Letícia 25/12/2020Não gostei, narrativa sem objetivoO livro se passa na cidade de Monterrey, no México, e tem 2 narradores: o jovem Gortari, cuja irmã desapareceu em uma viagem de escola, e que conta a história em primeira pessoa. O outro é um narrador em terceira pessoa, mas que conta a história sob o ponto de vista de três bêbados da cidade: Floro, Blasco e o Polaco.
Boa parte da história de Gortari se passa com sua professora de escola delirante, que alega ser de Königsberg. O título remete a um problema matemático do século XVIII resolvido por Euler, que originou um novo campo de estudo na matemática, mas a história não tem nada a ver com isso, na verdade, “Monterrey” (México) e “Königsberg” (Prússia) significam “montanha do rei” em espanhol e alemão, respectivamente.
Os três bêbados estão assim na maior parte do tempo. O Polaco é quieto e apático, ele não interage com o ambiente. Floro tenta emplacar uma carreira de ator, mas a cada tentativa se torna mais decadente. Blasco é um conquistador fracassado e destrata a esposa.
Em resumo, a diagramação e design do livro (interna e externamente) são ótimos, mas a história… Parece que o autor anda em círculos e não chega a lugar nenhum.
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https://desafiolivrospelomundo.com/2020/12/14/as-pontes-de-konigsberg/