Inês Montenegro 11/04/2019
"O romance divide-se em cinco partes, denominadas com as identidades da protagonista ao longo da vida. Em “Leonor” (Parte 1), temos a infância marcada pelo terramoto de 1755 e pelo processo dos Távoras (sua família materna), assim como a adolescência passada no convento de Chelas, onde foi encarcerada com a mãe e a irmã, e se educaram ambas as meninas.
A Parte 2, “Alcipe”, toma o seu pseudónimo de poetisa. Aborda os anos de jovem adulta, a culminarem no casamento. Destaca-se, nesta divisão, o reconhecimento enquanto poetisa e a libertação do cárcere por morte de D. José I e ascensão de D. Maria II, acontecimentos que levaram ao afastamento de Marquês de Pombal do poder. A família reúne-se e recupera as suas posses. O noivo é escolha de Leonor e segue adiante, apesar de não ter a bênção do pai, que não o considerava como um homem de carácter: um dos episódios onde se demonstra o espírito independente e teimoso da futura Marquesa. (...)"
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