O Lobo e a Pomba

O Lobo e a Pomba Kathleen E. Woodiwiss




Resenhas - O Lobo e a Pomba


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Ana Luiza 01/03/2024

Esse livro é perfeito
Eu li ele há muito tempo atrás. Mas eu lembrava que tinha amado a história. Ela é simplesmente interessante, apesar de eu achar que falta um pouco de calor nela. Mas é boa de ler. A jornada deles, todos os desafios, é uma viagem no tempo com muito romance. Recomendo a todos.
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Daisy 15/03/2023

O Lobo e a Pomba é um romance que se passa na Inglaterra em 1066, na época das invasões normandas em território saxão. Os personagens principais, Aislinn e Wulfgar, são de lados opostos da luta, mas a vida deles acaba se entrelaçando de uma maneira que nenhum dos dois esperavam.

Aislinn vê sua vida ser completamente mudada quando matam o seu pai e fazem dela e todos a sua volta de prisioneiros. E não esperem que os prisioneiros sejam bem tratados aqui na história. Eles são humilhados, abusados e acorrentados, até aceitarem a posição de dominados dos normandos. Ainda assim, Aislinn, que é quase uma força da natureza, consegue lutar e ser rebelde ao seu modo, tentando ao menos manter o pouco da honra que ainda podia ter, já que fora abusada por um dos enviados de Wulfgar. O próprio Wulfgar não é um mocinho com o qual estamos acostumados, com diversas falas e atitudes bem machistas dentro da história, porém temos que levar em conta que o livro foi escrito em 1989.

E sobre esse enviado, Ragnor, ele é tudo aquilo que é possível odiar em um personagem. Wulfgar poderia ser irritante em muitos momentos do livro, mas Ragnor conseguiu carregar praticamente toda a antipatia do livro até aparecer outra personagem e conseguir roubar de forma magnífica o lugar dele de personagem mais insuportável.

O Lobo e a Pomba é uma história bem divertida, não cai na monotonia, já que tem revelações pra deixar o leitor de boca aberta até a última página- serio, até a 496 na minha edição. A cada atualização no skoob era um surto diferente kkkkk

Eu gostei da leitura, sei recomendo a leitura só para algumas pessoas, e com ressalvas, por causa de alguns temas tratados, e, de certa forma, romantizados. Então já aviso que, caso queiram ler o livro, comecem com uma leitura mais crítica, sabendo que não devemos romantizar as situações ali retratadas.

Lembrando que a leitura é recomendada para maiores de 18 anos, e que trata de temas bem sensíveis, com passagens que podem despertar alguns gatilhos, e com cenas com consentimento duvidoso.

site: https://www.instagram.com/p/ClrP7RCPgwB/
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Cris 11/03/2023

Vencida mas não derrotada
Numa província da Inglaterra no ano de mil e sessenta e seis, os normandos a mando de Guilherme o duque da Normandia exige seus direitos de rei perante ao povo saxão. 

Na batalha quem sempre perde são os mais fracos, morrem muitas pessoas, principalmente pais de família e com isso soldados tomam conta de tudo deixando filhos, esposas e idosos a mercê de bárbaros.

Lady Aislinn é filha de um lorde que foi derrotado e morto pelo exército inimigo, deixando o castelo, sua mãe e ela mesmo indefesas, tornando a todos escravos e submissos a vontade dos conquistadores.

Aislinn só sentia ódio, rancor e desprezo pelos normandos. Sua vida estava a ponto de mudar, iria se casar com um valoroso rapaz de boa família com títulos, não por amor pois era tão impulsiva e independente, mas sabia qual era seu lugar e seu papel como filha de um lorde. Ela era respeitada e tinha responsabilidade junto ao seu povo e ao reino.

Tudo isso acabou! Foi tomada bruscamente, perdeu sua inocência, foi violada, humilhada e tratada como escrava. Agora só lhe resta a vingança! Vingar-se daqueles que tanto lhe fizeram mau, a si e aos seus. 

