A feira dos casamentos

A feira dos casamentos Wera Krijanowskaia
J.W.Rochester (espírito)




Resenhas - A Feira dos Casamentos


9 encontrados | exibindo 1 a 9


Ana Cristina ribeiro 78 06/07/2023

Descaso e desrespeito com Wera Krijanowskaia
Excelente livro me fez refletir bastante, tantas semelhanças com os dias atuais, o tempo passa e o mundo continua sempre o mesmo. Mas não quero comentar sobre o livro e sim sobre o comportamento dos leitores... Este livro é mais uma das excelentes obras produzidas durante a incrível parceria entre Wera e Rochester, porém ao ler os comentários/resenhas percebo sempre que todos exaltam o Rochester e simplesmente fingem que a Wera não existe. Eu gostaria de lembrar que sem ela nenhuma dessas formidáveis obras estariam disponíveis para nós. Foi a Wera quem psicografou/escreveu as obras do Rochester, sem o trabalho dela tais obras simplesmente não existiriam. Isso sem falar das teorias de que Rochester é apenas um pseudônimo e Wera escreveu tudo sozinha. O mais triste é que a maioria dos comentários/resenhas foram escritos por mulheres. É sempre assim, mulheres diminuindo outras mulheres. Aposto que se a Wera fosse um homem todos estariam elogiando e exaltando da mesma forma que fazem com Rochester. Realmente lastimável.
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Jeanete 16/02/2022

Espiritual
Recomendo esse livro se vc gostar de um romances mornos...e uma história com muita espiritualidade gostei...
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Gabi Maki 16/04/2020

Relíquia de 1892 para a atualidade.
Livro formidável! Principalmente para quem está habituado a leitura de época!
Pra quem não está: tenhas paciência, é uma leitura "mais desafiadora" por suas palavras e narrativa.

O livro de se passa em 1892. Entretanto, podemos perceber que os séculos passaram, mas as atitudes de nós -seres humanos- continuam as mesmas. Regadas de egoísmo, atitudes materialistas, vaidade e entre outras coisas...nos falta amor e empatia!
O início do Espiritismo é bem presente assim como todas as suas práticas de maneira sutil, inclusive a confirmação da vida após a morte e o charlatanismo de pessoas sem estudo e ética para a prática Mediúnica.
A história se passa com foco nos casamentos, meramente comerciais da época. Em que as pessoas não se casavam por amor e pouco se conheciam. Mas se formos pensar... Não é tão diferente de hoje em dia né?

O valor/importância da prece, dos pensamentos positivos e da reforma íntima são evidentes em toda a narrativa! Nos convidam a refletir e a mudar.

Recomendo sem sombra de dúvidas!
E vocês? O que acharam?
Bjux
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jumorgensten 18/03/2020

A obra se passa na sociedade russa imperial e tem Tâmara como protagonista. A moça foge do padrões da época, é de família rica e apaixonada por Arsênio. Tudo estava indo bem de certo modo até ela e seus entes ficarem pobres, ser abandonada pelo noivo e ele ir atrás de outra mulher com dinheiro e status.

Tâmara se fecha em seu mundo ao mesmo tempo que vai narrando ao leitor como acontecem as relações superficiais naquela época. A moça possui amigas do internato e as mesmas fazem de tudo para conseguir um bom marido que lhes dê fama, glamour e muito dinheiro. Nenhuma quer se envolver por amor e carinho sincero por seus maridos.

A protagonista também tem uma forte sensibilidade e começa a conhecer a Espiritualidade tanto pelo viés positivo quanto negativo. Recebe notícias da sua mãe já desencarnada lhe dando todo o suporte necessário, assim como também participa de mesas girantes que mais assustam do que agregam.

Com o passar do tempo, Tâmara resolve se casar com o cadeirante Magnus. Um moço muito bom e que foge dos padrões de personalidade da época. Os dois se tornam muito amigos e se bastam. Criam um modo próprio com muito carinho e cultura, destoando totalmente das suas amigas.

Falando em amigas, o leitor também acompanha as vidas vazias dessas moças. Infelizes, doentes nos quartos e felizes perante a sociedade. Também dos homens que se casam para não ficarem sozinhos e por dinheiro, porém, não dão conta e se jogam nas bebidas e nas vulgaridades.

Durante toda a narrativa é um feito um contraponto entre a vida de Tâmara e a vida superficial da sociedade da época. Inclusive a luta interna da protagonista em vários momentos perante algumas situações, inclusive ao seu antigo noivo.

Ao contrário da maioria dos livros da parceria Wera-Rochester, as partes mediúnicas, obsessivas e espirituais são mais suaves e vão decorrendo ao longo da história em pequenas e grandes pitadas.

O texto, apesar de antigo, é de fácil entendimento e a leitura é densa e ao mesmo tempo fluído.

