O Livro do Amor - Vol. 2

O Livro do Amor - Vol. 2 Regina Navarro Lins




Resenhas - O Livro do Amor - Vol. 2


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Ayron Barsan 12/03/2023

Pra quem deseja desconstruir a monogamia, já que a Regina explica a origem do amor mostrando que não passa de uma construção social.
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Alan kleber 04/03/2022

Ninguém mais nos ditará ordens.
As evoluções, revoluções, e transformações do amor e do sexo através das eras. Como homens e mulheres reagiram a essas mudanças, e os impactos que tiveram nos relacionamentos amorosos e sexuais entre eles.
E a maior revolução de todas, a sexual. Propiciada pelas duas grandes guerras e pela pílula anticocepcional.
Conclusão depois de tudo isso:
A luxuria é maldita, a castidade é impossivel, o amor romântico é ilusório.
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Lavs 17/07/2020

O Livro do Amor
Livro bom. Leitura arrastada em alguns momentos, mas creio que seja mais leve para pessoas que gostam de ler sobre fatos históricos,
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Luiza 21/07/2018

Todo comportamento é modelado pela cultura
Nem sei como começar os elogios a respeito dos livros de Regina Navarro Lins...!
Suas obras são de imenso fôlego, muito detalhadas, bem escritas e com uma narrativa fluida, 100% agradável de ler.
"O Livro do Amor" (dividido em dois volumes) traz 728 páginas recheadas de histórias incríveis - muitas vezes revoltantes - sobre a mentalidade e o comportamento do ser humano em relação à vida afetiva.
Em momento algum fiquei entediada durante a leitura!
Regina começa falando da pré-história de maneira fascinante (O volume 2 começa no Iluminismo), segue percorrendo todas as Eras da História Ocidental e desemboca nos dias de hoje, falando do Amor Virtual - essa nova forma de amar, ainda vista com preconceito pelos tradicionalistas.
Ao longo da sua narrativa, sempre ao final de cada período histórico, ela faz "links" com o comportamento sociocultural dos dias atuais. Esses "ganchos" do passado com o presente promovem questionamentos de valor!
Com a leitura de seus livros (recomendo também "A cama na varanda" e "Novas formas de Amar"), começamos, de fato, a DESCONSTRUIR aquilo que julgamos "natural".
"Não existe o ser humano NATURAL; todo comportamento é MODELADO por uma cultura.
Desde o nascimento somos invadidos pelo passado. Por estruturas e conflitos do passado. Essas estruturas são literárias, jurídicas, científicas, artísticas, técnicas, enfim tudo o que nos constitui. Somos o produto final de uma linha de montagem caótica e invasora que se refaz através dos séculos.
Assim como Sartre afirmou que somos condenados à liberdade, podemos afirmar que nossa condenação é extensiva a PRESTAR ATENÇÃO AO PASSADO.
O custo de não o fazermos é não nos libertarmos dele".
Livro imperdível! Leitura obrigatória para quem quer conhecer cada vez melhor o ser humano, o que, evidentemente, inclui um conhecimento maior de si mesmo.
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Sally.Rosalin 26/06/2014

O livro do amor parte 2
18° livro lido em 2014: cinco anos de pesquisa e o tema dividido em dois livros. O primeiro, da Pré-História até o Renascimento e esse, do Iluminismo até os dias atuais.Iluminismo, metade do século XVII e início do XVIII, começando o capítulo com os bailes de máscaras.Luís XIV - o Rei Sol da França e Charles II - Rei da Inglaterra: nada de demonstrar emoções. No período iluminista, seduzir e abandonar.Finalizando o capítulo sobre o Iluminismo: erotismo versus pornografia,os libertinos, Don Juan, Marquês de Sade, Casanova, a Revolução Francesa, a caminho do século XIX e os papéis distintos baseados na moralidade.

Início do período "Romantismo" de 1800 a 1914. Um tipo de amor impossível. Influência de Goethe. Do amor cortês ao amor romântico.A tradição romântica do século XII retorna no início do século XIX sob medida para a classe média. No que diz respeito à repressão sexual, mas não neste aspecto, foi marcado pela presença avassaladora de uma pequena mulher: a rainha Vitória. Sua época recebeu seu nome e sua marca.Sobre a mulher no período romântico.

