Duma Key

Duma Key Stephen King
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Resenhas - Duma Key


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Francisco 31/08/2021

A Maldição de Duma Key
Aqui acompanhamos a história de Edgar Freemantle, um trabalhador de canteiro de obras de Minnesota que um dia decide pedir demissão e fundar sua própria companhia. Consequentemente, torna-se um empreiteiro de sucesso multimilionário e passa a levar uma vida confortável com sua esposa Pam e suas duas filhas Ilse e Melinda. Com Isle realizando um intercâmbio na França e Melinda matriculada na Universidade Brown.

Ao sofrer um acidente quando sua picape colide com um guindaste em um canteiro de obras, Freemantle sobrevive com algumas sequelas, dentre todas a falta de um braço, uma perna defeituosa e intemperança provocada por sua situação. Assim é abandonado por sua esposa e encaminhado a uma casa de repouso onde lhe submetem a inúmeros tratamentos para sua reabilitação. Esses problemas fazem com que Freemantle considere a possibilidade de suicídio, mas é dissuadido a abandonar essa ideia.

Ao dar início a sua aposentadoria involuntária, Freemantle decide mudar-se para a isolada ilha de Duma Key, na Flórida, banhada pelas águas do Golfo do México e aluga o Casarão Rosado, onde Salvador Dalí morou nos anos 1980. Nesse seu novo refúgio, redescobre sua antiga paixão em desenho artístico com a influência da paisagem local e por fim passa a dedicar-se à pintura de quadros. Com o tempo conhece Jerome Wireman, um homem em uma cadeira de rodas que sofre de epilepsia, com quem constrói uma grande amizade.

Com a sua temporada em Duma Key, Freemantle percebe que toda a ilha está envolta em um grande mistério maligno conhecido por Elizabeth Eastlake, proprietária de grande parte das casas da ilha. O mistério reside #. Além disso, os desenhos e pinturas de Freemantle passam a revelar-lhe segredos de pessoas conhecidas e familiares, vindo a interferir em seu destino de alguma forma (curando-os de doenças, gerando acontecimentos em suas vidas). Essas pinturas lhe tornam muito famoso ao organizar uma exposição em uma galeria em Sarasota.

Freemantle descobre que os misteriosos acontecimentos em Duma Key se devem à presença da entidade maligna Perse, bem como o surgimento de um navio fantasma (cuja tripulação são mortos) relacionado à Elizabeth Eastlake e sua família em pinturas realizadas pelo próprio Freemantle, que deverá encontrar uma forma de quebrar uma maldição que paira sobre a ilha juntamente com seu amigo Wireman.

De mais de quarenta livros que li do Stephen King, posso afirmar que esse é um daqueles que o personagem principal e o enredo são desenvolvidos de maneira lenta, mas então somos conduzidos a sentir uma empatia pelo protagonista como ocorre em Novembro de 63, Billy Summers ou até mesmo na trilogia de Bill Hodges. Consequentemente, a premissa geral do livro é interessante, com uma mistura de horror e fantasia: pinturas misteriosas e uma ilha assombrada por uma entidade maligna. Portanto, o livro me agradou como um todo e deixo aqui minha recomendação.
Flávia Menezes 31/08/2021minha estante
Dizem que ?Sobre a redoma? é mais arrastadinho assim também, não é?


Flávia Menezes 31/08/2021minha estante
Mas bela resenha! Nos deixa bem orientados dos pontos fortes e fracos da leitura :)


Francisco 31/08/2021minha estante
Muitos dizem que sim. "Sob a Redoma" e "Trocas Macabras" , o próprio King classifica esses livros como críticas sociais. Em "Sob a Redoma": como seria uma sociedade confinada por uma redoma? e em "Trocas Macabras": imagine uma loja em que qualquer pessoa pode ter aquilo que mais deseja, mas em troca meio que "venderia sua alma". Infelizmente ainda não li nenhum deles, mas sei que são livros um pouco lentos e com muitos personagens. Planejo lê-los em breve. :)


Francisco 31/08/2021minha estante
Muito obrigado! ;)


