A Guardiã

A Guardiã Melissa Marr




Resenhas - A Guardiã


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Yasmin 20/11/2012

Diferente, um universo sombrio e criativo. Que surpreende em vários aspectos.

Quando a Rocco anunciou o lançamento deste livro fiquei bastante animada, pois leio a série da autora e principalmente porque o estilo das criações de Melissa Marr me agrada bastante. Essa veia para o sombrio, para culturas e lendas antigas, seja do submundo ou não, tem despertado meu interesse nos últimos tempos. Melissa Marr conta uma história diferente, que inova em muitos aspectos e que foca em um público mais abrangente.

A sinopse já diz bastante sobre o que esperar do livro. Rebekkah é a neta adotiva de Maylene. Ela não nasceu em Claysville e com as tragédias que se sucederam Rebekkah acabou saindo da cidade. A situação muda quando ela descobre que a avó foi assassinada. Ninguém na cidade parece se importar. Ninguém está investigando. Quando outro ataque acontece e o pai de William começa a fraquejar o conselho da cidade o pressiona para contar a verdade a Byron antes que seja tarde. Maylene adiou esse momento o quanto pode e não deu certo. Byron então é arrastado para um mundo assustador e surpreendente bem ali em Claysville. Ele é o Guia que ajudará a Guardiã em sua missão. Finalmente os costumes estranhos da cidade são explicados. Sem entender nada do que está acontecendo e sem tempo para perguntas Byron precisa proteger e contar a verdade a Rebekkah. Que mesmo ela não sendo neta de sangue de Maylene acaba de receber o fardo das mulheres da família Barrow. E que sua avó não foi assassinada por qualquer pessoa. É um morto que por algum motivo não recebeu o tratamento adequado e retornou da morte, preparado para fazer de tudo para permanecer entre os vivos.

Essa é a premissa central é essa e a trama começa a se desenvolver desde as primeiras páginas. Tudo intercalado a apresentação do cenário e dos personagens. Melissa Marr apresenta aqui uma narrativa mais madura e mais sombria do que vemos na sua outra série. Além de uma história interessante, belas descrições e personagens bem compostos o modo como a autora entrelaçou o desenvolvimento dos personagens, da história por trás da cidade e a trama dos mortos atacando as pessoas foi diferente. Ela ligou as partes da história com detalhes e entrelinhas que acentuaram o clima de mistério e ao mesmo tempo em que construía algo instigante, que leva o leitor até o final. O grande diferencial do livro é que aqui os personagens não são adolescentes, e nem estão no fim dela. Tanto Rebekkah como Byron estão entre 25 e 30 anos. Fato que reflete diretamente nos conflitos, no desenvolvimento e na solução dos problemas da história.

Em certo ponto começamos a questionar, o pacto será desfeito? As perguntas levantam teorias, mas para surpresa a história encerra numa ótica totalmente diferente do esperado. O cenário, toda a mitologia da morte e de seus territórios é muito interessante. Adoraria ver outras histórias ambientadas com essa ligação entre os vivos e os mortos. Os recursos que a autora criou, e todo o funcionamento desse universo peculiar ainda renderiam muito em outras histórias. Rebekkah é uma boa personagem a despeito da irritante indecisão em relação a Byron. Entendo o ponto de vista sobre o passado, mas ainda assim ela poderia ter sido, mas decidida. Já Byron é um apaixonado. Inteligente, mas apaixonado e a ambiguidade sobre o porquê deste amor ditou o tom de todo o livro.

O ritmo é mais lento, remetendo ao cenário de cidades pequenas e sombrias que vemos em filmes de terror. E com o final inesperado muitos podem se perguntar qual é o ponto do livro, a insolubilidade do pacto que é a raiz central de tudo pode frustrar se você não compreender que o ponto real aqui é mais as relações humanas e do que o acordo com os mortos. Um livro para você ler antes de dormir em que a autora mostra que pode escrever para qualquer tipo de público. A edição da Rocco está (...)

Termine o último parágrafo em: http://www.cultivandoaleitura.com/2012/11/resenha-guardia.html

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Dominique 07/03/2013

A Guardiã - Melissa Marr
Queridos, vocês precisam saber uma coisa a respeito de mim. Quando leio livros de terror ou que envolvam seres das trevas como zumbis, cemitérios, eu não consigo dormir depois, por isso, evito tais leituras. Por incrível que pareça, eu adorei a leitura de A Guardiã.

