Civilização - Ocidente x Oriente

Civilização - Ocidente x Oriente Niall Ferguson




Resenhas - Civilização - Ocidente x Oriente


15 encontrados | exibindo 1 a 15


Carlos Padilha 22/12/2023

Muito irregular
Inegavelmente, tem alguns trechos muito interessantes, com informações que nos ajudam a entender o ambiente em que vivemos e as perspectivas no médio prazo. Mas é muito repetitivo, o que torna a leitura arrastada, e muitos dos trechos sobre economia são excessivamente técnicos, dificultando o entendimento para o leitor comum.
comentários(0)comente



spoiler visualizar
comentários(0)comente



spoiler visualizar
Cléris 05/11/2021minha estante
A obra contextualiza historicamente o declínio do Oriente e a ascensão do Ocidente como centro de tecnologia, poder e influência. O período coincidiu ( ou foi resultado) do encurtamento das distâncias e consequentemente, a exportação de cultuara e valores de maneira que o Ocidente "pauta" o mundo. Mas essa realidade está mudando. Em suma, o livro é essencial para entender o deslocamento de valores e poder, e prognosticar o cenário que o mundo apresentará desde então.




Beto 25/03/2021

Uma obra-prima reveladora
Não há um termo melhor para descrever "Civilização" do que obra-prima. Neste livro, Niall Ferguson se propõe a explicar o segundo acontecimento mais importante da história humana (pelas palavras do próprio autor), atrás apenas de Jesus Cristo: por que o Ocidente superou o Oriente?

Ao longo das páginas, Ferguson começa a buscar a resposta tanto por meio de conceitos básicos - aqueles que aprendemos na escola, como a importância da Revolução Industrial - quanto mais complexos, por meio de uma narrativa extremamente envolvente e profunda, permeando as narrativas históricas de países e civilizações. Dentro disso, você verá a expansão e, até mesmo, a desconstrução de ideias que lhe acompanharam por muito tempo; sendo que tudo é muito bem embasado em (muitas) referências e dados. O background econômico, filosófico e teórico do autor é assombroso de enorme.

Buscando explicar essa separação tão grande entre o Ocidente e o Resto, Ferguson analisa 6 pontos principais que seriam diferenciais na formação da civilização ocidental: competição, ciência, propriedade, medicina, consumo e trabalho. A análise do autor de cada tópico é invejável e nos leva para uma verdadeira retrospectiva histórica de 1400 para cá. Destaco os capítulos de "propriedade" e "trabalho" como meus favoritos.

Por fim, como o livro foi escrito em 2010, há uma breve reflexão sobre a eventual ascensão Oriental e como isso impacta no Ocidente, atualmente. O mais legal é ver a análise de Ferguson e comparar como estamos hoje, 11 anos depois - e ver que muitas de suas "previsões" estão se concretizando.

"Civilização" é um livro incrível e uma leitura obrigatória para qualquer um. Não só lhe fornecerá um gigantesco conhecimento histórico, como lhe trará uma nova visão do mundo como o conhecemos e, principalmente, sobre como alguns dos pilares sobre os quais nos fundamos nos últimos séculos são muito mais importantes do que parecem.
comentários(0)comente



Jansen 05/09/2020

Excelente.
Demorei muito para ler, pois consultava o Google para informar sobre vários assuntos pertinentes. Não li o livro. Estudei.
Nos dá um visão fantástica do porque de estarmos mais evoluídos que o Oriente. Veja bem, não falei de sermos superiores. Na História as posições se alteram periodicamente. Pelo menos em períodos de 500 anos, que vão se encurtando.
Apesar do autor ser de extrema direita, não contamina sua escrita com tais ideias. Que podem ser boas, mas considero que o meio termo é o melhor. Para o que quer demonstrar seu caminho é o melhor. A proteção da propriedade, o capitalismo, a democracia, nosso arcabouço jurídico foi o que nos fez ser uma civilização mais rica e feliz.
Um belo livro que recomendo.
comentários(0)comente



Carol T.S. 29/06/2020

Como surge uma civilização?
O que torna uma civilização importante? Pq algumas duram e outras sucumbem? Livro interessante que traz e responde muitas questões.
comentários(0)comente



Davi 17/06/2020

Preciso, mas asséptico
Ótimo conjunto de informações historiográficas, porém sem aprofundamento de questões essenciais. Algumas vezes a análise de figuras histórias é feita com um único adjetivo pejorativo, sem análise da obra. Em outras, falta profundidade, como este tenta comparar os modelos escravocratas entre América do Norte e do Sul, sem aprofundamento devido. O que pode pode fortalecer a propagação simplista de incorreções antropológicas.
comentários(0)comente



Alipio 19/05/2020

imprescendível
Nesta obra-prima, Niall Ferguson, um dos mais brilhante historiador britânico, apresenta uma análise profunda sobre o processo que fez com que o Ocidente se desenvolvesse e passassem a dominar o restante do Mundo, que até o século XV era de supremacia Oriental.
Após uma brilhante apresentação introdutória, o autor esmiúça o assunto em seis capítulos bem delienados para que possamos compreender esse fenômeno.

