Anarquista, graças a Deus

Anarquista, graças a Deus Zélia Gattai




Resenhas - Anarquistas, graças a Deus


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regifreitas 25/08/2021

ANARQUISTAS, GRAÇAS A DEUS (1979), de Zélia Gattai.

Companheira de longa data de Jorge Amado, em 1979, já com 63 anos de idade, Zélia acabou também se aventurando na escrita. Esta sua primeira obra, de memórias, foi bastante premiada quando do seu lançamento. Em 1984 o livro acabou sendo adaptado para a televisão, em uma minissérie homônima para a Rede Globo, com Ney Latorraca e Débora Duarte entre os papéis principais.

ANARQUISTAS, GRAÇAS A DEUS se detém principalmente no período que vai da infância até por volta do fim da adolescência da autora. Zélia relembra aqui a história de sua família, e por conseguinte, parte da saga dos imigrantes italiano na São Paulo do começo do século XX. A paixão do pai pelos automóveis, as idas ao cinema e à escola, as viagens em família e o dia a dia em uma cidade que ainda não era a grande metrópole que iria se tornar pouco depois.

É uma leitura deliciosa, pois Zélia se mostra uma exímia contadora de histórias. Ao pinçar os pequenos acontecimentos da intimidade de sua família, ela nos entrega uma história ao mesmo tempo terna e bem-humorada de sua gente e de uma época.
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Tatta 19/08/2021

sem ser auto ajuda, mostra que com pouco se é feliz
para muitos, zelia gattai surge a partir de jorge amado. mas lendo, pela primeira vez, seu livro, fica claro que essa autora já existia tempos antes - metafórica e literalmente.

é um livro de memórias muito fluído e bem humorado. nada acontece e, simultaneamente, acontece tudo que precisa acontecer.
minha família também é de imigrantes italianos. apesar de conhece bem pouco minhas origens, senti uma identidade nos gattia.

como são vivos! uma existência tão mínima (sem conotações pejorativas, só pensando no tamanho do universo mesmo) e, para meu espanto, absolutamente satisfatória.
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Bruna 21/07/2021

Que livro maravilhoso!!!

Zélia era esposa de Jorge Amado; no livro ela narra a história de uma família de imigrantes italianos e anarquistas que viviam em São Paulo no século XIX.

Zélia conta a história de sua família, é um livro de memórias, leitura fácil, por vezes engraçado. A mãe de Zélia dona Angelina amava os animais e esse amor protagoniza passagens hilárias no cuidado e proteção dos animais, contra a vontade do marido.

Dona Angelina é uma mulher que não gostava de cozinhar, e de tarefas domésticas, ela gostava de roubar o jornal após o marido ler, recortando partes para guardar para si, amava leituras, discos de vinil, cinema, e não deixava de defender suas ideias por nada, por isso é minha personagem preferida, era uma humanista nata.

A família era ativa e participava de reuniões anarquistas, o casal tinha forte interesse na cultura e literatura, e com isso Zélia e suas irmãs eram incentivadas a ler clássicos da literatura desde pequenas.

Seu pai Ernesto ateu convicto amava carros, tinha uma oficina mecânica, um homem que labutava dia e noite, viu seu negócio entre altos e baixos, era atendo as questões políticas e sociais da época.

O livro acompanha as mudanças da época, como era a cidade, a mudança do cinema mudo, a introdução de corridas de carros no Brasil, um amontoado de fatos históricos dignos de nota.

Esse é um livro que merece releitura.





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lexsouza 13/06/2021

Saudades
Um livro de memórias com um relato enxuto e gostoso de ler, me identifiquei com diversas passagens, essa releitura foi ainda mais prazerosa.
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Vanessa.Mariano 10/05/2021

Leitura
Uma leitura bem leve e agradável. Mergulhar nas memórias da infância da autora e acompanhar um pouco mais do processo de imigração dos italianos no Brasil.
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wevertonaguiiar 06/05/2021

Resenha do Livro “Anarquistas, Graças a Deus”
Anarquistas, Graças a Deus, lançado em 1979 e escrito por Zélia Gattai, é livro de memórias que segue a infância de jovem Zélia, que vive com sua família de imigrantes italianos na rua Alameda Santos, em São Paulo.

Vemos na pequena Zélia um poço profundo de curiosidade e ingenuidade encantadoras que ao levantar as mais variadas questões nos faz refletir sobre a nossa infância, o nosso passado e também sobre os nossos posicionamentos políticos. Zélia viveu e cresceu sob a influência de seus avós, emigrantes italianos com suas raízes e pensamentos ainda pertencentes ao país da bota; pelos seus pais protetores que emitem opinião política sobre tudo; e também por seus irmãos, que muito a ensinaram, especialmente ao questionar e introduzir coisas novas.