Melissa Marr convenceu-me a ler A Guardiã devido a sua escrita impecável, que nos conduz por um labirinto de segredos e mistérios, a princípio aparenta ser somente de uma família, mas depois conduz para a história de toda cidade. Além desse importante fator, Melissa Marr conseguiu explicar todos os segredos sem ser uma leitura cansativa, ao contrário, uma descoberta me levava a outro mistério, deixando-me mais e mais curiosa. Por fim, conseguiu fechar com chave de ouro com uma reviravolta na história de tirar o fôlego.

Outro fator positivo são seus personagens que são bem amadurecidos, apesar de jovens. Não possuem medo de encarar o perigo, mesmo sabendo que suas vidas correm perigo. Rebbekah é uma personagem formidável, apesar de ser insegura quando o assunto é sua vida amorosa, por outro lado, é forte e corajosa. O mesmo posso afirmar sobre Byron, o mocinho apaixonado que faz de tudo para conquistar o coração de Rebbekah e fazer-lhe aceitar o amor que existe entre eles, sem sucesso, apesar do forte laço que une de Guardiã e Guia, o protetor para todas as horas.

Por fim, devo acrescentar que li esse livro em apenas dois dias. Devorei suas páginas na ânsia pela história. Quando um livro nos conquista dessa forma, posso somente reverenciá-lo, dando-lhe cinco lindas estrelinhas e recomendando a leitura para vocês. Ótimo livro! Eu garanto.

Também: http://www.livrosfilmesemusicas.com.br
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AndyinhA 08/03/2013

Trecho de resenha do blog MON PETIT POISON

A guardiã mistura um pouco de culturas e ideias que não são muito vistas em livros, em uma cidade pequena, os fundadores fazem um pacto com uma entidade que promete que ninguém morrerá com menos de 80 anos, exceto doenças graves, epidemias e afins. E em contra partida, a cidade tem um conselho e algumas figuras distintas.

Acredito que a história poderia ser dividida em 3 partes – entender o que está acontecendo na cidade, a descoberta de ser uma guardiã e as medidas necessárias para enfrentar o problema. Talvez a primeira parte seja a mais chatinha e que demore para engrenar na leitura, mas depois o limite entre o mundo dos vivos e mortos e tantas conspirações nos prende de tal forma que queremos ir além e saber quem é quem.

Para saber mais, acesse: http://www.monpetitpoison.com/2012/11/poison-books-guardia-melissa-marr.html
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Camila 08/05/2013

A Guardiã
Comecei a ler esse livro sem grandes pretensões e quando menos percebi, fui conquistada pela história e não consegui mais largar.
Na pequena cidade de Claysville, se os mortos não receberem os devidos cuidados, eles retornam ao mundo dos vivos, famintos por comida, bebida e hsitórias. Maylene Barrow é a responsável por cuidar dos mortos, mas acaba sendo assassinada por uma garota que morreu e não recebeu os devidos cuidados. A morte de Maylene obriga Rebbekah a voltar para casa. Ela não é neta de sangue de Maylene, mas foi a escolhida para dar continuidade no trabalho de Guardiã. Para auxiliá-la temos o Byron, que sempre foi apaixonado por Rebbekah e não deixará que nada aconteça com a moça.
A história é super original e bem construída! Recomendo!!!

www.leitoracompulsiva.com.br
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Jhé 04/01/2021

Uma premissa interessante, porém um enredo nem tanto
Eu tinha A Guardiã comigo desde o ano passado. Não me lembro se li a sinopse antes, mas a questão é que quando comecei não tinha a mínima ideia sobre o que o livro se tratava. Sem informações, sem expectativas. E isso colaborou muito para a minha confusão inicial, mas em um bom sentido.
Em A Guardiã não há uma distinção clara sobre quais momentos estão sendo narrados, quais são pensamentos no presente e quais são memórias de algo que aconteceu no passado. Isso fez com que a princípio eu fizesse uma série de confusões e interpretasse errado partes da história, mas não demorou muito para que eu entedesse e passou a ser fácil distinguir esses momentos. Assim, não considero que seja um livro difícil de se ler.
A história começa de uma maneira muito gostosa. Quanto mais eu lia, mais perguntas apareciam na minha cabeça e mais interesse em ler para descobrir sobre esse universo eu tinha. A mudança de cenários e personagens vai construindo uma narrativa dinâmica. Não me senti cansada ou entediada em nenhum momento.
Mas essa sensação só perdurou até o meio do filme. A protagonista não é tão cativante quanto os demais personagens e estaba ok até os capítulos com outros personagens irem diminuindo. Mas Becka não é de todo mal. Quanto ao romance, era um chove não molha nenhum pouco envolvente. Eu me senti cansada e irritada acompanhando esse casal. O segundo ato foi realmente um momento difícil onde de um livro com uma premissa diferente, A Guardiã começou a se parecer com todos os outros livros de ficção fantasia que eu li no último ano. Desgastante e decepcionante.
Quando o foco deixa de ser o casal seboso, sem sal e chato para um caralho, a narrativa volta a ter energia, mas sem nunca retornar ao charme do início.
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Vanessa Sueroz 20/03/2013