1° A Competição

2° A Ciência

3° Os diretos de propriedade

4° A medicina

5° A sociedade de consumo

6° A ética do trabalho

com esses pilares aliado à fraqueza fortuída de seus rivais, o autor nos mostra o triunfo do mundo ocidental sobre grande parte do restante do mundo.
comentários(0)comente



Giovan Marcante 28/11/2018

Para tentar explicar a ascensão do 'Ocidente ' (anglo saxão), o autor elenca alguns 'aplicativos' como ele chama cada área, que o Ocidente de destacou do Resta.
Algumas críticas: quando fala dos abusos cometidos pelos alemães na África, o autor silencia sobre os abusos cometidos pelos colonos britânicos na Austrália e na América do Norte.
No mais um ótimo livro, que nos leva a refletir o papel dos impérios culturias e suas heranças.
Adriano 28/11/2018minha estante
Estou com o meu aqui!




Almir 03/06/2017

Lixo de propaganda ideoógica
Olha, fazia tempo que eu não me decepcionava tanto com um livro quanto nesse Civilização, um verdadeiro panfleto de elogio ao ocidente e ao capitalismo burguês.

Jamais um historiador que dizem ser um dos mais renomados da Grã-Bretanha ofendeu tanto a profissão desse jeito, com OPINIÕES tão descaradas.

Tava tudo relativamente indo bem. Uma escorregada aqui, uma derrapada ali, mas tava dando pra levar a leitura agradável do livro e dos argumentos do autor. Até que chegou o capítulo sobre medicina. Aí Niall Ferguson mostrou a cara. Historiador tendencioso e equivocado, quase dá pra imaginá-lo recebendo afagos e homenagens nos grandes salões imperiais do mundo, pela versão suavizada dos crimes do ocidente, sem falar seus preconceitos contra personagens da esquerda.

Relativiza a violência das grandes navegações; diz que G. Washington é melhor que Bolívar; A propriedade privada é um sinal de superioridade (sic); a revolução britânica foi legal, a francesa foi violenta; lordes imperialistas são melhores que jacobinos; a África não se sai melhor hoje em dia do que na época do Imperialismo por culpa dela mesma, numa tentativa de suavizar a responsabilidade dos europeus na situação calamitosa da África, culpando os próprios africanos por seu fracasso. Marx [e apenas um vagabundo desgraçado. Enfim, uma decepção gigante, e ainda dizem que esse é um dos maiores historiadores da atualidade.... Hobsbawm, que era marxista assumido mas acima de tudo um historiador altamente profissional, deve estar se revirando no túmulo de vergonha do seu colega e compatriota......
Daniel Rolim 11/05/2018minha estante
Palmas para sua veia democrática, pois dá pra ver o quanto você respeita opiniões contrárias as suas.
Recomendo a leitura de Sapiens, em que outro autor "mais imparcial" sugere que o capitalismo, o imperialismo e as religiões foram os motores da humanidade, unindo-a, para o bem e para o mal (mais para o bem do que para o mal), e proporcionando a todos a livre circulação de ideias, pessoas e riquezas.
Assim, exploração e mortandades não são exclusividade de nenhum sistema econômico ou político, mas ligadas à natureza humana, que aos poucos vem mitigando-as graças aos "ismos" que você tanto odeia, já que parece preferir uma sociedade fechada longe de interferências externas, mas inevitavelmente presa a explorações internas, a uma só forma de pensar e de se viver a vida.
Por fim, Hobsbawn imparcial? Não, ele é marxista, acha que a vida e a História são facilmente explicáveis por uma teoria tola e simplista em excesso, que descarta ou não enxerga tudo o que não lhe convém. Achei que fosse coisa do passado, mas como qualquer outra religião fanática, o marxismo sempre terá vez onde a preguiça de pensar estiver presente.