Engana-se quem pensa que um livro de memórias sobre a infância de uma garotinha pode ser dispensável; não é isso que esse livro é. Não apenas por ser considerado um clássico da literatura brasileira, mas também por nos apresentar, como pano de fundo, uma nova constituição, um novo Brasil surgente. Uma nova forma de se viver que pede passagem enquanto as relações pessoais ainda se configuram da forma que sempre deveriam ser: relação entre pessoas, e não entre coisas. Uma nova forma de se viver que pode ser resumida na seguinte passagem encontrada no livro: “Dono de uma frota de carroças e burros para transportes em geral, fora intimado pela prefeitura a retirar seus animais dali; aquele bairro tornava-se elegante [...]”.

Nessa nova São Paulo, vemos chegar os automóveis importados, arranha-céus e também uma nova cultura, que para Roy Wagner seria a “cultura sala de ópera”; essa cultura cujo principal objetivo é o refinamento humano. Junto dessa nova cultura, exemplificada pelo interessa da família Gattai pelo cinema, há também um enorme interesse pela literatura; desde Victor Hugo, Zola, e também autores anarquistas. Vemos com tudo isso, que essa família de imigrantes italianos tem interesses diversos: corridas de automóveis, cinema, livro e também política.

O tema do anarquismo permeia o livro através dos pais de Zélia que se declaravam anarquistas, e que em toda oportunidade declaram o seu horror ao fascismo de Mussolini na Itália. Mas essa posição antifascista dos pais de Zélia, e também de seu ciclo de amigos, não se limitava a ser uma posição de negação: eles também positivavam os seus ideais anarquistas, já que os avós de Zélia viveram na Colônia Cecília (uma comuna experimental baseada nas premissas anarquistas), não apenas pela condição de imigrantes recém-chegados e sem casa, mas também pelos seus ideais anteriormente cultivados em sua terra natal. Os pais da menina Zélia tinham o anarquismo não apenas como base da crítica da sociedade nascente na qual eles viviam, mas também como horizonte de vida, mesmo que depois a mãe da Zélia tenha tido que era “coisa impraticável, impossível em qualquer parte do mundo”.

Essa “decepção” com as ideias anarquistas em nada as invalidam não apenas no livro de memórias de Zélia Gattai, mas também a suas influências no pensamento do século XX e também suas poderosas críticas à sociedade capitalista e às ideias socialistas, como por exemplo a crítica de Emma Goldman: para ela, o regime bolchevista “acorrentou a Revolução, bloqueando a participação do povo, centralizando o poder na máquina do partido, instaurando a repressão”. Para Goldman, o regime soviético apagou as ideias socialistas, pois “a ditadura do proletariado está nas mãos de um pequeno grupo, o círculo interno que sozinho governa a Rússia e o povo”.

Mas assim como a arte não é capaz de exprimir em seus mais variados modelos toda a complexidade e infinitude da vida, as teorias não conseguem e jamais conseguiram, não apenas prever, mas também instalar-se na realidade da mesma forma como foram pensadas; Žižek costuma dizer que se há algo de errado com a aplicação da ideia na realidade, é porque há algo de errado com a ideia em si. Será que tal afirmação elucida de alguma forma os sonhos de um modelo de sociedade substancialmente diferente? Ou serve apenas para que possamos rejeitar experiências que ‘fracassaram’?

É de autoria de Daniel Aarão Reis Filho a tese que defende que as revoluções soviéticas podem ser vistas como revoluções “perdidas”, já que os ideários socialistas não foram devidamente alcançados, tendo a União Soviética criados nos seus últimos anos de existência o chamado “socialismo de mercado”.

Mas voltando ao livro em si, vemos constantemente os ideários anarquistas presentes nas falas dos pais de Zélia, especialmente seu pai, Seu Ernesto, que expressou pensamento Proudhon ao dizer que “a propriedade é um furto e ladrão quem a possui!”. Ou uma frase que nos remete ao confronto de ideias não apenas no campo das ideias, mas também no campo da violência: “quando la fuerza e la ragion contrasta, vince la forza, la ragion non basta”.

Estes são os questionamentos que um livro de memórias de uma mulher sobre a sua infância pode nos levantar.
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G.Bay 03/05/2021

Anarquistas?
Vou primeiramente pontuar algumas partes que achei interessante, do ponto de vista cultural:

Lá pela página 85 Zélia demoniza a carrocinha que recolhe os cães de rua. Nem a ela, nem a sua mãe, e muito menos a tantos outros "ex-proprietários" de vizinhos, correu a ideia do adestramento dos cães. Isso não surpreende, se tratando dos idos de 1920, o que é incrível é que ainda hoje permaneça a mesma cultura: cães? sim, adestramento não.