Aislinn não deixa dúvida sobre seu desgosto para com os normandos, com a língua ferina, impulsiva e rebelde tentava de todas as maneiras tirar os olhos cobiçosos sobre si, mas sua beleza e seus cabelos cor de fogo mostravam a inteligência e seu carisma, assim todos os homens a devoravam com o olhar.

Na verdade a mocinha tinha empatia pelas pessoas, mesmo não sendo seu povo. Seu carisma, a destreza que mostrava ao atender os doentes deixava a todos do seu clã e os inimigos sem palavras, até a chegada do verdadeiro dono do castelo.

Sir Wulfgar era um guerreiro respeitado, forte, decisivo e cruel em certos momentos  Sua espada e seu escudo estavam aos propósitos de Guilherme, lutando sempre e conquistou o direito a essa terra onde situa-se o castelo de Darkenwald e Cregan.

Com pulso forte comandava seu exército que lhe era fiel, mas o seu grande problema era que não confiava em mulher nenhuma. Ele as usavas e as descartava com apenas uma palavra. Também não dava-lhes nenhum tipo de esperança, pois aquela que ele tanto amou o rejeitou, a que sua mãe, mandando ele embora para muito longe.

Wulfgar, apesar de sua aparência rústica e bruta era justo, queria que todos os seus tivessem o mesmo conforto. Quanto mais conhecia o povo do lugar, mais conseguia enxergar os sacrifícios que estavam fazendo também ao aceitar outra pessoa como governante.     

Nesse entendo temos a luta diária de Aislinn para não se apaixonar por seu inimigo, ela demonstrava vergonha por seus sentimentos serem tão expostos. Mas conforme os dias passavam, a convivência entre os dois demostrava uma química que nenhum deles entendiam. Quem poderia mandar no coração?

Wulfgar não demostrava clemência aos ladrões e mentirosos, era duro e mostrava toda a sua força e autoridade, no entanto,  quando se tratava de Aislinn seus sentimentos ficavam confusos e contraditórios. Ele queria amá-la e ao mesmo tempo torcer seu pescoço.

As habilidades dos guerreiros e sua vitória era vista e ouvida por vários reinos e isso engrandecia sua fama e seu caráter crescia conforme batalhava e guerreava.

As mulheres não tinham voz, as vezes, quando os maridos que as tomavam eram fiéis e as amavam isso era uma grande vitória. Ao contrário de outras que eram maltratadas, escravizadas, possuídas e submetidas a todos os tipos de violência.

O livro de Kathleen E. Woodiwiss escancara toda crueldade de um ser humano. Sabemos que naquela época tudo era tomado pelos mais fortes, a brutal luta era até a morte, sangrenta e a falta de respeito com as pessoas evidente, tudo era resolvido numa dança mortal, mas por outro lado existia a lealdade, eles morriam por seus ideais e por sua dignidade.

A edição do livro é de bolso, também chamado de pocket. A fonte é pequena e exige um pouco mais da visão ou esforço,  mas vale a pena a leitura. Existe também no formato digital,  que é ótimo para que tem alguma dificuldade relacionada a visão, pois você pode aumentar o tamanho da fonte. As páginas são brancas e dão um contraste com as tinta preta. Confesso que para mim não faz diferença, mas pode incomodar alguns. 

A história é narrada em terceira pessoa e temos uma ampla visão do que é dito pelos personagens principais. A capa diz muito com o conteúdo do livro. Aliás, adorei a roupa da moça! 

Se recomendo a leitura? Sem sombra de dúvidas! Para quem curte um bom romance nessa pegada, é uma pedida e tanto! 
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Lê Rocha 26/01/2023

Perfeição em escrita e enredo!
Este livro está na lista dos mais bem escritos que já li, enredo amarrado e perfeito, fiel há vários contextos históricos.

Há quem diga que o abuso é misoginia sejam romantizados, porém devemos nos atentar para a história, por mais triste que seja, infelizmente as mulheres eram tratadas como inferiores, brutalizadas, usadas, perseguidas, queimadas... Com o mínimo de conhecimento sobre a Idade média vemos, por tanto, que a autora estava longe de romantizar e sim tentar tratar o mais fiel possível o seu enredo.

