O Livro do Guitarrista

O Livro do Guitarrista Tony Bellotto




Resenhas - O livro do guitarrista


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Karine.Fields 12/02/2018

De Guitarrista pra Guitarrista
Fiz uma resenha em 2013 sem ter conta no Skoob ainda...
Minha resenha não está tão boa mas está 98% original porque pude deixar a emoção do momento contida abaixo. Copiei alguns trechos que me deixaram maravilhada pela simplicidade e profundidade do que é amor pela guitarra contidos no livro.

Achei esse livro sem querer na biblioteca perto de casa.
Comecei a ler, e achei suuuper interessante, como se deu o interesse pela guitarra em si, talvez antes mesmo do conhecimento do som e da teoria de violão...etc.
É engraçado e curioso como a guitarra é fascinante, é um amor incondicional pelo instrumento acredito eu, pois toco há 19 anos, e ao longo do tempo que se estuda, se vê a beleza da matemática da Música.
Abaixo, algumas notas que tirei do livro.
Existem frases aqui, que acredito serem extremamente fortes, pra motivação do aluno, sendo ele iniciante ou não, ou até mesmo professor com intenção de evolução.

Na abertura, a motivação de Tony Bellotto, a qual acho muuuuito semelhante ao meu início e interesse.
Impressionante....acho que foi a forma da guitarra que me prendeu também...
depois os diversos sons que eu poderia tirar de um objeto tão...simples?
Me identifiquei com o instrumento demais.
Parte desse fascínio, me influenciou a querer passar isso para as pessoas, ensinar.
As pessoas tem que saber sobre isso! "Será minha profissão por hora", pensei.

"Ninguém começa a tocar um instrumento com a ideia de ganhar dinheiro. Você aprende a tocar guitarra porque tem dentro de si esse desejo incandescente" Keith Richards


" Vocês podem achar engraçado, mas a primeira coisa que me atraiu numa guitarra foia imagem, e não o som dela. A foto na revista mostrava um homem negro, bonito e poderoso, com anéis, brincos e roupas coloridas, segurando uma guitarra.
Eu fiquei bem impressionado com aquela fotografia. A guitarra era linda, de uma beleza que dificilmente conseguirei descrever para vocês: era branca, brilhante...Corria o ano de 1970, eu era um garoto de dez anos e, nessa idade, as duas coisas que mais me interessavam eram carros de corrida e jogos de futebol. Também gostava de pranchas de surfe, embora bivesse numa cidade do interior de São Paulo, distante pelo menos de uns 500km do mar. Mas nessa idade o que vale é o que a gente sonha, não o que a gente tem à mão.Portanto lá estava aquela guitarra, atraente, enigmática, bonita como só ela.
Comecei a sonhar que tocava aquela guitarra tão bem quanto o homem negro da fotografia.
Nunca o tinha escutado tocar, mas sabia - pois havia lido na revista - que era o maior guitarrista do mundo. Um Pelé da guitarra.A revista dizia também que aquele Pelé da guitarra acabara de morrer. Tinha só 27 anos de idade - eu sei que um cara de 27 anos parece um velho pra vocês, mas, acreditem ele era jovem ainda - e morrera no auge da sua carreira de guitarrista. Ainda bem que eu só tinha 10 anos de idade, porque quando a gente tem 10 anos quase não se preocupa com a morte.
O que me impressionou mais do que o homem negro ou a morte dele foi a guitarra dele.Que guitarra linda!Nesse dia abandonei todos os meus velhos sonhos: não seria mais um jogador de futebol (para falar a verdade, meu desempenho em campo era bem fraquinho), não iria mais investir na minha carreira de piloto de fórmula 1 (única vez que havia tentado dirigir, no colo do meu pai, não conseguiria seques manter o carro em linha reta). Desisti também do surfe (o mar estava tão longe!) e de ser astronauta. Bem, eu já estava mesmo sem muita vontade de ser astronauta desde que a Lua tinha sido conquistada.
Provavelmente logo, logo aqueles maericanos de cabelinho raspadinho (os mesmos que estavam fazendo uma guerra besta no Vietnã) consquistariam Marte. Que planetas restariam para conquistar? Urano? Plutão?A Terra era mais divertida. Em que outro planeta eu poderia jogar bola e tocar guitarra? Estava decidido: daquele dia em diante eu seria um guitarrista.
Bom, mas o que faz um guitarrista, além de vestir roupas coloridas e empunhar guitarras bonitas?
Ele toca guitarra.
Puxa, eu tinha de aprender a tocar guitarra!"

Aqui também encontramos a História do Rock, Jazz, Blues, Country Music, e como surgiram musicistas pioneiros, e influentes como:
Jimi Hendrix, Little Richards, Paco de Lucía, Muddy Waters, Eric Clapton, Rolling Stones, Johnny Winter, Django Reinhardt, Joe Pass, Wes Montgomery, Charlie Christian, Jim Hall, George Benson, Duke Ellington, Thelonious Monk, Miles Davis, Charlie Parker, Charles Mingus, Hank Marvin, Carl Perkins, Bill Haley & His Comets, The Ventures, Buddy Holly, Chuck Berry, Roy Orbison, Eddie Cochran, jerry Lee Lewis, Gene Vincent, Ritchie Valens, Elvis Presley, The Mamas & the Papas, Dick Dale, The Del-Tones, The Astrounauts, The Chantays, The Monkees, The Doors, Lou Reed, Robbie Krieger, The Beatles, The Who, The Animals, The Kinks, Led Zeppelin, Frank Zappa, David Bowie, Slade, Metallica, Sepultura, Black Sabbath, Deep Purple, Guns N' Roses, Iron Maiden, Black Crowes, Grund Funk Railroad, Frank Zappa, Iggy Pop, Os Mutantes, Raul Seixas, Titãs, Legião Urbana, Raimundos, Aborto Elétrico, Yes, Genesis, Rita Lee, Van Hallen, Dio, Santana.

Criação das guitarras Fender e Les Paul.

DICA
"Escute e veja os guitarristas tocando.
Você pode aprender muita coisa só de observar a maneira como os outros tocam.
E não tenha preconceito, escute tudo.
Para cada tipo de música há técnicas específicas que podem ajudar você no futuro."

DICA
"Não desista no começo. O começo é chato, mas logo fica legal"


DICA
"Mesmo que você esteja interessado na guitarra, comece pelo violão.
Afinal, o violão, que é a essência da guitarra, vai lhe dar uma base sólida como instrumentista."


DICA
"Quando você já está acostumado a tocar violão e passa para a guitarra, note que não precisa mais
tocar os acordes inteiros, como no violão.
Bastam duas cordas para você tirar um sonzão e experimentar aquela sensação gostaosa que só quem
toca conhece. Esses acordes de duas cordas são chamados power-chords, termo em inglês que pode se traduzir por acordes de "potência".
Os power-chords foram inventados por Pete Townshend, guitarrista do The Who, uma das bandas inglesas surgidas nos anos 60. Pete Townshend é o criador do Tommy, a primeira ópera-rock da história.
Para vocês entenderem o que é um power-chord, ouçam a introdução da música Pinbal Wizard do The Who, que faz parte do Tommy."
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