Leandro.Santana 03/08/2015

História em detalhes
O livro narra em detalhes acontecimentos históricos e faz a ligação destes com fatos atuais da nossa sociedade. É importante ter cuidado com alguns pontos de vista do autor, um inglês conservador, mas de forma geral isso não prejudica o livro.
comentários(0)comente



Alexandre 05/06/2014

Opinião muito bem explicada
A teoria do autor é detalhadamente explicada no livro. Muito do que está descrito aconteceu por acaso, mas é importante estudar o que se passou para vislumbrarmos as possibilidades do futuro de um país.
comentários(0)comente



ALÊ HEWSON 09/02/2014

Rico em informação, porém em juízo de valor e eurocentrismo também...
Embora o livro seja bastante enriquecedor em termos de panoramas históricos sobre diferentes períodos, o autor peca por se mostrar um verdadeiro arauto do neoliberalismo e um apologista do imperialismo, além de parcial em uma série de comentários que enaltecem a cultura ocidental e suas instituições - principalmente a cultura europeia, com ênfase na anglo-saxônica, e a norte-americana. Confesso que li com curiosidade devido a uma série de fatos históricos interessantes narrados, ainda que com uma certa náusea pelos frequentes juízos de valor expressados abertamente pelo autor...
Tais Brito 25/11/2014minha estante
O comentário que eu gostaria de ter feito.
O livro é rico em dados e em fontes, mas não passa de uma grande ode ao voraz capitalismo liberal da Europa Ocidental e dos Estados Unidos. Uma premissa excelente que se perde com o passar dos capítulos. Aliás, em determinado momento, o autor parece esquecer que sua ideia inicial era estabelecer uma comparação e se estabelece firmemente no elogio ao Ocidente. Achei ofensivo todo os locais do mundo fora esse eixo ser chamado de o Resto. É ainda pior a espécie de "perdão" que o autor concede aos países colonizadores pelas atrocidades cometidas na África. Para Ferguson, nada parece mais importante que o avanço do que ele chama de civilização.
Informativo, bem escrito, mas extremamente preconceituoso.


Almir 03/06/2017minha estante
Tive a mesma sensação.


Thiago 03/06/2017minha estante
Benvindo à Historiografia. É assim mesmo, nem sempre o autor será exatamente alinhado ao que pensamos e acreditamos, e assim enriquecemos nosso conhecimento a partir de outras visões, mesmo que seja para discordar.




eriksonsr 21/05/2013

Para quem quer entender porque as coisas são como estão hoje em dia.
Não tem como começar a falar sobre o livro sem dizer que ele é ótimo, fantástico e esclarecedor. Fácil de ler, direto, intuitivo, abrangente, claro e sucinto. O ruim é o preço dele que custa relativamente caro, mas mesmo que custasse o triplo, vale e muito cada centavo gasto.

Conteúdo instigante, rico e de uma relevância enorme para se entender tudo que se passou até o presente momento, porque a civilização a nossa volta se tornou o que é hoje, de que forma isto se deu, seus altos e baixos, pontos fortes e negativos, etc.

O autor define seis pontos que fizeram a diferença para o Ocidente:
1° Competição;
2° Ciência;
3° Propriedade;
4° Medicina;
5° Consumo ;
6° Trabalho.
Para cada um destes pontos é concedido um capitulo.

O que deixou a desejar foram os gráficos, os mesmos são bons, porém tem gráficos com muitos itens e devido a estes itens terem cores parecidas, todos em escalas de cinza, fica confuso, ao olhar se perde um pouco no emaranhado de linhas e pontilhados de cores muito parecidas que tem. Fora isto o livro é impecável.

Uma das coisas que achei mais interessante no livro é a parte que fala sobre Frederico, o Grande, sua vida, pensamentos e ideias. Nunca tinha tido um contato muito aprofundado sobre ele e sua obra, porém depois de ler algumas páginas sobre o rei em questão, sua cultura, inteligência, visão, administração e seus feitos, me atraiu muito este personagem.

O que mais dizer sobre o rei que disse isto “Não poso ter interesses que não sejam os interesses de meu povo. Se os dois são incompatíveis, sempre devo dar preferência ao bem-estar e ao beneficio do reino” e isso “A verdadeira sabedoria dos soberanos é fazer o bem e dar o exemplo em seus Estados[...] não é suficiente que realizem ações brilhantes e satisfaçam suas ambições e glórias [...] Eles devem preferir a felicidade da raça humana [...] Grandes príncipes sempre se esqueceram de si mesmo em nome do bem comum [...]" ? Coisas essenciais e que boa parte das pessoas que governam e administram nosso pais parecem ter esquecido.



