio.

Apenas não dou 5 estrelas, pois penso que seria mais benéfico para filosofia maquiavélica o aspecto do ?dever ser?. Talvez, caso assim fizesse, não teria a infortúnia má fama que detém nos dias de hoje.

Um clássico é um clássico, pois ele está além do seu tempo, algo extemporâneo. É um escrito atemporal, essencial para entender o porquê de estarmos onde estamos.

4.5/5
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glen_985 05/11/2023

O livro narra os ensinamentos do diplomata, filoso e músico Nicolau Maquiavel. A obra fala de poder, lidando com a politica, onde Maquiavel dá dicas e transmite seus ensinamentos a novos principes que buscavam ter o melhor desempenho em seus governos. Uma leitura válida, mas um pouco tediosa.
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Hey bruno 25/10/2023

O príncipe
Pode-se se dizer que Maquiavel e o homem da política não errou quando dize que a política deve estar acima de tudo, acima da moral da religião, pensamento no qual concordo plenamente.
Maquiavel não tem rodeios ele tbm e muito cirúrgico quando fala sobre a raça humana
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laurabs29 15/09/2023

Chato
Muito chato, achei que ia ser um livro estilo "O Contrato Social", ou "A Arte da Guerra", "O Livro dos Cinco Elementos", "Manual do Guerrilheiro Urbano" etc etc, mas esse é péssimo. Esse Maquiavel tem 0 noção, burguesinho chato que acha que é superior aos outros.
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anaclara_uchoa 25/07/2023

Conhecimento
Livro bom p ter conhecimento sobre o tal,achei interessante pq trás curiosidades e informações necessárias a título de vestibular
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Danizio0 08/07/2023

Não é o príncipe encantado
Engraçado como um livro escrito a séculos atrás pode ainda ser tão relevante hoje em dia, mais foi uma leitura muito boa.
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M.R. 30/05/2023

Os fins justificam os meios?
"Os fins justificam os meios" é uma frase que a autoria foi dada a Nicolau Maquiavel de maneira errônea (é, originalmente, da obra "Heroides" de Ovídio) por se tratar de uma sentença que resume bem o livro "O Príncipe". Porém, os fins realmente justificam os meios? Na visão de Maquiavel, sim; por essa razão, foi criado um termo especial em homenagem a ele: maquiavélico.

Neste livro - uma obra que seria dada de presente para um príncipe sobre como governar a despeito de manter o controle - Maquiavel discorre sobre diversos aspectos sobre liderança e o que fazer para conquistar províncias, utilizando de meios muitas vezes... maquiavélicos.

Muitas pessoas utilizam desse livro para falar sobre amoralidade: a moral e ética dos homens em cargos de liderança. Qual é a linha invisível que delimita até onde o ser humano vai? A resposta é que não existe. Infelizmente, muitos só têm ética por conta dos limites que as leis impõem, e é exatamente isso que Maquiavel discute neste livro. A política era e é frequentemente amoral. O filósofo nos demonstra que a sociedade é instruída a isso, não é à toa que o termo apolítico vem ganhando força atualmente.
A questão é: o povo é o fator mais determinante para a falha ou não de um governo, e Maquiavel frisa muito nisso. Atualmente, numa democracia plena, o líder é apenas um representante do povo, cujo poder do voto é deste. Contudo, em diversos cenários globais vemos que não é tão simples assim, e o prejudicado é sempre a massa popular.

Em suma, achei um livro denso, porém extremamente interessante. Nos faz refletir sobre moral e ética.
Fiquei pasma de ler como era a política da época e as atrocidades que eram cometidas.

*Gostei bastante dessa edição do livro porque vem tudo certinho: contexto histórico, a explicação de cada pessoa que aparece e nota de rodapé. Entendi bem melhor a leitura desse modo.
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Lucas1429 29/03/2023

Maquiavel, coach de monarca
"faça o bem aos poucos" esse é o conselho que mais me tocou em todo o livro, mudou a minha vida para sempre (uma pena q dizer o pq quebraria um pouco o decoro q esse app aparentemente exige)
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Vinicius39 26/03/2023

Um dos livros mais importantes para a população brasileira
Se você já presenciou brigas de família por conta de política ou já até mesmo brigou com algum conhecido por conta disso, é um livro essencial para seu desenvolvimento pessoal.
Já que a obra simplesmente mostra a podridão política da época não só de Nicolau Maquiavél mas também do mundo no qual vivemos hoje.
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Rosoha 05/03/2023

Que livro incrível
Maquiavel tem uma visão muito específica do mundo.

Pensando muito no contexto da época, ele só não dominou o mundo porque não quis, pois tinha a faca e queijo na sua mão. A inteligência dele e visão de política é super elevada.
Esse livro me ensinou muitas coisas, enquanto eu lia, parava para pensar e "nossa, a gente vive isso na realidade atual"

Clássicos não são meu estilo, então mesmo lendo essa versão mais atual do livro, ainda tem muita coisa difícil de entender. Mas eu achei perfeito de mais.
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Paloma.Mello 26/01/2023

Me surpreendeu
Peguei esse livro emprestado e me falaram que ele era extremamente chato de ler e que tinham abandonado, eu fui meio desconfiada mas achei bem tranquila a leitura.
Foi um livro que em vários pontos me incomodou pois apesar de ser sobre como a política funciona é tbm tudo aquilo que eu discordo na postura de uma pessoa.
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mpettrus 17/12/2022

Propostas Maquiavelianas
??O Príncipe?, considerada a obra mais importante de Maquiavel, foi publicado em 1513, aconselhando os governantes sobre como governar e manter o poder absoluto, mesmo que eles tivessem que fazer inimigos e usarem forças militares. Nessa obra ele tenta resgatar o sentimento cívico do povo italiano. Foi escrito em forma de carta, direcionada a Giuliano de Médici, que faleceu antes que Maquiavel a terminasse. Maquiavel viveu em uma época em que a Itália estava dividida em pequenos principados, enquanto países como a França e Inglaterra eram unificados. A Itália nesse momento estava militar e politicamente fraca.