O lance da boneca francesa que passa de uma mulher em miniatura para um bebê. A boneca que antes fora uma confidente foi substituída pelo aprendizado do papel materno. Eis que em 1920 surge o animal de pelúcia, pense!Já o animal de estimação ganhou importância desde a Corte de Luís XIV que rompeu com a indiferença cristã diante do animal que diziam ser desprovido de alma. A afeição de Rosseau a seu cão ajudou bastante na mudança de sentimento. Até o piano se tornou confidente que traduzia queixas e sua evolução está registrada em várias literaturas de época.

Sobre o namoro, casamento e outros comportamentos na era vitoriana.Freud e a psicanálise, diferente da psiquiatria, que apenas tinha como pretensão manter a sociedade livre da loucura alheia. Na psicanálise surge a possibilidade do indivíduo falar sobre si e sobre sua sexualidade no século XX.A doença feminina do século, obviamente a histeria. Caso de Bertha Pappencheim (Anna O.) e o relato de Joseph Breuer que a auxiliou pelo método da cura pela fala. Biografia dos transgressores: George Sand (Amantine Aurore Lucile Dupin), Oscar Wilde e Auguste Rodin. Belle époque...

Fim do capítulo sobre a era romântica, período victoriano e como o livro se trata em geral do Ocidente, o amor idealizado, que estraga relações reais. Papéis definidos historicamente e difíceis de modificar.A loucura toda na era do jazz e a crise de 1929.Muito interessante o tema "A força de Hollywood" e "A Segunda Guerra". Fim do capítulo "Século XX: primeira metade".

Penso que o título deveria ser "O livro das mulheres" porque a mulher aparece como protagonista na História diversas vezes. Mulheres sendo a mudança pelos seus comportamentos não padronizados pela sociedade mudando radicalmente o curso histórico, ou sendo vítima dos mesmos padrões e não participando de forma ativa. O livro todo é assim. Fim do capítulo Século XX: pós-guerra. Repetitivo demais ou tudo é muito cíclico.

Século XX: Revoluções. Rapaz, o chamado Contracultura foi uma loucura; movimento hippie; Woodstock; AI-5; movimento feminista (e saiba que a queima do sutiã não rolou, não nesse momento); movimento gay (pela segunda vez a autora afirma que a pílula possibilitou a saída do armário!); momento Stonewall; e um feed-back do livro 01 e 02 da pré-História aos dias atuais. Indico!




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Gilbson 15/03/2013

Esclarecedor
Regina nos apresenta nesse livro, como as noções de amor que concebemos desde pequenos são construídas culturalmente. Em contraponto ao que pensamos o amor não é algo atemporal, mas revela-se em diferentes formas de acordo com cada época.
Do Iluminismo à atualidade a Regina apresenta sempre uma história, seja ela verídica, ou da literatura, ou do cinema para representar o amor naquela época. O que é muito interessante, pois é na literatura, filmes, novelas que vemos a fotografia de uma sociedade. Assim foi no Iluminismo, a idade da razão, porém esse sentimento denominado amor cai em desprestigio nas classes intelectuais e o amor chega a ser algo ridículo, não podendo transparecer tal sentimento. Os bailes de máscaras que o diga, fez muito sucesso nessa época, a traição era algo moralmente questionável, mas era comum. A era Vitoriana é de uma repressão sexual imensa. No começo do sec. XX várias feministas começaram a escrever sobre mulher, sexualidade, gênero, exemplo disso foi a Simone de Beauvoir , que lança “O segundo sexo”. Os últimos 150 anos foram de uma transformação no ocidente, a Igreja perdeu poder em ditar comportamentos principalmente na área do amor e da sexualidade, mas ainda carregamos no nosso inconsciente muitos tabus construído pela cultura judaico-cristã. O livro também nos fala dos acontecimentos que foram um ponta pé para a libertação sexual do ocidente: festival Woodstock, Movimentos Feministas e gays
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