Alguns pontos e citações do livro que achei mais interessante, sim! Tem vários:


“Concorrência e monopólio, ciência e superstição, liberdade e escravidão, cura e assassinato, trabalho duro e preguiça. Em cada caso o Ocidente foi o pai do bom e do ruim”;

“O sucesso de uma civilização é medido não apenas por suas realizações estéticas, mas também, e sem dúvida esse é o aspecto mais importante, pela duração e pela qualidade de vida de seus cidadãos”;

“No século XV se você desse uma volta ao mundo, quando terminasse, a noção de que o Ocidente poderia vir a dominar o restante durante grande parte dos 500 anos seguintes pareceria absolutamente fantasiosa”;

“Ficou claro, na segunda metade do século XX, que a única forma de diminuir a enorme distância quanto à renda era que as sociedades orientais seguissem o exemplo do Japão, adotando as mesmas (embora não todas) instituições e maneiras de operar do Ocidente”;

“Antes de 1945 havia várias formas de desenvolvimento, mas os mais atraentes eram todos de origem europeia: o capitalismo liberal, o socialismo nacional, o comunismo soviético. A segunda guerra mundial matou o segundo na Europa. O colapso do império soviético matou o terceiro”;

“Em todos os anos de 1500 a 1799, a Espanha esteve em guerra contra inimigos estrangeiro durante 81% do tempo, a Inglaterra 53% e a França 52%. Isso teve duas grandes vantagens não intencionais. Primeiro, encorajaram a inovação em tecnologia militar. A segunda é que os Estados rivais se tornavam cada vez melhores no que dizia respeito a levantar a verba necessária para financiar as campanhas”;

“No século XVIII, a vantagem sobre o Oriente era tanto uma questão de capacidade intelectual quanto de capacidade militar”;

“No mundo muçulmano sob influência do clero, o estudo da filosofia antiga foi tolhido, livros foram queimados, os livres-pensadores foram perseguidos, cada vez mais, as escolas islâmicas, concentravam-se exclusivamente na teologia, em uma época em que universidades européias estavam ampliando o escopo de seus estudos. Também houve resistência à impressa no mundo muçulmano”;

"Cheio de milagres, contradições e absurdos, foi gerado nas imaginações fervorosas dos orientais e então se espalhou para nossa Europa, onde alguns fanáticos o adotaram, alguns confabuladores fingiram estar convencidos dele e alguns imbecis de fato acreditam nele” O cristianismo segundo Frederico, o Grande.

“A democracia foi o cimo de um edifício cuja base era o Estado de direito p ara ser preciso, a santidade da liberdade individual e a segurança dos direitos de propriedade privada, garantidos por um governo constitucional e representativo”;

“Os espanhóis, literalmente, encontraram montanhas de prata no México e no Peru. Ao contrário, os colonos da América do Norte tiveram de plantar milho para comer e tabaco para comercializar”;

“Ao contrário, a América do Norte estava melhor que a do Sul pura e simplesmente porque o modelo britânico de direitos de propriedade privada e democracia amplamente distribuídos funcionava melhor que o modelo espanhol de riqueza concentrada e autoritarismo”;

“A guerra é [...] um ato de força para compelir o inimigo a fazer nossa vontade [...] não é meramente um ato de política, mas um verdadeiro instrumento político, uma continuação das relações políticas, realizadas com outros meios" Clausewitz;

“O grande enigma é que, de alguma forma, dessa época atroz de destruição, emergiu um novo modelo de civilização centrado não na colonização e sim no consumo”;

“Marx era um indivíduo detestável, um desleixado que sempre viveu à custa dos outros e um polemista cruel. Teve um filho ilegítimo com a criada. Na única ocasião em que se candidatou a um emprego, não foi aceito porque sua caligrafia era péssima. Tentou investir no mercado de ações, mas não tinha talento para isso. Durante a maior parte da vida, portanto, Marx dependeu da ajuda financeira de Engels, seu trabalho diurno era administrar uma das fábricas de algodão do pai em Manchester. Nenhum homem na história cuspiu no prato que comeu com tanto gosto quanto Marx”;

“Marx e Engels reivindicavam a abolição da propriedade privada, a abolição da herança, a centralização do crédito e das comunicações, a propriedade estatal de todas as fábrica e meios de produção, a criação de "exércitos industriais para a agricultura", a abolição da distinção entre cidade e campo, a abolição da família, uma "comunidade de mulheres" (troca de esposas) e a abolição de todas as nacionalidades. Já os liberais de meados do século XIX queriam um governo constitucional, a liberdade de expressão, de imprensa e de associação, uma representação política mais ampla por meio de reforma eleitora e o livre comércio”;

