Resenhas - Habibi

Odivany 30/05/2023

Habibi
Com o mesmo estilo de Retalhos, Craig Thompson conta mais uma história de amor impossível. A qualidade dos desenho é a mesma, acrescentando uma dedicação extra em sensualizar a mulher, tema que ele tratou brevemente em Retalhos e agora ele abusa em Habibi.
História consistente e bonita que prende o leitor até o fim. Vale a leitura das quase 700 páginas do livro.

Lucas 21/05/2023

SEM IGUAL
Esse livro foi uma total surpresa para mim, comprei ele em um sebo por super barato, li e re-li ele do tanto que amei, sua história, sua arte, tudo nesse livro encanta, deveria ser bem mais famoso do que é, ficará sempre no meu coração nota 10

Lorenadexx 07/04/2023

Habibi conta a história de Dodola e Zam e se passa no oriente médio. A história conta com uma longa passagem de tempo, iniciando quando Dodola tinha apenas nove anos e foi vendida como esposa de um escriba.
A história fala sobre religião, sexo e a crueldade humana, contando com passagens e do alcorão que se misturam às partes da história, complementando e as explicando.
É uma leitura difícil e eu não recomendo se você for sensível, pois ela vai te fazer querer chorar, vomitar e outros sentimentos afins.

Andreas.Caycedo 27/03/2023

Mais uma obra prima do Craig
Incrível como essa obra é tão diferente de Retalhos enquanto ainda aborda temas similares, como religião, amor, despertar da sexualidade, repressão e a tentativa de manter a inocência infantil num cenário precário.

O trabalho de pesquisa do Thompson é invejável, um negócio bem completo e que me despertou ainda mais curiosidade quanto ao islamismo e cultura árabe.

Luiza1290 11/03/2023

Esse livro é maravilhoso, a história prende demais. Eu li inteiro em uma noite.
Conta a história de dois escravos que crescem juntos e depois se separam, mas nunca esquecem um do outro. Uma história que emociona muito.

Thiago.Romam 23/02/2023

É uma história linda e ao mesmo tempo é uma história triste de mais.

Talvez seja por ter acabado de terminar a leitura, mas fico imaginando se um dia vou reler.

O sofrimento e a busca por otimismo, na balança parece que não fica nem de perto igual.

E ainda sim, o que resta é continuar tentando.
Se apoiando uns aos outros e olhando pra essas pequenas coisas que acontecem e o que realmente significam.

Luiz 21/02/2023

História e desenhos lindos
Profundo e enternecedor. Uma bela e humana história, cheia de desencontros e sofrimento. Chama atenção o rico desenho e a construção por vezes metafórica do traço. Por fim, a magia, a alquimia e a fé delineando a história dos personagens. Riqueza pura!

Trindade 19/02/2023

Um belo fim para uma sucessão de infortúnios..
"Habibi" é uma graphic novel escrita e ilustrada pelo americano Craig Thompson, que conta a história de dois jovens, Dodola e Zam [Cam], enquanto eles lutam para sobreviver em meio a circunstâncias difíceis e se envolvem em uma série de aventuras em um ambiente desértico e hostil, marcado por conflitos étnicos, econômicos e religiosos. No início, pensei que a história se passava no passado distante, mas ao evoluir no enredo, percebe-se que não é o caso.

Dodola foi vendida, escravizada, estuprada, presa, perseguida, mas conseguiu reaver o amor que perdeu. Zam, o menino que foi abandonado (ou quase isso), quase morreu de inanição, foi castrado, silenciou-se por medo, quase perdeu o amor de sua vida, pensou em suicídio, no entanto, encontrou Dodola uma nova vida, mais uma vez.

Eles passam por muita coisa durante os anos que passaram juntos e também durante aqueles que ficaram separados. Os dois desenvolvem um forte vínculo de afeto e cumplicidade, contudo, ao longo da história e até quase no final, a real natureza desse vínculo não está bem clara. Ela era a mãe dele? Uma irmã? Ou uma companheira? Apenas no fim da trama, essa relação deixa de ser uma macha borrada e ganha traços claros.

Na parte final da história, o enredo é marcado pelo futuro do casal em uma situação menos instável. Dodola quer ser mãe, mas descobre que Zam não pode mais reproduzir. Essa crise é superada rapidamente, mais uma vez estruturando-se no pilar “amor” que eles construíram (confesso que fica bem repetitivo). Ao final eles adotam (compram, na verdade) uma menina [Rabi'a al-Adawiyya] que mostra que ainda há um futuro para eles.

