Resenhas - O que o dinheiro não compra

Fpalhares 13/03/2024

O Que o Dinheiro Compra
É um livro que cita diversas situações onde o dinheiro é utilizado de forma moralmente duvidosa. Só isso. Reflexões curtas e sem conexão entre os capítulos. Fiquei aliviado quando terminei de ler. Não gostei.

Gmcampanini 16/02/2024

Incomodo
De fato é um livro que coloca o leitor para refletir durante toda a leitura, o que faz ou não sentido sem influenciar conclusões mas apresentando argumentos dos dois pontos que envolvem uma questão. Incrível a capacidade dele de ser imparcial e de provocar ao mesmo tempo.

Vinícius 06/02/2024

Sou um grande admirador das obras deste autor, que considero um dos principais teóricos sociais contemporâneos. Foi essa admiração que me levou a explorar "O que o dinheiro não compra". No entanto, devo dizer que o livro não correspondeu às minhas expectativas. Embora o autor explore profundamente a questão da moralidade na comercialização de certos "bens", sua obra parece ficar presa em meras reflexões, sem oferecer um posicionamento claro. O livro parece circular em torno dos mesmos pontos, sem realmente avançar. Em comparação com outras obras do autor que li, esta fica aquém das expectativas, quase caindo nas contra-indicações. No entanto, para aqueles que, como eu, são fãs do autor, ainda há valor na leitura, pois oferece insights sobre sua forma de pensar e contribui para o nosso conhecimento e compreensão.

Luiz Pereira Júnior 11/01/2024

Para ler, refletir, mas não necessariamente concordar
Em “O que o dinheiro não compra”, Michael J. Sandel disserta sobre a moralidade aplicada às finanças, citando exemplos bastante pertinentes, muitas vezes tão óbvios que nem chegamos a enxergá-los – ou, em alguns casos, tão banais nos dias de hoje que parecem ser absolutamente naturais (a camarotização, por exemplo).

No entanto, o autor também exemplifica casos absurdos, que parecem surreais ou coisas de livros (filmes) distópicos (a mãe que deseja leiloar o nome de seu filho para alguma marca disposta a comprar uma casa para ela e o marido). Mas, em outros casos, torna-se difícil aceitar os argumentos do autor, parecendo apenas uma visão subjetiva de questões morais (o que pode ser tão errado assim em comercializar um autógrafo? Sim, eu sei que isso favorecerá quem puder pagar mais. Vejamos: os exemplos citados pelo autor são de atletas do beisebol e do futebol americano. Pergunta: quanto você acha que eu estou disposto a pagar por um autógrafo desses atletas? Absolutamente nada. Mas isso quer dizer que eu esteja errado em não valorizar o esporte americano, que não tem absolutamente nada relacionado ao nosso país?).

Enfim, um bom livro para refletir, mas não necessariamente para concordar com tudo o que o autor propõe. E isso em si já é uma excelente recomendação para qualquer autor...

Sofi 31/12/2023

Não gostei muito do livro. Achei difícil de ler e meio entendiante. Não é o tipo de livro que eu gosto.

Ferreiro 25/12/2023

A mercantilização moral
A obra aborda de maneira clara e objetiva a tendência do mercado a mercantilizar coisas que moralmente não deveriam ser comercializadas.

Essa reflexão nos permite debater os limites da atuação do mercado na sociedade.

Simone 29/09/2023

Como boa capitalista que sou, não concordo com o raciocínio do autor. Em que pese reconhecer sua excelência como escritor e ter lido todos os livros dele com a finalidade de aguçar meu senso crítico.

Simone Pagliari 16/07/2023

O Que o Dinheiro não Compra
O Que o Dinheiro não Compra -  Livro traz diversas questões relacionadas ao crescente princípio da monetização e comércio, em que quase tudo é comprado, de lugares em fila a direito de ter ou não filhos. 

Luiz Camargo 29/05/2023

Absurdamente útil
Incrível como Sandel consegue revelar de maneira sútil o óbvio. Muito intrigante analisar temas do cotidiano que não deveriam ser assim tão óbvios.