Em meio a muitas tramas e guerras, um amor nascia, crescia e se legitimava.

Escrita perfeita!
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Anna intimista/yt 26/10/2021

Tenho minhas reservas ?
O início foi por caminho que me confundiu. No meio para fim tive outra impressão, porém não conseguia soltar mais . Uma narrativa intensa, mas que poderia ter sido modificada em alguns aspectos. Em breve resenha no canal do YouTube.
CPF1964 30/03/2023minha estante
Acabei de comprar no sebo por sua causa. Paguei 2,50 reais.




Angel 08/05/2021

Romance medieval
Sobre a narrativa o que mais gostei foi o fato da autora ter estudado muito para descrever o período histórico retratado que é a Idade Média, por isso já digo que esse não é aquele tipo de romance que você vai encontrar personagens gentis, bem educados e românticos, eu diria que o relacionamento de Aislinn e Wulfgar chega a ser muito tóxico, pois Aislinn sente que está sendo abusada por ele a cada noite, mesmo que não a machuque fisicamente.

Wulfgar se apaixona por Aislinn e a gente acompanha uma mudança em sua forma de tratá-la, mas mesmo assim eu me incomodei muito com a relação deles, mas gostei dessa narrativa mais realista e a forma como a história foi contada, pois realmente era assim que as mulheres eram tratadas na Idade Média com muito repressão! Mas eu não consegui gostar do casal nessa história...
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kesia 06/04/2021

Romance histórico maravilhoso apesar de ter gatilhos. Aislinn e wulfgar são intensos e teimosos mas aos poucos vão descobrindo que não tem como lutar contra o próprio coração .
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AlineFK 11/04/2020

Um clássico com tudo que o leitor tem direito, sem dúvidas esse foi o precursor de todos os romances históricos que temos por ai hoje. Chorei, sofri e senti meu coração se encher de amor.
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survivepines 07/02/2020

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minha mae comprou num sebo ha anos e só tava ali na prateleira kkkkkkkk peguei pra ler e gostei
recomendo pra quem gosta dum romance de época eh isto galera
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Barbara 13/08/2019

Ótimo pra quem gosta de uma romanização de estupro, um mocinho assumidamente misógino, muita rivalidade feminina, uma mocinha que só pode se banhar em açúcar pois todo mundo se apaixona por ela, até os inimigos, menos as mulheres jovens e bonitas, todas essas a odeiam, sentem muita inveja e são diminuídas em prol dela rs resumindo, pra quem adora uma chacota.

E não adianta vim dizer "ah, é a época, seria irreal se não fosse assim..." ME POUPEM! Quando que vocês vão entender que o problema não é conter essas coisas e sim a maneira que a história é contada, romantizando tudo, sem nenhuma crítica? Qual é, vocês acham que nessa época existiam mais mulheres se degladiando por macho, os adulando e se humilhando por eles do que mulheres com ódio dos mesmos? Eu digo que ISSO é irreal, toda essa aceitação, falta de revolta e nenhum pingo de compaixão pelas outras da mesma classe.
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Erica 10/04/2019

Romance medieval diferentão, amei!
Eu simplesmente amo esses romances de época que tem bastante barraco, matança, pancadaria, muitos tapas e beijos e os livros mais antigos são os melhores, de verdade eu curti muito a escrita da autora e entendo porque algumas leitoras comparam ela com a Judith McNaught, veja bem, ambas autoras romantizam o sexo forçado, no linguajar popular estupro mesmo.

Considerando todo o contexto histórico, eu não consigo imaginar uma mulher “ultramegapower” independente na era medieval, muito menos homens preocupados com causas feministas, então pra mim fica muito irrealista levar um relacionamento moderno para a Idade média, estamos falando de uma época de casamentos arranjados e as autoras simplesmente fazem esses relacionamentos darem certo em seus livros através do despertar do amor, mas na realidade sabemos que deveria rolar muito ódio eterno por parte da mulherada.

