Fábio Vermelho 14/10/2011
Ótimo livro! Altamente recomendado para pessoas que, assim como eu, se interessam pela subcultura punk. O livro é muito melhor aproveitado e absorvido se você é alguém com o mínimo de conhecimento sobre essa subcultura e seus respectivos "personagens". Não que não possa ser lido por alguém que nunca ouviu falar de nada disso, mas é sempre muito chato ficar indo e voltando para o final do livro para checar o nome dos integrantes de bandas, roadies, fotógrafos, empresários e etc.
Muito interessante também é a narrativa, composta por entrevistas com as diversas pessoas que participaram da cena punk, mesmo que algumas vezes com relatos mal-contados ou contraditórios - mas é a isso que o livro se propõe: "uma história do punk sem censura". Talvez se o livro fosse como os demais - com um narrador contando a história e alguns trechos de entrevista -, talvez ele não fosse tão interativo assim. Enquanto lia, imaginava o Iggy Pop, Wayne Kramer, Danny Fields, Dee Dee Ramone, Johnny Thunders, em frente à câmeras, como quando se dá entrevistas para um documentário; era como ver seus ídolos meio que conversando com você, haha.
Nesse segundo livro você vê claramente como foi o surgimento daquele punk escrachado inglês, de anarquia e alfinetes nas orelhas, bem diferente do punk original, que nasceu daquela cena de jovens em Nova Iorque.