Uma cidade que as pessoas nunca ficam doentes. Uma cidade onde rituais estranhos são feito aos mortos. Uma cidade onde ninguém pode ir embora para sempre.
O livro conta a história de Rebbekah, ou melhor, da cidade onde Rebbekah cresceu, Claysville. O livro começa com Rebbekah voltando para a sua cidade natal porque sua avó adotiva Maylene morreu e ela precisa participar do velório.
A cidade é cheia de mistérios, rituais que Rebbekah não entende, mas a coisa começa a ficar muito pior quando descobre que sua vó não morreu simplesmente de velhice, e sim foi assassinada, e não foi um assassino qualquer.
Rebbekah sempre foi apaixonada por Bryon, um ex-namorado da sua irmã, que aliás, só passou para ex-namorado quando a irmã veio a falecer quando ela ainda era nova. Reencontrar Bryon não está sendo fácil para Rebbekah principalmente quando os mistérios da cidade começam a ser revelados e ela descobre que Bryon é o único que pode ajuda-la.
Rebbekah descobre que é a Guardiã da cidade e Bryon seu Guia, os únicos que podem cuidar para que a cidade não seja infestada de mortos

Resenha completa: http://blog.vanessasueroz.com.br/a-guardia/
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Anna Gabby 18/01/2014

Entre mortos e vivos
As mulheres Barrow trazem consigo, um dom e uma maldição, ao logo das gerações. E quando Maylene conhece Daisha, descobre que não há mais como adiar. Maylene e Willian têm uma ligação e um enorme segredo. Que a próxima geração deverá assumir.
Rebbekah está de volta a Claysville. Byron está de volta a Claysville. Eles detestam os segredos desta cidade, mas não conseguem ficar longe dela. Ambos eram amigos quando jovens, mas a perda de Ella os fez se afastarem, ao mesmo tempo em que os uniu mais ainda.
Claysville é uma cidade estranha, todos os moradores sabem que grandes segredos a envolvem, mas sempre que estão perto de alguma resposta, eles ganham dores de cabeça e perdas de memória, por isso se acostumaram a não questionar tanto. Cada um só sabe o que deve saber, nada além. Mas há algo que todos sabem: as ruas são perigosas.
Isso porque nesta pequena cidade os mortos nem sempre permanecem mortos. Ás vezes eles se levantam a procura de “palavras, bebida e comida”. E é ai que entram a guardiã e o guia. A guardiã deve cuidar dos mortos e o guia deve cuidar da guardiã.
Daisha está perdida e com fome, Maylene e Willian tentam ajudar, mas já é muito tarde. Caberá a Rebbekah e Byron ajudar Daisha, mas eles sabem muito pouco sobre o que devem fazer e agora só o Sr. Charles poderá ajudá-los, mas será ele de confiança? O que mais Claysville esconde? E será Daisha o verdadeiro perigo? O que mais a guardiã e o guia tem para conhecer? Vocês terão que ler para descobrir.

Essa é uma história cercada de mistérios desde as primeiras palavras, ela é envolvente e viciante. A toda nova página fornece mais respostas e pistas, ao mesmo tempo em que surgem mais mistérios e perguntas.
A mitologia que envolve o livro foi construída de uma forma que qualquer um poderia pensar que encontraria aquela pequena cidade durante uma viagem, apesar de não responder a tudo que nos faz questionar, mas sinceramente isso não foi incomodo. Pois como vamos acompanhando tudo ao lado de Rebbekah, Byron e Daisha as coisas simplesmente são respondidas à medida que eles vão fazendo suas descobertas.
Os personagens cativam e conquistam nossa torcida a cada palavra. Seus medos, arrependimentos, desejos e sonhos se tornam palpáveis. Há cenas com mais ação e aflição, mesmo que algumas partes eu achei meio lentas. Mas elas pediam isso, então aceito bem. O Sr. Charles merece uma menção, pois ao mesmo tempo em que ele ajuda o Byron e a Rebbekah, ele também dificulta as coisas. Gostei muito dele e da Alicia, mas falar sobre ela seria um big spoiler.
A narrativa em terceira pessoa, nos mostra muito, mas a autora também soube esconder os detalhes muito bem.
Há um grande mistério de quem está fazendo os mortos andarem e eu em nenhum momento imaginei que seria aquela personagem que causaria tudo. Eu não gostava dela, mas caramba, o que ela fez foi muita loucura!
A capa é simplesmente linda! Adoro ficar olhando para ela kkkk Diz tanto sobre a história!
No mais eu gostaria de mencionar que apesar da história ter um final bem fechado e surpreendente, há espaço suficiente para mais livros envolvendo esse universo criado pela Melissa Marr. A mim? Resta torcer para que ela assim faça! (Segundo o site dela há mais).