O foda desses romances é que o desenrolar da história é dramático a maior parte do tempo e quando chega no final tudo dá certo em um passe de mágica do tipo “aham vou fingir que eu acredito”, considerando que maioria termina assim, tá valendo rs

Eu achei essa história bem diferente porque ao contrário das outras que colocam a virgindade da mocinha lá no pedestal, aqui a autora foca mais nos sentimentos do que com a honra dos personagens, foi bacana acompanhar a evolução e todas as pedras no caminho do casal protagonista até eles ficarem juntos. (isso não é spoiler pq se o casal não terminam juntos é qualquer coisa menos romance de banca rs)

Eu comecei a ler o livro às cegas, então eu ignorei totalmente a sinopse, o que fez com que eu ficasse em choque nas primeiras páginas porque eu achava que o “mocinho” da história seria o desprezível Ragnor, não que o Sir Wulfgar seja flor que se cheira mas pelo menos ele não tem aquela crueldade toda, o que o Ragnor faz com a Aislinn e a mãe dela é imperdoável.

Gente o Wulfgar pode ser tudo de ruim (Deus me livre mas quem me dera hahaha) mas dizer que o homem não mata e morre pela mocinha é muita injustiça, só não vê quem não quer, o lance beira até obsessão mas uma vez que ela também é mega apaixonada, só nos resta torcer muito pelo casal pra que um coloque juízo no outro e sejam felizes para sempre.

Eu gostei muito da personalidade da Aislinn, apesar da ingenuidade eu achei ela uma mocinha bem forte e inteligente, a forma com que ela luta pra ter uma posição de respeito perante ao seu amado é comovente, pois além de humilhada, ela é forçada a fazer muitas coisas degradantes, mas nem por isso ela abaixa a cabeça e aceita menos do que ela merece e no fim você percebe que é o macho quem come na mão dela e não o contrário. Arrasou!

Simplesmente amei o livro e recomendo bastante pra quem curte um bom romance, a parte histórica que contem a treta ente os Saxãs e os Normandos é sensacional, adorei!
Alcione13 10/04/2019minha estante
Não tem jeito. Vez ou outra leio algo assim. E meu lado feminista grita e surta!!! Hahaha


Erica 10/04/2019minha estante
Por isso que eu gosto de romances de época pq as autoras conseguem introduzir uma linda historia de amor numa selva de pedras kkk... onde os mano não respeita as mina, nada pode, tudo é desonra rs é uma verdadeira jornada acompanhar o final felizes dos casais


Alcione13 10/04/2019minha estante
Morro de rir. De uma mulher que se acha feia e sem graça que só um homem pode resgatar .
Até surto


Erica 10/04/2019minha estante
Tem uma cena nesse livro que a Aislin se ajoelha como serva toda debochada. Aí o Wulfgar fala pra ela " Fique de pé mulher, eu respeito mais o seu ódio" Não sei porque mas eu dei tanta risada disso kkkkkk...


Alcione13 10/04/2019minha estante
O ogro!!! Aquele cara era pré histórico. De vez em quando amo dar essas risadas.
Tipo li dois seguidos e foram uma verdadeira merda. Só eu mesmo...rsrsrss


Erica 10/04/2019minha estante
Bem isso tava vendo a hora dele arrastar a Aislin pelo cabelo kkkk...mas esses livros são tudo de bom né, ótimo pra passar o tempo e curar ressaca ;)


Alcione13 11/04/2019minha estante
No meu caso foi ambos rsrs
Eu precisava




Raquel 16/09/2018

1066, a Inglaterra foi atacada pelo exército normando. Ragnor após invadir Darkenwald, assassina lord Erland e violenta sua filha Aislinn. No dia seguinte Wulfgar chega para reivindicar Darkenwald e tudo que há lá, inclusive Aislinn.
A partir daí Aislinn passa a ser escrava onde era sua casa. Vê sua mãe ser tratada como escória e seu noivo ser maltratado. Mesmo assim Aislinn consegue enxergar que o malvado Wulfgar é capaz de ser justo e que pode protegê-la contra Ragnor, que insiste em recuperá-la de Wulfgar.
Nossa mocinha é uma mulher forte e não desiste mesmo após passar por tantos infortúnios. Esse livro é maravilho, e acho que foi o responsável pela inspiração de Judith Mcnaught em Um reino de sonhos e Julie Garwood em Esplendor de honra. Acho que as semelhanças não são meras coincidências.
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Bianca.Bonami 20/07/2018

