Resenhas - Necrópolis 2

Yohan.Barbato 14/02/2021

Evolução da trama e do autor
Em Necropólis 2, Douglas MCT evoluiu com escritor, construindo uma trama mais densa e profunda! A adição de novos personagens e dinâmicas, deixa a história mais rica e interessante! E não há como não se apaixonar pelos lycans! A batalha das feras, continua bem a história iniciada em Necropólis 1, ao mesmo tempo que trás os elementos necessários para uma continuação em um futuro livro 3!
Aguardo ansiosamente os próximos capítulos dessa história fantástica!

Kelly 12/11/2013

As novas edições de Necrópolis já me causaram uma grande sensação de ansiedade só de ver as capas. A arte delas, com novos mapas e ilustrações internas estão de parabéns. Por ter sido publicado por uma editora de maior destaque, o cuidado com o livro foi visivelmente maior: com destaque para a revisão. Diferente da primeira versão do primeiro livro, A Batalha das Feras tem apenas erros insignificantes de digitação, que não atrapalham a leitura. Pois ler um livro, onde a cada página aparece algum tipo de erro, acaba criando a expectativa de que todas as vezes que irá ler, você vai encontrar um. Felizmente, isso não ocorreu neste livro.
As exceções são apenas duas palavras, que eu fiquei sem saber como pronunciá-las, que não dá nem para digitar aqui. Que é o Deus-Gnoll e o lai das terras do Sul que Isis canta no meio da batalha.
No segundo volume, Verne tem de enfrentar o medo e a coragem e saber diferenciá-los e controlá-los. Ambos mostrados em seus extremos, como o duelo entre dois amigos e até mesmo um recado para a amada. Além disso, a Morte aparece mais “viva” do que se pode imaginar, pois Verne a encara de frente, morre por engano, conhece o outro lado e ela ainda fica em dívida com o protagonista.
Como já esperado de Douglas, novas criaturas surgem, nem que sejam “repaginadas“, vindas de uma forma mais interessante. Como os lycantropos, que são os lobisomens. Além disso, o famoso conto infantil - ou não - de Chapeuzinho Vermelho também recebe um novo tom ao ser encaixada na história.
Para mim, foi um pouco difícil ler esse segundo volume, demorei de mais, não consegui me prender tanto como o primeiro. Ficou uma impressão que o objetivo de Verne, que é resgatar o irmão Victor, ficou muito distante pelo fato de se passar tanto tempo. Depois de reler e prestar mais atenção à história, continuei com essa impressão, mas vendo que foi tudo muito necessário para Verne aprender mais sobre si - e nós sobre o universo de Necrópolis. Como sobre o seu ectoplasma, a experiência de morte, o passado de seus amigos e a guerra, que aliás é retratada de uma forma muito interessante, mostrando a visão ora de um personagem, ora de outro, de ambos os lados que se enfrentam.
Assim, só nos resta aguardar ansiosamente para descobrirmos quais serão os próximos passos de Verne e afinal, o que quer Astaroth?

Assis 11/04/2013

Aqui não há espaço para o medo.
Em Necrópolis 2 – a batalha das Feras, nosso protagonista, ao contrário da aventura anterior em que ele vai voluntariamente à Necrópolis, precisa voltar para “fugir” dos asseclas de Astharot, um poderoso ser que tanto quer sua morte.
Em meio a essa nova jornada, Vipero continua sua busca por seu irmão. No caminho, novos contatos serão feitos e velhos contatos serão reencontrados. A dor e o sofrimento serão apresentados a ele de uma maneira que ele ainda não havia experimentado. Medo e coragem se confundem diante de seus olhos; e em meio ao calor dos acontecimentos, ele precisara amadurecer.
Morte e vida são exultadas de uma forma incrível na narrativa do capitulo que dá titulo a essa espetacular continuação de Necrópolis. Feras batalham por seus domínios e suas crias. Uma luta não apenas por poder e território, mas pela sobrevivência e pela honra.
Douglas nos leva por uma narrativa limpa e sucinta. A cada ponto ele deixa claro o que quer mostrar em sua história. Com capítulos na medita certa e diálogos de fácil compreensão, ao mesmo passo que possuem sua “complexidade” dentro de seu contexto.
Batalha das feras tem ainda um desfecho instigante, deixando o leitor curioso para o que virá a seguir.

changkwr 17/02/2013

Prepare-se para a batalha
Pesquisando sobre novos para ler, encontrei Necrópolis, que me chamou atenção pelo nome. Ao ler a sinopse e alguns comentários sobre o livro resolvi "apostar" na saga, não me arrependeria disso. A melhor parte foi a interatividade que o Douglas desde o primeiro follow presta para os leitores, algo que poucos autores se dispõem.