A história perpassa por vários temas como amor, religião, sexualidade, exploração, violência e resistência e sobrevivência. O traço é ok, não é ruim, mas não é deslumbrante também. A utilização de elementos da cultura árabe e islâmica são bem trabalhados e apresentados com respeito.

Matheus.Lamec 02/02/2023

FABULOSO!!!!
Dodola e Zam são dois escravos que tem uma jornada sofrida, mas linda ao mesmo tempo. Essa história em quadrinhos me fez sentir diversas emoções ao mesmo tempo. Raiva, angústia, medo...

Uma história grandiosa que merecia virar um filme. Não sou muito bom pra dar resumo ou sinopse de histórias, mas só digo que esse é um livro que eu vou levar pra vida. Que vou reler muitas outras vezes no futuro e tirar muito mais aprendizado dele.

Estante do Luan 29/01/2023

Marcante
Habibi é com certeza uma HQ muito interessante, tanto pela pesquisa do autor para fazer a obra, quanto por sua história cativante.

Durante a leitura novamente Craig te prende nas páginas fazendo-o refletir sobre muitas situações que ocorrem ao redor do mundo, como pobreza e escravidão.

Habibi com certeza é um quadrinho tocante.

Kaire 21/01/2023

É uma história sobre uma mulher forte tentando doar e compartilhar essa força com alguém, só que no meio disso tudo tem muito, MUITO, MUUUUITO sofrimento. O fim tem um pouco de esperança, mas o caminho até esse fim, e o que usam para justificar o encontro de almas entre os protagonistas é meio complicado. Enfim, foi uma história, e é isso dkahskaajk

Maíra 14/01/2023

Bom.
Habibi foi uma leitura rápida porém com uma história densa que rendeu várias reflexões.

O autor entregou o pacote completo: filosofia, drama, romance, e religião.

Tem vários gatilhos na obra, abuso infantil, estupro, morte.

Thais.Carvalhal 09/01/2023

Sensacional
É um quadrinho maravilhoso. Sensível. A narrativa é fluida e você simplesmente não consegue parar de ler. A minha única crítica seria em relação a identificar quando a história se passa. Por todas as coisas que acontecem nas mais de 600 páginas a primeira sensação que eu tive é que era algo bem mais antigo, onde as mulheres ainda eram vendidas por suas famílias, coisa que hoje ainda acontece, mas muito menos frequente. E no final do quadrinho eles estão claramente no século XXI, que não ficou claro no resto do quadrinho. Mas isso não seria motivo pra dar 4,5. O motivo dessa nota é porque eu não gostei do Cam/Zam e a Dodola como um casal. Ela criou ele como um filho, desde os 3 anos de idade. Visando isso acho muito estranho o sentimento de ambos evoluir para algo romântico e carnal. Fora isso o quadrinho é maravilhoso e até agora umas das melhores leituras que eu fiz em 2023.

Jaqueline 06/11/2022

Eu estava há muito tempo atrás dessa hq para ler e nos últimos tempos encontrei dois exemplares disponíveis na biblioteca que frequento. Por ser um volume muito pesado, optei por ler ali mesmo, o que fez com que a minha experiência de leitura fosse bem fragmentada. Na maioria dos casos, diria que isso teria atrapalhado a compreensão da obra como um todo, mas acredito que nesse caso acabou ajudando porque Habibi é uma obra extremamente densa.

Em primeiro lugar, tem muito conteúdo histórico. Thompson fez uma ampla pesquisa para trazer todos os elementos que foram apresentados ao leitor, histórias e simbolismos retratados na escrita e na própria arte. Contudo, mais do que isso, Habibi traz um cenário de violência contra a mulher que é bem forte, chegando muitas vezes a gerar desconforto.

Habibi não é uma obra que indicaria para muitas pessoas devido a temática e por poder gerar vários gatilhos, mas sem dúvidas foi uma experiência válida para mim.

Campos 23/10/2022

Angustiante
A cada passo a cada trama as personagens da história nos puxam para o que já de pior na humanidade, em meio a histórias sobre religião vamos sendo apresentado a personagens repugnantes. É uma pena saber que muito daquilo é real