A premissa é boa, mas...
Mesmo que seja uma obra que se passa em 1067, a mulher é ilustrada de maneira objetificada, um mero instrumento de prazer e parideira.
Por outro lado, a protagonista Aislinn é forte e determinada, e mantém a pose mesmo nos momentos mais críticos e desesperados.
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Cris Paiva 20/10/2017

É sangue pra todo o lado!
Fiquei anos com esse livro parado na estante e morrendo de medo ler, por conta das resenhas dizendo que era “pesado”, “machista” e “violento”. Sinceramente, não achei nada disso.
Acho que o grande problema é que o povo hoje em dia quer histórias higienizadas. Uma boa história não é higiênica, não tem personagens bonzinhos que só querem fazer o bem e tomam decisões politicamente corretas o tempo todo. Acho que eu não teria nem estômago para ler uma história xarope dessas.
O Lobo e a Pomba é uma história da época medieval, onde os reinos eram conquistados na ponta da espada, o mais forte vencia o mais fraco e as pessoas tomavam banho uma vez por ano (quando muito).

O pai de Aislinn é morto durante uma dessas conquistas, o seu castelo é tomado pelo conquistador, Ragnor, um homem desprezivel que não é o “mocinho” da história, e ela é feita prisioneira. Quando sir Wulfgar (o lobo) chega para tomar seu lugar como novo lorde do castelo, ele também toma Aislinn como sua mulher, e tenta de todas as maneiras subjugar a mocinha e fazer com que ela aceite a sua nova situação. Bom, Aislinn é uma mulher de sua época, ela sabe que não adianta espernear muito, e sua primeira preocupação sempre deve ser com o seu povo, então ela faz um esforço para aceitar a situação (mas nem tanto) e tentar com isso melhorar a situação da sua população. Mas nem por isso aceita tudo o que acontece de cabeça baixa, e dá muito trabalho para o Wulfgar que não sabe o que fazer com uma mulher tão irrascível e cheia da razão, afinal, mulher foi feita para ficar quieta no canto e dizer amém pra tudo.

A história me envolveu desde as primeiras páginas. Algumas vezes eu fiquei chocada com a crueza de algumas cenas, mas o contrario não faria sentido com a época retratada. Então, se você gosta de um bom romance histórico e não se importa com uns espirros de sangue, é um bom livro para você.
Silvana Barbosa 20/10/2017minha estante
Também tenho medo deste rsrsrs mas pelo que vc contou, já li muitos neste estilo. Naquela época de espada e conquistas, o negócio era pedrada mesmo.


Cris Paiva 20/10/2017minha estante
Kkkkk! Nada muito diferente daqueles históricos mais antigões, de banca de revista. É que o povo tá mal acostumado com as histórias bestas de hoje em dia e estranham uns espirros de sangue nas páginas.


Silvana Barbosa 20/10/2017minha estante
rsrs acho que sim.


Diandra 20/10/2017minha estante
Só não gosto quando há romantização por parte da autora, sabe. Dentro da historia vc sente que por pior que seja o comportamento do "mocinho" a autora tenta justificar como algo normal e isso para mim não cola. Não é pq na epoca era "comum" que era correto.
Esse livro eu ainda não li por receio, até pq não tenho paciência com personagem todo troglodita, mesmo dentro de um contexto histórico tem que pelo menos haver respeito por ambas as partes.


Cris Paiva 20/10/2017minha estante
Não vou te enganar, tem mocinho troglodita sim. Mas para mim, o importante foi que ele mudou suas atitudes durante a história, e reconsiderou muita coisa, mas não sem muito sofrimento antes do final feliz.


