O Jardim das Aflições

O Jardim das Aflições Olavo de Carvalho




Resenhas - O jardim das aflições


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Duda 20/07/2020

O Jardim Das Aflições
Além do bom acabamento, a obra em si é o que há de indispensável para entendimento de mundo, compreensão da realidade em diversos aspectos. o Livro faz uma retomada de muitos milênios e mostra o quanto devemos de nossas ideias à ideias e pensamentos que jamais imaginaríamos, algum dia alguém teve a imprudência de conceber e assumir. Entretanto as mesmas sustentam a nossa imaginação hoje ainda nos dando a falsa impressão de que tudo bem, poderia ser assim, por que não?! A cosmogonia da agonia no sentido mau dessa palavra. Fato é, que para uma realidade complexa, sem sims e nãos simples, só há um remédio: Olavo nos tempos de hoje.
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João Pedro 27/05/2020

''Agora ninguém déte''
''Os próceres da reforma intelectual brasileira querem guiar o povo e assim arrastam o público para o Jardim das Delícias, sem saber que se trata, na verdade, do Jardim das Aflições.''. Faço das palavras do Felipe Moura Brasil as minhas: Olavo de Carvalho é uma inteligência demolidora. Deixando de lado a ''pagação de pau'' e a ''masturbação intelectual'', o ''véio'' apresenta uma interpretação da história do mundo ocidental sem precedente. Fora da perspectiva histórica do materialismo dialético marxista, Olavo de Carvalho parte do pressuposto de que a história do Ocidente é a das sucessivas tentativas de reestruturação do Império Romano, perpassando por Carlos Magno, surgimento dos Estados Nacionais e suas respectivas pretensões expansionistas - vide Inglaterra, Portugal, Espanha, França - até culminar no atual Império Americano baseado nos ideais iluministas.
Jaeffson 06/02/2022minha estante
Óbvio que quem gosta do autor vai falar que é um livro genial e quem odeia vai falar que é um lixo, na maioria das vezes, nos dois casos, sem nem mesmo ter lido o livro. Na opinião de alguém que não tem sentimento de ódio nem de amor pelo autor e que realmente leu, é no mínimo um bom livro.




HenriqueV5 26/05/2020

Obra-prima!
Posterguei o máximo que pude a leitura desse livro, sabia que era a obra mais difícil e densa do autor, mas, finalmente consegui reunir coragem o suficiente para lê-lo (li todo em 2 semanas).

O autor faz uma escavação na história do pensamento ocidental, desde a Grécia antiga até a contemporaneidade, para provar que a história do ocidente se resume a contínuas tentativas de criação de um Império. Todos almejam recriar a velha Roma: de Carlos Magno a Henrique VIII, de Napoleão Bonaparte aos Founding Fathers...

Perdi a conta de quantos autores e obras são citados ou referenciados no livro, há páginas e páginas dedicadas a alguns autores ou a suas teses. Para se ter uma ideia, há 22 páginas na bibliografia. O livro possui uma organização amarrada, é necessário ler todo o livro, para entender o contexto. Ler até a metade não adianta.

Olavo começou a escreve-lo em 1990, após uma conferência que assistiu no MASP, 1/3 do livro é dedicado a esta conferência. O que chamou a atenção do autor, foi a palestra de José Américo Motta Pesanha, um epicurista que encantou a plateia com suas palavras. Até aí parece que o tema abordado pelo livro não é de muita importância, mas a medida que ele avança, vai tomando proporções gigantescas. Há capítulos inteiros sobre pensadores e suas teses, tudo em uma ordem cronológica, para que possamos perceber que há na história uma sucessiva ideia de reviver o "epicurismo". Além disso, há uma análise histórica profunda para expor a ideia de Império.

O livro é muito denso, confesso que não consigo resumi-lo em uma só resenha. Há um capítulo falando de autores literários, outros capítulos intrigantes sobre dominação mental e lavagem cerebral, enfim, é um mundo dentro de um livro, recomendo que leiam.

OBS: é realmente um livro avançado, recomendo começar por outras obras mais simples do autor (A nova Era e a Revolução Cultural por exemplo) antes de se aventurar neste.

OBS2: o livro foi escrito em 1995, o autor continua vivo e já obteve mais conhecimentos acerca do assunto, o final deste livro seria outro caso ele o escrevesse hoje. É de suma importância ler a EDIÇÃO MAIS RECENTE DO LIVRO.
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Matheus 07/02/2020

Olavo em seu melhor
Definitivamente: quem conhece ou mede o Olavo apenas pelas polêmicas em rede social, tá perdendo.

