Entre A Água E A Selva

Entre A Água E A Selva Albert Schweitzer




Resenhas - Entre A Água E A Selva


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GuiPads 11/09/2023

Uma aula de humanidade
O narrador em primeira pessoa nos introduz no dia a dia de um hospital no meio da floresta tropical da África. Em meio a um contexto histórico (1914-1918) de desprezo e superioridade da ??raça?? branca colonizadora em relação aos negros colonizados, o autor relata suas experiências com os seus pacientes e ajudantes do hospital, mostrando toda a sua humanidade e caridade para com os irmãos de cor diferente, porém tanto quanto ou mais evoluídos moralmente, em certos aspectos, do que os ditos ??europeus civilizados??. O livro nos ajuda a ter um olhar mais empático com as diferentes culturas fora do padrão europeu, e ao mesmo tempo nos dá um ??tapa na cara??, deixando em evidência a nossa apatia e indiferença frente ao sofrimento humano, o qual afeta a todos, tanto ricos quanto pobres, negros e brancos, em todos os lugares.
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Lenon, André Lenon 30/01/2022

Um relato muito bom de um médico na selva africana, 1914, que nós faz entender um pouco do que passa este povo e nos ajuda a criar empatia e entender nossos deveres para com os menos favorecidos.
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Katia.Scott 20/06/2021

Escritor Premio Nobel da Paz
Procurei esse livro para ler pois em uma das crônicas de Rubem Alves, que também aprecio, escreveu sobre esse jovem homem que gozava de uma posição invejável: trabalhava numa das mais notáveis universidades europeias; tinha uma grande reputação como músico e prestígio como pastor de sua Igreja. Porém, isto não foi suficiente para uma alma sempre pronta ao serviço. Dirigiu sua atenção para os africanos das colônias francesas que, numa total orfandade de cuidados e assistência médica, debatiam-se na dura vida da selva.

Então aos trinta anos entrou para a escola de medicina, doutorou-se em medico, e mudou-se para a África, para tratar de uns pobres homens atacados pelas doenças e abandonados. E nessa causa passou o resto de sua vida.
Escreve Rubem Alves: “ Schweitzer não era um ser desse mundo. Talvez ele tenha compreendido isso e que essa tenha sido uma das razões porque ele saiu do mundo civilizado, se embrenhando nas selvas da África. “
No livro diversas e interessantes histórias sobre a sobrevivência em meio a penúria e poucos recursos na sua missão na África. Me impressionaram historias sobre uma horda de correção de formigas que ao passarem na colônia carregavam tudo que estava vivo sob seus pés.
Esse homem ao se deparar com a destruição após a 2ª Guerra declara:“Começaremos novamente. Devemos dirigir nosso olhar para a humanidade”.

Realiza uma série de conferências, com o único intuito de colher fundos para reconstruir sua obra na África. Torna-se muito conhecido em todos os círculos intelectuais do continente, porém, a fama não o afasta dos seus projetos e sonhos.
Após sete anos de permanência na Europa, parte novamente para Lambarené. Dessa vez acompanhado de médicos e enfermeiras dispostos a ajudá-lo. O hospital é levantado numa área mais propícia, e com o auxílio de uma equipe de profissionais, Schweitzer pode dedicar algumas horas de seu dia a escrever livros, cuja renda contribuía para manter os pavilhões hospitalares.
Exemplo humano e de vida repleta de emoção que todos deveriam conhecer.

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