Olhai os Lírios do campo

Olhai os Lírios do campo Erico Verríssimo




Resenhas - Olhai os Lírios do campo


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jojo 18/04/2024

Um presente de Érico Veríssimo
Hoje na nossa reunião do clube de leitura vamos falar sobre o livro Olhai os lírios do céu que para mim é um presente do Érico Veríssimo deixado para nós.
O livro fala sobre um homem que teve uma infância difícil, com conflitos familiares e que pensa em ter uma profissão e uma vida melhor que aquela na infância. E o início do livro ele recebe uma notícia e enquanto ele vai até o hospital para visitar Olivia, sua amiga desde a época da faculdade, vamos conhecendo sua vida, essa trajetória toda.. como ele conhece Olivia, como ela é importante na sua vida..
O livro fala de temas difíceis porém de uma forma sensível que toca o coração da gente

Amei demais ler esse livro

" e quando o amor ao dinheiro, ao sucesso nos estiver deixando cegos, saibamos fazer pausas para olhar os lírios do campo e as aves do céu"
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Luis1068 18/02/2024

Busca pela verdadeira felicidade
Veríssimo habilmente tece uma narrativa envolvente que examina as complexidades da condição humana e as consequências de nossas escolhas. Com personagens vívidos e uma prosa cativante, "Olhai os Lírios do Campo" continua a ressoar com os leitores, oferecendo insights atemporais sobre a natureza da vida e da busca pela verdadeira felicidade.
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Yasmim 01/02/2024

Olhai os lírios da vida
É impressionante que um livro publicado na década de 30 tenha tantas familiaridades com os dias de hoje. Em "Olhai os lírios do campo" acompanhamos a história de Eugênio, um homem pobre e miserável de espírito, que deseja a ascensão social acima de tudo.

Com uma trama e personagens envolventes, a gente se interresa pelas dúvidas de Eugênio como se fossem nossas, entendemos as angústias dele porque elas são válidas, ninguém quer permanecer na miséria, na pobreza, na falta de conforto. Também conseguimos compreender as opiniões de Olívia, que são esperançosas e amáveis, entendemos o que Olívia quer para o mundo e por mais que possamos achar sua filosofia "fora da realidade" é inegável que nós queremos aquilo também.


Recomendo a todos a leitura, principalmente aqueles que desejam pensar um pouco na vida.
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Vanessa.Benko 03/12/2022

A bondade não é uma virtude passiva
Uma vida marcada pela pobreza; uma oportunidade de ser médico e fazer a diferença. E Genoca escolhe sim, fazer a diferença. Mas na sua vida, e não na de outros.
O livro aborda sentimentos de ternura e egoísmo. Contradições de consciência e acontecimentos presentes e passados. Foi uma mistura de emoções acompanhar a vida de Genoca e principalmente seus sentimentos. E foi um conforto para o coração ver a forma de ser de Olivia, e como sem preconceitos ela conseguia seguir sua vida incentivando outros, de tantas formas, mesmo em sua ausência.
Personagens secundários bem construídos também, que revelam a imperfeição humana de forma sincera e dolorosa. Até mesmo os pacientes que apareciam durante apenas um parágrafo eram capazes de torturar nossa consciência e provocar profundas reflexões.
Em vários momentos precisei parar a leitura para assimilar o que tudo aquilo significava. Não para a narrativa, mas para minha vida e minha construção como pessoa.
Acompanhar Genoca em seu processo de maturidade foi fantástico. Não é exatamente um personagem cativante, mas humano.
Por fim, trata-se de uma leitura que nos motiva a ação. Pois não podemos deixar que erros de outros nos impeçam de apreciar a vida, que é tão fugaz. Que essa narrativa seja capaz de nos transformar em pessoas melhores, mesmo quando não há ninguém observando. Problemas sempre existirão, cabe a nós perceber que eles nos dão a chance de sermos bons.
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SóFis 09/10/2022

muito mais do que eu esperava
Esse foi um dos recomendados pela minha professora mas que, como toda recomendação que eu recebo, eu duvidei que fosse ser tão bom. Me enganei, e que bom.
Eu estou chocada com todos os personagens e sua importante na história, seus feitos e sentimentos, tudo foi feito de maneira perfeita.
A Olívia foi uma das personagens que eu mais me identifiquei em toda a literatura, mas todas as outras personagens femininas tem meu respeito e admiração tanto quanto ela, mas por motivos diferentes.
Quero reler, ou pelo menos ler mais do autor, virou questão de necessidade.
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douglas 05/01/2022

Olhai os lírios do campo
Érico Veríssimo nós convida para uma reflexão sobre a condição humana. Destacando seus desafios morais e éticos. Ao longo do texto o autor propõe reflexões interessantes. Vale muito a pena acompanhar a trajetória de Eugênio.
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Gustavo Araujo 20/01/2015

Excelente, mas... Panfletário?
Resenhar um clássico não é tarefa fácil. Corre-se sempre o risco de cair na mesmice ou de cometer uma heresia, deixando de se apontar o que é consenso. Tratando-se de alguém como Érico Veríssimo, essa tarefa é ainda mais cruel, já que o autor gaúcho pertence ao panteão dos maiores escritores nacionais.