site: http://anna-gabby.blogspot.com.br/2014/01/a-guardia-melissa-marr.html
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roberta.fdiniz 11/04/2016

Canal - Só Spoiler - A guardiã
Canal para aqueles que gostam de saber Spoilers e gostam de trocar experiências e percepção de obras literárias e cinematográficas.

site: https://youtu.be/xxO2ySKrM2c
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Franciele 11/12/2017

Nao gostei
Persisti em ler o livro todo achando que ficaria melhor mas e ruim do início ao fim
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Celina 27/04/2018

Constantine? Encontro Marcado?
Ao ler o livro me lembrei de muitas referencias boas que me deixaram saudades de filmes que um dia assisti. Lembrei do poder de sedução e mistério de Encontro Marcado...Lembrei da aventura fantástica de Constantine e seu humor ácido...
A história é um quebra-cabeças muito instigante e envolvente! E conforme as pecinhas vão se encaixando, vamos nos surpreendendo e querendo saber mais e mais...
É um livro para ser devorado com uma caixa de chocolates à mão!
Eu não conseguia parar de ler...queria largar tudo...kkkk...trabalho, comida, sono...
Amei com todas as forças!...risos
O final deixou no ar algumas pontas soltas que não interferem na história principal mas podem ser exploradas numa continuação...quem sabe não é?!
Recomendadíssimo!!!
Dea 27/04/2018minha estante
Parece ser meu tipo de livro. Vai pra lista, rs. Só que tem um monte na frente, buaaáá, :p


Celina 28/04/2018minha estante
Kkkkkk.... é assim mesmo! Precisamos de um HD externo para acoplar no cérebro para ler mais livros ao mesmo tempo...ou virar E.T. mesmo...kkkkk


Dea 01/05/2018minha estante
kkkkk... Celina, nem me fale. Esse ano estou lendo muito pouco, perto do que costumo ler. E o que acontece? A pilha de desejados e de tenho e vou ler um dia, só aumenta, afff...




Gabyh 31/03/2019

"Chris tinha seguido em frente, mas parou por um instante e olhou de volta para Byron com uma postura nitidamente contestadora - os ombros para trás, o queixo erguido e os lábios arqueados em um sorriso que não era lá muito amigável."

As mulheres da família Barrow possuem um dom e uma maldição que é passado a cada geração, elas devem cuidar dos mortos e os homens da família Montgomery são responsáveis por mantê-las em segurança, então não é estranho ver que mesmo antes de saberem de suas obrigações as mulheres e os homens dessa família desenvolvam um grande interesse pelo outro.

O livro é cativante desde suas primeiras páginas, a cada novo capítulo a autora desperta novas perguntas na mente dos leitores, perguntas que são respondidas no decorrer da trama. você se sente tão envolvido na trama que não é estranho parar e pensar que em uma viagem de carro você pode acabar esbarrando com Claysville ou um de seus moradores não que eu queira isso, afinal percebemos que os moradores da cidade são bem estranhos.

Além dos protagonistas outro personagem que merece destaque é Charles, afinal, é impossível definir o que sentimos com relação a ele, sabe aqueles personagens que você não faz a menor ideia se ama ou odeia? Pois é, ele se enquadra neles, ele ajuda a guardiã e o guia, mas também dificulta bastante a vida deles quando querem.

Algo que me surpreendeu bastante foi quem estava matando as pessoas para transformá-la em mortos, sabe aqueles personagens que por mais que você não goste, também não imaginaria que eram capazes de fazer isso? Ela é dessas.

Outro ponto bem positivo do livro é que por mais que Rebekkah e Byron sejam jovens, eles são personagens bem maduros e que não tem medo de enfrentar o perigo, mesmo que isso possa custar a vida de um deles.

A pequena cidade de Claysville - onde temos mais mortos do que vivos - irá te conquistar, seja pelo fato de seus moradores nunca ficarem doentes, por ninguém poder ir embora pra sempre, por ter os mais estranhos rituais respeitados, ou simplesmente por os mortos não se manterem nessa condição se não receberem os devidos cuidados.
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