Diandra 20/10/2017minha estante
Se há mudança de comportamento, talvez eu de uma chance. Obrigada.


Janaina Beserra 20/10/2017minha estante
Este e o esplendor da honra são os meus preferidos!


Alessandra 20/10/2017minha estante
Amooo esse livro! :)


Cris Paiva 23/10/2017minha estante
Esplendor da Honra é mara!!


Amanda2708 04/11/2017minha estante
Confesso que fiquei com o coração na mão mais gostei muito. Também demorei devido as críticas temos que levar em consideração a cultura e a época.




Barbara Lima 06/07/2017

Hey pessoal!

No final do ano passado comprei O Lobo e a Pomba, esse livro é muito conhecido entre as pessoas que lêem muito romance histórico, não falo da nova geração que começou a ler mais esse gênero após as publicações da Arqueiro, mas daqueles que lêem romance de banca e amam. Eu diria que é um “clássico” desse gênero.

Mas vamos à história:

O Lobo e a Pomba conta a história de Lady Aislinn, uma saxã, filha do lorde de Darkenwald. O ano é 1066 e a Inglaterra sofre com a invasão de Guilherme e seu exército de Normandos que querem coroá-lo rei. Darkenwald é um dos lugares leais ao antigo rei e por isso deve se render.

É enviado para lá Ragnor, um dos cavaleiros de Guilherme, para receber a rendição e proclamar Wulfgar, outro cavaleiro, como protetor e senhor daquelas terras. Mas guerra é guerra e nada sai como o imaginado. O livro começa brutal e violento, nada como estamos acostumadas nos livros da Julia Quinn...

Aislinn vê seu povo sendo destruído, sua mãe sofrendo terríveis violências e seu lar tomado por normandos brutais. Como se isso não bastasse, quando o verdadeiro protetor das terras chega, Wulfgar, ele a toma para si como amante. Mas se vocês pensavam que nossa mocinha ia aceitar tudo de boa, estão terrivelmente enganados!!! Se tem algo que Aislinn sabe fazer, isso é lutar.

“Um a um, os homens silenciaram e desviaram os olhos, disfarçando o embaraço com grandes goles de cerveja, comentando em voz baixa que aquela mulher era sem dúvida, uma feiticeira”

O que fazer quando sua cabeça quer algo, mas seu corpo deseja outra coisa? Ou quando você não suporta o homem que a transformou em amante e ao mesmo tempo não consegue ficar longe dele? Tenso!

“Poderia adiá-lo, despreza-lo, mas seria capaz de esquecer? Wulgfar estava em seu sangue, e ela não descansaria enquanto não conseguisse gravar sua lembrança na mente dele, como um tormento constante. Agindo como uma bruxa ou como um anjo, ia conseguir!”

Esses são alguns dos dilemas que nossa mocinha convive e isso não é tudo, outros personagens são adicionados ao longo da trama para deixá-la bem interessante... A verdade é que o inicio tem vários problemas, em algumas cenas tive a sensação de falta de continuidade, que seria uma falha na edição, mas na metade a coisa pega e te prende. O livro ganha outra vida e vai ficando mais interessante.

Eu diria que é um verdadeiro drama de novela mexicana, não é um livro perfeito, mas me divertiu. Se me divertiu e prendeu, então ok, eu indico!

Sobre a edição... a minha é 1ª edição da BestBolso de 2012, eu encontrei alguns problemas de revisão, uma falta de palavra e concordância, nada grotesco ou absurdo, mas que vale a pena citar já que o livro por ter uma edição simples o considerei um pouco caro.

Se você é fã de romances históricos não pode deixar de ler esse livro, é diferente e foge totalmente ao politicamente correto. Pode ser que você goste ou te divirta como me divertiu. - Barbara

Até a próxima!


site: https://livrosentregarotas.blogspot.com.br/2017/01/resenha-180-o-lobo-e-pomba.html
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