E eu gostei demais da analogia feita do título do livro. Antes de ler eu jurei que fosse uma feira real oficial. :P E quando você vai lendo, percebe que é bem pior moral e emocionalmente falando.

site: http://hidratarvicia.com.br/2020/03/18/a-feira-dos-casamentos-wera-krizhanovskaia/
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Nilo.Menezes 12/04/2016

Não é o melhor do Rochester... mas é um deles.
Quando se trata de criticar maus costumes, A pena de Rochester é uma navalha, que corta refinadamente. Esta obra disseca hábitos grosseiros que se perpetuam até hoje, infelizmente. È uma denúncia de como o amor não pode ser vendido, nem para nomes influentes, nem para o ouro! A Trama é boa, mas não prende como A vingança do Judeu, Romance de Uma Rainha e O Chanceler de Ferro do Antigo Egito!
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Verônica 28/01/2016

A FEIRA DOS CASAMENTOS
As pessoas geralmente julgam os demais pelos seus gostos, ou seja, o quero dizer é que pelo simples fato de ser um leitor se faz um elo com a questão intelectual. Para isso existem pontos positivos e negativos. Vejo como positivo ser presenteada com livros, e não ligo se os mesmos estão velhos ou caindo aos pedaços, simplesmente os aceito e lhe dou uma nova folhagem, consertando seus “defeitos” e guardando com amor ao lado de seus “irmãos”. Entretanto existe o fato negativo, onde nem perguntam se a pessoa quer o livro, “literalmente” jogam os mesmos em cima do sujeito como se esse tivesse a obrigação de aceitar tal ação. Em meio a livros destruídos, aparecem aqueles que podem ser aproveitados e aqueles que infelizmente o lixo é o destino certo, e cá entre nós: ninguém merece livros didáticos ultrapassados que não acrescentam mais em nada!
Esse livro foi uma linda jóia encontrada em meio aos “artefatos” citados no parágrafo anterior. Quando recebi esse presente de grego, separei os livros em melhores condições e joguei os que não serviam fora. Demorei para iniciar a leitura, até mesmo porque ele não tem orelhas, e a sinopse e o título não lhe dá o devido valor. Como podem ver na foto ele se encontra bem maltratado, mas qual foi minha surpresa ao ler o baú de tesouros que esse guarda!
Ao abrir o livro já encontramos algo de diferente dos dias atuais (pelo menos nos livros contemporâneos que li não recordo de ter visto nota de esclarecimento do tradutor), logo de início há “Uma palavra do tradutor”, que explica o seu ponto de vista e sua opinião sobre o autor, o que levou a usar algumas palavras na tradução dentre outras questões não menos importantes. Cabe ressaltar que o livro foi traduzido em 1982, sendo então datilografado, por isso no decorrer da obra encontra-se alguns erros de digitação, mas nada grave.
Logo no início é apresentada a informação do mesmo ser um romance mediúnico, sendo psicografado por Wera Krijanowski, porém a lerdinha aqui não se ligou nesse pequeno detalhe. Estou esclarecendo consequentemente por que tenho um preconceito literário, infelizmente, e se visse essa indicação não iria ler por achar se tratar de um livro religioso. Salientando que não tenho nada contra o espiritismo, entretanto não é um assunto que desperte a minha curiosidade.
Prosseguindo com as observações o livro surpreende, e muito! A história ocorre entre os anos de 1879 e 1892 e sua heroína, Tâmara, passa por situações tão reais no cotidiano de qualquer indivíduo, onde descobre que a sociedade é uma mascara de hipocrisia que se sustenta sobre um fio inimaginável de falso decoro, e julga os sujeitos que a frequentam por status e condição social
Durante todo o romance, percebe-se de forma austera a conduta e opinião de Tâmara, que madura por todo o sofrimento que passou, adota uma nova postura e muda drasticamente sua visão sobre aqueles que a cercam. Descobre poucos fiéis na sua dor e em seu estado de espírito deplorável pela pobreza, a maioria distante e com sentimentos de superioridade negligenciam qualquer tipo de amizade existida em tempos anteriores. Claro, que o livro fala do espiritismo, porém de forma tão suave que o leitor não percebe, sendo que esses episódios são sutis e apenas contribui para um melhor entendimento dos sentimentos e conflitos que cercam a personagem, tornando dessa forma um ser humano muito melhor.
Não cabe influenciar ninguém, o que desejo é ressaltar em como o autor foi engenhoso ao armar todo o cenário, auxiliando as pessoas a enfrentarem seus problemas com motivação, e o mais incrível é que ele não fala de tais acontecimentos de forma aberta, mas as circunstâncias vivenciadas pela protagonista levam a reflexão de condutas diárias. Quero também afirmar que esse não é um livro de auto-ajuda, o que ocorre é que pela sagacidade do escritor são repelidos pensamentos nocivos e surgem princípios e convicções otimistas e esperançosos de benevolência e piedade com o próximo.
Ao se tratar do título, no primeiro momento, achei injusto para o livro e de certa forma a opinião ainda se mantém. Creio que esse (título) é uma das características que atrair uma porcentagem dos leitores, e apenas quando se ler o enredo e as tramas narradas acontece a compreensão do nome. O autor crítica os casamentos ocorridos nesse século, onde o amor era deixado de lado e aspectos menos importantes tinham grande consideração, sendo totalmente comerciais. Durante o decorrer da leitura é pregado o amor, a ética, a bondade e portanto apontado os defeitos e a maldade presente no alpinismo social.
A mediocridade da sociedade é algo constante, ouso dizer, em “todas” as sociedades, e claro, principalmente no Brasil onde o interesse pessoal beira a irritabilidade dos nervos daqueles que são honestos. A dura desaprovação do autor, em todos os aspectos do ser humano levam há análises fundamentais para o bom convívio da coletividade, onde o critério inevitavelmente acontece através da troca, não obstante a busca pela solidariedade, compaixão, amor, sensibilidade e outros sentimentos precisam guiar os cidadãos, sendo esse seres melhores.
Pode-se concluir que em meios a diálogos extensivos, capítulos enormes e personagens dramáticos, essa relíquia é uma obra para ser guardada com o mesmo cuidado da preciosidade do diamante. Termino com as palavras de Tâmara: “Sim. Os livros são os mais dignos companheiros dos seres humanos. Eles elevam o espírito, cultivam o saber, expulsando qualquer pensamento ocioso e são escudo contra o tédio.”


