O Psicopata Americano

O Psicopata Americano Bret Easton Ellis




Resenhas - O Psicopata Americano


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Willy 25/09/2021

Perturbador
Muito pesado e nauseante. Não recomendo, porém, não foi um desperdício de tempo. De tudo podemos tirar algo, seja bom ou ruim.
Se você gosta de ler coisas ruins de forma explícita, então irá amar o livro.
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Alex 15/08/2021

Pat Bateman
O livro com certeza é muito mais brutal que o filme. A grande mágica do livro é o simples fato de não acontecer absolutamente nada na vida do Patrick, mostra como a vida dele é fútil. É uma grande crítica ao consumismo dos anos 80, mas também ao consumismo de hoje.
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Nimrod 10/08/2021

Prova que o filme não é o livro.
Eu havia visto o filme, que também é sensacional sem dúvidas, porém, não é o livro. O filme funciona bem como um filme e o livro como livro. Os dois são totalmente distintos, mas ambos com mensagens parecidas. A visão que temos de Patrick no livro é muito mais profunda. É literalmente a cabeça dele descrita! A experiência vendo o mundo aos seus olhos e uma crítica suave e linda. O modo que ele não descreve os personagens por feições físicas, mas sim por bens materiais. Como, marca de roupas que usa, perfume etc etc. Eu estou me prendendo a dizer pouco sobre o livro pois eu acho que esse, e um que deve ser dito pouco. Para que futuros leitores, entrem de cabeça nessa experiência única e se choquem e fiquem atônitos por si só. Um livro cheio de críticas, principais ao capitalismo. Ótimo para textos e redações e essenciais para a sociedade em que vivemos.
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stormsetwinds 05/08/2021

Razoável
O livro de Psicopata Americano me fez, na realidade, apreciar muito mais a adaptação cinematográfica dirigida e roteirizada por Mary Harron. Ela realmente amarrou o filme com perfeição, dando-lhe uma substância de mistério que faz o telespectador ter interesse por Bateman, o que raramente aconteceu comigo enquanto eu lia.

Sinto que Ellis focou muito na violência gráfica, no gore vulgar e cru que, conforme ele usava e re-utilizava, veio a tornar-se caricato, repetitivo e pobre de substância. Patrick Bateman é o perfeito yuppie que tem uma vida glamourosa, porém, uma sede de sangue terrível que o leva a cometer os mais aterrorizantes feitos. Porém, enquanto no filme Patrick realmente possui um mistério por trás de sua condição mental, o livro deixa a especulação acerca de seu transtorno dissociativo para focar demais na ação de chocar o leitor com mortes explícitas e narradas nos mínimos detalhes, a impressão que me deu foi que o autor não queria soar "intelectual" demais. Só que isso foi um grande demérito na minha experiência, já que eu não me choquei com quase nenhuma das inúmeras cenas de assassinato - somente duas que me deixaram aflita - e infelizmente o livro escora-se demais em como impressionará o leitor, como um filme de terror usando jumpscares demais.

Lá para os 70% do livro eu já não suportava mais o loop enfadonho de mortes, comentários "infelizes" sobre minorias que não me chocam, mas me dão a ideia de que enquanto ele escrevia, pensava: "Haha, o New York Times vai pirar com essa frase aqui!" tanto que Ellis é "o cara do American Psycho." Sem dúvidas o melhor ponto do livro foram as análises de música e aparelhos musicais do Bateman, que são - por assim dizer - um dos únicos traços autênticos que o personagem que tanto quer "se encaixar" tem, e de fato: em vários momentos da trama ele, como personagem principal, tornou-se desinteressante e caricato, um erro muito grande que não acontece no filme. Bateman é materialista, egocêntrico, uma pessoa terrível; ele tem tudo para ser odiado por todos, mas algo (pelo menos em sua versão para as telas) atrai aquele que o vê. Você fica curioso sobre aquela persona tão vil. Isso não acontece no livro; ele se leva pouco a sério, no final o autor parece ter perdido o timing de desfecho do livro e ele soa arrastado, me fazendo ter o desprazer de realizar uma leitura dinâmica, coisa que eu odeio fazer em títulos.

No fim, foi uma experiência relativamente boa, com altos e baixos e que, dado a minha maravilhosa experiência com o filme (que eu pessoalmente sou fã) deixou a desejar.
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Scarllet 02/08/2021

Esse livro é perturbador do começo ao fim, Patrick aparenta ser apenas um gostoso rico da wall street, mas nas horas vagas assassina mulheres, negros, pessoas em situações precárias e até mesmo crianças. A história vem trazendo o cotidiano do personagem, quando de repente você se pega em uma narrativa de crime. Em momentos Patrick está em momentos comuns como um ménage, e no outro está agredindo e estripando as acompanhantes. A narrativa do livro é muito bem escrita, apesar de não ter sido uma leitura fluida para mim. Adentrando na mente doentia de Patrick, vemos o quanto o ser humano pode ser dissimulado em qualquer meio, o famoso lobo em pele de cordeiro. Estou saindo completamente atordoada, mas ao mesmo tempo fascinada por toda complexidade desse livro...
A resenha acaba por aqui, preciso devolver umas fitas.
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hesher 21/07/2021

se eu tivesse um gosto musical horripilante igual ao do bateman eu tb sairia pra matar e torturar pessoas a toa
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Tehil 19/07/2021