E perdendo muito.
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Ronaldo Thomé 24/08/2018

Simplesmente um dos piores livros que já li. Olavo não consegue desgrudar por um momento de teorias conspiratórias e se contradiz o tempo todo. Já nos primeiros capítulos, sugere que há um "projeto de dominação" baseado nas escolhas de autores determinados pela mídia, como no caso da coletânea "Os Pensadores". Mas, recentemente, em um debate, declarou que "não há recentemente nenhum projeto de país". Ora, pois, custava ter desmentido ou reformulado o que ele mesmo escreveu?
Em outra situação, o autor diz que Wittgenstein seria um pensador menor, que deveria, por exemplo, ser excluído da coletânea "Os Pensadores". Sugere que, por exemplo, Jung fosse inserido. Bem... Mas a coletânea não era justamente destinada a filósofos? E o debate não era focado justamente nos filósofos?! Até onde se saiba, Jung jamais foi filósofo.
No final, a conclusão: Olavo de Carvalho é imensamente inadequado e pode ser substituído por diversos pensadores mais gabaritados, como John Locke, Thomas Hobbes, Milton Friedman, Mario Vargas Llosa. Livro ruim e sem propósito, não dá para recomendar para ninguém.

Nota: 0,5 de 10,0.
Ronaldo Thomé 20/10/2021minha estante
Muito obrigado pelo seu comentário. O que eu captei nessa obra, simplesmente, é o vazio do trabalho desse autor, cuja única coisa que faz é se apoiar em falácias tolas para justificar sua paranoia antimarxista. Se eu não entendi o livro, com certeza Olavo entende menos ainda o mundo do qual faz parte. Falou;)


Gabriel.Lima 16/09/2022minha estante
Meu Deus, você comentou seu comentário elogiando a si mesmo?
Enlouqueceu, compadre?


Ronaldo Thomé 21/11/2022minha estante
Kkkkkk não. Eu estava falando com uma pessoa que criticou meu texto. Mas ela acabou sendo grosseira e apaguei o comentário dela:)




Daihane Cezar 09/07/2018

Recompensa Intelectual
Um livro com densidade, que deve ser lido pacientemente, principalmente quem ainda não tem intimidade com conceitos filosóficos, mas acessível a qualquer leitor que quer ter uma visão mais cristalina do que acontece ao nosso redor. Destrincha com muita base histórica como somos manipulados, persuadidos, induzidos, para uma mentalidade fraca a cada geração. Indico ler todas as notas de rodapé, desapegados de paixão religiosa, ou qualquer que seja, no final você será recompensado intelectualmente por ter se dedicado a essa leitura.
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pedrocipoli 14/08/2017

Perda de valores
"O jardim das aflições" não é um livro para ler rapidamente. O conteúdo fica mais pesado e sofisticado a cada página, em especial pela quantidade assombrosa de referências.
A ideia básica do livro é a substituição de valores judaico-cristãos para os outorgados pelo Estado. Este passa a regular cada aspecto da vida dos cidadãos, que perdem a ideia de valores tradicionais milenares para aceitar tudo o que o Estado diz que é bom.
Pouco importa se você é ateu ou religioso: a ideia básica faz todo o sentido. Pessoas comuns passam a tratar o Estado como o um Deus terreno, e isso leva a conclusões desastrosas.
Vale uma nota: este não é um livro fácil. É importante ter uma base intelectual mínima para entender a tese do livro. Recomendo a leitura dos livros de Theodore Dalrymple, "Pecar e Perdoar", de Leandro Karnal, assim como "A Nova Era e A Revolução Cultural", do mesmo autor, antes de ler "O Jardim das Aflições".
De fato, é um livro que muda a visão do leitor sobre o mundo.
Rubem.Santana 18/11/2017minha estante
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Mirella 06/03/2022minha estante
Que resenha, me instigou ainda mais a ler esse livro


Ariane 24/02/2023minha estante
Exatamente. A doidera é que apesar de extremamente rico em conhecimento, não é complexo ou pesado. A forma da escrita é muito boa e traz uma certa leveza pra assuntos que seriam chatos pra muitos. O tipo de livro que vale a releitura pra reter mais conhecimento.




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