Elogio da Loucura

Elogio da Loucura Erasmo de Roterdã




Resenhas - Elogio da Loucura


174 encontrados | exibindo 91 a 106
1 | 7 | 8 | 9 | 10 | 11 | 12


Gabi Guerra 21/11/2020

Insuportavelmente magnânimo
Gostaria de dizer que o machismo escancarado do livro me fez odia-lo, mas não é verdade.
É um livro de ironia, sarcasmo, referências nobres e muitas reflexões incríveis (a frente da época, certamente).
O linguajar é antigo, erudito, então recomendo fortemente que leia com auxílio de um dicionário, mas a essência é aplicável aos dias de hoje, perfeitamente.
Vale a leitura, sem dúvidas!
comentários(0)comente



Bru 10/11/2020

aprendizado bem humorado
aprendi bastante com esse livro, que é muito bem humorado, repleto de ironia, questionamentos e ótimas referências.

Erasmo de Roterdã foi um humanista da Renascença holandesa, sacerdote católico, crítico social, professor e teólogo. Criticava os abusos dentro da igreja católica e exigia reformas, mas manteve distância de Lutero e continuou a reconhecer a autoridade do Papa.

Nessa obra ele analisa questões filosóficas, do comportamento humano e da fé, mostrando como a loucura é e sempre foi presente na vida do homem, fazendo uma observação cheia de compaixão, e humor, das fraquezas da natureza humana, com várias referências à bíblia, mitologia e grandes filósofos.


"Ora, o que é a vida? É uma espécie de comédia contínua em que os homens, disfarçados de mil maneiras diferentes, aparecem em cena, desempenham seus papéis, até que o diretor, depois de tê-los feito mudar de disfarce e aparecer ora sob a púrpura soberba dos reis, ora sob os andrajos repulsivos da escravidão e da miséria, força-os finalmente a sair do palco. Em verdade, este mundo não é senão uma sombra passageira, mas assim é a comédia que nele representamos todos os dias."
comentários(0)comente



Josue.Costa 08/11/2020

Excelente obra
Tal obra desfruta de conhecimento voltado para a filosofia e psicologia.
comentários(0)comente



Carol 27/10/2020

Impressões da Carol
E-book: Elogio da Loucura {1509}
Autor: Erasmo de Roterdã {Holanda, 1466-1536}
Tradução: Paulo Neves
Editora: L & PM
144p.

Disponível no Kindle Unlimited

Há uma tirinha famosa na qual um menino diz "aos 12 anos de idade eu já lia Dostoiévski e não entendia porra nenhuma". Este foi o exato sentimento da pequena Carol lendo Erasmo de Roterdã e compreendendo uns 30% do que lia. Por questões de afeto e porque o texto merece, "Elogio da Loucura" é um livro a que sempre retorno.

Erasmo foi um dos maiores humanistas do século XVI e um dos expoentes do Renascimento. Era crítico do pensamento aristotélico/escolástico centrado, essencialmente, na metafísica e defendia, em contrapartida, uma filosofia da prática cristã, seguindo os ensinamentos de Cristo da fé e da caridade.

Erasmo foi crítico do clero e da igreja católica apostólica romana e é visto como um dos precursores da reforma protestante. No entanto, é importante salientar que ele, diferentemente de Lutero, não rompe com o catolicismo. Na verdade, anos depois, Erasmo escreve "Sobre o livre-arbítrio" para criticar a reforma.

Contextualizado o autor, vamos à obra. Em "O Elogio da Loucura", o narrador em primeira pessoa é ela, a Loucura, nos apresentada como Deusa. Assim, ela anda descontente com a humanidade, que lhe é ingrata, pois, como afirma, "somente eu, por minhas influências divinas, que espalho a alegria sobre os deuses e sobre os homens".

O texto de Erasmo é satírico e repleto de ironias, sobrando farpas para todos os lados. A Loucura analisa a sociedade e vai apontando cada uma de suas influências - que, pra ela, são verdadeiras dádivas aos homens.

Sem a loucura, ora bolas, não haveria guerra, não haveria casamentos, não haveria filhos, não haveria o orgulho tolo de reis, nobres, religiosos, intelectuais, artistas. Não haveria a busca insensata pelo dinheiro ou pelo poder.? Em suma, todas as vantagens, todas as satisfações dessa vida devem-se à sua beneficência.

