Habibi

Habibi Craig Thompson




Resenhas - Habibi


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sbvrsve 29/05/2021

Emocionante
Que história! Habibi foi uma grata surpresa, é impossível não ficar imersa nas 600 páginas até acabar a última palavra.
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Maira Giosa 22/01/2021

Habibi, em árabe, significa "meu querido". Isso eu já sabia antes mesmo de ler a maravilhosa HQ de Craig Thompson. Sou descendente de libaneses. As famílias dos meus dois avós maternos vieram para o Brasil em momentos diferentes, mas a cultura libanesa sempre esteve presente na família. Além de ser uma história realmente bonita e bem contada, Habibi fala diretamente comigo.

É a trajetória de um homem e uma mulher, Cam e Dodona, que se encontram na vida ainda crianças. Órfãos e tendo que se acostumar com os horrores do mundo - a sujeira, a fome e a miséria -, os dois encontram uma linda maneira de se comunicar: através de estórias.

Por meio de belíssimas ilustrações e metáforas, Dodona instrui o pequeno Cam (que ela chama de Zam) na tradição do Corão, mesclando com as tradições judaico-cristãs e com a fabulosa estória das Mil e Uma Noites. É uma aula de história, política e sociologia, tudo ao mesmo tempo.

O autor, que passou sete anos estudando para compor essa obra, consegue fazer com que nos aproximemos de personagens tão distantes da nossa realidade - além da própria diferença cultural, Dodona se prostituía para conseguir comida e fez parte do harém do sultão.

Habibi choca, faz rir e faz chorar. É tocante, duro, cruel e tão sensível e macio quanto o cair da chuva ou o correr de um rio. Coisa maravilhosa de leitura!

site: https://www.instagram.com/livrosdamaira/
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char_benji 09/08/2020

Perfeito!
Esse livro é simplesmente perfeito. Eu amo essa história do início ao fim, e sempre me dói lembrar como ela termina, por mais que seja lindo, porque o término só realça tudo que o protagonista passou, todo aquele sofrimento..
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Catharina 13/04/2021

A história de duas crianças que são escravizadas, conseguem fugir e depois disso mais mil e uma situações adversas. A arte da HQ é belíssima, cada vez que eu virava uma página ficava encantada com aquilo que estava vendo. A forma como o autor tratou a escrita árabe, com tanto zelo e delicadeza, mostrando a verdadeira arte que ela é, isso foi incrível para mim. O autor também se inspirou em aspectos da cultura árabe, da religião do Islã e do Cristianismo para compor a história. Mas é uma história bem triste, devo alertar, com cenas de violência (inclusive violência sexual), escravidão e um mundo no qual o meio ambiente tá caindo aos pedaços...

Esse livro tinha tudo pra ser 5 estrelas pra mim... Iniciei a leitura com muitas expectativas. Só não dei total por algumas questões da história que me deixaram um tanto incomodada, com um nó na garganta e no final não consegui digerir direito até hoje. Estou considerando essas estrelinhas pela arte, pela escrita árabe, pelo trabalho de pesquisa, pela tensão que a hq consegue passar e como ele consegue te prender na leitura. Como é uma questão muito pessoal (essa da nossa relação e percepção da história), ainda que tenha me sentido dessa forma ao finalizar a leitura, por todos os pontos que citei anteriormente eu continuo recomendando, pois o trabalho é realmente muito belo e sua relação com a obra pode ser diferente da minha!


Aryane Marques 10/07/2021minha estante
Quais foram as questões que te deixaram incomodada? Tipo...eles são relacionados a o que?(escrita, ritmo de leitura, personagens, cenas Fortes, temas abordados...etc)


Catharina 10/07/2021minha estante
Oi! Não tem nada a ver com a escrita, nem ritmo de leitura. Eu li muito rapidinho, não tive uma leitura arrastada nem travada em nenhum momento. A história acaba abordando alguns tópicos sensíveis, como a questão da escravidão e violência sexual. O que fez com que o livro não fosse 5 estrelas foi mais como eu recebi tudo o que aconteceu na história e o nó na garganta que me deu com algumas cenas... Não é uma HQ leve, mas a arte é belíssima, coisa linda de se ver mesmo! Recomendo a leitura pois vc pode ter uma recepção da arte diferente da minha e, de fato, é um trabalho primoroso ;)


Catharina 10/07/2021minha estante
(Não posso contar exatamente o que foi pois vai ser spoiler! kkkk mas, é relacionado a coisas que acontecem na história)


Aryane Marques 10/07/2021minha estante
Ahh ok obrigada! Tenho vontade de ler o livro pois vejo tantos elogios, mas ouvi falar que esse livro tem muuuitas cenas de estupro, to com um pouco de medo de ler por causa disso, sou um pouco sensivel com esse tema em especifico. O que vc achou da abordagem desse tema pelo autor no livro? Gostou/não gostou?