“Os capitalistas entenderam o que Marx havia ignorado: que os trabalhadores também eram consumidores. Portanto, não fazia sentido tentar reduzir seus salário aos níveis de subsistência. Ao contrário, não havia maior potencial de mercado para a maioria das empresas capitalistas do que seus próprios funcionários”;

“Em 1910, se todas as ferrovias dos Estados Unidos tivessem sido enfileiradas, o comprimento teria sido 13 vezes a circunferência da Terra”;

“Mas nem todos os produtos que definem a sociedade de consumo eram tecnologicamente complexos. O mais simples de todos era, de fato, um tipo de calça de operário inventado na costa ocidental dos Estados Unidos. Talvez o maior mistério de toda a Guerra Fria seja por que o Paraíso dos Trabalhadores não foi capaz de produzir um par decente de jeans”;

“Há mais poder no rock, nos vídeos, nos jeans azul, na fast food, nas redes de notícias e nas antenas de TV do que em todo o Exército Vermelho” Régis Debray;

“Embora os comunistas fossem bons em reprimir a oposição política, eram muito mais vulneráveis à sociedade de consumo do Ocidente”;

“Talvez a ameaça definitiva ao Ocidente venha não do islamismo radical, nem de outra força externa, e sim de nossa falta de compreensão e de fé com relação a nossa própria herança cultural”;

“Devido à importância central que a leitura individual da Bíblia ocupa no pensamento de Lutero, o protestantismo encorajou a alfabetização, sem falar da impressa, e essas duas coisas sem dúvida impulsionaram o desenvolvimento econômico”;

“Hoje, de fato, pode ser que haja mais cristãos praticantes na China do que na Europa. Igrejas estão sendo construídas a um ritmo mais rápido na China que em qualquer outra parte do mundo”;

“Em 2035, de acordo com a Agência Internacional de Energia, a China estará usando um quinto da toda a energia global”;

“Na última década, a China sextuplicou os gastos em pesquisa e desenvolvimento, mais que dobrou o número de seus cientistas e hoje só perde para os Estados Unidos em produção anual de artigos científicos e capacidade de supercomputação”;

“Estima-se que 0,4% dos lares chineses têm cerca de 70% da riqueza do pais”;

“Os modos de operação do ocidente não estão em decadência, e sim florescendo em praticamente toda a parte, com apenas alguns poucos focos de resistência”;

“Mesmo hoje, o Ocidente ainda tem mais dessa vantagens institucionais do que o Resto. Os chineses não têm competição política. Os iranianos não têm liberdade de consciência. Os russos podem votar, mas seu Estado de direito é uma farsa. Em nenhum desses países há liberdade de impressa”;

“Talvez a verdadeira ameaça seja imposta não pela ascensão da China, do Islã ou das emissões de carbono, e sim por nossa própria perda de fé na civilização que herdamos de nossos ancestrais”.
Ranielli 31/07/2013minha estante
Gostei muito do livro. Confesso que quando comecei a ler, pensei: meu Deus! Não vou conseguir. Mas pelo contrário, a leitura é fácil e intuitiva. Necessita, claro, de um certo conhecimento prévio de história geral para melhor compreensão, por se tratar de um ângulo de visão diferente (talvez pelo fato de o autor ser britânico).

O livro é bastante interessante ao ressaltar que ocidente e oriente não são apenas posições geográficas, mas sim, questão de cultura, política, religião e outras forças que impulsionam (ou não) um povo.


eriksonsr 01/08/2013minha estante
Eu quando comecei a ler fiquei com o receio de ser complicado o livro e que para entender bem fosse necessário ter lido algum, ou alguns, outro livro de história antes, mas no fim não foi necessário. Embora ter algum conhecimento sobre história geral facilite um pouco a leitura.

Uma das coisas que mais gostei foi que sempre achei que consumo e essa competição que existem tivessem contribuído para o ocidente, dai comecei a ler e ver como isso ajudou e que foi necessário, foi muito legal. Tu acreditar nisso e depois ir lendo e descobrindo que isso que tu acredita é verdade e entender o porque é muito legal.




15 encontrados | exibindo 1 a 15


Utilizamos cookies e tecnologia para aprimorar sua experiência de navegação de acordo com a Política de Privacidade. ACEITAR