Começando pelo que é notório: “Olhai os Lírios do Campo” é de fato um livro belíssimo. A história de Eugênio e Olívia é tocante, verdadeira, daquelas que acontecem todos os dias com alguém conhecido. É como se o autor nos contasse fatos que realmente aconteceram. Eugênio é médico, casado – um casamento de aparências – com uma mulher rica. Recebe um telefonema do hospital: Olívia está prestes a morrer. No caminho até lá, recorda sua vida até aquele momento.

Mais do que na história pessoal de Eugênio, mergulhamos na sua psicologia. Érico Veríssimo, ao escrever o romance, diz-se, sofreu a influência de autores como Katherine Mansfield e Sommerset Maugham. Por conta disso, dotou seu protagonista de questionamentos vários, de uma humanidade sem par, tornando o leitor cúmplice de suas crises existenciais, de seus dilemas, desejos, decepções e remorsos.

É isso que torna “Olhai os Lírios do Campo” um livro fascinante. Eugênio é real. É você, sou eu, somos nós, com nossos medos e segredos mais íntimos revelados por uma prosa arguta, que nos desnuda sem qualquer cerimônia. Seríamos capazes de trocar o verdadeiro amor em nome da ambição?

Na primeira metade do romance, a questão nos desconforta. Eugênio recorda a infância, a vergonha que sentia do pai, os dias no internato e a faculdade, onde se sentia inferiorizado, apesar do amor por Olívia, sua colega de turma. Nesse contexto, o casamento com a filha de um magnata da alta sociedade porto-alegrense surge como uma tábua de salvação. Não é surpreendente a escolha do protagonista: entregar-se a uma vida vazia e frívola, em troca de conforto e riqueza; ser um coadjuvante da esposa, conviver com pessoas que só pensam em dinheiro e em promoção pessoal. E a todo tempo, sentir o martelar da saudade de Olívia e a vergonha por tê-la preterido, restringindo seus encontros a ocasiões esporádicas.

Naturalmente, a possibilidade de Olívia morrer faz com que Eugênio reavalie suas prioridades. É quando o romance entra em sua segunda metade. É quando, infelizmente, perde a força. Não que Érico Veríssimo tenha perdido a mão. A perícia ao narrar continua intacta. O uso das palavras permanece irrepreensível. O problema é o rumo que a história toma.

A impressão que se tem é que há uma lição de moral em cada entrelinha, do tipo que se encontra em livros de auto ajuda atualmente: o que realmente interessa na vida? O sucesso no trabalho ou o amor dos filhos? Dinheiro ou felicidade? É justo pensar apenas em mim ou o correto é buscar o bem estar de todos?

Diante de um fato marcante, Eugênio leva a cabo os planos que até então vinha adiando de modo covarde. Mesmo com receio e sempre perseguido por indagações fantasmagóricas, decide que sua existência deve ter algum significado especial, verdadeiro, não mais centrado no individualismo.

Lançado em 1938, o romance reflete o embate entre as correntes políticas da época, tomando partido evidente por uma delas. Isso me decepcionou um pouco. Não pela opção do autor, mas pelo fato de não ter permitido ao leitor o direito de escolha. Não é, por isso, uma obra isenta e equidistante. Antes, soa incomodamente maniqueísta.

Concluindo, pode-se dizer que “Olhai os Lírios do Campo” é uma história de superação contada de forma magnífica, a história de alguém que descobriu que para encontrar o verdadeiro sentido da vida é preciso coragem. Dito desta forma, o romance mereceria nota dez – de fato, para muitos, é o melhor livro de Érico Veríssimo --, mas na realidade, visto sob o prisma atual, o texto tem muito de panfletário.

Posso até concordar com algumas das conclusões a que Eugênio chega, mas não deixa de ser inquietante o fato do autor ter defendido determinada corrente política sem espaço para o contraditório. Nesse aspecto, pode-se dizer que o livro, ainda que escrito há quase oitenta anos, segue atual, eis que nega qualquer virtude a quem vive do outro lado do rio, conduzindo o leitor por um labirinto ricamente construído, mas com paredes apertadas e destino bem definido. Sem direito a meia-volta. Sem dar ao leitor o direito de pensar por si.

site: entrecontos.com/resenhas
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Rhuan 08/06/2014