Flávia Menezes 31/08/2021minha estante
Interessante isso que você falou sobre a trama de ?Trocas Macabras? ;)
Eu achei q você já tivesse lido ?Sob a Redoma?. Mas olha?confesso que esse é o que menos me atrai. Mas, quero ver qual vai ser a sua opinião:)


Francisco 31/08/2021minha estante
Pode deixar! ;)




Bimah 24/09/2023

''Desenhos são mágicos, você bem sabe''
O foco inicial de Duma Key são as tentativas de um homem de reconstruir a sua vida após um desastre. King constrói bem o arco de seu protagonista, à medida em que ele vai deixando a sua melancolia raivosa e quase suicida para trás, e recuperando a própria autoestima e a vontade de viver. A narração em primeira pessoa com o protagonista (algo relativamente raro em sua bibliografia) mostrou-se bastante acertada justamente por intensificar esse processo de autodescoberta de Edgar.

Aqui temos mais uma vez o velho Stephen revisitando muitos temas recorrentes de sua obra. O homem que ganha um dom raro após sofrer um acidente que quase arruína a sua vida remete a Zona Morta, enquanto os elementos sobrenaturais que começam a se manifestar através de pinturas, remetem ao Rose Madder e ao conto O Vírus da Estrada Vai Para o Norte, da coletânea Tudo é Eventual. Felizmente, a reutilização não dá aquela impressão de requentado, ele realmente consegue dar nova roupagem a eles dentro da narrativa.

O cenário do romance e a forma como é descrito é outro acerto. King abandona as paisagens frias e suburbanas do Maine e dos Estados próximos para situar a narrativa em um ambiente tropical que influencia a história diretamente. Tudo é descrito de forma bastante sensorial (talvez por isso a escolha pela narração em primeira pessoa) o que transforma a ilha de Duma Key praticamente em um personagem dentro do livro. Um lugar capaz de provocar tanto deslumbramento quanto medo. A água em especial tem um grande papel no romance, tanto prático quanto simbólico, representada como uma força que pode ser tanto uma benção quanto uma maldição.

Obviamente temos o autor desenvolvendo a narrativa com calma, apresentando um elenco de personagens bastante interessante e carismático. Edgar virou um dos meus protagonistas favoritos do King, consegui me envolver com sua luta para se reerguer após o acidente, assim como temi que ele viesse a perder o que reconquistou quando os eventos sobrenaturais em torno da ilha e dos desenhos de Edgar passam a se tornar mais ameaçadores. Jerome Wireman, um advogado aposentado que vive ali é outro personagem de destaque pelo seu estado positivo e pela amizade que desenvolve com o protagonista. Vale ainda mencionar a bela relação que Edgar mantém com a sua filha caçula Ilse, uma jovem universitária que funciona como uma ponte entre as vidas de Edgar antes e depois de seu acidente e consequente ida para a ilha de Duma Key.

A obra também é muito competente na forma harmoniosa com que transita entre diferentes tons. O livro começa como um drama fortemente aterrado na realidade da desgraça pessoal de um homem, para ir evoluindo para um drama sobrenatural com toques de mistério, até enfim abraçar o terror genuíno no final. Duma Key é um excelente trabalho de Stephen King, que funciona em praticamente todos os níveis que fizerameu gostar tanto dos livros dele. Até o final, que King tem a fama de não saber escrever, é realmente decente, que condiz perfeitamente com o tom melancólico, porem esperançoso do livro.
Bacabinba 15/10/2023minha estante
Mo textao nem vou ler


Bacabinba 15/10/2023minha estante
Mas a dm tá aberta gatinhi




Lia Trajano 09/11/2020

Lido em 02/2017 Esse vai para a estante.
Gostei muito de Duma key, foi um dos primeiros livros dele que li, há uns três anos, mas não tinha nem dado nota aqui.
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Priscilla 03/05/2012

Tinha me esquecido como é mergulhar em um livro do King. Li Duma Key em 10 dias e aí me lembrei. Como sempre, a narração prende de tal forma que você nunca cansa da leitura.