? O livro é uma obra que pertence ao gênero convencional do ?espelho de príncipe?. Aqui encontramos a ideia de propor conselhos aos príncipes; uma carta dedicatória ao seu protetor; um exame de formas de governo; um modelo de príncipe ideal; a descrição das qualidades e virtudes morais e religiosas que ele deve possuir e etc. Maquiavel nos diz que seu opúsculo busca discutir o que é, de que espécies são e como se adquirem, mantem e perdem o principado. Que apresenta, portanto, um tratado político, especificamente, um sobre os principados. Ele diz, entretanto, que este livro deve ser de interesse de um príncipe e, em especial, do interesse de um príncipe novo.

? Nos primeiros quatorze capítulos, Maquiavel classifica os principados em gêneros bem definidos, dividindo-os em hereditários e novos, explicitando como se dá a conquista em cada um: com exército próprio ou de outros, pelo fluxo de acontecimentos ou pelo conjunto de qualidades do governante. O autor procura não construir um Estado ideal, e sim ver os problemas reais, a realidade concreta das coisas. O livro é repleto de exemplos da Antiguidade e Idade Média, por exemplo, Moisés, Ciro, Rômulo, Teseu, Aníbal, porém, a maioria deles é contemporânea, como César Bórgia, Francesco Sforza e o Papa Júlio II. Tudo para comprovar seu ponto de vista.
?
? O primeiro capítulo do livro não nos informa somente tipos de principados, mas como são adquiridos; o segundo não nos introduz a questão somente sobre como se podem governar os principados, mas sobre como mantê-los. Parece haver uma questão concorrente, um ponto complementar salientado pelo autor ? não somente o que são e como se governam, mas também como se conquistam e como se mantem é uma questão fundamental.

?No capítulo XV do livro, o autor deixa claro sua intenção em refletir sobre as ações políticas a partir de fatos concretos, como ele mesmo diz que sua verdadeira intenção é escrever algo útil para quem o ler. O Príncipe deve concentrar sua atenção na realidade política que o circunda, eliminando qualquer espécie de idealização em relação a ela, uma vez que esta pode levar a ruína, ao invés do sucesso.

Nos capítulos posteriores, o autor discorre sobre diversos aspectos relacionados a um príncipe. Comenta sobre as qualidades que um governante precisa ter e outras a evitar, o cuidado devido às finanças, à cobrança de impostos e à utilização desses recursos. Trata, também, da dicotomia ?se é melhor ser amado que temido ou melhor ser temido que amado?, afirmando que ?os homens têm menos receio de ofender quem se faz amar, do que a quem se faz temer?.

Para Maquiavel, é mais importante aparentar ser piedoso, fiel, humano, íntegro e religioso, a de fato possuir tais qualidades. Sua teoria é baseada no fato de que ?? todos veem o que se aparenta, poucos sentem aquilo que realmente é; e esses poucos não se atrevem a contrariar a opinião dos muitos?. Um príncipe deve evitar o desprezo e o ódio dos homens, manter o povo feliz, afastar-se de bajuladores e controlar seus secretários.

? Nas reflexões sobre as questões militares o autor evidencia a conexão que existe entre as armas e a política, salientando não somente o âmbito técnico de ataque e defesa, mas a dimensão política que elas comportam. Sua pretensão é de esclarecer como as armas podem proporcionar benefícios não apenas na realização de uma guerra, mas também para estruturar e organizar o principado de modo adequado e seguro.

? Nos três últimos capítulos, Maquiavel aborda a invasão da França na Itália, os motivos que levaram a perda de alguns estados. Defende a tese de que um governo novo tem suas ações mais observadas que o antigo, e que os homens se interessam mais pelas coisas do presente do que pelas do passado. As propostas maquiavelianas são, de certo modo, tornar dependentes entre si duas instituições: o Príncipe e o Povo.

O povo, ao verificar que a única possibilidade de manter sua segurança é garantindo a manutenção do príncipe no poder, se convence que deve apoiá-lo para combater o inimigo externo, procurando dedicar-se com empenho na defesa do principado. Contudo, o príncipe deve reconhecer que o povo não se submete ao seu poder somente pela segurança que lhes é garantida, mas também pelo fato de realizarem ações ao seu favor.

Como afirma Maquiavel: ?é da natureza dos homens deixar-se cativar tanto pelos benefícios feitos como pelos recebidos?. Dessa forma, para que as ações políticas sejam realmente consistentes, o príncipe deve ficar atento para a lógica das relações que estabelece com os súditos; se isso for dimensionado de maneira adequada, ele criará uma relação de reciprocidade tão estreita com eles que não imaginariam outra solução para garantir a sua própria existência a não ser apoiar o príncipe na boa ou na má sorte.
Michel33 27/01/2023minha estante
Como faz pra ler o livro??




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