thapark 23/05/2023

Será que estamos caminhando para uma sociedade onde tudo está à venda e por que devemos nos preocupar com isto?
Esta é a pergunta que o autor tenta responder ao provocar o debate sobre o modo com que a sociedade está se transformando, em que tudo - ou quase tudo - é passível de ser comercializado.
Sob seu ponto de vista, existem dois grandes motivos para defender que não seja possível comprar e vender um específico tipo bem: a desigualdade e a corrupção.
A desigualdade passa por dois sentidos. O primeiro referente a pessoa que dispõe do bem ter a propriedade sobre ele, como ocorre, por exemplo, com a possibilidade de vender votos, cuja objeção recai sob o argumento de que o voto deve ser entendido como um dever cívico, uma responsabilidade pública, e não algo como uma propriedade privada do eleitor. O segundo diz respeito a saber se a escolha da pessoa foi realmente voluntária, por exemplo quando uma mulher em situação de risco concorda em ser esterilizada em troca de dinheiro.
Quanto ao motivo relacionado a corrupção, devemos perguntar se a possibilidade da comercialização de determinado bem pode vir a degradá-lo ou mudar-lhe o sentido, o que se dá, por exemplo, com a compra de amigos que esvazia o sentido da amizade, ou com a compra e venda de seguros de vida de terceiros que aposta na morte de um indivíduo.
Fica o alerta do autor: ?também precisamos fazer uma pergunta de caráter mais genérico sobre o tipo de sociedade em que desejamos viver? Quanto maior o número de coisas que o dinheiro compra, menor o número de oportunidades para que as pessoas de diferentes estratos sociais se encontrem. Numa época de crescente desigualdade, a marquetização de tudo significa que as pessoas abastadas e as de poucos recursos levam vida cada vez mais separadas. Democracia não quer dizer igualdade perfeita, mas de fato exige que os cidadãos compartilhem uma vida comum.?

Jose497 18/05/2023

Repensar o valor do dinheiro e da moral e bons costumes
A monetarização da moral e bons costumes ou tabus são questionados. O que não se compra pode conter dinheiro oculto: taxas, impostos, multas, contratos “no fio do bigode”
após a leitura estou repensando muitos valores que antes tinha como certo

Freitas 25/04/2023

Capitalismo
Vivemos em um mundo onde praticamente tudo pode ser comprado, o livro traz vários exemplos disso, alguns até desconhecidos. Após essa leitura é possível que inicie uma reflexão sobre quais circunstâncias já não vimos que foram causadas por conta dessa "compra".

Paulo2175 29/03/2023

Que mundo queremos para viver ?
Que mundo queremos viver?

O livro deixa claro que, aqueles tempos em que muitas coisas eram a base de troca, esse tempo acabou . Quem tem dinheiro leva vantagem, seja em um aeroporto, seja em um estádio de futebol e até mesmo para entrar em uma faculdade de ponta. O dinheiro compra quase tudo, só não compra a morte. Porém compra até uma estatueta do Oscar, porém ainda não compra um Prêmio Nobel. Sabe aquele tempo que gastamos tentando telefonar para uma companhia telefonia ou empresa de cartão de crédito e passamos horas para sermos atendidos? Pois é se a pessoa tem dinheiro, compra um lugar na frente da fila e a pessoa será atendida no segundo toque. E o mais estranho ainda é alguém pagar cerca de US$ 1.500 a US$ 25.000.000 pelo número particular de seu médico e poderá ligar para ele o dia e hora que bem quiser, que ele vai lhe atender. Enquanto outros esperam meses ou anos , a espera de uma consulta.
Sim, toda essa valoração da vida, só faz nos afastar mais e mais. Quem tem dinheiro vive num patamar e quem não tem vive em um outro patamar inferior.
Um bom livro, totalmente americanizado, mas serve para ter uma noção e pararmos para pensar em que mundo queremos viver.

Larissa.Colares 06/03/2023

O livro aborda várias casos do mercado sendo utilizado para reger as regras de circunstâncias que normalmente se utiliza preceitos morais para tomada de decisão. Para explicar o porquê do mercado não ser utilizado como ?ditador de regras?, o autor desenvolve argumentos ao redor de igualdade, coerção e corrupção.
É uma leitura tranquila e interessante, mas longe de ser bom como Justiça. Inclusive, ler Justiça antes da uma base boa pra entender e refletir nas discussões desse melhor. Eu particularmente gostei das discussões sobre mercado de especulação na vida (e morte) das pessoas - que deve ter sido ainda mais interessante na época que o livro foi lançado, alguns anos após a bolha de especulação imobiliária - e sobre publicidade nos meios públicos, como escolas, parques..

FabioMartineli 02/03/2023

Excelente obra!
Conteúdo de fácil assimilação, com muitos exemplos (como é de costume de Sandel).

Apesar de retratar questões no contesto dos EUA, os questionamentos são pertinentes e aplicáveis a diversas esferas.

Ele traz vários dilemas éticos do mercado para concluir na idéia de que o mercado modifica aquilo em que interfere, e que tais modificações podem der irreversíveis.