Uma loucura. Incrível que um livro onde mais da metade dele é descritivo. E de repente você lê um negócio ali, uma cena que... Afff. Muito bom.!!
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Jorge.Raitz 29/06/2021

Bom
Livro bom, porém se torna muito travado em algumas partes, leitura lenda e confusa, mas o estilo é bacana
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Coisas de Mineira 14/06/2021

“Psicopata Americano” é a história que trago hoje para conversar com vocês, e acredito que muitos já tenham ouvido falar sobre, principalmente em relação ao chocante filme dos anos 2000. Particularmente, eu nunca tinha lido esse livro, as edições estavam esgotadas e era difícil de encontrar. Porém, o filme eu já perdi as contas de quantas vezes assisti. E me choquei como se fosse a primeira vez! A minha surpresa agora foi então encontrar uma história bem mais forte e repulsiva da que tanto havia me marcado nas telas.

Patrick Bateman é o protagonista e acumula exemplos de sucesso profissional e pessoal. Dono de uma aparência bem cuidada e planejada, está inserido em um contexto financeiro alto, possui um emprego de status e prestígio em Wall Street, é noivo de uma garota bastante padrão e referência “barbie”, se preocupa com roupas de grife e jantares de luxo. Seria normal dizer que ele está vivendo seus sonhos e objetivos, no entanto Bateman é vazio e superficial. Ele não sente nada.

"Minha dor é constante e aguda e não quero um mundo melhor para ninguém. Na verdade, quero infligir minha dor aos outros. Não quero que ninguém escape."

Em seu convívio profissional existem vários outros consumistas fúteis, assim como ele, o que o torna bem parte de um todo, de um nicho. É bem possível, inclusive, confundir seus colegas e falas. Mas Patrick Bateman não deseja ser mais um, ele quer se destacar. É exatamente por isso que cuida meticulosamente de sua aparência, sua vitrine. Ele demonstra aos outros a imagem que quer e projeta, uma imagem de perfeição que o leva a desejar destruir tudo aquilo que a ameace, seja um cartão de visitas melhor que o seu ou um mendigo em seu caminho.

E é aí que entramos na alma de “Psicopata Americano”, uma perfeita crítica ao consumo exacerbado e a busca inescrupulosa por destaque e prestígio. Bateman representa o pior da sociedade e suas máscaras, sua superficialidade. Na busca por sentir algo, o protagonista realiza atrocidades inimagináveis. Em um perfeito contraste de imagem entre o corretor da bolsa de Nova Iorque em ascensão e o homem frio e cruel que se incomoda com tudo que os outros possam fazer para ofuscá-lo, refletimos sobre as nossas fraquezas sociais.

Enquanto ele cultiva a imagem do homem culto que assiste “Os Miseráveis”, ele mata mendigos na rua; enquanto possui um relacionamento invejável, mantém relações sexuais com várias outras mulheres (lê-se aqui “objetos”), se excitando com sua própria visão e não pelo ato em si; enquanto faz parte de um coeso e semelhante grupo de funcionários de conversas vazias, deseja assassinar todo aquele que se destaca em seu lugar. E não para por aí, este psicopata americano é além de extremamente narcisista, muito machista, racista, homofóbico… E tem como ídolo o Donald Trump (pois é).

"Ao entrar na tinturaria chinesa, passo quase encostando por um mendigo suplicante, um velho, quarenta ou cinquenta anos, gordo e grisalho, e bem quando vou abrir a porta reparo, ainda por cima, que é também cego e piso-lhe o pé, que na verdade é um coto, fazendo-o derrubar a caneca, espalhando os trocados por toda a calçada. Fiz isso de propósito? O que você acha? Ou fiz sem querer?"

Como eu disse no começo do texto, eu já esperava algo extremamente forte, pois já assisti ao filme inúmeras vezes. Porém, não estava preparada para a força e violência da história que iria encontrar. Apesar do filme ser bastante fiel, as cenas do livro são bem mais detalhadas (muito mesmo) e repulsivas, de forma a te deixar completamente horrorizado, mas mergulhado na história. Além de assassinatos e objetificação de mulheres, temos também estupro, tortura animal e até assassinato de bebê. É gatilho após gatilho.

“Psicopata Americano” é narrado em primeira pessoa por Patrick Bateman, porém não se iluda. Você não terá um minuto de empatia ou entendimento pelas atitudes do personagem. O clima do livro se resume em uma completa revolta e desgosto pelo protagonista. No entanto, essa característica da narrativa é importante para entender dois pontos: a principal crítica e decepção de alguns leitores do livro, e o seu final aberto e reflexivo.