Na página 102 Zélia enaltece o bairro famoso por "cortiços" e "brigas diárias" e onde a "Polícia não circulava" e onde os "homens não trabalhavam, a maioria ocupava a pista [...] jogando bocha e malha". Muito nostálgico, mas hoje temos vários bairros parecidos, onde a policia não entra, existem muitos "cortiços" e "brigas diárias"... Aqui me parece uma forçação de barra, visto que ela admite nunca ter pisado naquelas calçadas, querer glamorizar a lei do mais forte.

Pela página 200 fica evidente a doutrinação ideológica precoce. Previsível que o pai disse-se que as filhas eram livres para escolher a religião, mas levasse uma criança para vender jornais e assistir palestras de uma única ideologia... Ainda hoje, a ideia de que existe um "ópio dos intelectuais" é ignorada e negada por muitos, mas várias ideologias se tornaram quase religiões, com dogmas, ritos e tudo mais. Além de corromper a criança com refrigerante, ela sofreu castigos físicos ao errar letra do hino socialista, mas tudo bem, tudo pela causa.

A gravidez antes dos 21 anos era considerado "um mal" , hoje é banal. Existe na fala se Zélia, e que provavelmente representa a visão da época, uma forte carga quanto a responsabilidade do progenitor, o pai, com duas únicas hipóteses: Assumir (e morar junto, ser pai presente) ou cadeia. Hoje a ênfase é para a inevitável força da mulher e mãe que se desdobra a criar os filhos sozinha, a responsabilidade do homem é relegada ao pagamento de sextas básicas e uma visitinha no final de semana...

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Socialismo teórico vs Socialismo real
Quando Zélia indaga sua mãe sobre o significado da palavra anarquismo, ela expõe um utopia mais socialista do que anarquista (e sim eu já li Bakunin e Proudhon), até aí tudo bem, não há de se exigir precisão acadêmica de uma pessoa sem essa formação, o curioso é que Zélia imediatamente se compadece da ex-empregada Maria, imaginando que ela poderia estudar livremente. Mas quando a crise chega, quando a casa recebe parentes e vizinhos, quando o armazém fica quase sem estoque e lembrança de Maria é outra, ela "nos fazia muita falta" na cozinha e nos serviços domésticos. Aparentemente ninguém lembrou de buscar Maria Negra, a criança e Luiz, nem mesmo de enviar mantimentos num momento difícil, nada.
Novamente quando vão de férias para uma casa enorme, com vários quartos sobrando, ninguém lembra de Maria.
Ou seja, aquele mundo bonito onde os pobres finalmente poderiam prosperar, onde todos seriam motivos pelo amor de ajudar o próximo, é só na teoria. Na hora da desgraça geral, da crise, ou na hora da glória e da bonança, nada. Esse é outro aspecto, que permanece quase inalterado na nossa cultura: defender caridade com chapéu alheio.

A leitura é fluida e banal. Peca por não ter datas e nem mencionar a sua idade, isso deixa o leitor com tremendas dúvidas e algumas histórias podem parecer escabrosas. Se perde assim muito do senso histórico, do contexto. Fica difícil distinguir o quanto a vida no Brasil era atrasada em relação a outros países, ou o quanto se trata de um tempo antigo mesmo.

Para finalizar, o título não faz jus a obra. Não percebi muita graça divina que possa ser atribuída ao anarquismo da família além própria imigração. Muitos dos vieram não eram anarquistas, e embora seja o ponto alto do livro, faltou ênfase nesse ponto.
Gustavo.Ewerson 15/08/2021minha estante
Vou abandonar a leitura ... Já li no mais da metade do livro e não se fala ou menciona história sobre anarquismo. O título poderia ser 'italianos, graças a Deus'.




paat_pontes 27/04/2021

Viagem no tempo com a família Gattai
Anarquistas, Graças a Deus é uma viagem no tempo em poucas páginas. Imaginar São Paulo do início do século passado e comparar no que se tornou agora é muito divertido. Zélia escreve suas memórias com tanto amor e detalhes que é quase impossível não se emocionar com a família mais anarquista da Alameda Santos.

Acredito que todos devemos de alguma forma escrever sobre nossas memórias, é uma forma de dar continuidade para quem somos e de onde viemos, mesmo que você não tenha conhecido pessoalmente Seu Ernesto e Dona Angelina e seus cinco filhos Remo, Tito, Wanda, Vera e Zélia, com esse livro você claramente tem a oportunidade de presenciar um pequeno momento da vida desses grandes anarquistas.
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July 02/03/2021

Anarquistas, Graças a Deus
No início o livro não me chamou muita atenção, mas a evolução da história é muito boa.