Conhecemos Edgar Freemantle, um homem que deveria estar morto, mas acaba sobrevivendo. Ele era empreiteiro e em uma obra, sua picape é amassada por um guindaste. Teve o lado direito do crânio rachado, costelas quebradas, o quadril estilhaçado e perdeu o braço direito.

A recuperação é difícil. Além da dor, ele tem de lidar com a sua memória que foi estilhaçada de tal forma que ele não se lembra do nome das coisas simples. E isso o deixa muito puto.


“Eu estava puto da vida por ela estar de pé quando havia algo em que podia se sentar bem ali.
— Traz a amiga – disse eu – Senta na amiga.
— Do que você está falando, Edgar? – perguntou ela.
— A amiga, a colega! – gritei – Traz a porra da companheira pra cá, sua piranha zurra!”
Pg. 12

Confesso que ri nessas partes de “troca de nomes”. É uma coisa desesperadora, mas que King retrata com certo humor. Ou então meu humor é totalmente negro.

Ele acaba perdendo a esposa nesse processo de recuperação. Ela pede divórcio depois de Edgar tentar estrangulá-la em um dos momentos de raiva. Está desanimado, deprimido e pensa seriamente no suicídio, quando seu terapeuta lhe recomenda fazer algo que o deixe feliz.

“— Edgar, existe alguma coisa que o deixe feliz?
Refleti sobre o que havia na superfície daquela pergunta (a única parte que parecia segura) e falei:
— Eu costumava desenhar.”
Pg. 26


Então Edgar vai para a Flórida, para uma ilha chamada Duma Key, onde planeja construir uma nova vida. Lá ele começa a se transformar, a estabelecer metas para si mesmo, como caminhar na praia e, o mais importante, ele começa a desenhar.

Os desenhos de Edgar são diferentes logo no início. Eles tem um certo peso, um realismo que chega a ser assustador. Ele vive em uma casa alugada que dá o nome de Casarão Rosa, que fica de frente para o golfo do México. Ele começa pintando pores do sol e vai evoluindo... Chega a um ponto que ele percebe que está fazendo algo além de pintar, algo mais poderoso. E seu braço direito, o braço perdido, tem uma forte relação com isso.

Com o tempo ele conhece Wireman, um homem que seria um grande amigo de Edgar. Wireman cuida da Sra. Elizabeth Eastlake, uma senhora simpática, mas que está começando a sofrer com o Alzheimer. Porém, ela está sempre tentando conversar com Edgar, alertá-lo. E com isso ele descobre que seus desenhos, seu braço direito, tudo o que vem acontecendo tem a ver com a ilha, Duma Key. E, com o que dorme nela. Algo que acordou quando Edgar chegou.

“— Olá Sr. Freemantle, bem vindo a Duma Key. Foi um prazer vê-lo naquele dia, mesmo que brevemente. É de se imaginar que a jovem que estava com o senhor era sua filha, levando-se em conta a semelhança [...] No fim das contas, Duma Key nunca foi um lugar de sorte para filhas.”
Pg. 111

O livro e Edgar se desenvolvem de uma forma muito boa. No começo, Edgar é um homem aleijado e com raiva. Muita raiva de si mesmo, da situação e de quem tentasse ajudá-lo a lembrar o nome de uma cadeira. Com o passar do tempo, ele aprende a dominar a raiva e aceitar sua nova vida. Torna-se forte.

King sempre preza muito a amizade em seus livros e em Duma Key ela acontece entre Edgar e Wireman, que o ajuda em vários aspectos.

E a parte sombria é daquele jeito que te prende a leitura, lhe dando todos os detalhes para que a cena fique mais real e assustadora.

“Havia um homem na minha cozinha. Ele estava do lado da minha geladeira. Usava trapos encharcados que talvez um dia tivessem sido uma calça jeans azul e o tipo de camisa que a gente chama de gola canoa. [...]
Ele sorriu para mim, os lábios rachando ao se retraírem, revelando duas fileiras de dentes amarelos presos a gengivas pretas e antigas. “
Pg. 491

Leia o livro e descubra o que dorme em Duma Key. O que faz com que um navio apareça à noite. Um navio com uma tripulação muita antiga. O navio dos mortos.
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Policial da Biblioteca
http://policialdabiblioteca.blogspot.com/2012/04/resenha-duma-key.html#more
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felipe watanabe 03/05/2019

05.2019

Premissa - 5
Personagens - 5
Andamento - 5
Escrita - 5
Final - 3
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Fernando 18/07/2010

Espetacular!!
Costumava pregar que os livros escritos por Stephen King após o acidente que o autor sofreu, em 1999, não eram mais os mesmos. Pregava isso, até ler Duma Key.

