O Livro dos Seres Imaginários

O Livro dos Seres Imaginários Jorge Luis Borges




Resenhas - O Livro dos Seres Imaginários


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Daniel1754 25/01/2024

Compêndio maravilhoso, com o repertório vasto de referências que só o Borges tem. Do simplesmente cômico e ingênuo ao fantástico encantador, o rol de criaturas traz as familiares e as descomhecidas. Leitura leve e rápida, que pode ser apreciada de uma vez só ou aos pouquinhos.
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elliot's tornados 12/10/2023

O escritor desse livro é meio maluquinho, tem seres mitológicos dele que parecem ser tão reais mesmo a gente sabendo que não são! há coisas que eu parei, pensei e depois disse: uai, mas isso não existe. ele menciona muitos autores, tipo Edgar, Lewis e até Aristóteles, dizendo que estes olharam e escreveram sobre os seres, loucura viu
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Lukas 10/08/2023

Um Bestiário
Pra começar, devo falar que este livro é um grande compêndio de criaturas míticas de diversas mitologias e histórias indo de mitos do folclore europeu como os Elfos até Criaturas descritas nas Mile uma noites.
A maneira como Borges coloca também é sensacional, cativando bastante o leitor, super recomendo a leitura.
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BJekyll0 19/05/2022

Fantástico
Para quem procura um livro repleto de referências literárias datadas com criaturas do imaginário fantástico, esse é o livro. Ele apresenta fragmentos literários das mais diversas criaturas do imaginário mitológico e cultural espalhados pelos diversos continentes, até mesmo de criaturas que foram criadas por autores como Poe e Lewis Carroll.
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Gabriel Alencar 01/07/2021

Livro acadêmico
Essa será uma resenha bem curta. Este livro veio parar nas minhas mãos só porque um colega resolveu me emprestar. Eu por mim não sei até que ponto curto Jorge Luis Borges. Acho que ele se encaixa na mesma categoria de Machado de Assis: intelectual demais pro meu gosto. Mas vamos ao livro.

Borges fez uma enciclopédia de animais fantásticos. Ele seguiu o modelo dos "bestiários", que eram realmente compêndios de fauna exótica escritos durante a Idade Média, um verdadeiro catálogo de diversos animais (alguns deles até imaginados mesmo).

Não sei dizer até que ponto ele criou informações, porque várias das entradas (e há muitas delas) contém referências a outros livros e até mesmo citações de outros autores. Não fosse zoologia fantástica, eu até classificaria esse livro como acadêmico. Eu diria até que não é um livro pra ser lido de uma vez, mas consultado de vez em quando.

Interessante notar que Jorge Luis Borges não tem pena do leitor. Ele conta as coisas com o trem já em movimento e você que se vire pra acompanhar o tranco. Via de regra, a gente consegue, mas quase sempre com a certeza de que perdeu alguma coisa no meio do caminho e precisa voltar pra pegar. Por um lado vejo que isso é bom, por outro, o leitor fica com a constante sensação de ter sido deixado para trás – é o problema que falei sobre um texto "intelectualizado" demais.

Acho que o tradutor poderia ter feito a cortesia de traduzir os textos em espanhol. Sei que há uma série de escolhas editoriais por trás, mas do meu ponto de vista é o leitor que deve estar no centro das preocupações. Que a maioria dos brasileiros vai conseguir ler o espanhol isso não é problema, mas a fluidez do texto fica comprometida.

No fim das contas, o livro é deveras bem interessante por funcionar como um bestiário e ter uma excelente compilação de dados. Não dá pra negar que o autor foi bem abrangente sem, ao mesmo tempo, tornar o texto cansativo. Não sei como recomendar essa leitura, só me resta repetir: achei interessante.

site: https://escritoraoacaso.blogspot.com/2021/06/resenha-o-livro-dos-seres-imaginarios.html
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LETRAS e VEREDAS 08/06/2021

Nas veredas dos seres imaginários
Escrito por Jorge Luis Borges em colaboração com Margarida Guerrero, “O livro dos seres imaginários” é uma compilação “dos estranhos entes engendrados, ao longo do tempo e do espaço”pela fantasia dos seres humanos.  

Na lista de 116 seres imaginários que integram o livro, são representados seres provenientes das mitologias e literaturas do cânone ocidental e oriental, inclusive da cabala,do cristianismo, do budismo, de Homero, Franz Kafka, Shakespeare, Confúcio, Plínio, dentre muitos outros. Desfilam por essas páginas centauros, fênix,lebres lunares, minotauros, sereias, dragões, ou seja, todo um compêndio de seres que adquiram substância no cerne da imaginação humana. A intenção de seus criadores era que o livro não fosse lido de forma “consecutiva”, mas que seus leitores eleitoras “o frequentassem como quem brinca com as formas cambiantes revela das por um caleidoscópio”. Portanto, trata-se de um livro que deve ser lido para dar asas à imaginação. 

Nesses relatos, com senso de humor e certa dose de extravagância, ostenta-se uma erudição literária, mas que não se exime de explorar elementos filológicos, históricos, filosóficos ou teológicos. Essa erudição não desemboca no pedantismo ou no enfado, mas constitui um elemento fecundo nesses textos por cumprir uma função estritamente literária, de teor decorativo e simbólico.
 