Olhai os lírios no campo foi um dos livros que não agradou muito a todos, mas pra mim, ele é incrível! Um livro que deixa o leitor um tanto confuso, mas que o prende do início ao fim. Érico Veríssimo conseguiu contar uma história romântica e, além disso, nos fazer refletir sobre coisas que acontecem no nosso cotidiano, como as desigualdades, o que nos transporta pra realidade. Ele nos passa a mensagem de o quanto o ser humano é ganancioso e está sempre a procura de sucesso e status, a ponto de deixar de lado a própria felicidade.
O autor também tenta nos mostrar ao longo do livro, um Eugênio egoísta e ao mesmo tempo, nos faz compreender o que o levou a tais atitudes, nos fazendo sentir amor e ódio ao mesmo tempo pelo personagem.
Acompanhamos o turbilhão de sentimentos e as transformações de Eugênio ao longo de sua vida e mesmo que seja tarde demais pra amar Olívia, ele decide se dedicar a filha.
Outro ponto que me chamou atenção foi a explicação para o título: "Considerai os lírios do campo. Eles não fiam nem tecem e, no entanto nem Salomão em toda a sua glória se cobriu como um deles". Brilhante e poético ao mesmo tempo!!!
Enfim, um ótimo livro para refletir e repensar conceitos. Recomendo!
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Waleska Andrade 13/11/2012

Olhai os Lírrios do Campo
Olhai os Lírios do Campo relata a história de Eugênio, filho de um casal pobre que, por isso sofria com um complexo de inferioridade.
Ele tinha uma certa vergonha de sua familia, de sua vondição social, por esse motivo aceita casar-se com uma de suas primeiras cliente, Eunice Cintra, uma mulher egoísta, que acha que o mundo gira ao seu redor.
Porém, Eugênio não esqueceu o seu verdadeiro amor: Olivia, com quem estudou na faculdade. Depois de algum tempo, a mesma engravida e vai morar em outra cidade deixando seu companheiro sem explicações.
Passados três anos Eugênio descobre que Olivia morrera e deixara Ana, sua filha. Com isso, ele decide separa-se de Eunice e viver com sua criança, o que o torna mais feliz e humilde.
Assim o livro nos mostra que a felicidade e a paz interior, encontra-se nas coisas mais simples da vida, as quais às vezes nós não damos importância.
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Renata Feitosa 13/11/2012

Os lírios que não voltam
Eugênio era o filho mais novo de Dona Alzira e de Seu Ângelo, que também era irmão de Ernesto. Sua família não tinha uma boa condição financeira, mais consegue se formar após muito esforço, na faculdade de medicina.
Tinha uma certa atração por uma colega de faculdade, que se chamava Olívia, era uma moça muito bonita, agradável, otimista e deixava Eugênio se sentindo leve e especial, e isso fez com que na noite da formatura Olívia se entregasse para Eugênio, mais por obra do destino este casou-se com Eunice.
Vendo que o seu casamento era frustrado separou-se, e percebeu que amava Olívia, mais ela já estava morta.
O livro mostra a real essência da vida, colocando em foco que as pessoas só valorizam o que tem quando perdem. E que nem tudo na vida se resume em status ou poder, e que um simples sentimento pode fazer uma total diferença no futuro de uma pessoa.
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Rosa-Maria 12/11/2012

Olhai os Lírios do campo
Olhai os Lírios do campo é um livro clássico da literatura brasileira. Érico Veríssimo utiliza uma linguagem culta e própria do Romantismo, época em que o livro foi feito. O livro é dividido em duas partes, sendo cada uma delas rica em detalhes e ceias de informação.
O romance que acontece neste livro entre Olívia e Eugênio desenvolve-se lentamente, porém Eugênio só se dá conta disso depois da morte de sua amada, fato esse que até pode acontecer na realidade. Esse amor se desenvolve de maneira surreal, apresenta inúmeros detalhes, porém de forma confusa.
Essa confusão causada por todos os detalhes aparece em todo o livro, somente no final é que você realmente percebe a grande mudança ocorrida em Eugênio. Quando se percebe essa mudança, toda a história passa a ser compreensível.
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Ingrid 11/11/2012

Olhai os lírios do campo
Olhai os lírios do campo é um livro emocionante, que faz com que tenhamos um maior amor pela vida, que nos leva a repensar as escolhas que tomamos e o caminho que devemos seguir.
A história conta a trajetória de Eugênio na busca de se conhecer.No início há o relato deste indo ao encontro de Olívia, que está a beira da morte, e ao mesmo tempo é contada a sua história.
Eugênio, um garoto cheio de vontade de subir de vida, pobre, que apesar de tanta dificuldade forma-se em medicina, demonstra ser alguém repleto de senso de inferioridade e que por conta das más escolhas feitas diante de um ideário materialista, casa-se por interesse e torna-se ainda mais infeliz. Aos poucos ele resolve refazer a vida e encontar a felicidade.
Ao longo da história Eugênio demonstra, tornar-se um ser humano repleto de boa vontade, de amor para com o próximo e um imenso prazer em viver, levando consigo os ensinamentos de Olívia.Olhai os lírios do campo:"eles não tecem nem fiam, mas nem Salomão em toda a sua glória se vestia como um deles".
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Karlotinha 15/09/2012

Comovente
Bom, este livro, comecei a ler, por que foi pedido na escola.Comecei a gostar da leitura, apesar de parecer um pouco maçante.A historia, é meio sofrida, você acaba se comovendo com o todo o decorrer dos fatos,porém, é um bom livro, talvez eu o lesse de novo algum dia.
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