Em primeiro lugar, acho que esse livro demonstra uma maturidade narrativa poucas vezes vista na obra do autor. Embora o livro trabalhe basicamente sob a perspectiva de um único narrador, o romance se desenvolve de forma magistral e em momento algum, perde o ritmo, embora os ávidos pela ação rápida podem se decepcionar um pouco nas primeiras centenas de páginas, em que o romance "prepara o campo" para que o terror entre em cena.

Esse livro possui personagens realmente cativantes, que possuem o carisma que senti tanta falta nas últimas obras do autor, como Celular e Lisey's story. De certa forma, a história também lembra um pouco Saco de Ossos, talvez pelo clima de tragédia anunciada sentido ao longo do romance.

Desde já, entrou para o meu hall de favoritos do mestre do terror.
Giliade 18/07/2010minha estante
Bem, ao menos isso pode ajudar a provar e desmentir os rumores de que o autor teria morrido e quem vinha escrevendo e assinando pelo autor era seu filho Joe Hill. hehehe
Bela resenha!




La Sorcière 28/02/2010

Duma Key - O Mestre do Suspense em sua melhor forma!
Edgar tinha perdido tudo o que realmente contava naquele acidente de carro: o braço direito, o quadril que estava em frangalhos e as pernas que ficaram amassadas. De quebra tinha perdido também o controle sobre seu comportamento... como se suas sinapses cerebrais estivessem em constante tempestade. E assim ele tentou esganar sua esposa com o único braço que tinha e ficava tomado por uma ira vermelha, que lhe toldava a visão e o inundava de um ódio incontrolável. Edgar passou a esquecer o nome das coisas... e por consequência, as renomeava. Para completar a relação de perdas, além do bom senso e da sanidade, sua esposa, Pam, o abandona também.


E é neste panorama, sem braço, de muletas, entupido de opiáceos narcóticos, que Edgar, ex-contrutor civil de sucesso, resolve mudar de ares e segue para a Flórida, para o balneário de Duma Key, em uma casa de veraneio a qual chama de Casarão Rosa, desafiadoramente projetada sobre o mar do golfo do México.


Sua solidão se faz acompanhar pelos quadros que ele começa a pintar... e uma relação estranha surge durante a criação de seus quadros: ele sente em seu braço direito, amputado, uma comichão fantasma, uma vontade própria, que só encontra a paz na pintura. Mas as surpresas não param aí: de suas criações sob o efeito do braço fantasma, surgem quadros que retratam o futuro... ou fatos que aconteceram no passado.
Sora Seishin 04/08/2010minha estante
Oi! Amei esse livro :)




Soterradaporlivros 19/03/2022

Duma Key
Esse era um dos livros pós acidente do King que eu não via a hora de reler. Eu lembrava como eu tinha gostado, uma casa numa ilha, um cara sem braço, quadros e mortes e só.

E sim, ele continua muito bom, quase 20 anos depois.
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Milene Wi 26/06/2022

Duma Key
Que livro bom! Gostei do começo ao fim. O início do livro não nos abre pistas dos acontecimentos sombrios que estão por vir. Mas sendo um livro de Stephen King, o sobrenatural logo vem. Gostei muito do protagonista Edgar. E também de Wireman - que figura legal - e de Jack. Também gostei do relacionamento, da conexão entre Edgar e Ilse.
Os acontecimentos em Heron's Roost me remeteram vagamente ao clima do Hotel Overlook - O Iluminado. Nada a ver os dois livros um com o outro, mas tem uma nuance sinistra no confronto que me lembrou disso, aquela força maléfica no ar, no controle.
Super recomendo a leitura.
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Cristina.Amaral 25/04/2022