Quanto a nova edição de Necrópolis A Fronteira das Almas, do novo formato, as capas muito bem ilustradas e as cores fazendo alusão aos circulos presentes na história, o fazem uma edição mais imperdível ainda. Depois de uma ano desde a primeira leitura, não percebi as mudanças feitas na história, que mesmo assim ainda me surpreendeu. Um ponto negativo foi a revisão pela nova editora, algumas palavras cortadas em que a frase ficava sem sentido.
Necrópolis A Batalha das Feras continua a história de Verne Vipero que voltou a Terra e aparentemente está sem preocupações, apenas seguindo seu treinamento. Até que é preciso voltar a Necrópolis.

A trama novamente surpreende a cada capitulo, quando você menos espera a virada nos acontecimentos te faz não querer parar de ler até você devorar o livro inteiro em menos tempo que você espera.

Verne apesar de tudo o que passou no ano anterior, ainda não está seguro o bastante naquilo que ele precisa fazer, o perigo que ele corre por ser quem ele é. Quem esperava novas criaturas aqui estão elas: Lycans ou lycatropos, os "lobos". Um deles acaba protegendo Verne até sua volta a necrópolis, Verne se envolve muito com a tribo de lycans e sua guerra iminente contra os gnolls, por causa do Tratado Verde. Trolls e muitos outros perigos espreitam nosso herói. Os velhos amigos de Verne voltam com um destaque menor, em favor dos novos personagens.

A batalha final com certeza o maior destaque do livro, sem aquele egocentrismo de somente se focar no herói da trama e mostrar os pontos de vista dos envolvidos na guerra, de uma maneira totalmente diferente e dinamica.
Com isso o autor conseguiu sequencia que não se parece com uma sequencia, um livro totalmente novo que te faz anciar pela sequencia que infelizmente ainda não esta pronta.

Mari 22/12/2012

Em Necrópolis 2 – A Batalha das Feras, Verne Vipero retorna ao mundo dos mortos, um ano após os acontecimentos do primeiro livro. Além de sua busca por Victor, desta vez está sendo perseguido pelos servos de Astaroth, enquanto há uma guerra prestes a eclodir em Necrópolis – entre duas raças poderosas, os lycans e os gnolls.

Novos personagens são introduzidos e o leitor entra em contato com as duas raças inimigas – possibilitando, até, a escolha de um dos lados. A história é contada por muitos pontos de vista, o que considero algo positivo, pois assim o leitor pode se sentir ‘’dentro da história’’. É revelada a história de personagens do primeiro livro, de modo que aparecem no segundo volume.

Encontramos um Verne mais maduro e menos cético – é fácil notar a evolução do protagonista quando se compara o primeiro e o segundo volumes. As artes internas do livro e capa, feitas por MJ Macedo, são tão belas como no primeiro livro da série. No entanto, notei erros de ortografia – um possível problema de revisão, mas que não prejudica em nada o entendimento da história. Além disso, somos guiados por novos lugares de Necrópolis, como Christopher Paolini (e tantos autores de fantasia) faz na série Eragon.

Uma coisa que tem me chamado a atenção desde o primeiro livro é a enorme variedade de raças e de lendas existentes em Necrópolis. Douglas MCT não se perde em meio a tantos personagens; pelo contrário, ele consegue articulá-los com maestria, não deixando nenhum ‘’para trás’’. Acredito que o autor pesquisou muito antes de escrever esta obra.

Desse modo, posso dizer que Necrópolis 2 me surpreendeu, tão ou mais que o primeiro livro. Admiro autores que conseguem criar novos mundos, e Douglas está entre eles. Assim que abrimos o livro, somos apresentados a um prólogo curto e chocante, sombrio, baseado em uma história infantil bem conhecida.

Preciso dizer que recomendo?