"O Elogio da Loucura" é uma obra fundamental e um dos livros mais influentes do Ocidente. Além disso, é engraçado demais. Não o indico caso você tenha 12 anos, mas com 16, quem sabe?
comentários(0)comente



Lisandro 09/10/2020

Não leve esse livro a sério
Não leve esse livro a sério, é o que diz o próprio autor, que se esconde atrás da loucura para tripudiar dos sábios, filósofos, religiosos, etc. Todos sabemos que o equilíbrio entre razão e loucura é o que faz da vida e do mundo uma coisa boa. Mas é claro, a loucura não acha isso. Se auto elogia e acha que só ela é a supra sumo do mundo.
comentários(0)comente



Marina 08/10/2020

Afina, quem possui uma integra sanidade mental?
Neste livro a Loucura (Moria) se apresenta na figura de uma mulher e conta a sua história. 
comentários(0)comente



THALES76 04/10/2020

Vou reler futuramente.
Esse vai entrar pra série de livros que eu li e não entendi.
Queria lê-lo a muito tempo, fui procrastinando e quando realmente li, já não estava com o mesmo entusiasmo do momento da escolha.
comentários(0)comente



EduardoCDias 24/08/2020

Loucura da igreja?
Escrito no início do século XVI com muita ironia e uma crítica profunda e demolidora à igreja, o livro é narrado pela própria loucura, que mostra os absurdos do comportamento humano e afirma ser a responsável pela evolução dos homens.
comentários(0)comente



Vítor 21/08/2020

A Loucura
É a própria Loucura que narra esse livro. É uma narrativa irônica, crítica e bem humorada acerca de filósofos, príncipes e principalmente de religiosos.
Em algumas partes, principalmente no final, o livro se torna um pouco maçante.
comentários(0)comente



Gustavo.Moura 14/08/2020

Livro difícil de ler. A linguagem e o humor são de outra época. Muitas das críticas ainda se mantém, porém nos dias de hoje talvez já tenhamos nos tornado mais conscientes dos vícios que o livro denuncia, por isso não me pareceu nada novo, quando na verdade foi o próprio livro um precursor dessa consciência desses vícios sociais.

É estranho que o autor critique tão ferrenhamente os sábios, os teólogos e filósofos, quando ele próprio, pelo que escreve, se apresenta como um.

Também achei contraditório o que ele entende por loucura: diz ser algo bom, que faz fugir dos vícios da sociedade, mas em outros momentos se mostra como algo ruim - como a loucura do príncipe, que o faz abandonar a responsabilidade de governar para o povo para apenas usufruir de seu poder.
comentários(0)comente



Beth 03/08/2020

Críticas com boas doses de ironias.
Um clássico, com críticas por exemplo aos costumes da Igreja Católica daquela época entre outras coisas.
O autor trás a deusa "Loucura" como grande personagem da história para nos mostrar que sem ela (a loucura) a humanidade não tentaria realizar os seus desejos e talvez ser feliz.
comentários(0)comente



Dira 23/05/2020

Filosófico, existencial, sobretudo, divertido.
Mas fazer a leitura no contexto atual tem que ter muita capacidade de abstração.
comentários(0)comente



@PinkLemonade 21/05/2020

O que é a loucura?
Livro muito divertido e bem escrito . Erasmo realmente foi brilhante.
A loucura é a interlocutora deste livro. Ao decorrer dele ela nos prova, com argumentos, que é a maior responsável pela felicidade do homem no planeta Terra. Através dela somos mais pacientes com as faltas dos que amamos e temos a dura e cruel existência mitigada.
Para os que ainda duvidam de seus poderes, ela dá a prova final: deuses pagãos se beneficiam de seu trabalho e personagens da bíblia concordam com a sua importância!
Todos reverenciem a loucura!
comentários(0)comente



Caesar 13/05/2020

Nada do que é humano é estranho ao homem comum
A loucura faz seu elogio sobre a sociedade em plena transição da Idade Média para a Moderna. As críticas contra o clero e a nobreza, assim como a valorização dos sentimentos imaculados do homem revelam o humanismo de Erasmo de Rotterdam.
comentários(0)comente



174 encontrados | exibindo 91 a 106
1 | 7 | 8 | 9 | 10 | 11 | 12


Utilizamos cookies e tecnologia para aprimorar sua experiência de navegação de acordo com a Política de Privacidade. ACEITAR