Zélia Gattai conta sua vida e a da família, imigrantes italianos, que vieram para o Brasil em busca de oportunidades.
A narrativa tem como plano de fundo a cidade de São Paulo do século XX. Foi maravilhoso conhecer a organização política e social da época. Além de algumas particularidades da infância e adolescência da autora, assim com sua família de anarquistas.
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fev 25/02/2021

Divertido e prazeroso
Anarquistas, graças a Deus é simplesmente um deleite. Uma leitura prazerosa e com tanta leveza que não há como achar essas memórias, escritas por Zélia Gattai sobre sua infância, algo enfadonho. Não é. É divertido enxergar o início do século XX pelos olhos de uma criança.

Sem datar e sem ordem cronológica Gattai narra em pequenos capítulos acontecimentos que marcaram a sua infância. Ela fala da vinda da família para o Brasil e como eles se estabeleceram até chegar em São Paulo. A narração pelo viés da pequena Zélia Gattai conta causos envolvendo o pai Enersto, que adorava automobilismo, a mãe Angelina, uma amante da música e da literatura, além das irmãs e irmãos, Wanda, Vera, Remo e Tito. Também com Maria Negra, a empregada, e o avô que moravam com ela em São Paulo. São histórias, em sua maioria, engraçadas, mas também tem momentos tristes e pesados como a morte de uma amiga, o assassinato dos amigos dos pais, a revolução de 24 em São Paulo.

Por sinal, essas memórias de Gattai é certamente um documento histórico bem valioso sobre a cidade de São Paulo e as suas transformações ao longo dos anos no início do século XX. As suas descrições sobre os bairros em que transitava, os acontecimentos que vivia e as mudanças significativas da cidade é um diferencial expressivo dos relatos de Zélia Gattai.

A leitura agradou-me fortemente. Lembrou-me em certas ocasiões o ficcional Éramos Seis de Maria José Dupré, um livro que amo e se passa em São Paulo. Enfim, é livro maravilhoso e super indico. Com certeza irei ler mais Zélia Gattai.
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Danusa 06/02/2021

O livro é ótimo! É divertido, emocionante e com uma leitura que flui.

Zélia conta sobre sua infância e sobre o passado da família Gattai, que veio ao Brasil com o sonho de uma comunidade anarquista no Sul do país.
O livro ainda descreve a cultura e o desenvolvimento da Avenida Paulista, na cidade de São Paulo, com a chegada dos imigrantes de diversos países.
Traz ainda uma visão sobre a mulher no passado, as preocupações da família em um bom casamento, um estudo básico e o difícil acesso ao ensino público.

Zélia cresce, encanta e diverte o leitor enquanto narra suas melhores histórias.
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Deh Araujo 22/01/2021

Uma infância feliz
Interessante história da infância da autora.
Zélia Gattai conta sua infância que se passa na antiga São Paulo.
Com riqueza de detalhes e emoção descreve os personagens, locais, eventos e situações. Sempre deixando claro que mesmo nas épocas difíceis, a vida simples era repleta de amor e felicidade.
Os fatos históricos ocorridos em São Paulo, no Brasil e na Itália fazem o romance informativo e mais interessante ainda.
Me surpreendi com a filosofia Anarquista, a organização e a união entre eles. E observando nosso mundo nos dias de hoje reparo que alguns grupos e setores da sociedade se utilizam de alguns de seus princípios.
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Vilamarc 11/01/2021

Testemunho de uma época
Sem pretensão literária, Anarquistas graças a Deus é um delicioso testemunho de um época. A prosa simples de Zélia agrada pela clareza, objetividade e emoção contida nos fatos familiares que se entrelaçam aos momentos históricos de São Paulo, do Brasil e da Itália.
Pra mim a descoberta da Colônia Cristina, experimento anarquista patrocinado pelo Imperador Pedro II foi uma descoberta.
Ademais no livro estão grandes fatos que não costumam aparecem nos livros didáticos, como a persistência dos castigos físicos aos trabalhadores negros libertos pós-abolição.
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Debora 07/01/2021

A história me conquistou
No início o formato do livro me incomodou: pareciam minicontos independentes, não estava gostando da forma.
Mas, então, esses contos começaram a se concatenar.
E a história de SP naquela época despontou, entremeada à vida de Zélia e sua família. Com isso, a leitura tornou-se um prazer e uma descoberta, ao desvendar a dinâmica da minha cidade natal antes só estudada na escola: a vida dos imigrantes, a Alameda Santos de uma forma nunca antes imaginada, a dureza da vida, as organizações anarquistas e as relações entre aquelas pessoas todas.
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