Primeiramente, muita gente relata ter dificuldade com o livro pela sua excessiva descrição, sejam das cenas violentas como as demais do cotidiano. Patrick não enxerga as pessoas, enxerga apenas seus pertences de marcas e atributos físicos (no caso das mulheres) interessantes, ou seja, seu relato é arrastado, repetitivo, confuso e cansativo em vários momentos ao descrever toda a roupa e acessórios de alguém. No entanto, em minha opinião, é algo completamente necessário (apesar de ser difícil mesmo). O outro ponto nos remete ao final do livro, então vou ser o mais genérica possível para evitar spoiler. Quem está nos contando a história é o Bateman, todos os diálogos, detalhes, emoções, situações e percepções. Tudo é dito e afirmado por ele. Isso propicia uma trajetória em sua própria condição psicológica, possibilitando refletir no que se deve acreditar. Pelo que está descobrindo, ele é tão confiável assim?

"Meu eu é inventado, uma aberração. Sou um ser humano nada contigente. Minha personalidade é vaga e informe, minha falta de sentimento é profunda e persistente. Minha consciência, minha piedade, minhas esperanças desapareceram há muito tempo (provavelmente em Havard), se é que jamais existiram. Não há nenhuma outra barreira a ser vencida. Tudo que tenho em comum com o incontrolável e o insano, o cruel e o mal, todo o horror que causei e minha total indiferença a ele, já superei."

O livro foi publicado pela primeira vez em 1991, causando grande polêmica. O engraçado então é pensarmos que 30 anos depois toda a selvageria retratada pode ser vista como uma previsão cumprida. O capitalismo desenfreado apresenta seu ápice, a superficialidade e a futilidade acompanham em ritmo exponencial, os crimes e atos violentos de Patrick Bateman não são tão inéditos e nem chocam mais pela surpresa e capacidade, e inclusive o mundo já deu voz e credibilidade às ideias de Donald Trump, que são bem semelhantes às do protagonista. Assustador, não é?!

A Darkside Books, mantendo seu nível impecável, traz uma edição lindíssima e repleta de detalhes desde a luxuosa capa. Pra você que ainda não teve a oportunidade de mergulhar nesse universo incômodo e sangrento de Bret Easton Ellis, essa é uma grande oportunidade. “Psicopata Americano” é um daqueles livros que todo mundo precisa incluir um dia em sua lista de leituras pelas reações e questionamentos que provoca, no entanto, nem todo mundo estará preparado para o que vai encontrar.

Por: Karina Rodrigues
Site: www.coisasdemineira.com/psicopata-americano-bret-easton-ellis-resenha/
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Fefe 12/06/2021

Sinceramente kkkkkk? Eu só fico me perguntando quem é Bruce Taylor que teve um livro nesse nível dedicado à ele
Abner XZ 28/10/2021minha estante
grito




jeransan 03/06/2021

Leitura densa
O livro é uma obra prima. Há uma grande crítica ao capitalismo e ao consumo desenfreado norte-americano. Contudo, a leitura é densa e sofrida (afinal, estamos na mente do psicopata americano). Tive que ler os capítulos aos poucos, pois alguns eram chocantes a ponto de me deixar nauseada enquanto outros eram preenchidos com NADA. O protagonista descreve o tempo todo o que cada pessoa está vestindo e chegou uma hora em que eu simplesmente não aguentava mais a palavra peito-duplo. Ao mesmo tempo, o fato de que Patrick reconhece uma marca de roupas só de bater o olho, enquanto tem dificuldade em reconhecer as pessoas foi uma sacada genial do autor.
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Priscila 02/06/2021

Insanidade pura
Que livro louco!

Esse definitivamente, não é um livro para qualquer um ler. Se você é muito sensível, não leia esse livro.

Diferente de tudo o que já li, ele me dilacerou, me chocou horrivelmente.

É um livro extremamente perturbador. Pensei em parar a leitura muitas vezes, e, só dei prosseguimento por conta da escrita do autor e por imaginar que existiria justiça para tanta atrocidade.

Amei as resenhas críticas dos melhores álbuns musicais dos anos 80, eram nesses momentos que conseguíamos um alívio de tanta obscuridade.

Leia um livro que vai te deixar extremamente desconfortável, certamente.
Mara Islanne 21/08/2021minha estante
Estou aqui na página 120 me perguntando se continuo. Morrendo de nojo e chateada por ter comprado um livro caro e me decepcionar com ele. Lendo as resenhas não sei se vale a pena prosseguir, mas nao gosto de não finalizar os livros. Tô em dúvida, mas se torna mais bizarro a cada página.


Priscila 22/08/2021minha estante
Entendo.
Continua, eu acho o final conveniente.




Zezzo 01/06/2021

Nossa senhora que livro ruim, achei péssimo! A leitura é entediante salvo alguns momentos de adrenalina, mas no fim ela é chata, eu realmente não sei pq eu persisti nisso, eu esperava muito mais, muito mesmo. Um puta livro razoável. E que final foi esse mano?????
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