Catharina 10/07/2021minha estante
Olha, é um tanto explícito essa parte da violência sexual, sabe? Então se vc é sensível com esse tema eu não recomendo que vc leia por agora pois pode ser gatilho... A história não é só sobre isso, mas isso faz parte da história, pode embrulhar um tanto o estômago :/


Aryane Marques 12/07/2021minha estante
Entendi, muito obrigada!


Catharina 16/07/2021minha estante
Por nada!




Livia Barini 27/02/2024

Bem pesado
Pela sinopse deste livro eu esperava "órfãos estilo Mark Twain" misturado com "fábulas e religião islâmica". Fui redondamente enganada.

Não que não existam contos/lendas envolvendo a religião islâmica e vários deles com personagens bíblicos. Eles existem, só que não são o cerne da questão. A história vai se concentrar nos personagens principais e é muito triste e BEM PESADA. Temos prostituição para evitar a inanição, casamento infantil, estupro, rapto, escravidão, escravidão sexual... E eu acredito que estes gatilhos deveriam estar explicitados na sinopse do livro e a classificação etária deveria ser 18 anos.

As ilustrações são belíssimas, super detalhadas. Mas não foi uma leitura agradável para mim, pois eu não estava preparada para encontrar o que este livro contem.
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Margô 31/10/2021

Um mulher, Dodola.
Antes de qualquer registro a respeito da leitura, devo considerar o quanto me surpreendeu o fato da protagonista, chamar-se Dodola, que é meu apelido entre meus familiares, e até então, nunca tinha visto nenhuma pessoa com este nome...foi uma grata surpresa!
Em termos de HQ, fiquei extasiada com tantos detalhes, miudezas, arabescos, etc. O autor é um retado mesmo! E pasmem, o homem é nascido e criado nos EUA, e você poderia apostar que o cara era árabe.( Creio que seja muçulmano).

Não tem spoiler na resenha, a intenção é recomendar com o mínimo de detalhes para quê, quem quiser trilhar 600 páginas de puro deleite, se surpreenda tanto quanto eu.
De qualquer forma é válido informar, que o tempo e espaço é uma coisa tão lindamente confusa, que te faz buscar a toda hora, o famoso "onde eu estava mesmo?"...rssss. Você está em pleno deserto em uma caravana, basta virar uma página, e já se encontra em uma turbulenta cidade, com gigantescas favelas, muito lixo, poluição, e até em um belo palácio do Sultão.( com direito a Harém...rsss).
Pois é, o tempo é esquisito, até achei que era uma Distopia... será que é?
Mas o grande lance da leitura do Habibi, está na apresentação do Alcorão de uma forma lúdica, bonita, e com ilustrações belíssimas, apresentando o ideograma Árabe, e sem a visão idólatra tão aparente!

Para manter a promessa de não dá spoilers, encerro por aqui na certeza que estou recomendando uma excelente obra atemporal e alinear!

Boa leitura.
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Ju 08/09/2020

Comovente
Esse livro me fez sentir tanta coisa que eu mal posso por em palavras. Com seus quadrinhos muito bem desenhados e expressivos, a gente é apresentado a Dodola e Zam, que desde muito cedo conhecem a fome, o abandono, solidão, exploração sexual, estupro e as diversas formas que o mundo tenta mostrar a solidão de uma mulher e o fato de seu corpo não ser nada mais do que um objeto de prazer alheio do qual ela não parece ter poder.
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Karoline 09/03/2022

Cara, a história é impactante, todo o relato de Dodola é muito triste e chega a ser cruel, apesar da forma simples com que ela descreve. Muita coisa pela qual Zam passou poderia ter sido evitada com conversas e talvez até por histórias, como Dodola gosta de fazer. Todo o cenário é caótico, o abandono é muito bem demonstrado, a exploração é muito real, a forma como tudo se desenvolve na cidade "grande" e as pessoas continuam sem ter direitos, sejam mulheres ou homens sobre si mesmos ou seu trabalho, sem acesso a comida, moradia, dignidade.
No fim, mesmo com tanto desenvolvimento urbano, as pessoas continuam podres da mesma forma que as cidades que estão nadando em dejetos.
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Mama 17/11/2021

Um dos melhores quadrinhos que já li!
A história de Dodola e Zam se conectam no mercado de escravos e, a partir de então, somos imersos nas mais diversas histórias e aventuras! Amei esse mergulho na cultura árabe! Livro recomendado pra todos e todas!
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Luan 29/05/2020

Amar é resistir
Em Habibi, uma garota árabe e um garoto negro, Dodola e Zam, respectivamente, são os protagonistas da obra. Eles passam por situações deploráveis: exploração sexual, estupro e escravidão. A história se passa no Oriente Médio, embora seja numa cidade fictícia e não aconteça num período definido, contudo, carros, caminhões, redes de esgoto e tecnologias bem estruturadas a partir do século XX fazem parte do cenário. Nesse contexto, Craig Thompson tece críticas utilizando elementos impressionantes. É difícil apontar o que mais chama atenção; seriam as questões sobre violência em que as mulheres árabes sofrem cultural, social e religiosamente? Os Preconceitos raciais, homofóbicos e xenofóbicos existentes na sociedade? Ou a destruição do meio ambiente, resultado da intensa ganancia humana? A escolha não é fácil, mas todos os temas são trabalhados no livro de maneira crítica e pungente.