Esse livro é simplesmente maravilhoso, mesmo com as fortes ondas de ressaca literária que ele me deu. Acredito que muito pela densidade. Alguns pontos que são sensíveis para mim... O livro é ótimo e narra as "vidas" de Edgar, um homem que vê os rumos mudarem após um grave acidente. É o estilo descritivo do King em alta, o que eu, particularmente, gosto.
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gtraxx 17/12/2010

Um King diferente?
Apesar de toda a sua genialidade, uma coisa não se pode negar sobre S.K.: Ele tem um certo problema para finalizar suas obras.

As únicas obras dele que não apresentavam, ao meu ver, essa falha básica e tão Stephen-Kingiana eram as obras escritas a 4 mãos com Peter Straub.

Até Duma Key.

De repente eis que o autor nos brinda com uma história diferente, com uma profundidade psicológica única, e que, incrivelmente, se harmoniza no final, sem se perder em seus característicos vícios.

Vale à pena experimentar Duma Key.

Só tenho um certo receio de ver como a versão traduzida ficou. Não por duvidar da capacidade dos tradutores brasileiros, pois eles certamente estão entre os melhores do mundo. Mas porque uma boa parte da "mecânica" do livro é fonética, de dificílima tradução/localização. Fica difícil explicar sem fazer um spoiler do livro.

Deixo uma pergunta a alguém que tenha lido em português: Ficou bom?
Eliaquim 25/04/2011minha estante
A tradução ficou boa sim! O tradutor, Fabiano Morais, é muito bom. Ele sabe usar as notas de tradução nos momentos certos (apenas quando necessário).


Robertha 21/05/2011minha estante
Tive a mesma preocupação que vc mas o receio não me impediu de tirar a prova dos nove.
A tradução ficou muito boa, na verdade, muito melhor do que eu esperava!
RQ


Telma 19/06/2012minha estante
Li em Inglês e tive a mesmíssima impressão que você.
SK - cadê a finalizaçãooooooooooooooooooo?
Estou curiosa pra ver como ficaria esse livro em Inglês e arrisco dizer que perderia parte do brilho.
Gostei muito da sua resenha. Identifiquei-me com ela.




spoiler visualizar
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Vi 28/07/2010

Amei o livro, no inicio eu nao tava gostando, ele é mais parado, qse nao tem suspense e terror, mas depois a historia vai te envolvendo e qdo começa a parte de terror/suspense o livro fica melhor ainda!
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San... 08/05/2010

Gostei muito, embora hajam outros do mesmo autor mais ao meu gosto, como "O cemitério", "Talismã", "O iluminado". Mas este também guarda semelhança, porque fala de pessoas, de perdas, do amor e confiança que nascem entre aqueles que enfrentam os mesmos problemas (sejam eles quais forem), fala de união, dos heróis humanos, aqueles que se sacrificam para que outros não conheçam o mundo das sombras. Fala também dos medos, das angústias, dos sofrimentos... Acredito que, na verdade, o que dá o colorido não apenas a este, mas também a muitos outros livros de S.K. seja aquela dose de surrealismo, de fantástico, inacreditável, assustador, tão semelhantes aos nossos próprios e infundados medos, com que ele, sabiamente, permeia suas histórias. Por trás do bizarro que encontramos em suas obras, fazendo do livro algo entre encantador e assustador, há generosidade, amizades profundas, sacrifícios, superação. Mas ao leitor, uma dica minha, gostar ou não dos livros dele é sempre uma questão da maneira como você olha o livro. Aqui nos deparamos com duas escolhas: achar o livro horrível, medonho, ou enxergar nas entrelinhas e, acima de qualquer feiúra, dar de cara com a beleza que se esconde no ser humano. Para mim, uma linda história.
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isaasantosf 23/01/2011

cuide do seu dia, e deixe que seu dia cuide de você, muchacho!

Recomendo ;)
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Paulo Marcos 21/06/2011minha estante
Essa foi a frase que mais marcou no livro, para mim. Até hoje, chamo meu melhor amigo de "muchacho" por causa de King.




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