site: http://pensaliterario.blogspot.com.br/2016/01/resenha-feira-dos-casamentos.html
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cid 12/02/2012

A estima e o afeto
Não gostei muito de “Mercado de Casamentos”, embora escrito com a competência habitual prende a atenção até o fim. Talvez seja a heroína ou os personagens que dessa vez , não chegaram a altura dos meus favoritos como O chanceler de ferro ou Romance de uma rainha.
Mas, a estória se situa entre os nobres russos do fim do século XIX, onde o casamento era um grande leilão. Quem dá mais. Mas, não é sempre assim? O livro critica muito o casamento por interesse financeiro, mas não é sempre um interesse ? A aparência, o poder da beleza, a situação social.
Gostei de um pequeno conselho que Tamara, ouve de sua tia, sobre o casamento ideal.
“Baseaste tua união no sentimento mais puro e mais honesto que pode unir os esposos:a estima e a certeza de ser amada com um amor desinteressado; as mais loucas paixões se extinguem, a beleza passa como um sonho, mas a estima e o afeto nos sustentam até o túmulo.”
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Celia.Rabelo 02/12/2010

Como sempre, o Rochester nos encanta com mais uma de suas histórias. Passei horas agradavéis com Tâmara e suas amigas de escola, paixões, tristezas e tragédias. Na segunda parte me deliciei ao ver o amor entre Magnus e Tâmara, com a sombra do primo principe. Recomendo pra quem procura um romance com toques de suspense e drama. Muito bom!!!
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Erika 17/02/2010

Apaixonante
Embora não esteja no rol dos livros mais famosos de Rochester, eu considero "A Feira dos Casamentos" uma de suas melhores obras. O romance prende do começo ao fim e traz importantes reflexões sobre relacionamentos e casamentos por interesse (que, cá para nós, continuam a existir). Recomendo!
cid 13/04/2010minha estante
Oi Erika, gostei da sua resenha e fiquei com muita vontade de ler o livro. Conhecendo Rochester sei que teremos um primorosa descrição da sociedade russa. Mas, posso perguntar qual é o seu Rochester favorito? Quem sabe teremos um livro em comum . Um abraço Cid





Jackie Sabino 02/01/2012minha estante
Este livro é fantástico.... foi um dos primeiros do gênero espírita que li e é lindo...romântico... procuro mais iguais a estes e até hoje só achei O Beijo da Morta...


Priscila Colombelli 07/02/2018minha estante
Qual livro do Rochester vc mais gostou?


Erika 15/02/2018minha estante
Priscila, eu acho a obra dele boa em geral, mas destaco: O Faraó Mernephtah, O Chanceler de Ferro, Abadia dos Beneditinos, Romance de Uma Rainha, A Vingança do Judeu, Os Templários, Sinal da Vitória, A Lenda do Castelo de Montinhoso, Herculanum, Num Outro Mundo.


Priscila Colombelli 17/02/2018minha estante
Estou lendo A feira de casamentos...mas está muito parado. Obrigada pelas dicas


Erika 18/02/2018minha estante
Que pena, eu gostei muito. Mas é uma coisa bem pessoal, né? Tomara que vc curta mais para frente. Boas leituras!


Aleska Lemos 25/05/2021minha estante
Pois é menina. "Eu li A vingança do judeu" e estava esperando outra obra pesada e dura, mas confesso que até ri (na parte da ceroula furada kkk).




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