Infelizmente, esse livro está esgotado no site da Companhia das Letras. Mas, se um dia a editora resolver relançá-lo, seria fundamental reconhecer a colaboração de Maria Guerrero na capa do livro. Só ficamos sabendo de sua contribuição com a escritura do livro pelos textos da contracapa e do prólogo. 
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Pandora 21/03/2021

Impressionante como essa leitura de Borges fluiu com leveza. Matei com ele minha vontade de mergulhar no fantástico e misterioso. "O livro dos seres Imaginários" é como um catálogo no qual de A até o Z o autor vai apresentando criaturas fabulosas das mitologias ocidentais e orientais também. Uma viagem pela Gália, Roma, Grécia, Mundo Árabe dando pulinhos na China, Japão, Índia. Foi escrito no século XX, mas tem um encanto típico da literatura romântica do século XIX em seus melhores momentos.

O título do livro e a proposta lembra o formato enciclopédia, mas Borges fez de cada verbete um conto de mistério misturando dados reais com invenções dele. É um livro delicioso! Eurocentrico até a medula! O autor é argentino, mas não tem um verbete fazendo referência aos povos originais da América do Sul, alguns verbetes alcançam assim assim os da América do Norte. O autor é branco da brancolandia e absolutamente confortável nesse lugar.

Essa enciclopédia borgiana fechou bem esse ciclo de leituras fabulosas. Foi instigante e delicioso, agora vou atrás de algo do mundo árabe, fiquei com vontade
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Maria Fernanda Greiner 01/02/2021

Seleção saborosa
Um ótimo livro para ler aos poucos, despertando sua curiosidade para diversos seres nele apresentados. As referências a outras obras já aumentaram minha lista de "quero ler", Borges se mostra aqui um excelente pesquisador.
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Halley 11/11/2020

Em formato de enciclopédia, conta em resumos de uma a três páginas sobre os diversos seres das crenças populares, mitologias e outros escritos. Ótimo como curiosidade e imaginação mas não tem como proposta aprofundamentos.
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Sanoli 02/01/2017

http://surteipostei.blogspot.com.br/2017/01/o-livro-dos-seres-imaginarios.html
http://surteipostei.blogspot.com.br/2017/01/o-livro-dos-seres-imaginarios.html

site: http://surteipostei.blogspot.com.br/2017/01/o-livro-dos-seres-imaginarios.html
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Paulo 02/12/2014

Uma coleção de seres fantásticos
Vou tomar a liberdade aqui de transcrever deste livro de Borges, um dos seres fantásticos:

As Lâmias
"Segundo os clássicos latinos e gregos, as lâmias viviam na África. Da cintura para cima tinham a forma de uma linda mulher; para baixo, a de uma serpente. Alguns as definiram como feiticeiras; outros como monstros malignos. Não possuíam a faculdade da fala, mas seu silvo era melodioso. Nos desertos atraíam os viajantes, para depois devorá-los. Sua origem remota era divina; provinham de um dos muitos amores de Zeus. Na parte da anatomia da melancolia (1621) que trata da paixão do amor, Robert Burton conta a história de uma lâmia que assume forma humana e seduz um jovem filósofo 'não menos gracioso que ela'. Leva-o para o seu palácio situado na cidade de Corinto. Convidado para o casamento, o mago Apolônio de Tiana chama-a pelo nome; imediatamente a lâmia e o palácio desaparecem".
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RodrigoA 09/02/2013

Seres do papel...
De cara, percebe-se que o livro não se aprofunda em aspectos culturais e mitológicos, e sim vem satisfazer certa curiosidade sobre as mais diversas criaturas que habitaram a mente humana.
Porém, é intrigante como o livro lida principalmente com a literatura, extraindo trechos de livros e informações vindas de vários escritores. Desse jeito, há uma enorme bibliografia para os curiosos pesquisarem.
Ler os mais de 100 relatos se torna uma verdadeira viagem na imaginação, passando desde momentos obscuros até momentos hilários (como a "fauna dos Estados Unidos").
Enfim, "...que os curiosos o frequentassem [o livro] como quem brinca com as formas cambiantes reveladas por um caleidoscópio."

Boa leitura a quem desejar esta aventura!
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denize muller 14/04/2009

Informativo
Uma pesquisa séria.Podendo auxiliar aos ficionistas interessados em trabalhar com o imaginário.
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Janus 22/02/2009

Excelente, Exuberante !!!
A primeira obra de Borges que li e me encantei desde o primeiro minuto com todos os detalhes.
São mais de 100 criaturas mágicas e imaginarias catalogadas de toda a parte do mundo, referente de varios mitos que abrangem todos os continentes.
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Claire Scorzi 05/02/2009

Um livro saboroso: amplia os horizontes da nossa imaginação e alimenta a curiosidade sobre os ditos seres imaginários, nos fornecendo, em alguns casos, a fonte (o romance, o autor do livro) para encontrá-los. Não é para ler lido de uma assentada, mas aos poucos, ou aleatoriamente, como obra de consulta: quando você vir uma criatura com essa ou aquela aparência...
O defeito: poderia ter umas 100 páginas a mais, com outras descrições de criaturas. Borges certamente não esgotou o assunto.
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