É através de um olhar empático que o autor desenvolve seu texto - nada de condenação moral ou complacência diante de uma suposta "sociedade menos evoluída" . Aqui, o eurocentrismo não tem voz, em vez disso, é feita uma abordagem antropológica de costumes sociais e religiosos, produzida e inserida na narrativa. Thompson se preparou através de muito estudo teológico, sobre o Alcorão e o Mundo Árabe e sua História: da medicina à literatura - referencias e homenagens literárias existentes na trama: alusões As Mil e Uma Noites, a poemas e poetas mencionados, além de grandes pensadores da cultura.

A relação de Dodola e Zam permeia o romance gráfico o tempo inteiro. O artista também insere nas formas, concepções de quadros e sobreposições, seus estudos já citados, mas dessa vez no campo estético. A arte é sublime, o nanquim em contraste com o branco favorece as feições desenhadas. Apesar dos dois representarem a dor e o sofrimento de um povo que é condicionado pela herança de um passado, de um macro-social que afeta as condições micro, individuais, e serem atingidos por tantas desgraças no decorrer das mais de 600 páginas, Habibi é uma narrativa gráfica sobre o amor, sobre a coragem para amar. Sobre esperança e sobre luta. já diria Marcelo D2: ?AMAR É PARA OS FORTES!
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Jahyne 06/03/2022

Emocionante
Muito bem escrito, a história mistura o passado e o presente dos personagens a trechos religiosos.

Os desenhos são magníficos, verdadeira obra de arte.

Mas não é um livro fácil de se ler. É sofrido e angustiante, como a vida das personagens. No entanto, vale a pena a jornada.
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Enio Myrddin 03/02/2020

Delicado e intenso
A história é muito interessante e viaja em várias direções, mas nunca fica confusa. As imagens conseguem enriquecer a narrativa de várias formas. Recomendo.
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spoiler visualizar
Nina 11/07/2021minha estante
Foi a parte que eu menos gostei da HQ. Perdeu pra mim a pureza da relação deles. E não que uma relação amorosa seja menos pura, mas me pareceu forçar
Que a relação tivesse esta conotação, como se um um amor de mãe e filho ou de irmãos, que antes eles tinham, fosse inferior. Realmente me fez terminar a HQ com tristeza. Ela já é toda triste e pesada neh...




Luan Rocha 29/05/2021

Habibi
Habibi significa "amado". Aqui temos uma genuína história de amor, um amor cheio de problemas e dificuldades, mas um verdadeiro amor, longe de qualquer clichê. Simplesmente perfeito do início ao fim.
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Pequod.3 21/07/2023

Habibi é uma novela gráfica que se desenrola em um mundo fictício inspirado na cultura e na história do Oriente Médio e do Norte da África. Tudo começa com a personagem Dodola, uma menina que foi vendida como escrava e acaba se tornando cuidadora e protetora de Zam, um garoto mais jovem que ela, ambos lutam para sobreviver durante toda a história, em um ambiente extremamente hostil e opressivo.

A Narrativa deste quadrinho é muito bem construída, possuindo diversas camadas, entrelaçando várias história e mitos ao longo do tempo, utilizando vários flashbacks e momentos reflexivos, de forma que o leitor é levado a diferentes momentos da vida de Dodola e Zam, aprendendo sobre seus passados traumáticos e os eventos que os levaram a se encontrar novamente, após se separarem por conta de alguns eventos da trama.

Craig Thompson possui um estilo artístico bastante marcante, as páginas são ricamente detalhadas, onde os mais diversos cenários do deserto, os padrões nas roupas e na arquitetura são deslumbrantes e bem retratados, uma vez que, a arte evoca uma sensação de beleza bastante única, e ao mesmo tempo tem uma questão funcional de expor a dura realidade do mundo.

Também temos diversas questões complexas e relevantes, explorando temas como a condição humana, desigualdade social, a posição da mulher na sociedade, exploração, espiritualidade e a relação entre seres humanos e a natureza, o autor mergulha na rica história do Oriente Médio, incorporando mitos e contos populares, enriquecendo a narrativa, possuindo uma abordagem sensível e reflexiva sobre vários temas, simplesmente genial.
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