Sally.Rosalin 26/06/2014O livro do amor parte 218° livro lido em 2014: cinco anos de pesquisa e o tema dividido em dois livros. O primeiro, da Pré-História até o Renascimento e esse, do Iluminismo até os dias atuais.Iluminismo, metade do século XVII e início do XVIII, começando o capítulo com os bailes de máscaras.Luís XIV - o Rei Sol da França e Charles II - Rei da Inglaterra: nada de demonstrar emoções. No período iluminista, seduzir e abandonar.Finalizando o capítulo sobre o Iluminismo: erotismo versus pornografia,os libertinos, Don Juan, Marquês de Sade, Casanova, a Revolução Francesa, a caminho do século XIX e os papéis distintos baseados na moralidade.
Início do período "Romantismo" de 1800 a 1914. Um tipo de amor impossível. Influência de Goethe. Do amor cortês ao amor romântico.A tradição romântica do século XII retorna no início do século XIX sob medida para a classe média. No que diz respeito à repressão sexual, mas não neste aspecto, foi marcado pela presença avassaladora de uma pequena mulher: a rainha Vitória. Sua época recebeu seu nome e sua marca.Sobre a mulher no período romântico.
O lance da boneca francesa que passa de uma mulher em miniatura para um bebê. A boneca que antes fora uma confidente foi substituída pelo aprendizado do papel materno. Eis que em 1920 surge o animal de pelúcia, pense!Já o animal de estimação ganhou importância desde a Corte de Luís XIV que rompeu com a indiferença cristã diante do animal que diziam ser desprovido de alma. A afeição de Rosseau a seu cão ajudou bastante na mudança de sentimento. Até o piano se tornou confidente que traduzia queixas e sua evolução está registrada em várias literaturas de época.
Sobre o namoro, casamento e outros comportamentos na era vitoriana.Freud e a psicanálise, diferente da psiquiatria, que apenas tinha como pretensão manter a sociedade livre da loucura alheia. Na psicanálise surge a possibilidade do indivíduo falar sobre si e sobre sua sexualidade no século XX.A doença feminina do século, obviamente a histeria. Caso de Bertha Pappencheim (Anna O.) e o relato de Joseph Breuer que a auxiliou pelo método da cura pela fala. Biografia dos transgressores: George Sand (Amantine Aurore Lucile Dupin), Oscar Wilde e Auguste Rodin. Belle époque...
Fim do capítulo sobre a era romântica, período victoriano e como o livro se trata em geral do Ocidente, o amor idealizado, que estraga relações reais. Papéis definidos historicamente e difíceis de modificar.A loucura toda na era do jazz e a crise de 1929.Muito interessante o tema "A força de Hollywood" e "A Segunda Guerra". Fim do capítulo "Século XX: primeira metade".
Penso que o título deveria ser "O livro das mulheres" porque a mulher aparece como protagonista na História diversas vezes. Mulheres sendo a mudança pelos seus comportamentos não padronizados pela sociedade mudando radicalmente o curso histórico, ou sendo vítima dos mesmos padrões e não participando de forma ativa. O livro todo é assim. Fim do capítulo Século XX: pós-guerra. Repetitivo demais ou tudo é muito cíclico.
Século XX: Revoluções. Rapaz, o chamado Contracultura foi uma loucura; movimento hippie; Woodstock; AI-5; movimento feminista (e saiba que a queima do sutiã não rolou, não nesse momento); movimento gay (pela segunda vez a autora afirma que a pílula possibilitou a saída do armário!); momento Stonewall; e um feed-back do livro 01 e 02 da pré-História aos dias atuais. Indico!